Capítulo V
V - TAUFUS
Taufus é um reino extremamente próspero, não tanto como Sagac. As duas nações já viveram guerras enormes por terras e batalhas. Um país contra o outro ou pelo mesmo objetivo. As 5 guerras amadureceram bastante as atitudes do Rei de Taufus. O Rei teve apenas um filho, o Príncipe Andrew. Um homem cobiçado por todas as mulheres do território. Diferente de Sagac, em Taufus ninguém passa fome, a colheita é bem distribuída e o Rei tem uma antenção especial com todos os habitantes inclusive das áreas mais distantes do castelo.
As águas do mar Zeugo banham praticamente todo litoral do País. São águas misteriosas, segundo os navegantes são os mares mais perigosos de todo o país. Entretanto, Andrew sempre sai cedo do castelo, pega a cela de seu cavalo branco e cavalga em direção ao litoral. São horas de viagem, ele para em alguns bares para beber um vinho e segue viagem, sempre volta para o castelo quando a Lua está nascendo nos céus.
O Mar para Andrew era seu refúgio. Fugir de toda a responsabilidade e da Charisse de ser príncipe. A idéia de ter que assumir o trono em breve não fazia bem para a sua sanidade.
Sentava na mesma pedra sempre, de frente para o mar e começava a tocar sua flauta feita com a madeira mais cara do Reino. Não demorava muito para o som da flauta se fundir com um cântico maravilhoso que vinham das águas.
Cabelos loiros e molhados saiam da água, mostrando a pele bronzeada e limpa. Olhos profundos e azuis que encantava profundamente o Príncipe. Em seus seios cochas cobriam os mamilos delicadamente e algas as outras partes. Andava lentamente deixando as marcas de seus pés de princesa na areia e vinha em direção ao príncipe.
- Chegou mais tarde hoje meu Senhor. - A sereia falava, mostrando seus dentes e deixando aquela voz mais perto dos ouvidos do Andrew.
- Não está nada fácil no Castelo, a doença de meu pai está avançando muito, acredito que a magia e o conhecimento que vocês tem o salvariam. Ele não aceita que vocês também são seres do bem.
- Não diga isso! Em todas espécies há quem seja mal.
- E você Ellen? Você é má?
- Tu bens sabes que não sou!
A Sereia senta ao lado do príncipe e os dois ficam admirando as águas da praia. Não demora muito para a maré começar a subir.
- Um dia posso conhecer onde você mora?
- Os Mares São tão perigosos como a superfície, se eu não sou bem vinda aqui você também não seria lá. O único lugar seguro para nos encontrarmos é onde nossos mundos se encontram.
Andrew está completamente apaixonado pela Ellen. Está decidido em pedir a mão da mulher das águas, porém o Reino têm leis claras em relação aos seres dos Mares. As sereias tem uma má fama de enganar bem os homens, mas Andrew sentia que Ellen era sincera.
- Eu estou pensando muito na morte do meu pai. Eu mudarei algumas leis, mas não quero que esse dia chegue.
- A morte é inevitável meu príncipe.
Andrew para de olhar para o mar e fixa o seu olhar nos olhos da mulher que estava sentada ao seu lado, coloca as mãos na perna da mulher que ainda estão molhadas e escorregadias.
- Você está disposta a abandonar os mares e a se casar comigo? Reinar nessas terras?
Ellen não responde com palavras, mas encosta os seus lábios nos lábios do seu amor. As línguas se encontram, os braços do Andrew se enrolam nas costas nuas da Sereia. As mãos de Ellen pressiona a nuca do príncipe e o Beijo fica mais intenso. Andrew coloca uma mão nas pernas de sua amada e aperta delicadamente, Ellen continua pressionando e arranca a capa das costas do Andrew, abre a sua camisa mostrando aqueles peitos nus, pele morena, não muito musculoso, mas reto e desejado. As mãos de Ellen encontra um volume presente na calça de couro do seu amado e segura firme fazendo movimentos para baixo e para cima, Andrew começa a dá leves gemidos. Ambos caem na areia. Ellen permanece por cima do Príncipe e tira a calça e o pano branco que estava escondendo o órgão mais desejado pelas mulheres de Taufus. Os seus lábios descem pelo pescoço do Andrew, se encontra com os mamilos pequenos e excitados do príncipe e lambe. Desce pela barriga durinha e encontra uns pelos que vão do umbigo até a região desejada. Ellen usa sua boca para levar o Andrew até um dos mais intensos orgasmos que ele já teve.
- Você sempre é incrível! - Andrew responde. - Mas um dia eu quero sentir como você é aí dentro.
- Não podemos correr o risco de você me engravidar, as Sereias são extremamente sensíveis a gravidez.
Ellen se despede do Andrew e corre em direção às águas. O Príncipe fica olhando até que o último fio de cabelo de sua amada seja coberto pelas águas salgadas do Mar de Taufus. Andrew não consegue parar de pensar no que havia ocorrido e fica excitado novamente com toda a adrenalina que a Ellen fez ele sentir. Coloca as roupas e sobe no cavalo. Cavalga em direção ao castelo.
Taufus é um dos reinos mais seguros, o único terror presente nesse país são as sereias que até então estavam desaparecidas. Andrew quando chega ao castelo percebe que a carroceria do Lorde do Monte do Tigre está parada em frente a entrada. Ele sabe o que aquilo significava. Desce apressadamente do seu cavalo, esquece até de amará-lo. Entra apressadamente no Castelo ignorando todos os servos que tentavam falar com ele. Sobe às escadas apressadamente em direção ao quarto dos seus pais.
- O que aconteceu? - Sua mãe, o Lorde, nobres do Reino, Cavaleiros e conselheiros estão aos pés da cama que Rei está deitado.
- Meu Filho! O Seu pai. o Rei Danus está partindo para o paraíso dos Deuses.
As lágrimas de Andrew não foram contidas. O filho que agora recebia uma responsabilidade imensa estava ajoelhando aos pés do leito de morte do seu pai.
- Meu pai! Você não pode nos abandonar agora!
- Filho. - A voz saia sem força e silenciosa. - O seu pai conquistou muitas coisas no reino e o que eu mais quero é que um dia a paz que reina aqui seja expandida por todos os reinos do mundo. Seu pai nasceu em um mundo onde o poder estava acima do amor e dos sentimentos bons. Você terá a missão de prosperar ainda mais esse pedaço de terra, eu só estou indo agora pois eu sei que o filho que eu deixo é capaz de governar não apenas esse reino, mas todo o mundo.
Os olhos do Rei se fecham e os barulhos de choros das pessoas presentes tomam completamente o silêncio do quarto. As lágrimas do Andrew molham a mão do rei que está sendo segurada fortemente por ele.
O Salão está repleto de pessoas. A sala do trono nunca esteve tão cheia. Não importa a classe social ou função que a pessoa exerça, todos tem direito em Taufus de entrar até a sala do trono. O Caixão do Rei Danus estava no centro do salão.
- Meu Rei! Você está pronto para a cerimônia de coroação? - Kai. Conselheiro dos Reis de Taufus. Ninguém nunca conseguiu explicar o motivo desse homem nunca morrer, o homem mais velho de todo o Reino e mais sábio de todo o planeta. Sua fisionomia idosa, sua coluna curvada e sua barra longa branca demonstravam os anos de experiência que esse homem havia acumulado.
- Estou! - Não, não estava. Andrew passou os últimos dois dias de cerimônia de despedida do rei pensando em como seria governar um reino. Como seria mediar conflitos, resolver questões e manter boas relações com nobres hipócritas e interesseiros. Seria um grande desafio.
Andrew entra do salão do trono e é aplaudido por todos que lá estavam. Segura um cajado com um grande diamante na ponta. Está com uma capa de veludo vermelho e veste uma túnica de couro preta. Suas botas são vermelhas combinando com a capa e está repleto de enfeites de ouro.
Kai anuncia a entrada.
- Eis que entra no salão sagrado do trono o nosso mais novo Rei, Andrew Collins, filho de Danus Collins mensageiro da paz, Rei de Taufus, Rei do Monte Tigre e da Floresta Degash.
Todos aplaudem.
Andrew sente no trono e sua mãe coloca a coroa em sua cabeça.
Ele sabia que teria que anunciar a nova rainha.
- O Rei foi coroado. Agora todo o poder regente é dele e somente dele. Qualquer rastro de traição será totalmente massacrado quem quer que seja. Graças e bençãos para o novo reinado.
- O que eu gostaria de falar é que a nova rainha será uma sereia.
Todos ficam exaltados com o anúncio do Rei Andrew.
- E ninguém tem o direito de me contestar!
O que mais o Andrew queria era continuar o legado do seu pai, mas ele não faz ideia que foi nesse exato momento que o Reino de Taufus começou a cair.
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