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Capítulo 35- Luz da minha vida

Esse capítulo possuí 3625 palavras.

Imagem de capa é do bebê do Deidara e a outra é surpresa😁

Boa leitura 💕

Você é algo entre um sonho e um milagre.

Elizabeth Barrett Browning

O coração palpitava em seu peito pela ansiedade, pois era como encarar a realidade, seria pai, estava formando sua família, somente o pensamento que daqui a uns instantes conheceria seu filho, fazia seu ser encher-se de alegria.

Estava do lado de fora do quarto, fora expulso pelas mulheres, aquilo aumentava sua agonia, pois conseguia escutar Celeste. Cada instante era completamente desesperador, pois não sabia o que acontecia no quarto, somente se guiava pelos gemidos e gritos de dor e aquilo não era tranquilizante.

— Não aguento essa espera! — resmungou ao escutar mais um gemido agoniado de sua amada.

— Deidara, é normal demorar, acalme-se criança — Fugaku respondeu ameno, colocando a mão sob seu ombro.

— Mas faz horas que elas entraram ali! — retrucou aflito.

Elas nem ao menos o deixaram entrar!

Era o pai, seu direito era estar ao lado da sua mulher para ver seu filho, não ligava se os homens não tinham costume de acompanhar as companheiras, pois isto somente demonstrava o quão inútil eram!

— Isto não é nada, Sasuke demorou horas para nascer, daqui a pouco vai sentir o prazer de segurar seu filho — Fugaku respondeu sereno.

Olhou em direção ao príncipe Uchiha sem aguentar o riso, era por isto que ele era temperamental!

— Está rindo de quê? — Sasuke perguntou olhando-o com curiosidade.

— Agora entendo o motivo de ser assim tão chato — respondeu brincalhão.

— O quê? — Sasuke perguntou incrédulo fazendo-o rir junto a Itachi.

Novamente o grito de Celeste ecoou pelo quarto fazendo-o saltar, não dera ouvidos para os resmungos dos homens atrás, pedindo para que evitasse entrar no quarto, tudo que importava era sua amada.

O quarto estava cheio, mesmo assim ninguém pareceu notar sua presença, correu para perto dela, o rosto coberto de suor e o semblante cansado deixou-o culpado.

Era para trazer sua filha ao mundo que ela estava enfrentando tudo aquilo, então por que ficaria longe?

Segurou suas mãos sem tirar os olhos dos seus, aquele momento tudo que poderia fazer era dar seu apoio e fora exatamente isto que fizera.

As horas passaram lentamente, a cada nova dor que ela sentia esmagava seus dedos, mas aquilo não era nem de perto a dor que a mesma sentia, quando estava próximo ao amanhecer, um leve choro ecoou pelo recinto junto a um suspiro aliviado de Celeste, não conteve as lágrimas aproximando-se de seu rosto abatido, beijando suavemente sua testa.

— Eu... eu não pensei que fosse ser tão feliz, mas a cada dia você me prova ao contrário, hoje você foi a mulher mais corajosa que conheci, meu amor e admiração cresceram em um nível imensurável, eu amo você! — declarou olhando-a com devoção.

Era isto que ela merecia, seu mais profundo respeito, admiração e devoção, aquele momento percebera o quanto o mundo era deturpado, pois, não existia ser mais forte que as mulheres, admitia que não aguentaria passar nem um décimo da dor que ela passara.

— Deidara, conheça sua filha — a voz gentil de Mikoto tirou-o de seus pensamentos.

Um pequeno embrulho com os cabelos tão claros quanto os seus, fora colocado em seus braços, sentia estar segurando todo o universo, aquele ser apesar de tão pequeno, já era tão importante em sua vida, faria de tudo pela sua felicidade!

Com ela em seus braços, aproximou-se de Celeste para que ela olhasse a menina, os olhos castanhos marejaram ao vê-la, não aguentou as lágrimas também, finalmente estava com a sua família.

— Ela é sua cara! — Celeste murmurou emocionada em meio as lágrimas.

Ao escutar sua voz, a pequena abriu os olhos como se a procurasse, sorriu ao ver os olhos tão castanhos como os da mãe, uma bela mistura entre ambos.

— Mas ela tem seus olhos — respondeu emocionado.

Celeste sorriu meiga em sua direção e então deu um singelo beijo na pequena mão, sorriu diante a cena.

— Qual o nome dela? — ela perguntou num sussurro.

— Quero que você escolha, o trabalho foi todo seu, nada mais justo — respondeu fazendo-a sorrir.

— Claire, significa brilhante, pois assim como você, ela iluminou a minha vida! — ela murmurou emocionada.

— Bem-vinda ao mundo, minha pequena Claire — respondeu olhando-as de maneira amorosa.

Apesar de toda a felicidade que sentia, estava um pouco triste por não ter seus familiares consigo, Claire era a primeira neta de seu pai e ele nem ao menos a conheceria. Esperava ao menos que com o tempo, ele abrandasse sua raiva, pois de uma coisa tinha certeza, ele se apaixonaria assim que a visse.

O olhar não saia do rosto sereno do marido, jamais se cansaria de olhá-lo, principalmente por ver seu semblante alegre e tranquilo. Itachi estava feliz pelo nascimento da pequena Claire, mas não era somente isto, jazia um brilho intenso em seu olhar que a deixava intrigada, sabia que apesar dele não falar, queria muito ser pai, se fosse honesta consigo mesma, também assumiria que estava louca para ser mãe.

— Ela é linda, tive vontade de não soltá-la quando a peguei — confessou fazendo-o rir.

Os olhos escuros voltaram-se em sua direção, fazendo-a suspirar ao ver a intensidade neles, sorriu ao vê-lo aproximaram-se para beijar suavemente seus lábios.

— Eu adoro vê-la alegre assim, não precisa se preocupar, pois, logo teremos os nossos — ele sussurrou.

Os lábios carnudos voltaram-se em sua pele, vagando lentamente até seu ouvido, arrepiou-se por completo ao sentir o hálito quente contra sua pele.

— A melhor parte é tentar — ele sussurrou rouco.

Sorriu marota, puxando-o em sua direção, os lábios tocaram-se com tanto carinho e amor que deixou-a completamente fora de órbita, era sempre assim quando tratava-se dele, tudo era tão intenso que a deixava zonza.

Ao separar-se, observou o lindo sorriso que ele dedicara em sua direção, suspirou contente deitando-se em seu peitoral, as mãos de imediato foram para seus cabelos, em uma suave carícia, era tão bom estar daquela maneira com ele.

— Sabe, estive pensando, não quero que as futuras gerações sofram com os erros do passado, quero protegê-las, não pensando somente na pequena Claire ou no filho que Karin espera, nem mesmo os nossos futuros filhos, quero manter nosso povo em segurança — ele declarou a surpreendendo.

— Como faria isto? — perguntou curiosa.

— Honestamente não sei, mas quero a sua ajuda, não posso permitir que mulheres sofram como Karin, isso é inadmissível, para tal, farei uma expedição, começando pelo castelo, quero me certificar de todos os guardas são confiáveis, isto não é apenas relacionado ao meu dever para com a realeza, mas ao meu coração, quero fazer a diferença e quero que todos tenham oportunidades, principalmente as mulheres — ele respondeu seriamente.

Não conteve o olhar orgulhoso em sua direção, fora agraciada com o melhor homem que poderia existir.

— Claro que ajudo, meu amor! — respondeu emocionada.

Uma nova era começaria em Monferrato, rezava para que ela se espalhasse entre os reinos, pois o tempo em que ficavam apenas ao aguardo acabara, estava na hora das mudanças.

O sorriso parecia desenhado em sua face, principalmente após o dia que passara, observar o momento sublime que Deidara e sua companheira passaram, aumentara sua ansiedade, não via a hora de ver sua pequena, pegá-la no colo e dar todo o amor que jazia em seu coração.

Passou as mãos sob o ventre da esposa, fazendo-a sorrir meiga enquanto cariciava seus cabelos, sentira uma tranquilidade que a muito não possuía, somente sonhando e fantasiando o momento em que sua família estaria completa.

— Está pensando nela? — ela perguntou divertida fazendo-o sorrir.

— Sim, estou ansioso para tê-la conosco — confessou.

Ela ficou silenciosa por um tempo, até suspirar pesadamente, roubou um olhar em sua direção, vendo-a perdida em pensamentos.

— Está muito animado para uma menina e se for menino? — ela perguntou mais séria, parando o carinho em seus cabelos.

Levantou-se de imediato, não contendo o sorriso ao vê-la com os olhos marejados, seu pai o alertara o quanto ela ficaria sensível dali por diante, precisaria ser paciente, sobretudo, medir suas palavras.

— Karin, não pense besteira, já disse que não me importo, se não vier uma menina, podemos tentar de novo — respondeu rindo ao ver as bochechas coradas.

— Mas nem pensar! — ela retrucou com os olhos arregalados.

— Por que? — perguntou divertido.

— Eu vi a dor que Celeste sentiu, sendo honesta com você, estou apavorada — ela sussurrou.

Puxou-a para seus braços suspirando, isto era algo que não conseguia contestar, principalmente após as incontáveis horas que esperaram pelo nascimento da pequena Claire.

Se ele que não era o pai ficou nervoso ao ver Deidara desesperado, imagine quando chegasse a hora do filho nascer?

— Não posso tirar a dor que sentirá, mas prometo que estarei segurando a sua mão — respondeu beijando suavemente seus cabelos.

— Eu sei, não tenho dúvidas disto — ela murmurou alinhando-se mais contra seu peitoral, suspirou em contentamento.

Exatamente como prometera a Sakura, estava averiguando pessoalmente cada soldado, queria certificar-se sobre todos, mas aquele não era o único motivo, já fazia tempo que aquele cretino sumira, não acreditava que ele teria desistido, ele sumir do mapa daquela forma, era suspeito.

Como alguém que não possuía influências fizera isto?

Precisava proteger sua família, isto incluía todo seu reino, não era de seu feitio ficar a espera, mas no momento, a única coisa que poderia fazer era fortalecer o reino. Este era um dos motivos da averiguação, precisava de todos os soldados leais ao reino, pois as traições começavam onde menos se esperava.

Uma batida chamou sua atenção, respondeu permitindo a entrada, a surpresa cobriu seu rosto ao ver Deidara ao lado de Sasuke, pensara que fosse o único que não permitiu-se descansar, mas era diferente deles, primeiro que Deidara acabara de passar pelo nascimento de sua filha e o irmão não desgrudava da esposa.

— Majestade, posso lhe falar? — Deidara começou fazendo-o revirar os olhos.

Mesmo já falado que não precisava ser formal daquela forma, afinal ele era da realeza, pouco importava se seu pai o excluíra, fora que eram conhecidos desde crianças, mas ele ignorava e seguia as normas.

— Claro, aconteceu algo? Não deveria estar com Celeste e sua filha? — perguntou preocupado.

— Ambas estão bem, estou aqui a pedido de Celeste, ela no início não queria que mais ninguém soubesse, mas agora que nossa filha nasceu, ela sentiu-se no dever de falar — Deidara respondeu deixando-o curioso.

— Prossiga.

Ele começou a narrar a história de Celeste, olhou-o sem mudar o semblante, embora seu sangue fervesse, não que estivesse com raiva da moça, sua raiva era direcionada aquele maldito, sabia sobre a história, mas agora ter um rosto para a moça que sofreu, diferia, pois sentia-se mais raivoso que antes.

— Celeste acredita que estão procurando no lugar errado, ele não está em Dreburg, nenhum reino ficaria ao seu lado e contra Monferrato, pois esse é o reino com exército mais forte — Deidara respondeu fazendo-o se levantar rapidamente.

Claro!

Todos os reinos estavam a procura do maldito, eles não acharem até aquele momento somente significava que ele não estaria ali!

— Itachi, os reinos fora de Dreburg estão em alerta, mas o único que não temos contato é Alamar — Sasuke respondeu paralisando-o.

— Esse é o reino que tio Obito falou? — perguntou sem conter o medo na voz.

— Sim, os contatos com Alamar foram rompidos desde o casamento do tio Obito. O reino mantêm bons contatos com os demais reinos de Dreburg, mas é extremamente rígido à qualquer menção de Monferrato desde o rompimento — Sasuke sussurrou preocupado.

Não por isto que não conseguiram encontrá-lo!

O maldito estava escondendo-se feito um rato no reino inimigo, isto significava apenas uma coisa.

Guerra!

Queria estar errado, pois, isto somente era derramamento de sangue inocente, deveria avisar os demais reis, aquilo estava tomando uma proporção maior que imaginara.

Os dias de viagem foram gratificantes, estava apenas na presença do pai, isto fez com que se aproximassem novamente, ali percebeu o quanto ele o amava, embora não demonstrasse, pois, seu semblante estava sereno e tranquilo com as suas escolhas.

Hiashi respeitava sua decisão, além de admirá-lo por correr atrás de seus sonhos, quebrando qualquer rancor o fizera sentir.

Assim que chegaram a Monferrato, de imediato foram direcionados para a sala do trono, estava ansioso para vê-la, nem ao menos conseguia conter seu coração, as mãos estavam tão suadas pelo nervosismo.

— Majestade e alteza, que surpresa em vê-los — Itachi murmurou amistosamente aumentando sua ansiedade.

— Desculpe-nos pela chegada repentina, meu filho estava ansioso para chegar, então não tivemos como avisar com antecipação — Hiashi respondeu fazendo Itachi franzir o cenho.

— Pelo visto é sério já que não querem nem ao menos descansar — Itachi olhou-os desconfiado.

— Meu filho está apaixonado pela dama de companhia de sua esposa — Hiashi respondeu fazendo-o arregalar os olhos e então sorrir.

— Certo, ainda não sabem, as notícias devem ter se espalhado enquanto estavam na estrada, Tenten é minha prima — Itachi murmurou deixando-os em choque.

Gradualmente Itachi narrou a história de sua amada, não era surpresa nenhuma saber que ela era uma princesa, percebera isto desde que a vira pela primeira vez, assim como notou o quanto ela era especial. Embora a história dela fosse triste, escutar que o reino em que o seu estava entrelaçado, quase acabou com a sua vida, aumentou sua preocupação.

Até poucos dias estava noivo da princesa de Alamar, pois o próprio pai mandara cancelar o entrelace. Um reino que tinha algo contra o amor de sua vida, pois se a rainha tentara contra Tenten antes dela nascer, o que faria se descobrisse que ela estava viva?!

— Então devemos falar com seu tio — seu pai respondeu após Itachi narrar toda a história.

— Quero falar com o Duque Haruno também, ele é como seu pai, devo respeito a ele — intrometeu-se retirando um sorriso orgulhoso de seu pai.

— Claro, sua sorte que meu sogro está no castelo, mandarei que os chamem, assim como a Tenten, enquanto conversamos — Itachi respondeu mais sério.

Olhou-o sem entender por longos instantes, até perceber o motivo de seu semblante estar sério, ele estava sendo protetor para com a sua família, era normal ele agir daquela maneira, afinal era seu sangue que estavam falando.

— Qual suas intenções para com minha prima? — Itachi perguntou retirando um singelo sorriso de seu rosto.

— As melhores, me apaixonei por ela assim que a vi, não imagino minha vida sem ela — respondeu seriamente.

Era a mais pura verdade, a razão de sua vida tornou-se ela, assim que colocou seus olhos nela, não existia mais ninguém, não poderia ser feliz sem ela ao seu lado e sentia que era recíproco, por mais que ela tentasse barrar os sentimentos.

Passos chamaram a sua atenção, direcionou o olhar até ela, paralisando por completo, ela estava absurdamente linda, seu coração saltou pela saudade, sentiu vontade de correr ao seu encontro, teria feito isto se não fosse a mão de seu pai segurando firmemente seu braço, ele o conhecia o suficiente, mas não conseguia impedir seus sentimentos, não depois de tudo que passara para conseguir seguir a vida ao seu lado.

— Altezas, Duque, desculpem-nos pela chegada repentina, mas estou aqui para pedir a mão da vossa filha ao meu filho Neji, se ela assim desejar — Hiashi tomou a frente fazendo-a arregalar os olhos em surpresa.

— O q-quê? — ela perguntou trêmula fazendo-o rir fracamente.

— Já falei uma vez, eu amo você, quando penso em um futuro, é você quem quero ao meu lado — respondeu num sussurro.

— Mas seu pai... pense que... — a voz dela morreu ao olhar em direção ao seu pai.

— Nunca fui contra você, minhas objeções eram em relação às leis de meu reino, por ele ser herdeiro não poderia casar-se com alguém que não fosse da realeza, mas Neji lutou pelo amor entre vocês, ele desafiou o reino, ganhando não somente o direito de escolher quem queria, mas também o respeito pelo amor que possuí por você. A senhorita tornou meu filho um homem honrado e infinitamente melhor, não tenho objeções na união entre ambos, pelo contrário, tenho gosto, pois agora tenho plena certeza que ele será um soberano que Iron jamais teve — Hiashi respondeu para o espanto dos presentes.

— Você usou a lei do desafio? — Itachi perguntou sem conter o sorriso orgulhoso, fazendo-o corar ao notar os olhares orgulhosos em sua direção.

Não tinha ideia que os outros conheciam as leis de seu reino, menos ainda que seria obrigado a admitir em voz alta, não que fosse vergonhoso, mas assumia que nesse momento sua timidez aparecia.

— Lei do desafio? — Tenten perguntou sem entender.

— O herdeiro ao trono desafia o rei em regência, no caso seu pai, para que ele escolha uma prova que deva ser cumprida, assim provando sua vontade, se o herdeiro vencer, escolhe seu futuro — Itachi respondeu fazendo-a arregalar os olhos.

— O que você fez? — ela perguntou abismada.

— Neji ficou uma semana trancado nas masmorras, sem ver a luz, alimentando-se somente uma vez ao dia de pão e água, no final lutou contra nosso mais forte guerreiro e venceu, provando sua vontade — seu pai respondeu com orgulho.

Os olhos dela duplicaram de tamanho, como se não conseguisse acreditar no que escutara, sorriu tímido diante isto, aquilo não era nada, a perspectiva de uma vida sem ela era algo que não poderia suportar.

— Neji... você...

— Não poderia desistir do nosso futuro, se não lutasse por isto, não mereceria seu amor — respondeu sorrindo meigo ao notar os olhos marejados em resposta.

Os pais dela mantinham-se quietos, enquanto Obito estava levemente chocado, o duque continha um singelo sorriso em sua face. Não recriminava Obito, ele acabara de reencontrar a filha e agora alguém queria levá-la para longe, mas isto não seria impedimento nenhum, se fosse seu desejo, levaria o sogro também, não queria separá-los.

— Estava a espera desse momento, já tem a minha benção, finalmente tomou a inciativa, muito bem! — Kizashi olhou-o com orgulho.

— Eu... eu confesso que não esperava por isto tão cedo, mas não posso impedir, principalmente ao ver os olhos de ambos, o amor que há neles é algo que quero que minha filha viva, se ela quiser, minha benção você tem — Obito respondeu com a voz embargada.

Um largo sorriso desenhou-se em seu rosto, aproximou-se vagarosamente dela, ajoelhando-se sob seu olhar atônito, sem tirar o sorriso da face, mostrou a aliança que pertencia a sua mãe, com o brasão da família Hyuuga, o rosto da amada ficou completamente rubro para seu prazer.

— Tenten Mitsashi Uchiha, você me daria a honra de ser minha esposa? — perguntou sem conter as lágrimas, assim como ela.

— Sim! Tudo que mais quero é estar com você! — ela respondeu eufórica fazendo-o sorrir.

Sentiu o coração disparado ao colocar o anel em seu dedo, como se fosse feito exclusivamente para ela, aproximou-se vagarosamente, não conseguindo conter as emoções, apesar disto, lembrou-se da presença de terceiros, então puxou-a para um abraço apertado, senti-la em seus braços após tanto tempo, principalmente após pensar que não a veria mais, era a maior realização de seus sonhos.

— Eu te amo! — sussurrou contra seu ouvido.

— Assim como eu amo você! — ela respondeu emocionada.

Aquele reino era tediosamente calmo, estava acostumado com o caos de Wales, então era um contraste interessante, fora que os costumes eram completamente diferentes.

Observava com atenção o exército, quem diria que Monferrato teria um oponente a altura, embora Cateline não soubesse fazer jus a ele, pois era nítida sua despreparação, era ali que entrava. Agora era comandante do exército de Alamar, tudo estava saindo exatamente como queria.

A pele suava pelo treino incansável, queria estar preparado para tudo, quando sentiu-se observado, não conteve o sorriso cafajeste ao ver a jovem princesa olhando-o com curiosidade.

Elas nunca aprendiam seu lugar, depois ousavam reclamar, mas eram todas merereizes!

— Sua mãe não ordenou que ficasse longe? — olhou-a com malícia.

A jovem era bela, o corpo delgado e desenhado, apesar das pesadas roupas que usava, longos cabelos negros como a noite, assim como os olhos, tão negros que o intrigava, já vira aquele mesmos olhos.

O olhar em sua direção era frio, apesar da aparência doce, ela não era ingênua como as mulheres que estava acostumado, era perspicaz e inteligente, mais um motivo do qual ficara longe, não queria problemas com o reino de Alamar, não tão próximo ao seu objetivo.

— Não confio em você — ela declarou irritando-o.

— Audrey vá embora antes que eu me descontrole, sua doce mãe não gostará que farei com você — respondeu sério.

— Não obedeço a você, aliás, para você é Alteza, não lhe dei intimidade! — Audrey retrucou em fúria fazendo-o suspirar longamente.

— Alteza, queira fazer o favor de sair? — perguntou irritado.

Ela aproximou-se até ficar cara a cara consigo, os olhos eram tão frios como a morte, por um instante ficara perdido, até perceber de onde os conhecia. Então Cateline conseguira ao menos algo, por isto era tão protetora para com sua filha, aquilo era interessante.

— Sei o que planeja, não concordo com isto, mas não possuo autoridade para barrá-lo, muito menos parar minha mãe, mas fique ciente, estarei a espera de um passo em falso, não sou como as idiotas que costuma enganar — ela respondeu séria.

Seu sangue ferveu ao vê-la simplesmente sair como se fosse nada, aquela maldita família continha a arrogância no sangue!

Aquilo ocasionou mais raiva em seu ser, assim como a vontade de acabar com tudo, não sobraria nada deles para contar história.

Audrey Lehmann

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