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Capítulo 41 - Devastação

🚨🚨Capítulo sensível, pois possuí luta e morte(apenas mencionado) 🚨🚨

Possuí 3890 palavras.

Há algumas estradas que não devem ser percorridas; e inimigos que não devem ser capturadas. Há algumas cidades que não devem ser atacados e algumas ordens do supremo que não precisam ser obedecidas.

Sun Tzu

O caminho fora feito totalmente em silêncio, apesar de escutarem o som das lutas, nem mesmo seu pai atrevia-se falar algo, Inoichi permanecia totalmente calado ao seu lado, aumentando sua tensão, a tempos não ficava próximo a ele, não de maneira pacífica, era um tanto estranho.

O subsolo era totalmente longe, cercado por inúmeros labirintos, tiveram que serem guiados por Karura, esta que demonstrava  apenas tranquilidade, tanto surpreendente, já que apesar de estar apto para lutar, estava apavorado.

Pela breve explicação, o lugar continha isolamento sonoro, mantimentos e água potável, preparado para situações como aquela.

Ao chegar no local, não conteve a surpresa, ele continha até pequenas camas, armários cheios, assim como vários vasos com água, mas o que chamara sua atenção fora as armaduras femininas no local.

— Apesar de tudo, Rasa acredita que devemos estar preparados para tudo — Karura respondeu ao observar seu semblante surpreso.

— Mesmo assim estamos presas aqui! — Temari resmungou fazendo a mãe suspirar pesadamente.

— Se algo acontecer à eles, somos a única esperança de nossos reinos, isto não é apenas para governar, mas sim, para tomar novamente nosso território — Karura respondeu pacientemente.

Era um bom plano, assim que entraram, trancaram as portas, caminhou até uma das camas, colocando sua pequena ali, apesar de todo alvoroço, ela estava calma.

— Ainda bem que ela não puxou a você e nem a Ino, pois se fosse igual a vocês, esta hora estaria fazendo um verdadeiro escândalo. — Emi respondeu ao aproximaram-se.

— Ao menos isto Deus foi justo, a menina não merecia ter um gênio difícil — Inoichi respondeu.

Não conteve o olhar de surpresa em direção a ele, não era o único, todos olhavam espantados, pois não era segredo para ninguém que o pai o cortou da família, então vê-lo falar assim da neta, fora surpreendente.

— Inoichi-

— Vocês deveriam vestir algo mais confortável para uma possível fuga, pelo visto tem diversas armaduras, não sabemos o que acontecerá — Inoichi interrompeu sua mãe, sem alterar o semblante.

Todas assentiram, ao ver os olhos assustados de Celeste em sua direção, suspirou assentindo para ela fazer o mesmo, ela não sabia lutar, mas era preciso que tivesse pronta para tudo.

Seu coração apertou ao ver a pequena, se algo acontecesse a ela, não sabia o que seria capaz de fazer.

— Enrole ela bem e peça para sua mulher alimentá-la — Inoichi ordenou para sua surpresa.

O olhar de seu pai estava voltado para a neta, não sabia o que ele pensava, mas seu semblante era irritado, o que deixou-o em um misto de emoções, mas a que se sobressaia era a raiva.

Ela não merecia tanto ódio!

— Desconte sua raiva em mim, apesar de tudo, ela é sua neta e não tem culpa de nada — olhou-o irado.

— Não estou com raiva dela, estou irritado de vê-la em uma guerra! — Inoichi confessou fazendo-o olhá-lo sem entender.

Ignorando-o por completo, ele ajoelhou-se para olhá-la com mais cuidado.

— Deidara, ainda sinto muita raiva por você me desobedecer, mas jamais colocaria minha raiva em um inocente, ainda mais um com meu sangue — Inoichi sussurrou.

Inoichi olhava atentamente para Claire, apesar de não demonstrar nada, seus olhos estavam marejados.

— Isto é uma surpresa, agora ela é sua neta? Descobriu isto depois que ela nasceu a cara do seu filho? — Celeste retrucou irritada fazendo-o suspirar pesadamente.

Os olhos de Inoichi voltaram-se em uma fúria destemida em direção a Celeste, colocou-se entre eles, temendo sua reação.

— Melhor tomar cuidado com que fala, posso muito bem matá-la! — Inoichi respondeu com fúria.

A voz furiosa de seu pai, acordou sua filha, Inoichi e Celeste desviaram o olhar com o semblante culpado.

— Pai, por favor! — sussurrou irritado ao pegá-la no colo.

Ele assentiu saindo de perto, escutou um sussurro de desculpas de Celeste, não a culpava por estar irritada com ele, mas aquele não era momento para brigarem.

Suas tropas avançavam a cada instante, o pelotão com mais eficiência era aquele que enfrentava o príncipe de Yainon, o agora rei consorte de Aegon, era divertido observá-lo lutando contra os venenos, ele que era um especialista, valera apena pesquisar a fundo todos os reinos, principalmente do deserto.

O veneno da mamba negra fora uma sacada excelente, os homens de Gaara eram reduzidos a cada instante, em questão de segundos, o caminho ficou livre, suas tropas avançaram pelo castelo.

Separando-se dos demais, seguiu com Kakashi para outro lugar, seu intuito era o subsolo, onde elas estariam, separaram-se fora uma bela distração para os inimigos.

Os labirintos até o subsolo, era um tanto irritantes, se não tivesse uma boa memória, poderia perder-se naquele lugar, embora tivesse sido guiado pelo albino, boa parte do caminho.

A porta fechada o fez sorrir levemente, não tinha nenhum soldado do lado de fora.

Elas estavam sozinhas?

Aquilo era muita confiança!

— Vamos quebrá-la! — ordenou para o albino que assentiu firmemente.

O som ecoava pelo local, cada instante a porta ficava mais bamba, em questão de minutos, venho ao chão, revelando seu maior prêmio.

Sorriu ao vê-las com armaduras, todas parecendo prontas para uma verdadeira luta, aquilo fora engraçado, seu olhar percorreu o lugar com atenção, até notar duas figuras conhecidas, a ruiva olhava assustada em sua direção, ao vê-la com uma enorme barriga, seu sorriso aumentou, até desviar para a castanha, que estava com o mesmo semblante assustado da ruiva.

O rei e príncipe de Aegon colocaram-se em frente a elas, fazendo-o gargalhar.

Como se eles fossem capaz de pará-lo!

Adentrou sendo seguido por Kakashi, sem tirar os olhos de Karin, pelo visto tivera uma boa sorte com ela. Era delicioso pensar no horror da realeza ao saber que o sangue correndo pelas veias daquele ser era seu.

— Parece que meu presente para o príncipe de Monferrato deu certo, ele ficou muito triste?— olhou-a malicioso.

— ESSE FILHO NÃO É SEU! — Karin berrou furiosa.

— Sabe que não tem como saber, a não ser que a criança nasça igual a ele, mas acredito que seja minha, pois tenho boa mira — respondeu com a voz brincalhona.

O rosto dela ficou totalmente pálido, para seu deleite.

— Alteza, não ligue para ele, esse homem é seco! — Celeste retrucou furiosa.

Seu olhar voltou-se para ela, sem esconder seu desprezo, sonhara tantas vezes com a morte daquela mulher, quase nem conseguia acreditar que finalmente conseguiria.

— Cala a merda da boca!

— Arthur, infelizmente fui sua esposa e sei que nenhuma mulher que deitou-se com você teve frutos! — Celeste retrucou furiosa.

Deveria tê-la matado quando tivera chance!

— Você ainda é minha mulher, nosso casamento ainda vale, embora preferisse que estivesse morta! — replicou com ódio.

O líder das tropas de Yainon chegou com mais dois mercenários, ao vê-lo, a princesa, agora atual rainha sorriu aliviada, até vê-lo descolocar-se para seu lado.

— Sasori, você nos traiu?! — Temari olhou-o irada.

Os olhos dele voltaram-se para o chão, evitando contato visual com ela.

— Ele está cuidando de seus interesses — respondeu maroto.

— Que interesses ele teria em trair seu reino? — ela retrucou furiosa.

— Pergunte a seu pai, ou melhor, o pai de vocês — replicou deixando-a surpresa, assim como a antiga rainha.

— O quê?! — Karura perguntou espantada.

Todos os podres da realeza sendo escancarados de uma vez!

— Ele é filho bastardo de Rasa, ele não está traindo seu reino, está tomando-o por direito, já que ele é mais velho que Temari, ele quem deveria ser o rei — respondeu sorrindo em deleite ao ver os semblantes assustados.

Sasori assumiu um semblante mais frio, tomando a frente e olhando de Temari para Karura.

— Não me importo com esse reino maldito, mas ele vai pagar pelo que aconteceu a minha mãe! — Sasori olhou-as furiosamente.

Segurou sua espada com firmeza, partindo para o ataque, assim como percebeu o albino e o ruivo, atacando também.

O som da colisão contra a porta, assustou à todos, manteve-se em alerta junto do pai, era intrigante terem achado o subsolo tão rapidamente.

— Tinha mesmo um traidor! — Karura sussurrou assustada.

— Mantenham-se alerta, Karin fique mais ao fundo, Hinata, Ino e Tenten, a protejam a todo custo! — Inoichi ordenou para elas que assentiram formando um círculo ao redor da ruiva.

O olhar do pai voltou-se para a neta e então virou-se decidido para sua mãe.

— Emi, proteja a Claire junto de Celeste — Inoichi ordenou furiosamente.

Sentiu um largo arrepio em sua coluna, suas mãos tremiam pelo medo, uma mão no seu ombro o fez pular, seu olhar voltou-se na direção do pai.

— Mantenha a calma, vamos conseguir salvá-las, mas preciso que fique focado — Inoichi olhou-o calmamente.

— Estou com medo de perdê-las — admitiu num sussurro.

— Seria um tolo se não estivesse, mas fique tranquilo, não pretendo deixá-lo saber a dor de perder um filho — ao escutá-lo, arregalou os olhos.

O semblante dele o impediu de falar algo, enquanto que a porta quebrou, seu medo transformou-se em ira ao vê-lo parado, estavam apenas em dois, seria mais fácil derrotá-los!

Assumiu postura de combate, tomando a frente junto de seu pai, escutá-lo o deixou furioso, mas não poderia deixar as emoções o comandá-lo, precisava manter a calma.

Então alguém do reino de Yainon entrou, agora conseguia compreender o motivo do reino ser cercado tão facilmente, assim como, o subsolo ser achado com facilidade.

Tomou a frente, sua espada chocou-se contra a de Arthur, manteve o semblante sereno, apesar de roubar olhares ao redor, seu pai estava ocupado com o albino, lutando furiosamente, já o ruivo que atendia por Sasori, lutava fervorosamente contra Temari.

Agora os outros mercenários lutavam contra Sakura e sua irmã Ino, as outras tentavam a todo custo proteger Karin e sua filha.

— Alteza, preste atenção na luta, nem estou usando força contra você — Arthur repreendeu-o fazendo-o suspirar irritado.

Começou a avançar furiosamente contra ele, então um grito ecoou pelo recinto, chamando sua atenção, seu olhar voltou-se para seu pai ferido, em frente de Celeste que segurava sua filha, antes que pudesse reagir, o albino segurou com firmeza uma Sakura desmaiada.

O ruivo tomou a frente tentando pegar Karin, assim como Arthur foi em direção a Celeste, uma decisão precisava ser tomada, seu corpo reagiu no automático, tomando a frente de Karin, enfrentando Sasori furiosamente, quando percebera que o maldito Arthur fugira com Sakura e Celeste.

Jogou-se ao chão, sentindo seu coração apertar, uma mão trêmula agarrou a sua, seu olhar focou no olhar ofegante de seu pai.

— Me perdoe... eu tentei... meu filho — Inoichi pediu arfante.

— Pai! — Ino jogou-se ao seu lado, aos prantos.

— Filho... me perdoe... não... consegui salvar... sua mulher — Inoichi murmurou.

Seu olhar foi em direção ao peito ferido dele, estava totalmente aberto, as lágrimas caiam sem permissão, sem conter suas emoções, abraçou-o calorosamente, sentindo as mãos trêmulas ao seu redor.

— Eu... amo... vocês, sinto... alegria por morrer... defendendo... minha família — ao escutá-lo, não conteve o soluço.

— Pai, você não pode morrer!

— Não... preocupe-se, estou... tranquilo, apenas me... arrependo do tempo... que perdi, você me perdoa? — perguntou engasgando no próprio sangue.

Separou-se dele, observando-o mais pálido.

— Perdoo!

As mãos dele foram para o pescoço, pegando o medalhão com a águia, símbolo de seu reino.

— É da Claire, minha... neta...

Segurou o medalhão sem conter as lágrimas, assim que o olhou novamente, o viu morto em seus braços, sentiu uma tristeza em seu coração, tiveram tantas oportunidades para reconciliarem-se, agora não tinham mais tempo.

Cuidadosamente colocou-o no chão, apesar da dor que sentia, precisava deixá-las em segurança, seu olhar vagou entre elas, notando estarem assustadas, sua preocupação maior foi para Karin, pois ela estava pálida e suada.

— Existe algum cômodo que seja seguro? — perguntou olhando de Karura para Temari.

— Desculpe, mas no momento é mais seguro ir para algum lugar óbvio, o mais seguro somente chamaria atenção — Hinata intrometeu-se fazendo-o suspirar.

Segurou sua filha com firmeza, colocando-a nos braços de sua irmã.

— Ino, Tenten e Hinata, vocês ficaram cuidando de Claire, vão para o nordeste, encontrem um lugar isolado, não entrem em conflito — ordenou seriamente.

Os olhares delas eram assustados em sua direção, no entanto, assentiram com firmeza.

— Vamos nos separar? — Temari perguntou aflita.

Também não ficava alegre, mas eram dez pessoas, seria difícil se ficassem todos no mesmo lugar, era melhor espalharem-se

— Sim, nos esconder todos juntos, não é uma boa ideia, então fique junto de Yoshino e Karura, vocês vão para o noroeste — ordenou para elas que assentiram a contra gosto.

Aproximou-se de Karin, pegando-a no colo, precisava deixá-la em um lugar calmo e tranquilo, pois não estava gostando do semblante que ela estava, esperava que seu bebê não nascesse ali.

Cada uma pegou uma arma a sua disposição, orientou que sua mãe fizesse o mesmo, esperava estar certo em dividi-los, pois se errasse, estaria colocando todos em risco.

O sorriso estava desenhado em sua face ao vê-las desacordadas, seu trabalho terminara ali, agora bastava deixar que eles morressem na guerra, fora mais fácil que imaginara.

— Vamos para Monferrato? — Sasori perguntou fazendo-o suspirar.

Seu olhar voltou-se para sua amada esposa desmaiada nos braços do ruivo, Kakashi seguia logo atrás, estavam tomando o caminho norte, pois queria evitar os conflitos.

— Não é inteligente tomar rumo a Monferrato, os reis não foram todos derrotados, precisamos tomar distância — Kakashi respondeu em seu lugar.

Segurava com firmeza a cintura da rainha de Monferrato, os reis poderiam não estarem mortos, mas pegar a principal herdeira de Dreburg, fora genial.

— Pensei que fosse pegar Karin e não esta mulher — Sasori murmurou após um tempo.

— Era o plano, mas tinha soldados vindo para o subsolo e Karin estava mais protegida — resmungou irritado.

— Quem é essa mulher? — Sasori perguntou intrigado.

— Minha esposa — respondeu a contragosto.

Jamais imaginou encontrá-la naquelas condições, mas até que era uma sorte, finalmente poderia colocar um final naquilo.

Seus piores pesadelos tomaram forma quando o viu, acreditara que esquecera aquele maldito dia, mas o vendo, tudo voltou como uma enxurrada. Sentia um nojo enorme apenas por lembrar que ele a tocara daquela maneira, queria muito acreditar em Celeste, afinal, já tivera a chance de engravidar dele, aquilo era a única coisa que pedia aos céus, para sua filha não ser do miserável.

Seus pensamentos voltaram para o momento em que ele quase conseguira levá-la, desviou o olhar para Deidara que estava focado no caminho, ele a salvou.

— Deidara, desculpa — chorou chamando a atenção do loiro.

— Por?

— Você teve que escolher entre mim e sua mulher, sei que não foi uma escolha fácil — respondeu sentindo a culpa preencher seu coração.

— Karin, eu amo Celeste com todo meu coração, mas sou pai, quando meu corpo agiu, não foi apenas para protegê-la, mas para proteger sua criança — ele respondeu levemente.

Suas mãos foram em direção ao seu ventre, pensou na filha dele, que era tão pequena para enfrentar tudo aquilo.

— Porque não ficou com sua filha? — perguntou intrigada.

— Para protegê-la, sei que minha irmã dará um jeito de deixá-la em segurança e ficar junto dela não era seguro — ele respondeu firmemente.

Assentiu de leve, um calafrio percorreu seu corpo, então sentiu uma dor em seu ventre, fora impossível conter o gemido de dor, os olhos azuis do loiro voltaram-se em sua direção, totalmente assustados, ao olhar para seu vestido, conseguiu compreender o motivo, por estar com uma vestimenta branca, notou a mancha vermelha sob a roupa.

— Filho, precisamos achar um lugar para deitá-la! — Emi murmurou nervosamente.

Deidara assentiu apressando o passo, a dor aumentou fazendo-a trincar os dentes tentando conter o grito de dor.

— Minha filha... por favor...

A escuridão tomou conta de seu corpo, deixando-a apenas com a lembrança dos olhos ansiosos em sua direção.

A cada passo sentia seu coração apertar, tudo que conseguia pensar era em Sakura, esperava que ela estivesse bem e segura no subsolo, não fora surpresa quando percebera que era seguido por Naruto e Sasuke, não poderia julgá-los, principalmente seu irmão.

Seu corpo estancou no lugar ao ver o ambiente destruído, elas foram descobertas!

Olhou atentamente por tudo, até notar o corpo de Inoichi em um canto, seu sangue gelou ao vê-lo morto.

— Itachi, onde... onde...

Os olhos de seu irmão estavam em pânico, procurando por alguma pista, respirou profundamente para tentar pensar com racionalidade, se houvesse mais mortos, eles estariam no local, então há possibilidades delas estarem bem.

— ITACHI!

As mãos do irmão foram em direção aos seus ombros, sacudindo-o com fervor, seus olhos estavam apavorados.

— Sasuke, sei que nesse momento é difícil, mas por favor, mantenha a calma! — respondeu entredentes.

— Não consigo ficar calmo! — ele respondeu nervoso.

— Itachi tem razão, precisamos analisar a situação, elas estão vivas, se fosse ao contrário, seus corpos estariam aqui — Naruto retrucou fazendo-o olhar em sua direção.

— Entre vocês dois, pensei que você estaria aos berros — confessou tomando distância para analisar cuidadosamente o cômodo.

— Estou em pânico! Estamos falando do sumiço da minha esposa e de minha irmã, mas não adianta ficar nervoso, isto apenas vai atrapalhar — Naruto respondeu fazendo Sasuke suspirar profundamente.

Fechou os olhos tentando analisar a situação, Deidara estava com elas, em uma questão dessa, eles não ficariam juntos, afinal, isto aumentava os riscos de serem pegos, então eles estavam separados.

O sul não era opção, já que vieram daquela direção e a batalha mais brutal ocorria lá, mas o leste e oeste também estavam tomados, não era tão intensa, mas não era uma opção.

— Vamos nos concentrar na área norte, então Naruto vai para nordeste, Sasuke para o norte e eu seguirei para noroeste — ordenou para ambos que assentiram rapidamente.

Esperava que todas estivessem bem, seu coração estava apertado somente de pensar na possibilidade de alguma ferida, sua mente somente conseguia se lembrar do sorriso da sua amada Sakura.

— Por favor... esteja bem... — sussurrou sem conter as lágrimas, não sabia o que faria se a perdesse.

Quando viu o local destruído, somente conseguia pensar em Karin, sentia-se culpado por não tê-la protegido devidamente, assim que escutou as ordens do irmão, partiu para o norte. Sabia que Naruto e Itachi estavam certos, mas não conseguia manter a calma, não com tudo que estava acontecendo.

Escutar o som das batalhas, somente aumentava seu nervosismo, cada instante seus pensamentos eram povoados pela insegurança, não sabia o que faria se algo acontecesse a elas.

Apressou o passo, sentindo um peso em seu coração, como se soubesse que tinha algo errado, por um momento o choque preencheu seu rosto ao notar que estava chorando, aquele não era momento para ficar apavorado!

Parou brevemente, tomando a respiração, tentando acalmar sua mente, embora ela estivesse mergulhada no nervosismo.

Seu olhar foi para o chão, notando uma leve trilha de sangue, apressou mais o passo, afinal poderia ser de algumas delas.

Seguiu a trilha por longos segundos, até que ela parou abruptamente, um corredor com encruzilhada, não havia nenhuma marca no chão, nada que indicasse que passara alguém ali.

— Vou pirar dessa maneira! — resmungou irritado.

Ficar nervoso somente estava piorando a situação, analisou cuidadosamente o corredor, até notar uma leve mancha contra a parede da esquerda, como se algum tecido tivesse raspado ali, sorriu ao virar o corredor. A cada instante sentia seu coração galopando, quando a voz dela chegou até seus ouvidos, seus pés reagiram no automático, correndo pelo local.

— Esta indo bem, fique tranquila! — escutou a voz ansiosa de Emi ecoando pelo recinto.

Ao fundo do corredor, observou uma porta, elas somente poderiam estar ali!

Não pensou em nada, somente adentrou com tudo, um corpo chocou-se contra o seu, levando-o ao chão, não teve tempo de resmungar pelo impacto, pois o choro de Karin aumentou, deixando-o aflito.

— Sai! — empurrou o corpo de Deidara com tudo.

O loiro olhava apavorado em sua direção, mas não dera atenção, correu rapidamente para onde sua esposa estava.

— Sa-sasuke! — os olhos dela marejaram ao vê-lo.

— O que aconteceu? — perguntou aflito.

— Seu filho está nascendo — Emi respondeu carinhosamente.

Olhou apavorado para a esposa que estava tentando conter os gritos, sua filha não poderia nascer em meio a guerra!

— Não pode! — olhou-a aflito.

— No momento... ela não quer... esperar! — Karin retrucou ofegante.

Aquilo não poderia estar acontecendo!

— Sasuke, fique tranquilo, somente dê auxílio para sua esposa! — Emi tranquilizou fazendo-o assentir.

Observou melhor o lugar onde estavam, era uma espécie de dispensa, Karin estava deitada no chão, sentou-se atrás dela, puxando-a contra seu peitoral, tentando dar algum conforto para ela, enquanto Emi colocou-se entre suas pernas e Deidara continuou de guarda na porta.

A cada suspiro desesperado dela, aumentava sua aflição, não gostava de vê-la daquela maneira, o sangue não escapou de seu olhar, mas preferiu não perguntar nada, pois Karin já estava nervosa o suficiente.

— N-não consigo! — Karin murmurou trêmula, jogando a cabeça contra seu ombro.

Sua respiração estava cansada, ela deveria estar exausta, com a condição da tensão do momento, claro que estava apavorada, gentilmente levou uma das mãos até os cabelos ruivos, afagando levemente.

— Você é a pessoa mais forte que conheço, enfrentou coisas horríveis e ainda consegue ter o sorriso mais lindo, sei que está apavorada, não mentirei para você, também estou, por mais difícil que seja, ignore tudo que esta acontecendo, concentre-se nesse momento, vamos finalmente conhecê-la, não deixe que nada estregue essa alegria — respondeu fazendo-a fungar.

Entrelaçou a mão na sua, apertando-a suavemente, ela olhou decidida para Emi, apesar da dor que sentia, não soltava um único som, escutara o parto da filha de Deidara, sua mãe já lhe confessara o quanto doía, então sabia que Karin estava enfrentando a dor calada para evitar chamar atenção. Apaixonou-se mais por ela, jamais conhecera alguém tão forte, queria poder fazer mais que apenas segurar suas mãos.

Sua mão fora segurada com mais força, enquanto um suspiro longo escapou pelos lábios da esposa, um leve choro preencheu o ambiente, retirando um sorriso de seu rosto. Emi pegou o ser, extremamente pequeno, colocando-o sob os braços de Karin, não conteve o olhar orgulhoso em direção a ambas.

— É uma menina! — Karin murmurou emocionada.

As lágrimas escorriam sem que conseguisse conter, uma linda menina, tão ruiva quanto a mãe, mas tão parecia consigo, assim que ela abriu os olhos, mergulhou o olhar nos olhos tão escuros quanto os seus, era sua versão ruiva!

— Nossa filha, tão linda! — murmurou emocionado.

— Ela é sua cara, somente tem meus cabelos! — Karin riu em meio as lágrimas.

— Bem-vinda ao mundo, Katherine — os olhos de Karin voltaram-se em sua direção, fazendo-o sorrir em meio as lágrimas.

— Ela merece ter o nome de uma mulher guerreira! — encostou testa na sua.

Sentiu um amor tão grande tomar conta de seu coração, jamais imaginou sentir algo tão grande assim.

Karin: Significa "pura" ou "casta". É a versão sueca de Katherine, então o baby é uma homenagem para a mãezinha 💖

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