Olá, humano, tudo bem? E quem diria que de tantas possibilidades eu e você estaríamos aqui? Que do sacrifício de tantas circunstâncias esse exemplar poderia estar em suas mãos. Sou grato por isso.

Desde meus doze anos quis fazer algo que tocasse as pessoas, que as fizesse sair de sua zona de conforto e exibissem a nossa fraca existência. Mas dizer que a nossa existência é fraca não a desmerece, muito pelo contrário. Enaltece a nossa gentileza, nosso respeito e tolerância. Existe uma linha tênue de franqueza, você pode ser admirado como o sábio, verdadeiro e sincero ou pode passear pelos vales da arrogância, prepotência e ser evitado.

E é sobre isso que quero abordar em "Guerra dos tempos" sobretudo, o poder das palavras. Da franqueza. Do quanto associarmos a nossa existência ao poderoso e nos permitirmos sermos a ponta do iceberg da egocêntrica pode destruir a nossa existência.

Os humanos também são passiveis de extinção. Não somos o ponto fora da curva, não somos os escolhidos, não temos o universo como nosso quintal. Cada galáxia e estrela, estão ali, podemos explorar. Mas a meta não é simplesmente caminhar pelas infindáveis possibilidades de sair da Terra, mas como podemos nos organizar para não morrermos no processo.

Jovial. O Matheus de 15 anos conheceu Isaac Asimov e meu mundo mudou. Era como uma fagulha que espetava meu coração e dizia: "Vai".

Entre tantas correntezas de devaneios, eclodia uma direção, que nunca foi me avisado os sacríficos, mas a vida foi concebida de muitos mártires naturais, porque no meu caso eu seria diferente.

Pensando nisso tudo, que saudade dos meus 15 anos, de não ter responsabilidade com a maturidade e nem ser qualificado por meus inestimáveis tios como uma criança.

Então é aqui que deixo meu recado. Divirta-se comigo! Essa obra tem como prioridade te entreter e depois lhe fazer pensar. A arte é isso. Ela clama nas cavernas e é leiloada nos grandes salões, é a mesma arte. E nós, podemos contribuir para o arsenal das armas artísticas.

Seja bem-vindo aos múltiplos mundos, espécies e culturas. Aceita uma xícara de café?