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Capítulo I

As nuvens rosas de gás de hidrogênio eram vistas, enriqueciam solenes uma melancolia abstrata, amontoados de inúmeras estrelas recém-nascidas. Raios azuis em formato de vértices eram exibidos, eram aglomerados de estrela irmãs um pouco mais velhas. Quando sem alarde e com amiúde, a força da gravidade vai transformando a coleção amorfa de gás e poeira em uma galáxia. E um lar é criado com a morte das estrelas. O Cosmos e suas nuances. A partir da morte, gerando vida.

Os grandes homens diziam para que com atenção seguissem a água, onde há água, há indubitavelmente a vida. Mais águas abraçadas pelas rochas criando poros na estrutura das torres que se formavam em um planeta. Com Olivinas verdes e que saltavam aos olhos. A Terra. Cheia de joias, as benditas moléculas orgânicas, formadas, assim como o mais simples dos animais aos mais presunçosos humanos, de átomos. Que preencheram os oceanos com arranha-céus aquáticos. A energia entre a água alcalina presa nas torres e a água acida do Oceano. Formando um baú de tesouros com especiarias, anéis, colares e moléculas mais longas e complexas, até que o vinho mais saboroso da festa fosse apreciado: a vida. Com o tempo, as torres foram se desmanchando, permitindo que a vida incipiente dentro delas escapasse e evoluísse.

Nem mesmo o Oceano com o seu poder e vigor, conseguiu prender a vida que eclodia. Escapando pelas pequenas fendas que se abriam, tudo isso antes do céu ser azul. Antes da lua ir para onde está hoje. Quando o planeta era só um oceano, com águas vermelhas pelo ferro, onde os seus olhos decorressem, via-se a sombra negra, as águas turvas e um vulcão charmoso com as lavas escorrendo pela ponta incandescente. A vida transformou tudo. Ao seu belo toque.

As cianobactérias emergiram, modificando o cenário taciturno. Transformando as abóbodas celestes em um tom de azul, mudando as cores para os celebres observadores. A dança da existência tinha os seus sacríficos. O sacrifico escolhido para o dessabor de uma aventura foram os anaeróbicos, que viam o oxigênio como uma praga. E sucumbiram. Uma verdadeira chacina. Restando apenas os que fugiram para as profundezas das águas, enterrados nos rendimentos. encolhidos com medo do caminho que estava sendo traçado. Bilhões de anos seguintes o metano dá lugar ao preciosismo do dióxido de carbono, não tão forte como o antigo, permitindo que Terra resfriasse. Entre os degelos e gelos. A vida fugia, para sempre ter mais um passo para a sua evolução.

A prole.

"Não existe vida sem sacrifícios, meu caro" as vozes guturais emplacadas vinham de encontro, misturadas aos vulcões, que explanavam as boas novas.

"A vida não pode, nem deve ser controlada", as frases firmes estavam entrelaçadas com a evolução dos bilhões de anos. Desde o início de tudo.

"O cheiro do ar que te abate nas tardes é o imensurável do odor da camada que te protege. O ozônio" e a vida que em toda sua capacidade, se tornou especialista em fugas. Nada de prisões biológicas, nada de circunstâncias nocivas demais.

Os olhos atentos ao velejar da vida pelas ondas torrenciais das possibilidades.

Tuuum. Tuuum. Tuuum.

As rochas vão se quebrando, erosão. Criando um belo anfiteatro para seres minúsculos, a chuva límpida varrendo os excessos.

Um copo de vidro cai no chão, o som cresce, cresce até que soa semelhante a tsunami espaço temporal que esticou e comprimiu o espaço em todas as direções e desacelerou o tempo antes de acelera-la e diminuir novamente. Tudo ao colapso de duas grandes estrelas que se apaixonaram e dançaram até que colidindo, se tornassem grandes buracos negros. As ondas gravitacionais assoviaram nos ouvidos do observador. Que estava impactado com a apresentação em sua nave, cheia de aparelhos. Os avisos nas paredes internas alertando dos perigos. "Cuidado. Isso pode te dar câncer, e nós sabemos o estrago da radioterapia".

O sorriso crepitava no semblante de Kizzy Ankovini, que viajava no espaço tempo para ver a história acontecendo em suas orbitas, no exato momento, as contas eram entregues pelos Ankovini aos habitantes de seu mundo há centenas de anos, a precisão da data dos acontecimentos passados, o cálculo da espessura de um rochedo ou até mesmo a velocidade de um automóvel sem a necessidade de algum aparelho, eles eram especialistas na arte da Tecciose, ou mais conhecida pelos terráqueos: matemática.

Mas nenhum tivera a coragem que a jovem moça, que acabara de entrar na casa dos vinte anos, de ombros simples, cabelos brancos e olhos castanhos, o cérebro celebrava em sua interpretação dos eventos. Todos eram saudosos e fazia a face da moça se alegrar, em meio as luzes. As formidáveis luzes da existência.

Kizzy aproximou a lente de sua nave, o tempo havia corrido diante dos seus olhos ao aperta a função "Futuro". Via através de uma tela que explicava os acontecimentos. Vários textos em seu idioma natal: Um pequeno organismo unicelular tinha uma escada química: a dupla hélice de DNA. Substâncias estrelares, oxigênio, carbono e nitrogênio, elementos formados em estrelas distantes, se combinaram ao hidrogênio do Big Bang para se tornarem vida neste pequeno mundo. No pequeno mundo que começava a se tornar barulhento. Mas não havia incomodo na feição de Kizzy, havia admiração.

A escada de DNA evoluiu, mais degraus foram aparecendo. Os seres feitos de poeira estrelar foram crescendo, até que no dia vinte e seis de dezembro, do calendário cósmico a vida celebrou a sua graciosa obra prima. Os mamíferos. O neocortex belo foi apreciado pela jovem doutora de Tecciose. Que deu leves batidas na parte sem botões que preenchia a sua frente. Os olhos focados, o dedo indicador pairou para o futuro. Saindo do período triássico, viu os dinossauros serem dizimados pelo pedra gigantesca que veio sem aviso. É assim mesmo. Alguns tem de servir como sacrifico. O equilíbrio precioso do Universo.

Agora os pequenos mamíferos tinham paz, cresceram e foram tendo uma outra coisa que para Kizzy era uma lenda, o amor. As mães mamíferas amamentavam, tiravam de si para dar a sua extensão. Os seus filhotes eram ensinados. Havia algo belo e as lagrimas fluíram do rosto claro da jovem.

— Tenho que aprender a parar de chorar nessa parte. — disse passando a parte de fora da mão em seus olhos marejados.

A criatura de carne e osso, dentro da criatura de engrenagens, pósitrons e eletricidade.

Para conseguir ver tudo sem a distorção da luz, as lentes de sua nave eram potentes, conseguindo localizar as runas em uma pedra, para conseguir as poderosas capacidades da coleta de luz dos espelhos de precisão, o pai de Kizzy adicionou o primor de sua família, adicionando toda a sorte de programas de computadores e óticas de eximia sofisticação. Isso era perceptível. A atmosfera terrestre atrapalhava, mas nem tanto. Tudo poderia ser examinado e corrigido. Os detalhes. Não tinha a experiencia de dizer um "eu te amo", mas se fosse humana, assim se sentiria.

— Se eu fosse humana? — deu um sorriso risório e que em continuidade se tornou em satisfação.

As lentes permeavam todo o espaço, os fótons dançando, bactérias sem mexer absolutamente nada, presas em um vácuo e a jovem ali, observando cada detalhe. Passando as mãos aumentando os detalhes da Terra com o poder de toda a tecnologia de seu povo, os dedos batiam levemente nos botões que controlavam a lente, ao lado os pontos de ignição, todos coloridos e bem chamativos, as vezes apareciam em sua visão panorâmica. Um planeta que há bilhões de anos não demonstrava ser o que se apresentava naquele momento. A geoide com os oceanos preenchendo os detalhes e o espaço de terra fizeram com que a frase de Uc ressoasse em sua mente. "Não seja tola ao acreditar que o que você observa hoje, se manterá no amanhã". E realmente, Uc estava certo. Imaginou os olhos fundos e complexos do professor com a barba sempre por fazer. As bochechas que mudavam de cor, tudo em contratempo ao seu humor que oscilava entre o sisudo e o gentil. A tri dimensão das personalidades.

Os dedos bateram e foi impulsionada com força para frente no tempo. Exibia todas as nuances de uma grande pilota.

Viu a evolução humana, a poeira estrelar em terra firme, que sibilava, tocava, batia e apreciava. Poderiam ser sempre assim. Mordeu o lábio inferior e cerrou o cenho, mas depois relaxou, como uma brisa leve após uma tempestade.

Os humanos eram caçadores e coletores, agradecidos pela comida, pela água e pelo labor. A mente de Kizzy, sempre em um trabalho mecânico, sentia um sentimento letárgico ao admirar a extensa vastidão de espécimes que surgiam ao tempo em que o homem evoluía. E deus foi adorado, ele estava no mar, na vida, no Sol. Deus estava sentado na lua, estava no cume da montanha. Deus estava no orvalho. No caule da flor. Deus estava na morte.

Kizzy acompanhou os moldes da inteligência humana na Caverna de Blombos. Usavam a ocra para decorar objetos e as paredes de vermelho. A boca de Ankovini deu lugar a um extenso sorriso. A arte nascia, levando com ela os insetos que morriam por culpa do componente químico. A arte teve seus toques e os sacríficos eram necessários.

Os dedos da jovem, tocaram novamente. Precisão e ansiedade. O silencio sepulcral foi cortado pelas palavras.

— Está tudo bem.

Os humanos estavam viajando pelos oceanos, não poderia ter certeza por qual motivo, mas se sentia orgulhosa. Velejando pelos mares, em breve pelo universo.

Em sua terra natal, os humanos eram taxados como monstros, duas caras, desprezíveis. E em momentos calorosos em que as portas do insultavam estavam abertas, seus semelhantes diziam. "Você é tão desprezível, parece um humano".

"Entenda que ignorância preenche a lacuna daquilo que temos preguiça de pesquisar ou que simplesmente não aceitamos"

As palavras sábias que sua mãe dizia, sempre apareciam convenientemente na mente da jovem.

Havia regras, uma delas era: não seja amigo de um humano, não entre em sua atmosfera antes deles terem noção de que o seu planeta tem uma. E deteste a NASA. A última questão era ideológica. Havia filmes gigantes que depreciavam as batalhas na Terra. Apenas os ignorantes abraçam o pai guerra e os humanos, por sua vez, dormiam com ele.

Entretanto, houve um homem da terra que fez com que a pequena viajante do tempo espaço sentisse um interesse nesse novo "inteligente". Um holandês de aspecto simpático, que tinha um tom melancólico. A barba ruiva projetada em seu rosto caucasiano. Um timbre de voz agradável e cenho que obstruía o mais sincero interesse de Kizzy. Os olhos estavam pregados, pelas lentes potentes de seu povo ao agradável rosto de Vicent Van Gogh.

Observava com atenção o processo tumultuado e sofrido de suas criações, o jovem Vicent com mais de vinte e sete anos, com o seu temor à loucura, sem ímpeto artístico, suas nuances, suas limitações e sua mente fantástica. A opção do sacerdócio batendo a sua porta de madeira com dobradiça e fechadura de ouro. Ele resistiu ao rigoroso crivo do tempo. Embora desde muito novo faltasse para o destemido futuro artista as palavras, o toque, e quem observava o seu crescimento poderia ser escandalizado. Mas a necessidade de tocar as pessoas com a sua crença e em seguida com a sua arte tomavam os olhos da moça que o observava. Ela retrocedeu para ver o pequeno Vicent.

— Você tem muito interesse por esse humano, Kizzy. Tenha cuidado. — a voz robótica da inteligência artificial que apenas falava quando lhe convinha, expressou algo que Kizzy não sentiu vontade de responder.

— Cuide de suas funções. — replicou a pilota. Dando de ombros; sem tirar os olhos. Fixos. O globo ocular que pairava entre as lentes e que por meio de inúmeros cálculos, exibia o olhar profundo do homem que a impressionava.

Na Brabante holandês, algumas léguas ao sul de Bréda, a aldeia de Groot Zundert agrupa umas poucas casas. A região levemente ondulada, entremeada de pântanos, sendo cortada por riachos. Ao redor, erguem-se arvores mirradas com tronco nada pomposo. E entrando mais a fundo conseguia contemplar Vicent e Theo caminhando. Com o pai sacerdote. Vicent parecia ter uma alma cheia de questões. Mesmo toa novo. Os dedos de Kizzy tropeçavam no ir e vir e observava, voyerismo que não tinha orgulho, os passos do homem sem traquejo e que se expressava com a arte.

— B22, me leve até lá. França? É onde ele está agora. — disse sem perceber os comandos que estava repetindo.

— Tem certeza? — disse o robô. — é a primeira vez que iremos fazer contato com um humano.

— Iremos? Eu irei sozinha. Deixarei vocês em um campo qualquer. — disse com um tom que não correspondia ao sorriso insolente no rosto.

— Que isso não saia daqui? Ouviu B22? — falou mantendo um sorriso risório.

— Como deseja. Quando prometi prestar meus serviços, não pensei que ser cumplice de um crime estaria no pacote.

— Por isso que não prometo nada. Agora cale-se e vamos!

Rompendo a atmosfera, passando em uma velocidade exorbitante. As mãos de Kizzy batia copiosamente na alavanca a frente e em um trajeto não tão bem calculado, o som de batida reverberou em toda a estrutura da nave.

— E lá se vão meus anos como empregado exemplar. — disse o robozinho.

— B22, invisibilidade, não quero ninguém tocando na meu meio de transporte. — disse dando curtas batidas no comando. Terra firme. Terra firme. Terra firme.

As palavras batiam na mente de Kizzy, que estava empolgada. Ao abrir as comportas da nave, sentiu a brisa lhe tocar o rosto. Não tinha verificado que estava com uma roupa bem diferente e que chamaria a atenção.

— B22, preciso de roupas do século... — pensou. — do século XIX.

— Como que podemos completar esse pedido, senhorita?

— Eu estou mandando?

— Os modos. Ou você viveu com os canibais do norte? — disse a inteligência artificial.

— Por favor? — franziu o cenho. E em pouco menos de um minuto as vestes estavam prontas para serem usadas. Amarela é a favorita de Vicent, logo, a inteligência calculou que seria melhor o azul. É assim mesmo.

O coração batia forte, estava indo de encontro com àquele que se deteve a desenhar à beira da Tâmisa não apenas uma vez, mas diversas. Conhecia os toques. Os detalhes e estava se sentindo capacitada.

O linho do vestido longo, somado ao espartilho e o chapéu , todos com contornos diferentes de azul, do mais escuro ao mais claro, estavam causando uma sensação estranha na garota que estava acostumada com calças mais largas.

Como que alguém consegue respirar usando isso?

Foco Kizzy, precisamos encontrar Vicent. Vicent Van Gogh.

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