Capítulo 28 - Romance no ar
Esse capítulo possuí 3500 palavras.
Boa leitura ❤
Às vezes, as coisas que você mais quer não acontecem. E o que jamais esperaria acontece. Eu não sei, você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas realmente te toca. E então, encontra uma pessoa e a sua vida muda para sempre.
(Amor e Outras Drogas)
O patriarca tomou frente novamente, estava na hora da coroação de ambos, lançou um breve olhar para Sakura, esta que o olhava com admiração e carinho, ajoelhou-se perante ao patriarca, a partir daquele momento, suas obrigações cresceriam, seria responsável pelo povo, todas suas ações teriam consequências, sentia o peso daquela vida, mesmo que ela apenas estivesse começando.
— Itachi Uchiha de Monferrato, promete guiar seu povo para a luz, mantendo a dignidade, garra, respeito e sabedoria? — a voz do patriarca ecoou pela igreja silenciosa.
Sentiu um arrepio pelo corpo, naquele instante era a sua vez de fazer história, de guiá-los para o caminho justo.
— Sim, prometo guiar meu povo com sabedoria, respeitando aqueles que vieram antes de mim — respondeu firmemente.
O peso da coroa sob sua cabeça, levou-o para a infância, onde seu pai colocou-a sobre seus cabelos, dizendo que um dia seria sua, que seria o rei que mudaria tudo. Não entendeu o que ele queria dizer, mas agora, entendia, sabia o quanto poderia fazer a diferença, seria o melhor rei para seu povo.
— Levante-se majestade, não deve mais ajoelhar-se perante a ninguém — o patriarca declarou erguendo a mão em sua direção para ajudá-lo a levantar.
Sorriu ao notar os olhos da sua agora esposa, marejados, o orgulho que ela transmitia, era algo que sempre gostaria de ver, aquele seria o começo de suas histórias. Agora era o soberano daquele lugar, sua palavra era a lei, então não via motivos para deixá-las nas surdinas, ela governaria ao seu lado, não seria a sua sombra, mas sim, sua companheira.
— Agora pode dar a coroa a sua consorte — não conteve a careta ao escutar aquela palavra.
Para muitos, ela seria apenas a sua esposa, aquela que lhe daria herdeiros e cuidaria do castelo, mas nunca pensara dessa forma. Sabia bem da inteligência dela, sua perícia e astúcia, seria um crime deixá-la de lado, o reino necessitava dela, não via motivos para ser diferente. Olhou em direção a rosada sem transparecer nada, não conversara com ela abertamente, até porque nunca houvera um rei que fizesse o que pretendia fazer, ergueu a mão em direção a ela, pedindo para que ela se ajoelhasse, sem entender ela o fez, o silêncio percorreu o local.
Estava quebrando todas as tradições, mas não poderia se importar menos.
— Sakura Uchiha de Monferrato, promete estar ao meu lado para guiar nosso povo para o caminho justo, mantendo a dignidade, garra, respeito e sabedoria? — perguntou olhando-a com intensidade, quase rira ao ver os seus olhos arregalados.
— Majestade, ela é a consorte-
— Ela será a rainha ao meu lado, governara comigo, seu título será igual ao meu, não terá menos importância! — vociferou interrompendo o patriarca.
Os olhos não deixaram os dela, conseguia observar varias emoções, a mais importante fizera seu coração palpitar, o amor emanando dela.
— Prometo guiar ao seu lado nosso povo para o caminho justo, com sabedoria e respeitando nossos antepassados — ela respondeu emocionada.
Cuidadosamente colocou a coroa sob sua cabeça, não falou nada, somente ergueu a mão para que ela levantasse, ambos olharam para os convidados que estavam com emoções controversas, mas nada daquilo importava mais que o sorriso no rosto de seu amor.
Quando o viu naquele altar, sentiu seu coração saltar, finalmente encontrara seu lar, as lembranças de todos os seus momentos juntos, o amor que cresceu gradualmente como um desabrochar de uma flor. A emoção que sentira quando o pai colocou sua mão sob a do noivo, não prestara mais atenção em nada além dele, tudo ao seu redor sumira, restando apenas os dois.
Ser dele era o que desejava desde que seus sentimentos passaram a fluir junto aos dele.
Não conteve as emoções, finalmente estava realizando seu sonho, casar com o amor de sua vida, agora passaria cada dia cultivando este amor, sentiu-se tão sortuda por ser sua esposa, estar ao seu lado, principalmente, por ele amá-la tão intensamente. Conseguia ver em seus olhos o tamanho desse amor, algo que sempre sonhara, mas jamais pensou que alcançaria tal perfeição.
As emoções naquele dia não paravam de surpreendê-la, jamais ousou imaginar que ele fosse proclamá-la rainha, deveria ser a primeira a governar igualmente ao lado do rei, aquilo apenas demonstrara não somente a confiança que ele possuía, mas também seu amor.
Assim que a porta da carruagem se fechou, puxou-o para um longo beijo, ele sorriu puxando-a mais contra seu corpo, aqueles malditos tecidos atrapalhavam de senti-lo com mais contato!
Os lábios dele passaram a vagar ao longo de seu pescoço, fazendo-a suspirar em deleite, os beijos, as mordidas, as mãos passando pelo seu corpo, tudo isto estavam levando-a para um êxtase profundo.
— Minha esposa está apressada? — ele perguntou mordendo sensualmente o lóbulo da sua orelha.
— Itachi...
— Não se preocupe amor, não ficaremos muito no castelo, somente o tempo de todos nos verem e depois partimos para a fazenda — ele respondeu mordendo seu pescoço.
Ele só poderia estar brincando!
Não aguentaria a espera até a fazenda, aliás, nem precisava passar pela festa, mas sabia ser dever da realeza, aquilo era irritante, seu corpo gritava pelo dele, tudo que queria era se entregar por completo.
— Não quero partir hoje, quero muito você para esperar a viagem até lá! — resmungou fazendo-o rir.
— Quem disse que teria que esperar? — a voz rouca enviou arrepios por todo seu corpo.
Sorriu maliciosa puxando-o contra seu corpo, se arrepiou por completo ao sentir as mãos firmes em sua cintura, incitando-a contra ele, o queria tanto que sua alma doía. Os beijos passaram a ser mais intensos, fazendo-os pararem para respirar, a intensidade que vira em seus olhos, a fez tremer de ansiedade.
— Ficaremos pouco tempo nessa festa, depois vamos para nossos aposentos, quero amar cada parte do seu corpo com cuidado — ele sussurrou com a voz extremamente rouca fazendo-a sorrir em malícia.
Não protestou, no fundo, sabia que ele queria tê-la para uma dança, aquele era o momento das suas vidas, poderiam esperar... um pouco.
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O castelo estava extremamente enfeitado, trocara de roupa, assim como seu agora marido, teriam de desfilar para a corte, aquela era a parte chata da realeza, os protocolos que deveriam seguir, nada que não pudesse aguentar, pois, sua mente somente tinha uma coisa, Itachi, ele estava tão lindo naquelas vestes reais que não conseguia tirar seus olhos dele.
— A minha esposa gostaria de uma dança? — ele perguntou olhando-a com tanta intensidade que a deixou fora de órbita.
Não respondera, apenas colocou a mão sob a sua, a outra rodeou sua cintura, puxando-a contra seu corpo, seguiram a melodia suave, cada passo era transportada para outro mundo, um que apenas os dois existiam, estava completamente hipnotizada por ele.
O tórax levemente musculoso movimentava-se lentamente a cada respiração, fazendo-a quer tocá-lo ali, sentir sua pele, o calor que ele emanava, mas fora os lábios entreabertos que tirou-a de foco, queria mordê-los, após beijá-lo por horas.
O queria, cada parte sua queria ele!
— Sakura, se não parar de me olhar assim, não vamos conseguir seguir esses malditos protocolos e terei de levá-la daqui — a voz rouca próxima ao seu ouvido quase a fez gemer, era exatamente isto que queria, sair daquele lugar e ficar a sós com ele.
Um sorriso malicioso surgiu em sua face, não seria de todo ruim aproveitar o efeito que possuía sobre ele, levou as mãos até seus cabelos, raspando levemente as unhas em sua nuca, aqueles olhos negros pareciam lava em sua direção, tamanha a intensidade que possuíam, seu corpo passou a roçar mais contra o masculino, mantendo uma dança sublime, mas intensa, o levaria ao limite, talvez não fosse tão ruim esperar.
Quando a vira naquela igreja, sua mente perdera por completo a capacidade de raciocínio, pois a sua noiva estava completamente deslumbrante, aquele vestido verde moldava seu corpo com tanta perfeição, fazendo a sua imaginação fluir, contava os minutos para que pudesse estar junto dela, ao seu lado. Não perdera tempo quando a viu na festa, seus pés o levaram de imediato até ela, a graciosidade e beleza chamavam a atenção.
Percebera que não era apenas ele quem a olhava com admiração, ela estava despertando o interesse pelo local, sem nem ao menos se dar conta, não conteve o ciúme que o invadiu, era um sentimento ridículo, sabia disto, mas não conseguia impedi-lo.
— Não sabia que a princesa de Yainon era tão perfeita, se soubesse teria lhe feito a corte antes! — escutou um nobre falando.
Seu sangue ferveu, estavam a tratando como se ela fosse um maldito objeto!
Antes que pudesse reagir, ela se colocou ao seu lado, aqueles olhos incrivelmente verdes o desarmou por completo, não conseguia manter a raiva, não quando ela o olhava com tamanha doçura.
— Estava bravo? — ela perguntou curiosa fazendo-o suspirar.
— Não gosto da maneira que estão olhando para você, eles agem como se fosse um objeto e isto me irrita — respondeu sem conter a irritação.
Um doce sorriso surgiu em seu rosto, com uma extrema delicadeza, ela segurou a sua face fazendo-o suspirar rendido, aquele olhar em sua direção fazia seu coração disparar, jamais pensou que estaria tão entregue assim, mas essa era a verdade, estava completamente em suas mãos.
— Me sinto protegida por você, não precisa ligar para isto, pois sei que não sou um objeto — Temari respondeu meigamente.
A maneira terna que ela o olhava, fazia seu ser derreter, saber que ela se sentia protegida, era algo que seu coração queria, jamais pensaria em deixá-la sofrer novamente, mataria quem o fizesse, por isto olhou novamente em direção aqueles bastardos que seguiam a olhando com luxúria, quando viram seu olhar irado, todos viraram o rosto, evitando olhar em sua direção, achou bom que eles tivessem entendido o recado.
Não deixaria que a olhasse daquela maneira novamente, era um pouco hipócrita da sua parte, mas seu interior fervia pelo ciúme, pois sabia bem que eles estavam a cobiçando por ser linda, eles nem ao menos sabiam um terço do que ela era, a mulher forte e destemida que se escondia por gentilezas, a maneira como ela era cuidadosa para com a família, eles não sabiam nada disto, pois apenas cobiçavam seu corpo, isto era o que o irritava. Sabia que ela era uma mulher linda, deslumbrante, aliás, mas era mais que isto!
As delicadas mãos foram em direção a sua face, segurando-o com carinho, vendo seu olhar questionador, não pode evitar corar, ainda mais por saber o motivo de estar assim.
— Contudo, não é apenas por isto, estou com ciúme, nunca senti tal sentimento antes — confessou envergonhado.
Um lindo sorriso apareceu em seus lábios deixando-o encantado com tamanha beleza, ela possuía uma alma tão linda que era impossível não se encantar.
— Não existem motivos para sentir isto, pois já sou sua, serei até o fim dos meus dias, meu noivo — ela respondeu apaixonadamente.
Não conteve a euforia em seu coração, sabia disto, mas ouvi-la dizer evidenciou o que seu coração já sabia, estava perdidamente apaixonado por ela, mesmo que não dissesse em voz alta, a perspectiva de passar cada instante da sua vida ao lado de uma mulher como ela, era tudo que poderia querer.
— O que foi? — ela perguntou fazendo-o sorrir leve.
— Apenas me dei conta do quão sortudo sou — respondeu ocasionando em um rubor em suas bochechas, sem conter as suas ações, ergueu a mão para acariciar com carinho as maças de seu rosto.
Um ser daqueles era tão raro, faria de tudo para manter aquele olhar e brilho em sua face, dedicaria cada instante da sua vida para isto.
Um pigarro o fez soltá-la de imediato, não controlou a leve vergonha ao ver os irmãos dela próximos, ambos possuíam um brilho divertido no olhar, apesar de notar um certo ar de ciúme, esses sentimentos eram incontroláveis, mas percebera que eles estavam alegres pela irmã.
— Poderiam se controlar em público? — Kankuro perguntou carrancudo aumentando o rubor na face da noiva.
— Deixa de ciúme, está precisando de um amor, está muito amargurado — Gaara comentou batendo levemente no ombro do irmão que revirou os olhos.
Achou graça da noiva que olhava abismada para o irmão mais novo, apesar de não conhecê-lo com perfeição, podia fazer uma breve análise do antes e depois do noivado com Ino.
Antes ele parecia ser um ser extremamente sério, beirando a frieza, agora conseguia ver um brilho em seu olhar, fato que ele não escondia.
— Não sei para que o espanto Tema, ele está completamente apaixonado pela noiva, está que suspira pelos cantos! — Kankuro debochou.
Não controlou o riso ao ver o impotente príncipe corar como um menino, agora conseguia entender seu pai, o amor realmente transformava as pessoas para melhor, sempre fugira desse sentimento, por puro medo.
Conseguia ver melhor agora que o sentia, quão tolo fora, ao mesmo tempo, entendia que não poderia diferir, se as suas escolhas o levaram até Temari, não se arrependeria de nada.
— Tema, gostaria de propor algo, se você e seu noivo concordarem — Gaara chamou a atenção, ignorando por completo seu irmão mais velho que revirou os olhos divertido.
— O quê? — Temari perguntou olhando-o com curiosidade.
— Sabem que Deidara não pode mais pisar em Aegon, mesmo com Ino sendo a rainha, duvido que ela consiga mudar isto, ao menos por enquanto, sei o quão importante a família é para ela, então estava pensando em fazer nosso casamento em Yainon junto de vocês — Gaara respondeu timidamente.
A noiva sorriu meiga para o irmão e então olhou-o em dúvida, não pode deixar de sorrir ao ver que ela queria a sua opinião, não iria se opor a isto, Deidara era seu amigo também, assim como Ino, sabia bem o quão ligada ela era ao irmão, ficar longe dele, no dia mais importante de sua vida a destruiria, então não via problemas para isto.
— Creio que falo pelo meu noivo, está atitude é a mais linda e nobre que poderia ter, adoraríamos realizar a cerimônia em conjunto — Temari respondeu abraçando com carinho o irmão, apesar dela sussurrar no ouvido dele, conseguiu ouvi-la dizer "Estou orgulhosa de você".
Olhou com carinho aquela cena, não possuía irmãos, mas crescera com Deidara e Ino, de uma certa maneira, ambos foram como seus irmãos, estava feliz em ver que sua pequena amiga fora agraciada com Gaara, pois agora possuía a certeza que eles seriam felizes.
Os braços estavam ao redor de seu noivo, não cansaria de olhá-lo, estava tão lindo que roubava todo o seu fôlego, Gaara iluminava tudo a seu redor, o coração batia tão descompassado em sua presença, como se soubesse que com ele era seu lar.
A cada instante, sentia o corpo dele contra o seu, suas lembranças foram para o dia em Wales, o beijo trocado, as mãos dele em seu corpo, o desejo puro e latente que a transportava para outro lugar, jamais imaginou sentir tanta intensidade, não via a hora de se entregar a ele, estar em seus braços e ser sua.
— Não disse, mas está deslumbrante — a voz rouca a fez se arrepiar por completo.
— Obrigada, me arrumei especialmente para você, valeu a pena, pois meu noivo está de tirar o fôlego — suspirou.
As mãos firmes a seguraram com mais força, fazendo-a suspirar, não conteve ato de morder os lábios ao notá-lo inclinar-se em sua direção, a respiração contra seu pescoço, enviou uma onda de prazer por todo seu corpo ocasionando em uma fisgada em seu baixo ventre.
— Não fala que se arrumou especialmente para mim, isto apenas atiça minha mente! — ele sussurrou plantando um pequeno beijo em seu pescoço, tão suave como começou, ele se afastou antes que alguém notasse.
Olhou-o com malícia, aqueles olhos nada pareciam com a frieza que eram quando o conheceu, eles jaziam sensualidade e vibravam desejo, ele instigava a sua mente, isto a fazia querer instigá-lo mais, provocá-lo com mais destreza, para tê-lo louco de desejo.
— Não precisa pensar muito, minha chemise é de seda transparente, gosto da delicadeza do tecido contra minha pele — sussurrou.
Os olhos dele agora eram chamas completas em sua direção, sentiu a intimidade pulsar diante seu olhar, ele parecia um animal prestes ao abate, longe de assustá-la, se sentiu mais excitada em sua presença.
— Estão próximos demais, uma dama deveria manter os bons costumes! — a voz debochada de seu irmão a fez soltar o noivo de imediato.
Chegará mais cedo a Monferrato, mas não o viu, pois o pai estava constantemente perto, evitando um encontro.
Faziam pouco tempo, mas estar longe dele era como uma eternidade, pulou em seus braços sem conter as emoções, sentira tanta saudade, ficara preocupada com ele, não recebera nenhuma notícia, não sabia se era culpa de seu pai, ou se o irmão simplesmente não mandara.
Se fosse a última opção, o mataria!
— Estive tão preocupado, poderia avisar que estava bem! — resmungou sem soltá-lo, apesar de estar irritada, seus sentimentos falavam mais alto.
— Desculpa naninha, eu tentei, mas todas voltaram — Deidara respondeu com melancolia.
Esperava que seu pai não tivesse dedo nisto, mas ele era vingativo e frio demais para esquecer a afronta do irmão, embora ele sentisse a falta do filho, não dava o braço a torcer.
Se soltou de Deidara para analisá-lo, as vestes eram como dos oficiais do reino de Monferrato, Itachi deveria tê-lo colocado como chefe, pois conhecia as vestimentas da alta patente, ficara surpresa diante isto, embora alegrasse seu coração ver que eles cuidaram tão bem de seu irmão, claro que quando ele sairá de casa, seu pai o renegará, então ele não possuía mais o título de príncipe, mas o que aumentara a sua surpresa fora ver o rosto alegre dele.
— Naninha, estou bem — ele segurou com delicadeza seu rosto, ambos possuíam uma conexão forte, não conseguiam esconder nada um do outro.
— Eu sei, vejo a alegria em seu rosto, onde ela está? — perguntou tentando conter as lágrimas.
Ele sorriu se virando, arregalou os olhos ao ver a moça Celeste com a barriga já evidente, estava mais deslumbrante do que a última vez que a vira, puxou-a para um terno abraço, deixando-a momentaneamente surpresa, antes que pudesse falar algo, sentiu uma ondulação contra seu corpo, se separou confusa, Celeste pegou sua mão, levando-a até o ventre avantajado, ficara surpresa ao notar que a ondulação que sentira fora do bebê.
— Ela está cumprimentando a tia — Deidara respondeu sem conter a animação em sua voz.
— Ela? — perguntou emocionada enquanto tocava com cuidado na barriga, era um sentimento tão intenso que não conseguia conter as lágrimas.
— Sinto que será uma menina — Celeste comentou sorridente.
O irmão sorriu ternamente para companheira, vê-lo naquela alegria, apenas reforçou o quão certo fizera em ajudá-lo a correr atrás de seu amor, ele não poderia perdê-las.
Seria tia de uma menina!
Podia se imaginar segurando um pequeno ser lindo como ambos.
— Confesso que vou adorar ter uma sobrinha — Gaara segurou sua cintura, o olhar dele era de puro amor em sua direção, sorriu ternamente.
Estava contente com a reunião, poder conversar livremente com seu irmão e sua companheira, a fazia ter um pouco de esperança, mesmo que aqueles encontros fossem feitos assim, sentia saudade do irmão, queria ele junto consigo, mas aquilo não seria possível, só de pensar em seu casamento, sabendo que ele não estaria junto, seu coração sangrava.
— Ino, não importa onde esteja, mesmo que fisicamente não esteja com você, meu coração está — Deidara tirou-a de seus pensamentos.
Sorriu tristemente.
Sabia disto, mas não negaria que o queria no seu dia, aquele seria o dia mais importante da sua vida, queria a família unida.
— Estive pensando, poderíamos fazer nosso casamento em Yainon com Temari e Shikamaru — Gaara chamou a atenção.
Olhou-o sem entender.
— Deidara não pode pisar em Aegon, mas os outros reinos estão livres, nos casando em Yainon podemos convidar quem quisermos, depois que Temari se casar, será a rainha, seu pai não terá autoridade nenhuma — ele explicou calmamente.
Seus olhos arregalaram-se, sentiu tanto carinho por ele naquele momento, Gaara sabia o quão importante era ter o irmão consigo, pensara em tudo para que isto pudesse acontecer, não conteve as lágrimas, estas que foram gentilmente enxugadas pelo noivo.
— É nosso dia, quero que seja completamente feliz — ele murmurou com gentileza.
— Gaara, isto significa muito para nós, então obrigado — Deidara respondeu emocionado.
Aquele homem a conquistava pouco a pouco, não se arrependia do rompante que tivera quando fora chamá-lo para dançar, aquilo fora a melhor decisão da sua vida, pois sem querer, acabara por encontrar a felicidade.
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