Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo III

III Ilha Calisto

A ilha Calisto já foi dominada pelos dois maiores reinos do mundo e por muito tempo os dois batalharam para conquistar por definitivo a ilha preciosa. Depois da 4° grande guerra a ilha ficou oficialmente por dominação do Reino de Sagac, porém depois da conquista de Seterfall a ilha foi abandonada totalmente pelo Rei.

Anos Antes...

Face extremamente abalada. Extremamente triste e navegando pelas águas sem saber o seu real rumo. Perder um filho não é fácil para ninguém, principalmente quando ele é entregue para outra pessoa que você não faz a mínima ideia se será bem cuidado ou não. Era assim que ela estava no momento da fulga. Nar era uma mulher fortíssima e o que ela mais precisava era proteger o seu filho, ou seja, não poderia voltar para Sagac nem tão cedo. O Barco que estava escondida era extremamente velho, estavam levando umas galinhas e porcos para algum lugar. Ela estava escondida atrás de um caixote que armazenava algum tipo de líquido estranho. Sem beber e sem comer, foram dias de navegação e vômitos de enjôo. Uma pessoa da alta corte não costuma viajar por tanto tempo, principalmente nessas condições precárias. Alimentava-se da comida dos porcos e das migalhas que jogavam para as galinhas. Em dias de tempestade se encolhia, pois não poderia descer até os quartos e ficava a mercê das ondas e das águas salgadas. Dias de sofrimento para fugir da loucura do rei.

- Estamos Chegando capitão! - Grita alguém.

- Ok! Comecem a posicionar os caixotes. Vamos deixar na margem da praia e eles pegam. Essa população não são nada agradáveis.

Onde será que ela estava? Isso passava em sua mente martelando como um prego em madeira.

- Capitão e a nossa tripulante?

Nar fica arrepiada.

- Acho que devemos avisar que chegamos.

Um caixote se move rapidamente e Nar percebe que três homens estão olhando fixamente para ela. São homens velhos, que estão sorrindo como se estivessem encontrado um tesouro.

- Como vocês sabiam? - Nar Pergunta aos homens.

- Uma amiga sua pagou para trazer você em segurança até a Ilha Calisto. Infelizmente as moedas dela só deram para te trazer aqui nesse local que você se escondeu.

Abigail Sua Maluca

Pensou. Ela sabia que a amiga era a sua ex serva. Abigail resolveu voltar e fingir que estava do lado dos soldados que estavam procurando a rainha. Foi a própria Nar que ordenou isso enquanto estavam fugindo da morte em Sagac. Abigail não foi diretamente ao encontro dos soldados. Seguiu silenciosamente a sua rainha e quando viu que ela chegou até a praia e se escondeu em um barco procurou rapidamente o dono acampado naquele local para pagar esse favor.

- Ilha Calisto? - Pergunta Nar.

- É a nossa última parada Dona. Se é que eu posso chamar você assim, você está usando um tecido caro, com esses enfeites nos braços.

Eles não conheciam sua própria Rainha.

- Linda e solteira. Os cabelos estão soltos. - Fala um homem mais novo.

- Bobo! Talvez ela tenha tirado o prendedor. - Outro fala, dando um murro em seu colega.

- Parem de tratá-la como um animal enjaulado. Vamos senhora! Levante. Não sei se eles vão te acolher bem, mesmo sabendo que você está vindo do local que eles mais odeiam. Te desejo sorte.

O homem estende sua mão em direção a Nar que se apoia e levanta com dificuldade. Descer do barco foi a parte mais difícil, era um recomeço. Aquele local seria sua nova casa por tempo indeterminado, mas ela tinha uma missão. Uma missão belíssima. Ela iria fazer aquela ilha prosperar e se tornar uma potência.

- Fique com os Deuses. Cuidado com as sereias. - Fala o capitão do barco, se distanciando cada vez mais da costa.

Os caixotes não demoram muito para serem explorados. Pessoas estranhas, com roupas rasgadas e aparências horríveis correm em direção aos caixotes. Pegam e levam para dentro da floresta extremamente fechada.

Nar fica observando aquela cena única. A população ignorou totalmente a existência de alguém desconhecido em um território dominado por ninguém.
A curiosidade bate mais forte. Nar entra na mata fechada, as folhas estão entrando em seu vestido longo que arrasta galhos e areia. Com dificuldade levanta o tecido pesado e continua se desviando dos longos troncos e adentrando na mata.

Ela encontra uma aldeia. Extremamente bonita. Cabanas feitas de madeira. Muitas fogueiras e tochas. Crianças brincando no meio da aldeia, sem medo dos monstros da noite que está próxima.
Uma população unida. Nar tem uma boa impressão da população do local até que percebe que pessoas estão se aproximando por trás. Ela olha rapidamente e antes que possa demonstrar alguma emoção é atingida com um largo galho de árvore em sua cabeça. Cai no chão desmaiada.

Nar acorda e está dentro de uma jaula feita com pedaços de troncos de árvores. O chão está completamente cheio de folhas secas. Sua cabeça dói muito. Depois que a visão turva volta ao normal olha ao seu redor e ver diversas pessoas em volta da jaula com máscaras estranhas, todos estavam com cabeças de animais, parados e olhando fixamente para o rosto de Nar.

Abrem um espaço para um homem extremamente musculoso e com uma tocha na mão passar. Ele para na frente da Jaula.

- Calisto não é lugar de turismo senhora. Quem é você? - O homem pergunta. Está usando uma máscara com o rosto de um cavalo.

Nar não sabe bem o que responder, porém percebe que está na hora de externar sua indignação com o reinado do seu esposo.

- Meu Nome é Nar. Sou a Rainha de Sagac. - No mesmo instante a população ficou agitada. Todos se olhavam e faziam sons estranhos.

- Como ousa vim para nossa ilha? Vocês abandonaram o meu povo. A ilha Calisto é independente! - Vira de costas para Nar e olha para a multidão agitada. - Meu povo! O Rei não consegue vim até aqui e manda um saco de ossos inútil para tentar alienar nossos pensamentos. Temos que mandar uma resposta definitiva para esse reinado de corrupções. A cabeça da rainha seria um belo presente.

Nar não fica assustada, pois sabe bem como contornar a situação. Levanta do chão de folhas e começa a falar.

- Prestem atenção! - Grita.

- Como ousas dá ordens em nossas terras?

- Eu rompi com o Reino. Estou aqui para planejar um ataque, um ataque enorme que o Reino de Sagac nunca viu. Vamos mostrar ao rei o verdadeiro significado de uma população não saciada.

A multidão mais uma vez fica agitada. O Líder estende as mãos e eles se acalmam.

- Esperem! Você acha que vamos cair nesse papo? O exército do rei é enorme, não poderíamos lutar contra eles. Não temos armas, não temos armaduras, não temos barcos.

A inteligência de Nar sempre foi um ponto fortíssimo para a sua sobrevivência.

- O ataque não será Precoce! Vamos construir Barcos, Armas, Estratégias. Eu conheço bem como funciona cada coisa dessas, eu estou do lado dessa multidão. Vamos construir um novo Reino, a Ilha Calisto irá prosperar.

A Multidão Grita.

- LIBERTA. LIBERTA. LIBERTA.

O líder silencia e olha para a multidão que estendem os braços no ritmo de seus gritos de ordem.

- Acho que não tenho muita escolha. - Abre a Jaula.

Nar sai. E antes de dá um passo é levantada pela multidão. Que carregam ela pelos ombros e a exaltam.

- Calisto Prosperá! - Gritam.

Depois da agitação ela é levada até a cabana mais bem construída de toda ilha. Entra e ver que o Líder com a máscara de cavalo está sentado em uma cadeira olhando para ela.

- Sente! - Fala apontando para um banco que está perto dele.

Nar senta. Ele olha para as mãos e fica em silêncio até tirar a máscara. Um homem lindíssimo, aspecto angelical. Cabelos Loiros e cacheados, olhos azuis e pela branca. Dedos longos e unhas bem feitas, músculos bem destacados, dentes alinhados e brancos. O nariz parece que foi modelado pelas artesãs da Capital.

- Eu sofri muito desde que o seu Rei conquistou a nossa ilha. O Reinado de Taufus era mais saudável para as nossas terras, perdi o meu pai em uma das batalhas e hoje tudo o que eu tenho é essa atuação de liderança. Estou depositando toda a minha confiança em suas palavras, espero que cumpra o que foi prometido. Uma mulher não teria o poder que eu estou te concedendo na capital.

Nar admira mais um pouco da beleza do homem antes de retornar a conversa.

- Eu também perdi muita coisa. Deixei o meu filho nos braços de uma desconhecida enquanto corria desesperadamente para as montanhas. Do Norte até o Sul viajei em um barco velho, vítima de diversas tempestades. O Rei tirou muito de mim.

- Esse mundo sempre foi governado pelo sangue. O que eu queria conquistar era a paz, mas nunca será possível...

- Não pense assim! Eu creio que um dia alguém terá força suficiente para mostrar ao mundo que o amor é o verdadeiro caminho.

- Amor? - Pergunta.

- Sim. - Nar responde.

O homem levanta da cadeira, coça a cabeça e pega uma bacia com água e dá longos goles e volta para a cadeira.

- Essa é uma falácia dos deuses. O Amor é Utópico. O Amor é uma ilusão criada por quem não consegue aceitar a dor que é viver nesse mundo. Não fale dessas coisas novas aqui, somos selvagens, comemos a carne das pessoas que morrem, quando não temos comida as nossas fezes é uma solução. Não há espaço para o amor aqui, vejo que os seus cabelos estão soltos, você não arranjará um novo suposto amor aqui.

Nar não sabia o que responder. A mágoa presente no discurso do homem era notável e ele tinha uma certa razão.

- Eu preciso de um banho. - Fala.

- Já é noite, você não gostaria de ser atacada por duendes. Espera até amanhã. Tire sua roupa e descanse onde achar melhor. - Ele levanta, Nar o acompanha com os olhos. Ele pega um tipo de pó e coloca na porta de entrada.

- O que é isso?

- Pó de Pedra Sagrada. Isso impede que criaturas mágicas invadam a cabana enquanto repousarmos.

Nar nunca tinha visto uma criatura mágica como os cavaleiros, guerreiros e esse homem fala, sempre pensou que eram mitos para auto exaltação.

- Como é seu nome? - Pergunta.

- Não temos nomes. Não precisamos de nomes, todos somos um, tomos somos único. Somos uma unidade. Respiramos o mesmo ar! Somos habitantes da Ilha Calisto.

- Mas vi que você é um tipo de Liderança. Eles te chamam de Líder? Rei? Lorde?

- Eu não preciso de Nominação alguma, mas eles precisam de uma orientação.

Nar reflete. Ela tem uma ideia para realizar um dos seus desejos carnais.

- Não podemos reivindicar um trono sem ter Rei e Rainha. É Lei.

- Me poupe! Nós criamos as nossas próprias leis.

- Não é tão fácil!

- Então qual a sua proposta?

Ao amanhecer os sinos tocaram. Os sinos simbolizam reunião de emergência com a população local. Rapidamente em frente a cabana onde Nar estava estava repleta de pessoas, mais pessoas que na noite anterior. Não estavam usando máscaras.

- Povo da Ilha Calisto! Estamos aqui reunidos para um anúncio ainda maior do que o proclamado ontem. Não podemos atacar sem uma liderança, sem um rei ou uma rainha. A nossa reindivicação precisa ser completa. Por isso me nomeio o mais novo Rei da Ilha Calisto.

A multidão grita palavras de apoio. A felicidade das pessoas eram nítida. Um povo oprimido e abandonado voltara a ter esperanças de uma vida justa.

- Um rei não vive sem uma rainha. - Continua. - Então pesando na liderança, pensando na construção das embarcações, armas e estratégias, eu precisava de uma ajuda. Recebam Nar, Ex Rainha de Sagac, Rainha Reindivicadora do trono de Calisto.

Os gritos de apoio da população ecoavam por toda ilha, fazendo os passados saírem de seus ninhos.

- E a minha primeira ordem será: - Nar começa a falar - As mulheres poderão exercer as mesmas funções dos homens, os cabelos não definirão mais nada, usem como bem desejar. O casamento não será mais obrigatório para nenhuma. - As mulheres gritam de felicidade. - Eis que nasce um novo tempo para a Ilha Calisto.

Os dois dão as mãos e levantam.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro