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Capítulo 40 - Tempestade na Areia

🚨🚨Capítulo possuí cenas de luta🚨🚨

Capítulo com 3880 palavras.

Não é preciso ter olhos abertos para ver o sol, nem é preciso ter ouvidos afiados para ouvir o trovão. Para ser vitorioso você precisa ver o que não está visível.

Sun Tzu

Quando escutara o estrondo, fora como se todos seus pesadelos tomassem forma para a realidade, sua principal preocupação estava em deixar Sakura segura, apesar do nervosismo que percorria cada parte de seu ser, precisava ser frio para que ela ficasse bem.

Seguia pelos corredores, atento a todos os barulhos, tudo que escutava era os conflitos do lado de fora, fazendo sua tensão aumentar.

Não fora surpresa encontrar todos na sala do trono, seus semblantes estavam consumidos pelo medo, não era para menos, todos os reis e rainhas de Dreburg reunidos num lugar só, não apenas isto, mas também os seus herdeiros, aquilo era uma emboscada.

O antigo rei de Yainon assumiu um semblante aliviado quando o viu chegar, pelo visto, ele quem estava distribuindo ordens.

— Os moradores estão sendo encaminhados para o abrigo subterrâneo, então vamos focar no castelo, as rainhas vão para o subsolo, tem uma sala secreta perfeita para abrigá-las — Rasa decretou seriamente.

Sentiu a tensão aumentar, concordava com seu plano, se algo acontecesse a eles, ao menos elas estariam seguras, eram o futuro de Dreburg.

— Pai-

— Temari, sei que é a rainha, não vamos discutir sobre isto, ficará junto das demais, você é o futuro desse reino, não permitirei que morra, fora que nunca foi preparada para uma guerra, então ao menos uma vez, me escuta! — Rasa a interrompeu furiosamente.

Quando ela fora retrucar, Shikamaru puxou-a levemente para uma conversa, desviou o olhar para Rasa que parecia mais aliviado, apesar dele ser um homem frio, entendia seus sentimentos, ele não queria e nem poderia colocar a filha na linha de batalha, faria o mesmo em seu lugar.

Olhou para Sakura que mantinha a mão sob o ventre, sabia o quão assustada ela estava, isto aumentava sua garra de vencer, não deixaria ela, muito menos perderia a oportunidade de ver seu filho, faria de tudo para protegê-los.

Não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo, tivera o momento mais sublime de toda sua vida, nunca sentira tanta alegria como aquela com ela em seus braços. Estavam a longos minutos apenas contemplando o olhar um do outro, o sorriso parecia esculpido em sua face, apenas por mirar sua esposa, jamais pensara que um título daqueles fosse deixá-lo tão feliz, mas estava nas nuvens por isto.

Então tudo se desfez, assim que escutou o barulho, sua prioridade era deixar Temari segura, não permitiria que nada acontecesse com seu amor, nem que fosse preciso dar sua vida para tal.

Nunca pensara que concordaria com seu sogro, mas quando escutara aquilo, sabia que a esposa reclamaria, com uma certa razão, admitia isto, afinal, todos que eram treinados para serem soberanos, aprendiam sobre guerra, mas com ela não acontecera isto.

— Shikamaru, por favor!

Os olhos verdes estavam pedintes em sua direção, sabia que ela queria ser ouvida, entendia e admirava isto, mas pela primeira vez, não poderia fazer isto para ela.

— Meu amor, sei que está frustrada, me sinto um pouco egoísta, não posso permitir que faça parte de uma guerra dessa, aguentaria qualquer coisa, menos perder você — não conteve as emoções.

— Shika... não vai me perder! — ela abraçou-o com ternura.

Sempre travara batalhas sem se importar com nada, apesar de saber que deixaria seus pais devastados se acontecesse algo consigo, mas aquela era a primeira vez que sentia medo, pois se a perdesse, sabia que não suportaria.

— Você é forte e determinada, precisa ajudar as demais rainhas, temos gravidas ali, sei que não é o que você queria, mas por favor, fique longe da batalha — sussurrou ansioso.

— Prometo tentar, se prometer voltar para mim! — os olhos verdes estavam ansiosos em sua direção, fazendo-o sorrir fraco em resposta.

— Não preciso prometer isto, temos muito que viver, jamais a deixaria! — respondeu fazendo-a sorrir.

Sem conter-se, puxou-a para um beijo, não estava importando-se com os pudores, tudo que sentia era a necessidade de tê-la, dissera a verdade, faria o que fosse preciso para voltar inteiro para ela, mas àquela era uma batalha que não saberia o rumo, então aproveitaria cada segundo.

O alvoroço estava completo naquele lugar, mentiria se dissesse estar calmo, pois tudo que sentia era medo, estar junto dela apenas mostrou o quanto a esperou, era um pouco sentimental, mas sentia pertencimento com Tenten, não poderia deixar tudo aquilo esvair-se.

Sua preocupação estava com ela, sabia das suas responsabilidades, mas estava enfrentando uma guerra, não era certo o que aconteceria, sabia que não deveria revelar algo tão íntimo.

Mas como deixá-la segura?!

Seus pensamentos apenas voltaram-se para o momento que passaram juntos, não estavam oficialmente casados, apesar de já senti-la como sua mulher, então deveria tomar frente e assumir isto.

Afinal, se a única noite que tiveram ocasionassem frutos e algo acontecesse?

Não poderia deixá-la desamparada, embora o maior sentimento que estivesse o movendo fosse o amor, estava pronto para enfrentar tudo, desde que ela ficasse segura.

— Pai, preciso dizer algo — chamou-o ligeiramente trêmulo.

Os olhos sérios dele em sua direção, o fez corar levemente, aquilo seria mais embaraçoso do que pensara.

— Estou reconhecendo Tenten como minha mulher, apesar de não termos a benção da igreja, se algo acontecer comigo, quero que ela seja assistida — declarou olhando-o seriamente.

Hiashi olhou-o por alguns instantes, antes de arregalar os olhos em choque.

— Como?! Se vocês... NEJI! — o grito dele ecoou pelo recinto, chamando a atenção dos demais.

Fora impossível conter o rubor, assim como percebera que sua amada estava completamente vermelha, pois ela sabia o que estava falando com seu pai.

— Não grita-

— SEU MALDITO IRRESPONSÁVEL! NÃO ESTOU ACREDITANDO QUE VOCÊ FOI CAPAZ DE DESONRÁ-LA! — Hiashi o interrompeu aos berros.

Sentiu um frio em sua espinha, deveria tê-lo chamado para uma conversa privada!

Seu pai olhava furioso em sua direção, parecia mais preocupado em matá-lo que com os presentes que agora olhavam espantados em sua direção.

— Pai-

— Claro que vou assisti-la! Não vou permitir que a deixe na língua do povo! Já pensou se ela ficou grávida?! — ele interrompeu-o novamente.

— Pai-

— Rasa, estou reconhecendo Tenten Mitsashi Uchiha como minha nora, ela irá para junto as demais rainhas, ela é a herdeira de Iron — Hiashi interrompeu-o novamente.

O antigo rei de Yainon assentiu, apesar do olhar julgador em sua direção, ignorou-o, assim como à todos e caminhou para junto da amada. Sabia a vergonha que ela sentia, pois, estava tão rubra que por um momento pensou se ela passaria mal.

Sem tirar os olhos dos seus, retirou o medalhão de leão, o emblema de sua família, colocando sob seu pescoço.

— Prometo que nosso casamento será lindo, desculpe por isto — sussurrou.

— Neji!

Acolheu-a em seus braços, sem conter o suspiro, sabia ser errado prometer algo assim, principalmente por não saber o que aconteceria.

— Eu amo você! — sussurrou contra seu ouvido.

— Eu te amo tanto! Por favor, tome cuidado, não suportarei perdê-lo! — ela respondeu abraçando-o com mais fervor.

Não tinha a intenção de deixá-la, já lutara pelo futuro de ambos uma vez, faria isto sempre que fosse preciso, mas jamais a deixaria.

Sentira um frio percorrer seu corpo, colocou-se ao lado de Itachi, este que olhou-o por alguns segundos, antes de designar o olhar para Rasa.

— As rainhas já podem encaminhar-se para o subsolo, quero que Deidara as leve, ficará lá para ajudar na segurança, com isto, peço que sua esposa e filha fique junto das demais — Itachi anunciou em tom sério, adquirindo a atenção de Rasa.

Apesar de tentar evitar, seu olhar voltou-se para seu pai, este que estava com o semblante totalmente neutro, pensara que ele assumiria uma face mais brava, mas ele não parecia ligar para a sugestão de Itachi.

— Não sabia que o príncipe de Aegon estava sob seus comandos, muito menos que era casado e com filho — Rasa retrucou irônico.

— Não sou mais príncipe de Aegon — respondeu seriamente.

Rasa olhou para seu pai por alguns instantes, mas Inoichi parecia não ligar para a conversa.

— Infelizmente isto é o que menos importa no momento, sua filha tem o sangue real, é uma das herdeiras ao trono de Aegon, se algo acontecer a Gaara e Ino, ela poderá assumir — Rasa respondeu sereno.

— Isto não vai-

— Vamos Deidara, levarei as rainhas com você, também farei parte da guarda, com isto deixo Aegon aos comandos de Gaara — Inoichi interrompeu-o, o cunhado assentiu levemente, apesar do olhar apavorado da irmã.

Olhou-o sem conter a surpresa por alguns instantes, aquela era primeira vez que ele dedicava a falar consigo, desde o acontecido.

Assentiu rapidamente, precisava deixá-las seguras, o barulho do lado de fora estava maior, por um lado sentia culpa por não ir a campo, mas agradecia Itachi por entender seu lado, não aguentaria ficar longe da filha e mulher, não ficaria concentrado, preferia estar junto delas.

Seu olhar fixou-se por onde a esposa sairá, adquiriu o semblante mais frio que conseguira, apesar de sentir seu sangue ferver, aquele maldito estava brincando com a sorte, se ele pensava estarem encurralados, mostrariam ao contrário, o mataria com as próprias mãos.

— Sasuke, você comanda os arqueiros, o pelotão está dividido, você cobre a vanguarda e Gaara a retaguarda — Rasa indicou olhando de sua direção para o filho que assentiu.

Assentiu em concordância, partindo rapidamente, apesar de não gostar do comando dele, aquele era seu reino, os soldados de Monferrato em sua maioria estavam protegendo o reino, então teria que contentar-se com aqueles desconhecidos.

O pelotão estava a postos a espera, suas vestes eram tão claras quanto as areias do deserto, achou curioso o fato. Era por este motivo que Yainon sempre fora um reino difícil de invadir, eles sabiam camuflar-se.

— Arcos longos na primeira fileira, venham comigo, quero suas flechas a postos para o céu, não parando nenhum momento! — ordenou fazendo uma parte dos arqueiros tomando dianteira.

Estavam no pátio, teriam que sair do castelo, seria sua responsabilidade impedir os inimigos de entrar naquele lugar, sentia mais que apenas sua obrigação, era a sobrevivência de sua família que estava em jogo.

— Arcos curtos, fiquem dispostos no lugar, não quero um único soldado inimigo passando por aqui! — ordenou furiosamente.

Assim que colocaram os pés para fora, observou os cavalheiros em intensa batalha, os inimigos não deixavam dúvidas, o emblema em seus escudos eram de serpente negra, símbolo de Alamar, apesar disto, não conteve a surpresa, pois não esperava que o reino tivesse um exército tão grande, tanto que poderia facilmente competir com Monferrato.

Ao comando de seu movimento, os demais seguiram o exemplo, segurou com firmeza seu arco huno, sentindo a frieza se apoderar de cada célula de seu corpo, por ser perfeitamente assimétrico, permitia movimentar-se na montaria, sem problemas, os sons dos galopes ecoavam pelas areias, apesar de não ser o cavalo que estava acostumado, não demorou até pegar a prática. As flechas voavam com destreza tomando o maior alcance do campo de batalha, derrubava os inimigos sem que tivessem chances.

Os sons dos corpos caindo, ecoavam como uma melodia tenebrosa, nenhum dos inimigos conseguia alcançá-lo, aumentando sua fúria em batalha.

O olhar capturou a movimentação mais ao longe, as catapultas sendo armadas, eles pretendiam lançá-las ao longe, para esmagar os muros e assim forçar a passagem.

— Tragam as bombardas! — ordenou aos gritos para os soldados.

A artilharia de tiro parabólico fora logo armada, o cano curto com hastes de ferro das bombardas faziam as bolas de chumbo voarem nas direções a catapultas, ocasionando em uma colisão, o som do choque ecoou pelo recinto.

Aquela fora a primeira vez que sentira um arrepio tenebroso, seus pensamentos foram para sua família, seus pais e seu tio, que estavam em Monferrato, esperava que eles estivessem bem, assim como sua esposa e filha.

"O coração apertou ao ver os olhos assustados da amada, deveria ter escutado os pais e ficar com ela em Monferrato, embora não soubesse se aquela altura fosse melhor.

— Sasuke, estou com medo! — Karin murmurou segurando com firmeza suas vestes.

Tomou o delicado rosto entre suas mãos, o corpo estava próximo ao seu, então conseguia sentir a filha mexendo, ela deveria estar sentindo as emoções da Karin.

— Não fique nervosa, não será bom para vocês — abraçou-a com todo amor que possuía.

— Ele vai... ele vai matar à todos! — ela chorou contra seu peitoral.

— Não vai, prometo a você que ficaram seguras, não vou permitir que este rato imundo encoste em minha família, vou matá-lo! — respondeu firmemente.

Ela separou-se para olhar firmemente em seus olhos, sentia todo o medo emanando dela, não queria vê-la daquela maneira.

— Prometo que farei até mesmo o impossível para deixá-las seguras — beijou suavemente seus lábios, sentindo-a suspirar.

— Eu sei, mas não quero perdê-lo para isto — ela respondeu chorosa.

— Não vai me perder, afinal ainda preciso conhecer nossa filha.

Não deveria mentir para ela, afinal aquilo seria uma verdadeira guerra, mas não poderia deixá-la mais nervosa, tinha medo do que aconteceria a ambas."

Sentiu as lágrimas escorrem por sua bochecha ao lembrar do seu olhar, faria de tudo para voltar para elas, mas se fosse preciso morrer para deixá-las seguras, o faria.

— Protejam a todo custo o castelo! — ordenou furiosamente.

Contemplar aquele cenário era um verdadeiro deleite, todos encurralados como simples presas, jamais imaginou no quão fácil seria, ainda mais por conseguir prender dois membros da realeza de Monferrato, fora tão fácil que quase não teve graça.

Apesar disto, não informou para Cateline sobre o ocorrido, sabia que ela pararia toda a guerra ao vê-lo preso, precisava vingar-se de todos, queria aqueles malditos reis destruídos, assim toda Dreburg seria sua.

— A região está toda cercada, questão de tempo até que tomemos o castelo — o soldado ao seu lado tirou-o de seus pensamentos.

Desviou o olhar para o albino que estava sério ao seu lado, ele era o general antes de Cateline tirá-lo para o colocar em seu lugar, sabia que ele não estava contente com isto.

— E as rainhas? — perguntou curioso.

— Estão guardadas, mas não será difícil chegar lá — ele respondeu frio.

— Quando todos forem descartados, vamos diretamente para lá, tem algo que me interessa naquele local — sorriu em malícia.

Estava tão próximo de seu objetivo que mal conseguia acreditar, faltava pouco para comandar tudo.

— Certo! — o albino respondeu em tom resignado.

— Continue me obedecendo e irá longe, Kakashi — olhou-o debochado.

O semblante dele continuou o mesmo, era como se o albino não sentisse nada.

— Arthur, não deixe o poder subir a sua cabeça, não estou obedecendo você, os únicos comandos que sigo são da minha rainha, assim que ela ordenar que não é mais necessário, eu mesmo o matarei — ele respondeu sereno.

Sorriu sem responder, ele quem estava enganado, assim que não precisasse mais de Cateline, ela quem seria morta.

Mentiria se dissesse não estar surpreso, afinal, jamais imaginara em um exército daquele tamanho, a destruição era tremendamente absurda, isto fazia seu sangue ferver, aquele era seu povo, todas aquelas vidas tiradas por motivos torpes.

O reino de Yainon não possuía um grande exército especializado em combate, mas isto não significava que não sabiam defender-se, não era um arqueiro tão potente quanto Sasuke, sabia disto, seu objetivo diferia do príncipe Uchiha.

Afinal Sasuke visava alcançar o maior número com a sua habilidade,  fazia ao contrário, não usava apenas sua habilidade, mas a aprimorou para utilizar o ambiente em sua volta, seu arco húngaro tinha a simetria perfeita entre a parte inferior e superior, aumentando sua precisão, com isto, as flechas eram mergulhadas em veneno, não precisava necessariamente ferir os inimigos, durante o trajeto, a flecha saltava o veneno, incapacitando quem o pegasse, era um movimento complexo e complicado, por isto era o único que tinha permissão de usá-lo no reino.

Seu pelotão parecia estar aguentando bem, apesar das inúmeras catapultas postas em sua direção, uma guerra daquela proporção feita nas surdinas, era algo inacreditável, isto o fazia pensar se não teria um espião, ou mesmo, um traidor em seu reino, pois era impossível algo daquela proporção ocorrer sem que ninguém visse, afinal, Yainon não tivera nem tempo de armar emboscadas, ou até mesmo as catapultas, coisa que o inimigo conseguira com precisão, tudo que conseguiram fazer fora proteger o maior número de pessoas, assim como a realeza.

— Majestade! — um soldado o chamou desesperado.

Seu olhar voltou-se para o combatente ao lado dele, totalmente paralisado no chão, agachou para verificá-lo, afinal ele parecia estar sem nenhum ferimento, analisou-o cuidadosamente, as pálpebras estavam caídas e parecia estar com dificuldade para respirar e seu rosto estava levemente molhado.

— Mamba negra! — seu olhar foi então para o exército inimigo, observando que eles estavam usando veneno também.

— Mantenham a atenção! Eles estão usando veneno de mamba negra! — anunciou nervosamente.

Jamais imaginara que outro reino usasse as mesmas táticas de combate, principalmente um que não era de costume utilizar veneno tanto quanto povo do deserto, ou aquilo era muita coincidência, ou realmente teria um traidor em seu reino.

Os olhos de Rasa voltaram-se em sua direção, não se ressentia por estar as suas ordens, afinal, não estava apenas protegendo um reino aliado, mas sim, como as pessoas inocentes e sua família.

— Rasa, meu filho é um excelente espadachim, deixe seus demais soldados ao seu comando — Hiashi anunciou para o antigo rei de Yainon que assentiu firmemente.

— Os espadachins estão dispostos ao leste — Rasa informou seriamente.

Assentiu partindo, ao seu comando ficou o lado leste.

As mãos seguravam com firmeza sua espada bastarda, seu estilo de luta sempre fora rápido e suave, mantinha o controle total da luta, a lâmina cortava todos que traspassavam seu caminho, não restava nenhum, ao seu redor apenas acumulava os corpos.

— Não deixe que avancem! — ordenou para os espadachins ao seu comando.

As bombardas estavam voltadas em sua direção, eram com bolas de chumbo, mas não fora isto que chamara sua atenção, mas sim, as chamas envoltas delas, o som dos muros sendo atingidos, ecoavam pelo recinto, a sua volta as catapultas foram armadas com rapidez.

— Lancem!

Seguindo o seu comando, os projéteis foram lançados no inimigo, aumentando o som do choque pelo local, sua atenção voltou-se para aqueles que continuavam a avançar em sua direção, não permitiria que fosse mais longe.

A batalha seguia-se sangrenta, aumentando sua preocupação, a concentração estava dividida, enquanto pensava em deixar todos seguros, pois aquele local passaria ser sua casa, também pensava em Temari, sabia o quão preocupada ela estava, temia que ela resolvesse lutar.

Apesar dos sentimentos controversos que atravessavam seu coração, isto acabava aumentando sua força de vontade, segurou com mais firmeza seu arco longo, suas flechas alcançavam uma distância considerável, mantendo toda a área protegida.

— Continuem protegendo os muros, não podemos permitir que avancem! — ordenou furiosamente.

Alguns arqueiros ao seu lado, seguiam seu exemplo, em geral, eles estavam dispostos entre os pelotões de Gaara e Sasuke, o seu, continha mais cavalheiros armados com espadas longas.

Mantinha-se na retaguarda, com o foco de barrar os mais ao longe e continuando nas sombras para proteger o castelo.

Os arqueiros seguiam evitando alguns de entrar, no entanto, muitos inimigos conseguiam infiltrar-se, seu sangue fervia pela batalha, pelo canto do olho percebera Itachi lutando fervorosamente, ele tinha muitos motivos para lutar, assim como também possuía, estava protegendo sua família, para isto usaria toda a força que tinha, isto o fez segurar com mais firmeza seu machado.

Ao movimentá-lo com uma energia considerável, ele mantinha-se em movimento, criando uma zona de perigo ao seu redor, destruindo tudo que tocava, sentia seus músculos pesarem pela força, isto apenas aumentava sua agilidade em manejá-lo, treinara durante anos a fio, até encontrar uma arma perfeita para sua impaciência.

Os corpos acumulavam-se ao seu redor, os poucos que passavam pela entrada eram rapidamente derrotados, em outra ocasião, ficaria espantado tanto pela destreza dos soldados de Yainon, bem como pela competência de Sasuke em barrar os inimigos.

O som das bolas de chumbo das bombardas contra as de bronze das catapultas, ecoavam pelo recinto, criando um som quase ensurdecedor.

Seu olhar voltou-se para a frente do castelo, esta que estava sendo destruída pelas bolas de bronze que escapavam, mas não fora isto que o apavorou.

— Itachi!

Estava nervoso, pois pela visão periférica viu o lado de Gaara ser invadido, o castelo estava sendo tomado!

O som da batalha fazia cada célula de seu sangue ferver, mantinha a atenção ao redor, mas não via o bastardo entre os soldados, ele estava esperando tomar o castelo para aparecer, queria enfraquecer todos os lados em primeiro momento.

"Assim que as ordens foram designadas, todos tomaram os postos, manteve-se em frente a Rasa que o olhou curiosamente por alguns instantes.

— Precisamos avisar nossos reinos — declarou urgente.

— Isto demorará dias! — Hiashi resmungou.

— Sim, mas o reino mais próximo de Yainon é Monferrato, precisamos de ajuda! — respondeu nervosamente, não eram o bastante para vencer uma batalha como aquela.

— Designarei meu filho Kankuro para ir a Monferrato com um pequeno grupo, Itachi tem razão, por mais que me doa admitir, precisamos de toda a ajuda, pois a guerra pode tomar proporções enormes — Rasa respondeu firmemente."

Ao ver aquela zona de batalha, sentiu-se um pouco apreensivo, pois tudo dependeria de Kankuro, ele precisava chegar a salvo em Monferrato, pois era nítido que não fora apenas Yainon a sofrer o ataque.

Segurando firmemente sua espada larga, nenhum inimigo ficava em pé, era um dos melhores espadachins de Dreburg, se contasse com seu reino, ficava em primeiro lugar, não era tocado, sua arma enorme fazia os inimigos terem uma falsa sensação que venceriam, mas possuía um equilíbrio perfeito com ela, derrotando com frieza todos que colocavam-se em sua frente.

Percebia o quanto aquilo estava difícil, apesar de os soldados de Yainon estarem aguentando bem a guerra, era visível o quanto Alamar estava mais bem armada, não apenas isto, mas eles pareciam ter a vantagem de conhecer a fundo o território, coisa que era estranha, cada instante a sensação de derrota aumentava, se houvesse alguém que fosse um traidor ali, estariam ferrados.

— Itachi!

A voz desesperada de Naruto chamou sua atenção, seu olhar voltou-se para direção que ele olhava, fazendo seu sangue congelar, não pensou duas vezes ao seguir naquela direção, tudo que pensava era no perigo que sua família estava passando.

Reino de Alamar

É um reino marítimo, inspirado nos Fenícios conhecidos como povo do mar. 

O brasão é composto pelas cores preto, branco e azul marinho, no brasão tem uma mamba negra enrolada numa flecha, esta que é símbolo de transformação, renovação, ou até mesmo de cura. É um reino poderoso, tanto no exército, bem como, na economia, é um grande mercador marítimo, em especial, com tecidos, daí que vem seu nome, Alamar significa Cordão ou trança de fio de seda, um grande transportador deste tecido.

A rainha em regência é Cateline Lehmann de Alamar, esta que teve apenas uma herdeira, Audrey Lehman de Alamar.

Brasão de Alamar

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