Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 25 - Eu a protegerei

Esse capítulo possuí 4k de palavras.

Ele é todo narrado por Itachi.

Boa leitura 💖

Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo.

Mahatma Gandhi

O momento sublime com a amada em seus braços, seria simplesmente perfeito, se não fosse por conta do acontecido, estava com o coração partido de ver a cunhada e irmão daquela maneira, sentia uma raiva descomunal tomar conta de seu coração, queria conseguir proteger a sua família, sabia que aquele cretino não pararia apenas com essa agressão. Ele passara de todos os limites possíveis, não era viável esconder isto dos reinos, principalmente da família, Karin não queria contatar os pais, estava envergonhada, aquilo era o que o deixava mais furioso, ela estava com vergonha de algo que não era sua culpa.

Resolvera deixar para o amanhecer, não queria aborrecê-la com a história, estava junto a Sakura nos aposentos do irmão, a ruiva segurava firme a mão da rosada, aquela tragédia as uniu mais, ambas carregavam tanta dor em seus olhos, sentia um pouco de culpa por não tê-las protegido, ver Sakura machucada por conta de uma luta, fora tremendamente horrível, saber o que ela teve de ver foi pior, ambas estavam muito abaladas.

Pensando nisto, resolvera chamar Minato e Kushina, não quis atrapalhar Naruto e sua esposa, principalmente por saber que chamá-los ocasionaria em um caos, todos estranhariam eles saírem do quarto logo cedo, os outros reis deveriam saber a verdade, mas o importante naquele momento era a família estar ao lado de Karin. Estavam ali a espera, seu olhar vagou para o irmão que segurava também a mão da esposa, seus olhos estavam fundos e o semblante furioso, o conhecia bem para saber que ele planejava uma caçada ao maldito, concordava totalmente com isto, não deixaria sair impune.

— Eu... estou com medo, mamãe vai... — a voz de Karin era apenas um miado, sentiu seu coração apertar diante a visão, assim como o irmão e a noiva, ambos abraçaram-na carinhosamente, isto a fez chorar, pelo olhar, ela parecia não acreditar no carinho que recebia como se não o merecesse.

Aproximou-se com cuidado, ela estava um pouco reativa a aproximação de outras pessoas que não fossem Sasuke ou Sakura, por este motivo manteve-se o mais longe possível, não queria deixá-la mais desconfortável do que já estava.

— Karin, ele cometeu o pecado mais grave, a culpa não é sua, nunca será sua, nos somos a sua família e amamos você, nunca mais ele ousará respirar o mesmo ar que o seu — anunciou próximo ao irmão, ela sorriu evitando olhar em sua direção.

Um barulho ecoou pelo recinto, olhou espantado para porta, onde toda a família dela cruzava, às vezes se esquecia do quão barulhento eles eram, todos estavam com os olhos arregalados, Naruto e Kushina tagarelando sobre o que teria acontecido para que fossem chamados as pressas com Minato e Hinata pedindo que ambos se acalmassem, pelo visto não adiantará nada evitar contatar os recém-casados.

Ao olharem na direção da cama, onde Karin estava visivelmente abatida, os pais dela se deram conta da gravidade da situação.

— Querida! — Kushina se aproxima da cama com pressa, assim como Minato, assim que ele tocou na mão da filha, ela arregalou os olhos pulando para longe, como se o contato queimasse sua pele.

Minato ficou pálido com a atitude dela, assim como Naruto, este estava mais ocupado olhando para as marcas em seu braço, estava começando a perceber que era mais grave do que imaginavam, por conta disso ele pareceu não querer se aproximar.

— Filha... o que... aconteceu? — Minato perguntou sem entender.

Trocou um olhar preocupado com o irmão, aquilo seria mais difícil do que imaginara, pois, a cunhada estava incapaz de falar algo. Sakura aproximou-se tomando-a em um abraço, ela chorou por longos segundos, antes de sussurrar no ouvido da rosada.

— Tem certeza? — Sakura perguntou num sussurro, Karin assentiu em silêncio.

Sakura respirou fundo antes de virar-se para os pais de Karin, ambos olhavam-na completamente confusos, não escutara nada do que a cunhada falou, mas entendeu seu pedido, ninguém mais sabia de toda história que Sakura, apesar de ser difícil para ela narrar todo o acontecido, aproximou-se dela, tomando a sua mão como apoio, o sorriso meigo em meio ao rosto triste fez seu coração apertar, mataria o maldito que ousou tirar seu brilho.

Ele jamais chegaria perto de uma mulher novamente!

— Vou explicar pela Karin, peço que escutem com calma, por favor, não será algo fácil de ouvir — Sakura pediu num sussurro, Kushina assentiu abalada, seus olhos estavam em sua filha, ela estava com medo de se aproximar e ocasionar noutra reação negativa.

— Karin se apaixonou por Arthur-

— O CHEFE DAS GUARDAS?! — Kushina interrompeu Sakura olhando furiosamente para Karin, esta escondeu o rosto entre o lençol, com vergonha de encarar a mãe.

— Mamãe, deixa-a falar! — Naruto tentou remediar a aura sombria da mãe, sabia que ela estava a ponto de explodir, conhecia o temperamento da antiga rainha de Wales.

— Muito bem, fale! — Kushina pediu sem tirar os olhos da filha, esta ainda escondia o rosto entre os lençóis, não ousando olhar de volta.

A rosada olhou um pouco indecisa em sua direção, entendia seu medo, afinal se a rainha estava daquela forma sem escutar toda a história, imagine a fera que ela viraria quando escutasse tudo. Segurou firme sua mão, fazendo um terno carinho com o polegar em sua palma, queria que ela soubesse estar ali para ser seu apoio, escutou-a respirar fundo e devolver o carinho, antes de voltar o olhar para os pais de Karin.

— Eles tiveram um relacionamento durante um tempo, não aconteceu nada, até o dia que Sasuke apareceu para as visitas normais, Karin e Arthur se deitaram, não foi Sasuke que a desonrou — Sakura murmurou corando por completo.

Kushina arregalou os olhos, sua face estava completamente vermelha, prevendo o que ela faria, Minato a segurou firmemente pelos braços, ele estava certo, já que ela estava com a mão pronta para bater na filha. Entendia a sua raiva, não era de bom-tom uma moça se entregar antes do casamento, ainda mais com alguém que não era seu noivo, eram tantas regras em volta das mulheres, que não poderia julgar sua raiva.

— ME SOLTA! NÃO ACREDITO QUE ELA JOGARIA A VIDA DELA FORA POR CONTA DE UM MALDITO DESSES, VOCÊ SABIA QUE ELE É CASADO?! — Kushina perguntou aos berros.

Ao escutar a última parte, Karin arregalou os olhos na direção da mãe.

— Sim, ele é um maldito que usa as moças puras, ele gosta disso, de lhes tirar a virtude, sabe que ele é mais velho que você, ele tem vinte e cinco anos, quando tinha seus dezesseis, ele abusou de uma menina, esta que era filha do barão de Vintner! — Kushina continua falando com raiva.

Karin arregalou os olhos em completo choque, a entendia, aquilo estava tornando-se pior de escutar. Aquele maldito cretino deveria ter uma lista extensa de moças que abusara, sentiu Sakura vacilar ao seu lado, como se estivesse compartilhando o mesmo pensamento que o seu, o rosto dela estava completamente pálido, segurou-a com firmeza, ela abraçou-o com força, seu coração partiu por completo ao vê-la chorar em seu peitoral.

— Prometo que não ficara assim! — sussurrou em seu ouvido, pegaria aquele maldito nem que fosse a última coisa que faria em sua vida!

A cunhada levantou-se ainda em choque, ao escutar o barulho Sakura separou-se de si para ajudá-la, afinal sua coxa estava machucada pelo ataque que sofrera, ela e Sasuke a sentaram na cama, ao ver sua perna imóvel, Kushina trocou o olhar furioso para um preocupado.

— O que aconteceu com você? — Kushina perguntou tomando com cuidado as mãos da filha, esta não conteve as lágrimas, olhando decidida para a mãe.

— Arthur desonrou a filha general do exército?! — Karin perguntou num sussurro.

Minato trocou um olhar preocupado com a esposa, ela assentiu em silêncio, ele então aproximou-se com cuidado, evitando tocar na filha para que ela não tivesse nenhuma reação.

— Sim, ele quando descobriu ficou louco, queria matar Arthur, mas pensou que isso não ajudaria na honra da sua filha, pois ninguém casaria com uma moça impura, então ordenou o casamento, sua filha sofreu muito, era apenas uma menina de quatorze anos, mas não teve escolhas, viveu em um casamento tortuoso, ele passava noites fora, com inúmeras mulheres, quando não as levava para casa, ele chegou a bater nela, Vintner se arrependeu do casamento, mas já era tarde, Arthur era dono da esposa — Minato respondeu com pesar.

A mulher não passava de uma propriedade, passada do pai para seu marido, ela nada tinha direito, não era de se espantar o fato de Arthur ser responsável por ela, já o pai dela deu a benção para o casamento, mesmo que a filha sofresse, ele não poderia fazer nada, não era errado o marido bater na mulher ou ter amantes. Aquilo era repugnante de pensar, cada instante tinha mais certeza que aquelas regras morais eram apenas um véu para encobrir os erros dos homens, pois não protegem em nada quem mais precisa.

— O que aconteceu com ela? — Sakura perguntou espantada.

Karin parecia estar em choque, já que nem ao menos conseguia olhar para o pai.

— Sumiu, dizem que morreu, mas ninguém soube mais notícias dela, Arthur nunca a procurou, ele simplesmente decidiu que era viúvo, o barão morreu de culpa, os títulos e riquezas dele só não ficou para Arthur por que Vintner deixou tudo para o reino, mas ele teve uma posição de prestígio como chefe das guardas, já que apesar da sua atitude desprezível, ele era um bom soldado — Kushina conclui com um nojo evidente na voz.

— Como o deixaram como guarda? — não conteve a acusação na voz, a antiga rainha suspirou pesadamente assim como seu marido.

— Acredito que Monferrato não buscou investigar a vida pessoal dos seus soldados, diga-me como sabe que eles são bons? — a pergunta de Minato o pegou de surpresa.

Claro que sabia disto, os soldados eram escolhidos por suas aptidões e seus talentos, a vida pessoal não importava nesse caso, tudo que importava era eles saberem proteger o reino.

— Vejo que entendeu, infelizmente somente buscamos soldados. A vida pessoal não entra como requisito, por este motivo ele não foi destituído de seu cargo, mas nunca imaginei que ele e minha filha... — Minato respondeu com tom de voz triste, apesar de não estar acusando-a, ele parecia estar sentindo-se culpado.

A cunhada passou a chorar em desespero, sua noiva apressou-se para abraçá-la com carinho, assim como o irmão que a olhava preocupado.

— Como foi se encantar por ele? — Kushina perguntou num sussurro.

— Kushina! — pela primeira vez escutara a voz brava de Minato para a esposa.

— Entenderia se ela se apaixonasse por um homem honrado, jamais a forçaria casar se estivesse apaixonada por outro, mas a prova que ela sabia que era errado, foi o fato de ter escondido isto! — Kushina retrucou brava.

— Isso acontece, não tem como prever, sabe bem que aquele homem é um sedutor, ela não é a primeira a cair em seu conto — Minato resmungou contrariado.

— Mas será a última, afinal ele não espera ter desonrado uma princesa e sair impune! — Kushina respondeu furiosamente.

Ele deveria ser punido desde a primeira!

— Por que ele já não foi executado? — perguntou sem evitar a raiva em sua voz.

Se ele estivesse morto, muitas moças não teriam caído na sua, muitas estariam a salvo, sua cunhada estaria bem agora!

— A primeira e única que teve coragem de falar algo foi a filha do barão, mesmo assim seu pai, aquele quem poderia pedir a morte dele, resolveu fazer o casamento, pela lei, o casamento repara tudo — Minato respondeu com um desgosto evidente.

— Vou mudar isso, nenhuma vai passar por isso novamente! — Naruto que estava estranhamente quieto até então, respondeu energeticamente.

— Era a regente do reino e sou mulher, mas existem coisas que não pude mudar, a visão dos homens sobre as mulheres é uma delas, afinal a culpa nunca é deles, só é resolvido quando a moça é de família rica, mesmo assim, muitas não falam nada, preferem enterrar a vergonha que sentem — Kushina respondeu com semblante bravo.

Era tremendamente repulsivo dar-se conta disto, mulheres serviam como moedas de trocas, um meio perpetuar seu império com herdeiros, para muitos homens não serviam para nada além de alívio, eram raros os reinos onde uma mulher era regente, em sua maioria, após o casamento o homem quem comandava, a ela restava apenas a função de gerar herdeiros, aquilo ocasionava em uma repulsa tão grande em seu ser. Nunca vira uma mulher como inferior, não possuía irmã ou primas, mas fora muito bem-criado pelos pais, estes que sempre ensinaram o valor que todos possuíam, independentemente do que eram, na verdade, era fascinado pelas mulheres, pois em seu julgamento elas eram mais fortes que os homens, pois não apenas possuíam força física, como já vira em muitas, mas também inteligência, uma perícia invejável, além do acréscimo de gerar vida.

Elas eram mais fortes que os homens!

— Isto não precisa mais ser assim, devemos pensar em algo a respeito! — respondeu com fervor, estava fora de cogitação que aquilo acontecesse novamente.

— Concordo com Itachi, sou o rei em regência de Wales, logo ele será de Monferrato, duvido muito que Neji, Ino e Temari não façam nada, podemos mudar isso! — Naruto respondeu em concordância.

— Meu irmão jamais se calaria diante a um crime desses, ele apoiaria uma mudança, assim como Ino, a conheço muito bem para saber que ela não ficaria parada, já a princesa de Yainon, apesar de não a conhecer, duvido que ela fique parada diante isto — Hinata concluiu com firmeza fazendo Naruto olhá-la com orgulho.

— Vocês são muito idealistas, mesmo sendo por uma causa nobre, será muito difícil mudar isto — Kushina murmurou com pesar evidente.

— Nenhuma mudança começa fácil, acredito que eles podem mudar sim essas regras — Minato retrucou olhando firme para esposa que sorriu em sua direção.

Karin que manteve-se quieta até então, ergueu a mão chamando pelo pai, Minato aproximou-se com cautela, temendo uma negativa dela, parecia evitar respirar para não machucá-la, Sakura prevendo o que ela queria, deu espaço para que os pais ficassem próximos a ela.

— Não é apenas da história que tive com ele que queria contar, ontem durante a festa Hilda me chamou para dar um recado... dele, fiquei com medo que ele fizesse algum escândalo e fui ao seu encontro, disse para meu marido que a cozinha de Wales estava com problemas, para que ele não desconfiasse da minha ausência, pretendia apenas saber o motivo de seu recado, ele... estava acompanhado de alguns guardas de Wales e... ele... ele  me usou —  Karin respondeu trêmula.

Kushina deixou-se cair sob a cama em choque, sem acreditar no que ouvira, enquanto Minato pela primeira vez mostrava um semblante feroz.

— Vou matá-lo com as minhas próprias mãos aquele maldito que ousou encostar em você dessa maneira! — Minato proclamou ferozmente.

A cunhada jogou-se nos pais, abraçando-os em desespero, aquela cena o deixou devastado, sabia que eles entenderiam que a culpa não era dela, embora compreendesse o medo que ela sentia por falar a verdade.

— Não é apenas isto, ele ameaçou Wales e Monferrato, disse que destruíra nossos reinos e pior... ele ousou dizer que quer Sakura para... — a voz dela morreu na última frase.

— O QUÊ?! — perguntou em choque.

— Ele... ele a quer — Karin sussurrou quase inaudível.

O seu coração disparou com aquela frase, nem que trouxesse o próprio inferno na terra, aquele maldito não encostaria um dedo nela, seu sangue fervia pelo ódio, já sentia verdadeira repulsa por aquele ser, saber que sua amada estava ameaçada por um crápula daqueles, ocasionou um verdadeiro sentimento de ira em seu interior.

— Como ele sabe de Sakura? — Kushina perguntou assustada.

— Desconfiei da demora de Karin, pedi para Itachi e Sakura me ajudarem, foi Sakura quem viu ela ser... violentada  — Sasuke respondeu pela primeira vez naquela noite.

A voz estava furiosa, entendia o motivo de seu silêncio, ele sentia culpa pelo acontecido, mesmo não sendo culpa dele.

— Sakura, ela...

— Ela enfrentou os guardas e me salvou dele, quando ele a viu, sabia que não demoraria até outros chegarem, então aproveitou e fugiu, antes disso me atingiu com uma adaga — Karin respondeu interrompendo sua mãe e olhando com admiração para a rosada.

— Como enfrentou os guardas e Arthur? — Minato perguntou olhando em choque para ambas.

— Estava à procura de Karin, encontrei Hilda falando sobre Arthur, desconfiei que ela estivesse metida nisto, consegui descobrir onde Karin estava, quando cheguei próxima das masmorras, notei os guardas. Eles estavam espalhados pelo perímetro, para impedir a aproximação de terceiros, consegui ganhar por conta disso, derrubei três deles ao pegá-los de surpresa, mas os outros dois se aproximaram por conta do barulho, tive que lutar contra os dois, não foi fácil, só venci, pois achei um arco e consegui matá-los, segui até as masmorras, encontrei o maldito... com a Karin, ele notou a minha chegada e ameaçou a vida dela com uma adaga, esperei pelo momento certo, mas ele me distraiu ao machucá-la, conseguiu fugir depois disso — Sakura respondeu sem conter a tristeza na voz.

Era a primeira vez que escutara aquilo, não pedira por detalhes na noite anterior, preferia deixar que ela falasse, sentiu uma mistura de admiração pela mulher forte e corajosa que ela era, enfrentar tudo aquilo sem cair e receio por ela ser ferida daquela maneira, pois sabia que o ferimento maior estava na alma, não fora nada fácil de ver, aquilo ficaria marcado tanto em Karin que sofrera quanto em Sakura.

Isto o lembrava a ousadia que o cretino teve em ameaçar voltar para prejudicá-las, só de pensar nisso seu sangue fervia.

— Karin, por favor, conte exatamente o que escutou dele — pediu tentando controlar a voz.

A cunhada olhou em sua direção, seus olhos estavam tristes, mas ela estava determinada, admirou-a naquele momento, pois ela entendia que esconder isto somente acarretaria problemas futuros.

— "Monferrato e Wales vão perecer, terei o prazer de trazer a ruína para seus reinos e você será meu belo troféu", ele se referia a Sakura — Karin respondeu sem conter a fúria em sua voz.

— Não se preocupe mais com esse verme, ele não respirara mais o mesmo ar que você, fique junto a família, vamos voltar para Monferrato quando estiver melhor — respondeu saindo do quarto. 

Aquele maldito homem mexeu com a família errada, pagaria por tudo que fizera em sua vida miserável, não sobraria nem mesmo o pó dele para contar história, resolveria isto com os outros reis, não precisava falar exatamente o acontecido com a cunhada, mas ele seria caçado em toda Dreburg.

O som de saltos quase o fez sorrir, sabia que ela o seguiria, diminuiu os passos para deixá-la aproximar, ao ver a face rosada pela corrida, sentiu seu coração apertar, jamais deixaria que a tocassem.

— Itachi, não haja de cabeça quente! — ela pediu energética ao segurar sua roupa, como se fosse para impedi-lo de sair.

Sorriu puxando-a para um abraço caloroso, sentir seu perfume e o calor que emanava de seus braços, era tudo que poderia pedir, como perderia isto?

— Não estou de cabeça quente, aproveitarei que os reis ainda estão em Wales para falar com eles, quero que nossa família fique a salvo, assim como quero impedir que ele continue fazendo outras moças sofrer — respondeu apertando-a mais entre seus braços.

— Estou com medo, pela primeira vez estou com medo —  ela confessou chorosa.

— Não precisa, a protegerei de tudo, ele não ousará se aproximar novamente! —  respondeu beijando o topo de sua cabeça.

— Se isto ocasionar em uma guerra? — ela perguntou com medo. 

— Ele está sozinho, os outros reinos não vão querer apoiá-lo, não vai acontecer uma guerra, mesmo que ocorra, será ele quem perderá —  respondeu segurando seu rosto, não queria mais vê-la daquela maneira, os olhos demonstravam um acuamento que nunca vira, isto apenas aumentou seu ódio por aquele ser.

As mãos delicadas foram para seus cabelos, segurando-os com uma delicadeza sem igual, o beijo diferia dos outros, calmo e repleto de sentimentos, gostaria de demonstrar que jamais a deixaria sentir medo, ela não precisava temer nada, estaria segura, o beijo acabara com as testas encostadas, seus olhos fixos nos seus, aquilo lhe dava a coragem de mil exércitos, travaria mil batalhas se fosse preciso, mas a deixaria segura, ninguém ousaria encostar nela.

— Não vou perder você, ele vai se arrepende de ousar pensar nisto, farei com que não sobre nem mesmo a menção de sua existência! — mencionou sentindo-a abraçá-lo.

— Arthur já está morto —  a voz de Sasuke os fez se separar, o irmão tinha um verdadeiro olhar de ódio, entendia seus sentimentos, pois sentia o mesmo.

— Sakura, deixei Karin com a sua família, ela ainda esta um pouco reativa com contato físico de outras pessoas, mas quero acompanhar Itachi, poderia por favor ficar com ela? — ele pediu olhando para ela.

— Claro — ela respondeu meigamente.

Ela virou-se para deixar um suave beijo em seus lábios, não conteve o abraço caloroso em resposta, ela sorriu amorosamente em sua direção.

Quando estava saindo, o irmão segurou com firmeza a mão dela, não conteve a surpresa, assim como ela, não pelo ato, mas pelas lágrimas em na face do irmão.

— Perdão por colocá-la em perigo, esse maldito está atrás de você agora, a culpa disso é minha! — Sasuke pediu deixando-os em choque.

— Não fala isso-

— Sakura, tive medo de procurá-la sozinho por que acreditei que ela estaria com ele, mas em meus pensamentos ela estava contente com ele, jamais imaginei que isto aconteceria — Sasuke murmurou interrompendo-a.

— A culpa não foi sua! — afirmou junto com Sakura.

Era um absurdo o irmão estar se culpando dessa maneira!

— Perdi você por covardia, embora os vendo assim, acredito que foram feitos para estarem juntos — Sasuke murmurou olhando amorosamente para ambos.

— Acreditei que Karin não sentia nada por mim, então tive medo de vê-lo com ela, se não fosse esse maldito covarde, nada disso teria acontecido-

— Sasuke! — o interrompeu com firmeza, o irmão precisava entender que nada era culpa dele.

Aproximou-se tomando o rosto dele em suas mãos, entendia o fato dele estar quebrado, não gostaria nem de se imaginar em seu lugar, alguém fazendo com Sakura o mesmo, mas a culpa não era dele, precisava que ele entendesse isto, pois precisaria da sua ajuda, acabariam com raça do maldito de uma vez.

— Você não é esse monstro que acredita, cometeu seus erros com Sakura, isto é normal, pois é um humano, não é perfeito, mas não errou com Karin, desde o início se comprometeu com ela, o fato de ter medo de perdê-la, apenas prova o quanto a estima, então pare de acreditar que a culpa é sua, pois não é! — respondeu fazendo-o olhar decido, apesar das lágrimas.

— Sasuke, eu... perdoei o que fez, o erro não foi seu, mas sim, nosso, nos dois erramos, embora você tenha me feito sofrer ao me abandonar, esse foi seu erro, mas agora prestes a começar uma vida com Itachi, começo a perceber que as coisas deveriam ser assim, não era para estarmos juntos, sabe disso, pois assim como amo seu irmão, você ama incondicionalmente Karin, não digo que nossos sentimentos não eram reais, pelo contrário, mas o fato de amarmos outras pessoas prova que era para ser assim — Sakura afirmou fazendo o irmão olhá-la com admiração.

Sorriu na direção de ambos, pensava o mesmo que ela, sabia que, no fundo, Sasuke também.

— Quanto a Karin, não falhou em protegê-la, tanto que ela confia em você, pois ela sabe que fara tudo para mantê-la segura, então não sinta culpa pelo que o maldito fez, pois, não tem culpa de nada! —  Sakura continuou energeticamente.

— Vou protegê-las, ele não ousara encostar em nenhuma de vocês, aliás, ele não encostara em mulher alguma! — Sasuke respondeu segurando a mão dela com carinho.

A face do irmão mudara, estava diante do guerreiro de Monferrato.

— Vou voltar para o quarto para ficar junto a Karin, confio em vocês — ela respondeu saindo.

Olhou com determinação para o irmão, aquilo acabaria logo, tinham muito a proteger, era combustível suficiente para ganhar!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro