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Capítulo 2- Responsabilidades

Esse capítulo tem 3322 palavras.

Boa leitura ❤

Existem amores que não foram feitos para serem vividos. Foram feitos para serem guardados na memória e pela lembrança serem sentidos. Às vezes, o destino separa, mas só podemos agradecer o privilégio de termos podido viver o amor assim. E, por mais que doa não ficarmos para sempre com essa pessoa, ainda assim agradecemos a sorte de termos vivido algo verdadeiro como era para ser. Por mais que seja passageiro nunca vamos esquecer, porque uma gota desse amor muitas vezes é maior e mais intenso que um oceano de outros amores.

Caciano Kuffel 


O sorriso estava estampado em seu rosto desde o amanhecer, embora estivesse ressentida por ele partir assim que o sol apareceu, entendia seus motivos, aquele era o dia mais perfeito de sua vida, em breve seria oficialmente sua esposa, não poderia estar mais feliz. A lembrança dos toques em sua pele, os corpos juntos como um só, jamais esqueceria de cada momento, era uma mulher agora, a sua mulher, apenas precisavam das convenções sociais e da benção de Deus.

— Você realmente não me escuta! — Tenten resmungou ao entrar no quarto, sorriu marota em sua direção fazendo-a suspirar.

— Sakura, se descobrirem, está perdida! — Tenten fala um pouco mais alto demonstrando estar mesmo furiosa consigo.

Sabia que ela estava certa, mas não havia motivos para tanta preocupação, afinal estava tudo encaminhado para unir-se a ele, eram apenas detalhes, sentia que a sua felicidade estava próxima, jamais dera ouvidos a sua intuição, mas agora sentia que aquele seria o dia em que sua vida mudaria para sempre.

— Não se preocupe, até o final do dia vou ser a noiva dele — respondeu fazendo-a suspirar resignada.

Ao levantar-se notou a mancha no lençol, precisava livrar-se daquilo rapidamente, não poderia deixar que sua mãe visse, não queria nem imaginar o que poderia acontecer consigo se ela descobrisse antes que estivesse casada.

— Tenten, queime-o — fala puxando rapidamente o lençol.

A amiga resignou-se a pegá-lo sem deixar de resmungar, apenas arrancou-lhe uma pequena risada, era engraçada vê-la brava consigo.

• ──────➶ ✾ ➴────── •

Estava na sala de jantar tomando seu desjejum com seu pai, sua mãe ainda estava demorando para descer, o que era estranho, sempre quando levantara ela já estava lá junto a seu pai, muitas vezes acordava antes dele, pois era seu dever manter tudo as ordens.

— Pelo que vejo já está melhor, está corada — seu pai fala olhando-a com curiosidade.

Sentiu um bolo em seu estômago, nunca soubera mentir, ainda mais para seus pais, sabia ser um pecado grande, mas naquele momento era por uma boa causa, não poderia deixar transparecer seu real estado de espírito ou ele poderia desconfiar de algo.

— Tive uma boa noite de sono — respondeu corada, deveria aprender a disfarça melhor.

— Bom, então o que acha de ir até à cidade? — ele pergunta fazendo-a pensar, era verdade que gostaria de sair, mas estaria mentindo se dissesse que estava totalmente disposta, estava aérea, não queria que eles desconfiassem de seu comportamento.

— Vou tratar de negócios, você e sua mãe podem ir escolher tecidos, adoram essas coisas, soube que chegou belíssimos tecidos dos outros reinos — seu pai insistiu fazendo-a rir, ele sabia exatamente como pegá-la, estava mesmo querendo escolher alguns tecidos novos, estava com as ideias a mil para novas roupas.

— Eu ado-

— Sakura vai me ajudar em algumas tarefas aqui em casa querido, combinamos ontem, vamos deixar para outro dia — sua mãe interrompeu-a, levara um susto ao notá-la na sala de jantar, nem ao menos ouvira seus passos, ao virar em sua direção sentiu-se uma verdadeira criminosa com o olhar dela com tanta seriedade em sua direção, seu coração apertou-se, sem nem saber o motivo, entendia estar encrencada.

— Tudo bem, então vou deixar as minhas garotas, preciso ir — ele respondeu levantando-se para dar um suave beijo em sua mãe, fez o mesmo consigo, deixando um carinhoso beijo em sua testa fazendo-a sorrir.

O sorriso morreu ao ver a face raivosa de sua mãe, com apenas um aceno ela mandou segui-la, foi sem questionar, em seu ser já deveria saber do que se tratava, rezava ao menos que ela não soubesse de tudo.

A postura de Mebuki estava tão rígida que sua coluna estava totalmente reta, seu rosto a denunciava para a mãe, estava com o olhar de pânico, ela não dissera nenhuma palavra durante o caminho, deixando-a mais nervosa. Seu medo confirmou-se ao chegar em seus aposentos, uma Tenten chorosa segurando o lençol manchado de sangue, naquele momento percebeu o quão perdida estava. A sentença estava confirmada, não poderia nem ao menos mentir ao dizer serem suas regras, pois sua mãe não era burra ao ponto de cair numa mentira daquelas.

— Como ousa manchar sua honra dessa maneira? — a pergunta da sua mãe embora feita num sussurro, fora feroz o bastante para fazê-la pular pelo susto.

— Mamãe-

— Quem foi o infeliz que fez isso a você? — ela tornou a perguntar elevando o tom de voz.

As lágrimas escorriam pelo seu rosto sem parar, sabia que ela estava decepcionada, pior, estava furiosa com seu amado sem nem saber sobre ele.

— Mamãe, eu posso explicar-

— Sakura, nem tente me enganar, não sou uma criança para se deixar levar por mentiras, quero a verdade! — ela interrompeu-a com ferocidade.

Não teria escolhas se não contar toda a verdade, era o melhor a ser feito, afinal tudo estaria resolvido até o final do dia.

— Eu tenho um relacionamento há três anos com o príncipe Sasuke, ele disse que falaria com seu pai para desmanchar seu noivado, não se preocupe, nos vamos ficar juntos — falou corajosamente fazendo-a arregalar os olhos, percebera que ela estava em completo choque pela sua fala.

Sentiu-se mal ao vê-la ficar pálida, pelo visto ela esperava tudo, menos o que acontecera.

— Tenten, traga a sua alteza aqui e seja discreta! — Mebuki ordenou a dama que assentiu saindo rapidamente do recinto.

Aquele olhar serio em sua direção estava deixando-a nervosa, queria assegurá-la que tudo ficaria bem.

— Mamãe, não se preocupe, vai dar tudo certo — fala meiga fazendo-a suspirar exasperada.

— Como pode ser tão burra? — a pergunta pegou-a desprevenida, deixando-a por completo aturdida.

— Como? 

— Sakura, as majestades de Wales e a princesa estão aqui para acertar o casamento, por isso seu pai saiu essa manhã, nosso rei ordenou que fossem designados os melhores alimentos e bebidas para a festa, o casamento acontecerá em uma semana — Mebuki responde olhando-a com uma mistura de raiva e pena.

As suas pernas tremeram levando-a ao chão, a dor em seu peito alastrou-se como fogo, não conseguia acreditar naquilo, ele não poderia ter continuado com seu noivado após a noite que tiveram, as juras de amor, os toques, não significaram nada para ele?

Ao longo dos três anos de namoro, sabia que algum momento deveria dar um basta nisso, nem deveria ter começado, mas seus sentimentos não puderam ser controlados, ontem ele fora tão decidido em unir-se a ela, tivera a certeza disso em seus braços.

Aquilo não poderia ser real, ele prometera que tudo iria resolver-se, era apenas um mal-entendido!

As obrigações de um herdeiro começa antes mesmo que aprendamos a falar, seu povo acima de seus sentimentos, era o sempre aprendera, sabia estar chegando o momento em que assumiria ao trono, para isso deveria ser casado, mas nunca interessou-se por ninguém, não queria um casamento sem sentimentos, como sabia que seria o de seu irmão, claro que ambos poderiam construir um amor, esperava isso, pois, queria os ver felizes, ambos mereciam isso, mas o seu caso diferia de seu irmão, entraria em um casamento com o coração vazio, já ele, entraria com o coração preenchido.

Estava disposto a assumir o compromisso com o reino de Wales em seu lugar, o faria desde cedo se o irmão tivesse falado algo, mas fora um covarde, por conta disso estava perdendo seu amor.

Apesar de sentir pena dele, estava furioso, ele colocara a duquesa numa situação deplorável, se descobrissem o que ocorreu, ela não passaria de uma meretriz, não queria aquele destino para ela, as pessoas são muito cruéis em seus julgamentos.

— Vamos — sua voz saiu mais rude do que pretendia, estava decepcionado com o irmão, mas o que ele precisava agora era de apoio, não julgamento.

— Vamos aonde? — ele perguntou confuso.

— Na casa da duquesa, vai falar para ela sobre sua covardia, precisa resolver isso quanto antes! —  respondeu azedo.

Ele apenas suspirou levantando-se da cama, sabia estar certo, doía seu coração ver seu irmão caçula tão triste daquela forma, mas infelizmente não estava mais em suas mãos ajudá-lo.

• ──────➶ ✾ ➴────── •

O caminho fora lento, apesar de estarem em suas montarias, seu irmão parecia não querer a velocidade de sempre, o respeitou, pois, assim como ele, também queria processar os acontecimentos, quando seu irmão parou de supetão olhando espantado para uma moça que vinha correndo na direção contraria que estávamos indo.

— Tenten, o que aconteceu? — Sasuke perguntou aflito.

— Senhora Mebuki descobriu tudo, estava indo chamá-lo — Tenten respondeu num fôlego só, suspirou resignado, aquilo estava ficando cada vez pior.

— Droga! —  Sasuke praguejou aumentando a velocidade de seu cavalo. 

Era esse seu medo, sabia o que aconteceria a duquesa de a sua família descobrisse a verdade, agora com o irmão totalmente enrolado com seu casamento, não poderia honrar seu voto a ela, suspirou resignado olhando para a moça que estava com o rosto inchado, provavelmente pelo choro.

— Tenten, suba aqui, iremos mais rápido assim —  falou estendendo a mão para a moça que pegou completamente corada, aumentou a velocidade seguindo o irmão.

— É verdade que o casamento dele ainda está em pé? — Tenten perguntou fazendo-o suspirar, pelo que suspeitava os Harunos já sabia que o enlace aconteceria em uma semana.

— Adiantaram o casamento, ele não pode negar-

— AQUELE MALDITO SEDUTOR, EU AVISEI QUE ACONTECERIA ESSA MERDA! — ela berrou em seu ouvido ocasionando em uma careta em seu rosto.

— Poderia por favor não gritar nas minhas orelhas? —  perguntou cansado.

— Desculpe pelos meus modos, alteza — ela respondeu sem jeito.

— Eu entendo a sua raiva, apenas desconte na pessoa certa — fala sem humor.

— E eu vou, cortarei aquele maldito aparelho reprodutor! —  ela resmungou fazendo-o rir.

 Não demoraram a chegar na propriedade, os Harunos faziam jus ao seu nome, eram uma família nobre, não apenas por seus títulos, sabia que o duque tinha um acordo com seu pai para a distribuição de mantimentos aos mais pobres e ao orfanato local, era um bom homem, justo por isso sabia que ele não suportaria aquela situação.

 O cavalo de Sasuke estava próximo à entrada, esperava que ela não fizesse nenhuma besteira, desceu olhando firme para a porta, sabia que enfrentaria uma verdadeira guerra, não tinha nem como tirar as razões da família Haruno por querer uma briga.

— Vamos —  Tenten fala descendo do cavalo.

Seguiu-a sem pestanejar, percebeu estar próximo ao local ao escutar as vozes alteradas, entrou na biblioteca vendo-os os ânimos exaltados, entendia a fúria da duquesa, era a honra de sua filha que estava em jogo ali.

— Seu conquistador barato! — Mebuki rosnou em fúria apontando para Sasuke.

O irmão estava com o rosto voltado para Sakura, percebera o quão torturado ele estava em sua presença, sentiu-se triste por ele, sabia o quanto estava com o coração ferido por quebrar a sua palavra.

— Mamãe não fale assim! — a voz de Sakura saiu como um miado fazendo seu olhar direcionar-se para ela, sentiu seu coração apertar ao ver a tristeza estampada naquele olhar de jade. 

— Eu amo a sua filha! — Sasuke fala voltando seu olhar corajosamente para a duquesa Mebuki que olhou-o em descrença.

— Então fale a verdade, desmanchou seu casamento ou irá casar-se em uma semana? — ela pergunta olhando-o em desafio. 

O olhar do irmão voltou-se para Sakura, percebera o olhar esperançoso dela em sua direção, sabia o quanto ele estava quebrado por ter que admitir que não poderia casar-se com ela.

— Eu... eu... me casarei com Karin — Sasuke fala trêmulo, um som alto ecoou pelo recinto, esperava que aquela atitude fosse de Mebuki, mas fora Sakura quem dera um sonoro tapa em irmão.

Sasuke aceitou de bom-grado o tapa e os outros que vieram, parecia estar querendo ser punido, as lágrimas escorriam pela face dele, um espelho da pequena flor em sua frente, aproximou-se dela para fazê-la parar, as mãos estavam vermelhas, bater em seu irmão não faria a dor sumir.

— Sakura... — sussurrou segurando com firmeza a sua mão, ela parou de imediato retrasando o corpo, até livrar-se de seu toque.

Virou-se em fúria para Sasuke que não conseguia mais olhar em seus olhos, aquilo pareceu aumentar a raiva na direção dele.

— Eu me entreguei a você, como pode fazer isso comigo? — Sakura pergunta sem conter as lágrimas.

— Eu amo você, mas não posso desfazer meu noivado — Sasuke fala em prantos fazendo-a rir.

— Sakura, eu estava pronto para desistir de tudo, mas minhas obrigações me forçaram-

— Seu casamento aconteceria após o aniversário da princesa, por que foi adiantado? — Sakura perguntou interrompendo-o, o irmão parecia não saber o que responder, sabia os motivos que levara ao adiantamento, ele confidenciou para si, mas queria saber se ele seria homem suficiente para guardar o segredo da princesa.

— Não seja tola Sakura, o casamento foi adiantado por que ele desonrou a princesa assim como fez com você! — Mebuki fala com raiva.

Os olhos de Sakura voltaram-se para Sasuke que abaixou o olhar sem coragem de encará-la.

— Seu noivado era tão verdadeiro quando nosso fadado romance! — ela esbraveja com raiva.

— Sakura, eu juro que não encostei na princesa! — Sasuke fala com a voz ferida.

— Maldito dia em que conheci você, estragou a minha vida, como eu fui burra em acreditar em suas palavras, agora estou desonrada! — Sakura rosna fazendo as lágrimas escorrem pela face do irmão, ele perdera tudo naquele momento.

— Podemos resolver isso-

— Está insinuando que quer minha filha como sua concubina? — Mebuki pergunta interrompendo-o.

— Claro que não! Mas não posso abandoná-la a própria sorte! — Sasuke resmunga aumentando a fúria na duquesa.

— O destino da minha filha não é mais da sua conta! — Mebuki retruca furiosa.

— Vai trancá-la em um convento ou arrumar um casamento arranjado? — Sasuke pergunta com raiva igual.

Ao olhar para a duquesa percebera ser exatamente o que ela pretendia fazer, os ânimos estavam cada instante mais exaltados, mas sua preocupação agora era em Sakura, a moça estava totalmente pálida sem olhar para nenhum dos dois que discutiam com fervor, sabia qual seria seu destino, um casamento arranjado provavelmente seria com alguém que soubesse da sua condição, visariam a sua fortuna e ela não seria feliz, em um convento perderia todos os sonhos que tinha.

— Não vou para um convento ou ter um casamento com um interesseiro! — Sakura fala como se ouvisse seus pensamentos, quase rira ao vê-la ser firme apesar do medo evidente em sua face, ela era corajosa.

— Então pretende virar uma meretriz? — Mebuki pergunta incrédula para a filha.

Os seus olhos foram para face da moça, percebeu-a em completo choque, aquela era a opção que teria para viver como quisesse, seria deserdada, ninguém no reino iria aceitá-la para trabalho, pois, sua fama apareceria, assim como era provável que acontecesse nos demais reinos, fora que para alguém que fora criada no luxo, duvidava que conseguiria ter uma vida de empregada, não queria aquele destino para ela.

— Não, ela será a minha noiva — falou em voz alta surpreendendo a todos, inclusive ele mesmo.

Não tinha a intenção de fazer aquilo, mas analisando com calma, era uma opção viável, ela estaria segura ao seu lado, perto dos seus e jamais iria desrespeitá-la, conhecia seu passado e seu coração, se não houvesse romance, poderiam criar uma amizade, seria paciente nisso, fora que ele precisava casar.

— O QUÊ? — Sasuke perguntou em fúria.

— Sasuke, sabe muito bem que não pode assegurar um futuro para ela, errou ao deixar essa história estender até a isso, poderia estar casado com ela a tempos se fosse menos covarde, agora precisa ser frio e engolir seus sentimentos, se a ama e quer deixá-la segura, não pense em você — respondeu olhando com seriedade para o irmão.

O seu olhar resignado em sua direção o fez entender as suas palavras, ele sabia que estaria errado em lutar por ela, era para fazer isso antes, no entanto, agora era tarde, se ele pudesse assegurá-la de um futuro, iria fazê-lo.

— Como saberei se não é mais uma história? — Mebuki pergunta após sair de seu torpor, entendia seu receio.

Retirou o anel que ficava em um colar sob sua camisa, aquele era o símbolo de sua família, quando os homens da família se casariam, davam as suas prometidas, aquela era a promessa que o compromisso era real, a duquesa Mebuki arregalou os olhos ao ver o que pretendia, pegou com cuidado a mão de uma Sakura ainda em choque, colocando-a sobre seu dedo anelar.

— Voltarei essa noite para fazer o pedido formal junto aos meus pais — falou seriamente sem tirar os olhos do rosto agora corado de Sakura.

— Espera, não quero a sua pena! — Sakura resmunga fazendo-o rir.

Pena era algo que não era designado a ela, estava fazendo isso por amor, não por pena, amor a sua família, seu irmão não poderia honrar seu compromisso, então era seu dever fazê-lo em seu lugar, dar-lhe uma vida segura era um ato de amor, era por isso que estava fazendo isso.

— Duquesa, me é permitido alguns minutos de conversa com a sua filha? — perguntou direcionando o olhar para Mebuki que olhou-o por longos segundos antes de assentir.

Pelo canto do olho percebeu-a sair junto a Tenten, seu irmão ainda permaneceu na sala sem tirar os olhos de Sakura, sentiu pena dele, naquele momento.

— Sasuke, por favor — pediu num sussurro ouvindo-o suspirar, seu coração partiu ao ver rosto desolado de seu irmão, sabia o quanto estava doendo nele, mas foram as suas escolhas.

Assim que ele saiu, seu olhar direcionou-se para Sakura que olhava fixamente para seus pés, sentiu o quão confusa ela estava.

— Sakura, não se preocupe com nada — falou arrancando uma pequena risada dela.

— Seu irmão me disse o mesmo — ela respondeu sem humor.

Entendia seu receio, sabia o quão difícil seria para ela confiar em alguém novamente.

— Não sou o Sasuke, se eu soubesse que estavam em um relacionamento a tanto tempo, eu assumiria o compromisso com Wales, ele pecou em não confiar em mim, quero a felicidade dele, afinal é meu irmão — respondeu com sinceridade.

— Eu sei... sempre disse para ele contar a você — ela fala num sussurro.

Sorriu sem graça em sua direção, sabia o quão cabeça dura o irmão era, tudo poderia ter tomado um rumo tão diferente.

— Sabe qual vai ser seu destino-

— Eu sei, mas vossa Alteza nada tem com isso — ela resmungou interrompendo-o fazendo-o rir, era audaciosa demais.

 — Será tão ruim ser minha esposa? — perguntou com um tom ameno fazendo-a arregalar os olhos.

— Não é isso! Meu coração está despedaçado, não posso fazê-lo sofrer em um casamento assim — ela respondeu chorando, seu coração quebrou ao vê-la assim.

— Não pense nisso agora, não cobrarei nada, seremos apenas amigos, com o tempo tudo pode mudar, ou não, tudo que precisamos é cumplicidade, respeito e amizade — respondeu fazendo-a olhar chocada em sua direção.

— O quê?

— Sakura, se casar com outro... é provável que ele não tenha paciência para esperar que o seu tempo, não estou fazendo isso apenas por você, estou fazendo por amor ao meu irmão, ele errou e eu admito isso, mas ele sabe que não vou machucá-la, não quero ser soberbo, mas sou a melhor opção — respondeu sem graça, não queria encurralá-la, mas era preciso ser direto, seu futuro dependia de suas ações.

— Itachi... tem certeza disso? — ela perguntou olhando-o com os olhos marejados.

— Eu me caso com você, seja a minha esposa e ninguém saberá o que aconteceu — respondeu firme.

— Eu aceito me casar com você — ela respondeu num sussurro firme.

Aquele momento percebeu o quanto a sua vida mudara, na noite anterior estava pronto para um casamento, assumiria o compromisso com Wales no lugar de seu irmão para que ele pudesse ser feliz, agora estava noivo da amada dele, por um lado sentia-se mal por isso, era para ser o dia mais feliz da vida dele, esperava de coração que ele não o condenasse, pois, em seu íntimo não fizera aquilo apenas por amor ao seu irmão, não era justo uma moça ter um destino tão cruel pela covardia dele.

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