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Capítulo 23 - Eu escolho você

Capítulo focado em NejiTen 🤍

Esse capítulo tem 3800 palavras.

Boa Leitura🤍

Ensaia um sorriso
e oferece-o a quem não teve nenhum.
Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lágrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem
e dá-a a quem não sabe lutar.
Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança
e vive á sua luz.
Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem não sabe dar.
Vive com amor
e fá-lo conhecer ao Mundo.

Mahatma Gandhi

Os olhos percorreram o salão sem interesse, não gostava de danças, era algo fora de seu interesse, apesar de ficar vários minutos contemplando a felicidade da irmã, estava feliz pela alegria evidente dela, mas nem mesmo isso o tirava do tédio que sentia, pensava em se retirar, até seus olhos chegarem à ela.

A face serena, admirando os casais, aqueles incríveis cabelos castanhos enfeitados com uma delicada tiara de flor ornamentada, desceu o olhar até admirá-la por inteiro, o vestido claro emoldurava com perfeição as curvas suaves deixando-a delicada.

Perdeu o fôlego, Tenten estava completamente linda!

A mulher mais bela que já tivera o prazer de olhar, junto a inocência que jazia em seus olhos, ela era um tesouro completo, sentiu seu peito aquecer com esta constatação. Os sentimentos estavam aflorados, sem que se desse conta, seus passos o guiaram até ela, a medida que se aproximava, seu coração martelava, a respiração ficava pesada como se estivesse em uma corrida, quando seu olhar se fixou naquele marrom derretido, sentiu-se nas nuvens, seus pensamentos ficaram nublados, tudo que restava era ela.

Não se impediu de sorrir ao ver as faces coradas, ela era absurdamente linda!

— Vossa Alteza — Tenten o cumprimentou com uma reverência, fez uma careta ao perceber o tom formal, mas a entendia, estavam em público, embora não fizesse a menor menção de ser tratado com tanta polpa por ela, a moça pensava diferente.

— Senhorita Mitsashi, devo lhe confessar que perdi o ar em sua presença, está deslumbrante — respondeu com uma reverência respeitosa, seu coração deu um salto ao ver as bochechas completamente rubras.

— Está me deixando envergonhada, alteza — ela respondeu num sussurro tímido.

Jamais sentira vontade de cortejar uma dama, não gostava de dar falsas esperanças, pois nunca se sentira de maneira diferente por nenhuma mulher, costumava a pensar que as únicas mulheres de sua vida seriam sua mãe e suas irmãs. Claro que sabia que se casaria, mas não acreditava que seria por amor, olhando-a de maneira tão intensa, fora a primeira vez que se permitiu sonhar, em poder realmente cortejá-la como desejava.

Por mais que soubesse que seria errado, não ligava para isto, mas pelas leis em seu reino, somente deveria cortejar as moças da realeza, não poderia se casar com quem bem entendesse, por mais sentimentos envolvidos, isto de certa forma o barrava.

Mas como impedir os sentimentos crescentes em seu peito?

Aquela vontade de estar perto dela, ser seu amigo, confidente, seu amante...

Empurrou os medos para o fundo de sua mente, aquela noite se permitiria viver plenamente, se ela permitisse, seriam apenas dois jovens desfrutando a companhia um do outro.

— Desculpe pelo atrevimento, não consigo me impedir perto da senhorita — respondeu honestamente.

Ela sorriu timidamente, ato que o levou a sorrir também, pelo canto do olho, observou os casais dançando, pela primeira vez em sua vida sentira vontade de estar ali, dançando junto a ela.

Qual seria a sensação de tê-la em seus braços?

— Senhorita, me concederia a honra? — perguntou em uma suave reverência, sorriu malicioso ao vê-la corar.

— Você é o príncipe! — apesar da fala, percebeu ser além da diferença entre as classes, ela estava com vergonha.

— Sim, e estou ordenando que dance comigo — respondeu maroto.

Ao perceber a luta interna, ergueu a mão enquanto se curvando em um convite explícito, sabia que não estava lhe dando escolhas, mas não se impediu de cometer o ato, tudo que estava em seus pensamentos era ter um momento sublime com ela em seus braços. Os olhos marrons faiscaram em direção, sabia bem que apesar de seu claro respeito pela realeza, ela possuía seus próprios desejos, naquele momento percebeu o quanto ela queria lhe dar uma resposta a altura, isto o fez olhá-la de forma divertida, apesar disto, a delicada mão fora colocada sob a sua, suspirou ao sentir a palma macia, ela encaixava-se tão perfeitamente contra ele.

Em passos firmes, levou-a até o centro do salão, os olhos estavam fixos um no outro, delicadamente puxou-a pela cintura, envolvendo-a e a trazendo contra seu corpo, tê-la contra si, trouxe uma sensação diferente, sentiu como se tudo ao redor tivesse sumido. Quando o seu perfume doce chegou até suas narinas, não conteve o suspiro, tudo que existia era eles ali, q música calma preencheu o ambiente, lentamente começaram a se mover, os corpos serpenteando em uma amável e sublime dança, estava completamente tomado e hipnotizado por ela, um arrepio percorreu toda sua espinha, assim como a sensação de ter engolido um enxame, aquilo era totalmente estranho, jamais sentira nada assim.

— Não deveríamos estar dançando — ela sussurrou.

Os olhos foram até os dela, se perdeu naqueles incríveis marrons derretidos, transmitiam tantas emoções, tão intensos, se pudesse, se perderia para sempre neles.

— Porquê? — olhou-a com curiosidade, não estavam fazendo de errado.

— Sou apenas uma dama de companhia, deveria estar na presença de uma princesa, sabe disto — ela respondeu tristemente.

Seu coração apertou-se com a fala, sabia disso, afinal sua mente teimava em lembrar-lhe, mas ela não poderia estar mais errada, não existia princesa alguma que o fizesse sentir metade, do que estava sentindo ao seu lado.

— Não me importo se é ou não da realeza, não gostaria de estar na companhia de ninguém, além de você — a resposta não pegou apenas a ela de surpresa, assim como a ele próprio, nunca tivera o costume de falar sobre o que sentia, mas com ela, pela primeira vez, se sentiu livre.

O coração disparou ao ver a face corada, não sabia o que estava acontecendo, mas seu peito queimava como se estivesse em chamas, os olhos desceram até os lábios convidativos, sentiu tanta vontade de se perder neles, que sentira os próprios lábios formigarem.

— Neji, por favor, não me olhe dessa maneira — ela sussurrou com medo evidente em sua voz, ao olhar em seus olhos, se surpreendeu ao vê-los marejados.

— Tenten, não consigo impedir o que sinto quando estou com você — respondeu honestamente, uma lágrima escapou pelos olhos da pequena, não conteve o ímpeto de enxugá-la.

A música chegara ao final, junto a dança, o ar em sua volta estava pesado, sentia a garganta presa pelas falas não ditas, ela piscou olhando para o redor, seguiu seu olhar, revirou os olhos ao notar os olhares em sua direção, eles não estavam sendo nada discretos, ela fechou o semblante, virando-se em sua direção, fez uma reverência respeitosa até demais e saiu rapidamente do local, deixando-o sem fala, não tivera nem tempo de impedi-la. O rosto assumiu um semblante triste, se sentiu horrível, o peito parecia ter sido esmagado, apenas por vê-la partir, afastou-se da multidão ao sentir os olhos marejados, seu coração estava doendo.

O que era aquilo sentia?

Seu peito doía como se estivesse ferido, como isto era possível?

As perguntas rondavam seu interior, não conseguia pensar em nenhuma resposta para elas, a mente estava tomada pelo semblante triste dela, o momento em que a teve em seus braços, nunca se sentiu tão completo como naquele momento.

— Não deveria dançar com uma plebeia — a voz do pai deixou-o alerta, sabia que ele não gostaria do que fez, mas pela primeira vez, não estava pensando nas consequências.

— Foi apenas uma dança, nada de mais — desconversou tentando conter a ansiedade.

— Não foi, sou seu pai, conheço você, está encantado por ela — Hiashi respondeu ameno, fazendo-o olhar em sua direção, diferente do que pensara, o pai possuía apenas um semblante sério, mas não estava bravo.

— Não sei do que está falando — respondeu retirando um sorriso em resposta.

— Neji, nunca conseguiu esconder nada de mim, você está apaixonado — ele respondeu deixando-o atônito.

Apaixonado?

Não, o que sentia não era amor, era...

Lembrou-se dos olhos dela em sua direção, a primeira vez que se viram, como se sentiu tão bem com ela, a vontade de estar em sua presença, o coração disparado e aquele incomodo que sentira ao vê-la partir, aquilo era amor?

— Meu filho, conheço esse olhar, como seu pai, não me oponho, ela me parece ser boa moça, foi criada pelos Harunos, sei que eles a criaram da mesma maneira que sua própria filha, possuí mais porte de realeza, que qualquer princesa que já vi, mas sabe que não pode acontecer, você é o príncipe, não pode se unir a uma plebeia  — Hiashi murmurou sem conter o pesar na voz.

Olhou para o pai fazendo-o sorrir tristemente, a mão dele foi para sua face, naquele momento percebera estar chorando, sentiu tanta dor em seu coração, sabia que não podia tê-la e aquilo era injusto.

— Você é o príncipe herdeiro, pelas leis de Iron, deve se casar com alguém de sangue real, não a iluda, seria uma péssima atitude, se a fizer sofrer, vai se ver comigo! — o pai respondeu mais seriamente.

Não conteve o suspiro triste ao escutá-lo, sabia disto, mas não conseguia frear seus sentimentos, aquela sensação de pertencimento que possuía por ela, sabia que não teria por mais ninguém.

O ambiente transbordava emoção, era impossível se manter fria perante o que via, os casais valsavam em uma harmonia perfeita, conseguia vislumbrar o amor emanando deles, isto a emocionou em demasiado, pois eles estavam em uma bolha, como se o resto não existisse. Sentiu uma pontada em seu coração, gostaria de ter aquilo, se sentir amada, que alguém a olhasse como se fosse a única no mundo.

Embora sonhasse com isto, nunca se apaixonou, sempre tratara a paixão como algo sério, não gostava de se levar pelo calor do momento, pensar nisto, a fez lembrar dele.

Aqueles incríveis olhos perolados, ele ocasionava tanto reboliço em seu ser, sentia um medo enorme de se entregar, mas também, sentia tanta coragem com ele, seu coração disparava apenas com a lembrança de sua presença, deveria tirar isto de sua mente, ele era o príncipe herdeiro, jamais poderiam ficar juntos.

Voltou a atenção para a pista, sorrindo meiga ao admirar os casais, estava tão entretida que nem notara a aproximação dele, até que ele ocupou toda a sua visão.

Não conseguiu evitar corar, a intensidade dos olhos dele em sua direção fez seu coração disparar, aquele olhar apaixonado fora invocado de seus sonhos mais profundos, isto a deixou num misto de espanto e euforia, não queria se apegar a isto, precisava ter em mente quem ele era, mesmo que sua presença a fizesse esquecer de tudo a sua volta.

A medida que o tempo passava, seu olhar ficava mais intenso em sua direção, deixando-a com vergonha, um largo sorriso desenhou-se na face do homem a sua frente, o coração disparou com a visão.

As mãos suavam e respiração acelerou levemente, jamais ficara assim em sua vida, mas não poderia esquecer quem ele era, por isto o reverenciou respeitosamente, quase rira ao ver sua careta, ele deveria entender que não poderia adquirir intimidade com ele, aliás nem entendia o motivo dele estar em sua presença, já que poderia estar com qualquer princesa do lugar.

Entretanto, quando ele a elogiou, não conteve a surpresa ao vê-lo cortejá-la tão abertamente, a intensidade de seu olhar, a fez perder o rumo de seus pensamentos, não existia nada além deles, seu coração batia em um ritmo louco, deixando evidente os sentimentos que tentava ocultar, pelo olhar dele em sua direção, ele parecia sentir o mesmo.

Aquilo era loucura!

Sabia muito bem que ele não poderia cortejá-la, o que estava fazendo ali?

A elogiando e olhando como se fosse a joia mais preciosa do mundo, embora aquele olhar fosse tudo que sonhara, desde criança, quando percebera o amor que unia os Harunos, o Duque era um homem totalmente devotado a esposa, isto era o que sempre almejou em um homem, não lhe importava suas posses ou seus títulos, tudo queria era ser amada e respeitada, mas isto vindo de um homem que não poderia ter, era cruel demais.

Contudo, estando em sua presença, tudo que gostaria era estar perto dele sem pensar nas consequências, isto a assustava um pouco.

Quando ele a chamara para uma dança, não conteve a vergonha, estarem conversando era uma coisa completamente diferente dele tomá-la em público, isto era quase que assinar seu interesse, pois deixava claro que estava a cortejando.

Ele deveria dançar com alguém da realeza!

Por que escolheu justamente ela?!

Apesar da luta que se instaurou em sua mente, entre o certo e errado, quando sentira as mãos dele puxando-a para dançar, tudo que conseguia pensar era em sua presença. Ter o corpo contra o seu, ocasionou em um arrepio que percorreu todo seu ser, o perfume forte e masculino que emanavam dele, deixavam-na tonta pelo desejo, mas fora olhando naqueles incríveis olhos raros, que percebera o quanto estava rendida por ele.

O batimento acelerado, coisa que poderia apostar que ele poderia escutar, as mãos trêmulas e suadas, tudo isto apenas indicava seu sentimento, estava amando-o!

Não deveria sentir aquilo por ele, não era nada além de uma empregada, sabia bem das leis de Iron, escutou Hinata comentando sobre isto uma vez quando fora visitar Sakura, dizendo sentir pena do irmão, pois ele estava fadado a casar com alguém da realeza e ela julgava que ninguém digna dele.

Entretanto, estando em seus braços, nada mais importava, seus títulos e deveres pareciam tão pequenos, tudo que importava era os sentimentos que os envolvia, quando o olhar dele se intensificou em sua direção, perdeu por completo o rumo, conhecia aquele olhar, era o mesmo que Itachi dedicava para Sakura, isto a fez ter certeza de que ele sentia o mesmo por ela.

Sakura...

Pensar nela a fez lembrar de seu sofrimento, ela era da realeza, mesmo assim teve seu coração partido por conta dos deveres, isto deveria lhe servir de exemplo, não poderia estar ali com ele, alimentando os sentimentos, ocasionando mais dor futura.

Aquilo era errado!

O medo a dominou por completo, quando menos percebera, estava fugindo, não queria sofrer e nem mesmo ocasionar sofrimento nele, era o melhor a se fazer.

A medida que corria, suas vistas ficavam mais embaçadas, se sentia tola por estar triste, apesar de estar nutrindo sentimentos por ele, não perdeu nada, pois ambos não tinham nenhuma ligação, cada instante sua respiração ficava mais difícil, sentiu os joelhos falharem, levando-a ao chão, colocou as mãos sob o peito, como uma maneira de parar a dor que sentia, aquilo era insuportável.

— Minha menina! — a voz de Mebuki preencheu o ambiente fazendo-a perceber que não estava sozinha.

Ao sentir o calor de seus braços, chorou mais, não conhecera sua mãe, não fazia ideia de como seria seu abraço, mas ali sentia um amor tão puro, amor materno que emanava dela, sempre soube ser querida por ela, pela família inteira, mas sempre mantivera distância, isto era para evitar sofrimentos, afinal, crescera sem saber suas origens, quem realmente era e os motivos de ter sido deixada com os Harunos, sem querer isto a fazia se proteger, era um mecanismo de defesa.

— Isto dói — confessou em meio aos soluços, não sabia se ela a entenderia, porém, sentiu o abraço se intensificar.

— Amor pode doer, não vou mentir ao dizer que será fácil, conhece as leis de Iron — ela respondeu acariciando seus cabelos, olhou-a em choque, ato que a fez rir fracamente.

— Menina, conheço você desde que nasceu, eu mesma amamentei você, a cuidei pessoalmente com tanto amor e carinho, a conheço tão bem quanto minha Sakura, sabe bem que é uma filha para mim, embora nunca tenha pedido para ocupar o lugar de sua mãe, sei que apesar de não saber quem ela é, você a ama muito — Mebuki respondeu carinhosamente.

Permitiu-se chorar ao escutá-la, ela a conhecia tão bem, entendera tudo que se passava em seu coração, apesar de querer negar, sabia bem que ela não escutaria.

— Não posso deixar esse sentimento crescer, preciso esquecer ele! — respondeu decidida.

Mebuki sorriu gentilmente antes de lhe tomar rosto em suas mãos, observava o olhar serio dela em sua direção, naquele momento se sentiu uma criança que fizera travessuras.

— Tenten, não pode impedir os sentimentos, eles aparecem quando menos esperamos, no mais, ele sente o mesmo — ela respondeu fazendo-a suspirar.

— Não sente! — resmungou contrariada, talvez se fizesse essa afirmação, fosse mais fácil entender.

— Ele sente o mesmo que você, pode até tentar mentir para mim, mas não consegue enganar seu coração — Mebuki replicou piscando marota em sua direção.

— Não quero acreditar nisto, sabe que vou me machucar nessa situação, entre nós, não pode ocorrer nada! — retrucou sem conter a tristeza em sua voz.

Aquilo deveria ser intendido de uma vez por todas, alimentar a esperança que talvez isto pudesse ocorrer, somente ocasionaria uma dor em seu coração, precisava usar a lógica, embora fosse difícil o coração entender.

— Acredito que ele não concorda com você — Mebuki retrucou animada, deixando-a curiosa, ao olhá-la, notou seu olhar amoroso e divertido.

— Se ele concordasse, não viria atrás de você — ela conclui marota, inclinando a cabeça para frente, seguiu seu olhar, ficando em choque ao vê-lo.

As bochechas estavam vermelhas, a respiração acelerada, seu semblante era de quem enfrentara uma corrida, ficara impressionada ao vê-lo daquela forma, afinal, ele fora ensinado a ser frio e não demonstrar sentimentos, todos da realeza eram assim, seus passos deveriam ser muito bem analisados, mas ao olhá-lo, somente viu desespero em seu olhar, ele não estava agindo pela razão, aquilo era puramente emoção!

— Duquesa, me permite alguns minutos de conversa com a senhorita Mitsashi? — Neji perguntou ofegante e com as faces coradas.

Mebuki analisou-o por longos segundos, antes de suspirar resignada.

— Seus sentimentos são sinceros? — Mebuki perguntou seriamente sem tirar os olhos dele, sentiu as suas bochechas corarem, assim como percebeu as dele pegando fogo.

— Prefiro morrer a magoá-la — ele respondeu firme, a duquesa sorriu gentilmente antes de apontar na direção dele.

— Vossa Alteza, espero que fique bem claro em sua mente o que lhe direi, vou presa e morta, mas se magoar a minha menina, lhe mato! — Mebuki vociferou ferozmente ao príncipe que assente abrindo um largo sorriso, como se a ameaça de morte não fosse nada.

Olhou em choque para ambos, a duquesa por ameaçar um príncipe apenas para protegê-la, como se fosse sua própria filha e ele por levar a ameaça tranquilamente, não conseguia acreditar no que via.

— Meu bem, sabe que é uma filha para mim, nada vai me impedir de protegê-la, mesmo ele sendo um príncipe — Mebuki respondeu carinhosamente.

Um delicado beijo fora deixado em sua testa, sorriu em sua direção, seu olhar era encorajador, ficou observando-a atentamente, quando ela já estava longe, se levantou, as mãos dele foram até as suas, auxiliando-a. Com as mãos firmes nas suas, caminharam até a sacada, daquele local conseguia ver com perfeição o mar e as montanhas, era um cenário tão lindo, paradisíaco até.

— Não sou de rodeios, nem preciso lhe explicar sobre as leis do meu reino, pois sei que as conhece bem — ele começou a falar deixando-a confusa, ele queria a dispensar sem que fizesse alarde?

— Sei disto, não precisa de uma explicação formal, pois sei que deve se unir a alguém com sangue real — respondeu em um sussurro quase inaudível, mas ele escutara, pois, sorriu meigamente em sua direção.

— Sim, deveria seguir as leis, mas é você quem quero — ele respondeu deixando-a atônita.

— O quê?!

— Me apaixonei desde nosso primeiro encontro, quando a vi naquele corredor em Monferrato, seus olhos marrons derretidos me pegaram por completo, não posso e não vou perdê-la! — ele respondeu tomando o rosto entre as suas mãos.

— Sabe que isso não é possível, por favor! — retrucou num sussurro, era difícil negar seus sentimentos, principalmente com ele se declarando dessa maneira.

— Conheço os riscos e as dificuldades, mas não vou desistir, vou lutar por você!  — ele respondeu encostando a testa na sua, percebera seus olhos marejados, a emoção que eles emanavam era tão intensa, que a deixava sem ar.

— Não diga besteiras, sabe que em seu reino-

— Tenten, o que sente por mim? — ele interrompeu-a olhando-a com tanta intensidade, que seu coração disparou, sentia o peito doer pelo fervor.

Desviou o olhar, tentando ao menos pensar com racionalidade, era difícil pensar em dispensá-lo, principalmente quando tudo que queria era estar em seus braços.

— Olhe em meus olhos e diga a verdade, se não sente nada por mim, a deixarei em paz — ele respondeu segurando seu queixo com firmeza e uma infinita doçura.

— Eu... eu... estou apaixonada por você — confessou num sussurro, não conseguia mentir, não ao ver tanto amor emanando de seu olhar, amor este que sempre fora seu sonho.

Um lindo sorriso desenhou-se na face do homem em sua frente, ele aproximou-se gradualmente, os lábios se encostaram com carinho, sentiu um arrepio passar pelo seu corpo, as mãos foram para as longas madeixas dele, tão lisos como imaginara, era como tocar em plumas de tão macios que eram. O beijo se intensificou, fazendo seu coração disparar, as mãos firmes foram para suas costas fazendo-a encostar-se nele, suspirou com o contato, sentia um calor a percorrer, e sensações de pequenos choques, se aquele fosse o último dia de sua vida, não reclamaria, estar em seus braços, era tudo que sempre quis.

O beijo terminou lentamente, as testas encostaram, respirações misturadas, eram como um só, um doce carinho fora feito em suas bochechas, sorriu perante o ato, seu peito transbordava pelos sentimentos, tão fortes e intensos.

— Eu te amo, prometo que darei um jeito para ficarmos juntos, mas lhe dou a minha palavra, não importa o que tenha que fazer, não perderei a oportunidade de viver todos os dias da minha vida ao seu lado, você é tudo que sempre quis, não posso perdê-la e não vou perdê-la! — ele declarou antes de beijá-la apaixonadamente, suspirou em abandono puxando-o pelos cabelos, intensificando o beijo, sentia a paixão emanando entre ambos, não queria pensar em nada além daquele momento, se fosse para durar uma vida ou apenas um segundo, estava satisfeita de tê-lo vivido.

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