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Capítulo 20: Um Sonho Que Não Pode Ser Desvendado

Herik

Na segunda acordei cedo, não consegui dormir muito na verdade, embora eu esteja indo muito bem com os treinos dos poderes e psicológicos, eu sinto algo estranho no ar, talvez seja algo da minha cabeça, mas eu sinto, desde o dia da festa da fogueira que tem algo errado.

--- Ué...que horas são...? --- Jonathan se sentou na cama com cara de sono, eu havia acabado de vir do banheiro, feito minhas higienes e terminava de vestir uma blusa preta de mangas longas, já que não consigo dormir de camisa.

--- Ainda está cedo... --- Falei me esticando para pegar o celular na bolsa sobre a cômoda --- São...06:14 da manhã. --- Respondi olhando a tela do celular e desligando depois, puxei as mangas da blusa até os cotovelos.

--- Ah... --- Ele bocejou fechando os olhos --- Madrugou hoje, foi? --- Perguntou esfregando os olhos.

O treino psicológico de ontem foi bem intenso, Sharon nos fez perceber que no caminho que vamos seguir teremos muitas perdas e isso não pode nos abalar, temos que ser fortes não só fisicamente, mesmo sendo jovens tínhamos uma grande responsabilidade nas costas, e deveríamos nos acostumar a ideia de ter que matar. Tirar a vida de alguém. Parece terrível.

--- Não dormi muito bem.--- Falei sem muitos detalhes, guardei o celular no bolso da calça --- Estou descendo... você tá horrível, vai lavar essa cara. --- Zombei. Ele murmurou alguma coisa e se jogou na cama outra vez.

Sai do quarto e segui pelo corredor até as escadas, acho que vou ficar um tempo no jardim, até todos acordarem. Ao que parece eles vão dormir bastante por estarem cansados, já eu, quase não dormi porque fiquei pensando demais em tudo que Sharon disse, ela era uma ótima psicóloga, eu acho, nunca estive em um antes, mas tudo o que ela disse faz sentido. Quando passei pela sala vi que tinham alguém lá. Lucille.

--- Bom dia. --- Comprimentei chegando perto do sofá onde ela estava sentada, ela pareceu surpresa ao me ver, estava lendo algum livro. Essa sala ficava perto da cozinha, longe da sala de entrada para visitas.

--- Ah, bom dia, Herik, dormiu bem? --- Ela ajeitou o óculos sobre o nariz fino e me encarou. Vestia uma calça jeans preta e uma blusa roxa com um casaquinho azul escuro por cima.

--- Sim. --- Menti --- O quê está lendo? --- Perguntei me sentando na poltrona a uma certa distância do sofá onde ela estava, dois sofás e três poltronas de cores combinadas estavam dispostas pela sala, uma grande parede de vidro dava vista diretamente para o jardim.

--- Um livro sobre como desvendar sonhos, estou empenhada em ajudar vocês com isso, Richard inclusive, pesquisou algumas coisas sobre o assunto. --- Contou --- Ele quem me indicou o livro, tome. --- Estendeu o livro em minha direção e o peguei.

Havia uma página marcada então fui diretamente a ela. O texto era escrito com letras médias e bonitas alguém haviam sublinhado partes do texto ao longo da página.

De acordo com pesquisas recentes, os sonhos podem ser avisos mandados pelo nosso próprio cérebro a fim de nos avisar sobre algo. Muitos acreditam que sejam previsões que poucas pessoas podem compreender, o esclarecimento dos sonhos é algo incerto assim como prever os acontecimentos através das estrelas.

Terminei de ler e fechei o livro. Sem dúvida o nosso sonho foi um aviso, só falta entender o que, exatamente, ele está avisando, alguma coisa muito ruim vai acontecer com a gente, só não sei quando. Lucille limpou a garganta e a encarei.

--- Com que frequência tem lido coisas assim? --- Perguntei levantando o livro com a mão direita.

--- Um capítulo por dia. --- Respondeu dando de ombros --- Entender como as "pessoas normais"... --- Fez sinal de aspas com os dedos --- Vêem os sonhos pode ajudar vocês, sabe, talvez ainda haja algo humano no sonho de vocês, e sinceramente, eu só aceitei o pedido de Jasper de ajudar nisso porque envolve nosso propósito, magia Celestial está cravada em vocês e no seu sonho também. --- Ela se pôs de pé --- Fique com o livro. --- Ela saiu da sala me deixando sozinho.

--- Olha só...ela sabe fazer mistério... --- Murmurei para mim mesmo --- Todos aqui sabem, como diria Raquel, é mórbido...

Deixei o livro sobre o braço da poltrona. Talvez desvendar o sonho me ajude com essa sensação estranha ou talvez piore ela, mas eu já fiz de um tudo para desvendar ele e nem sei se cheguei na metade disso.

Para começar nos sonhos cada um de nós estava em um cenário diferente, os Continentes da Província da Terra pelo que Sirius disse, o que pode significar duas coisas: nós vamos estar em Orbis Caelesti quando isso acontecer, e, muito provavelmente, estaremos separados. Essa figura encapuzada pode ser Mervus ou pode não ser, já que ele está preso, e com isso fica difícil ele vir atrás de nós pra tentar nos dar uma surra, o que também seria difícil.

Já no final dos sonhos os elementos aparecerem como uma ajuda, e pensando bem...Alvorada domina os elementos, então ele pode ser a ajuda, e só aparecerem três dos quatro elementos: Terra, Água e Fogo. Pela ordem correta, eles são os três últimos elementos...falta o Ar...será que...

--- Herik? Herik! --- Ouvi alguém me chamando e sai do meu transe.

--- An? --- Me virei e vi Rafael parado perto do sofá com as sobrancelhas franzidas e os braços cruzados --- Ah... é só você...que foi? --- Perguntei monótono. 

--- Bom dia pra você também! Vim te chamar pro café. --- Explicou, ele ainda estava de pijama, uma blusa e uma calça cinzas com detalhes pretos --- Ezra está fazendo panquecas, mas se depender de David não sobra nada! --- Avisou descruzando os braços.

--- Não é atoa que é seu parente, vamos então. --- Me levantei e seguimos até a cozinha, Rafael foi quase correndo, acho que fiquei pensando por tempo de mais nesse sonho, nem vi os minutos passando --- Vocês vão voltar para Whistits Vill com a gente? --- Perguntei.

--- Não, vamos passar as férias aqui, tio Jasper disse que voltaremos alguns dias antes da volta as aulas, só eu que acho vinte dias muito pouco? --- Questionou arqueando a sobrancelha.

--- Não, tenho o mesmo pensamento que você sobre isso. --- Confessei enquanto entrávamos na cozinha, eu havia visto uma enorme sala de jantar perto daqui, mas todos eles pareciam preferir comer na cozinha --- Odeio volta as aulas.

--- Você odeia quase tudo! --- Exclamou o ruivo indo se sentar ao lado de Meg na bancada, ela tinha os cabelos presos em um rabo de cavalo e vestia um conjunto de roupas para dormir na cor verde --- Bom dia, amor! --- Deu um beijo rápido nela. Desejei bom dia a todos e sai de perto deles. Casal meloso.

--- Rafael aqui não! Olha a criança! --- Raquel exclamou apontando para David que estava sentado a mesa junto com Jonathan e já devorava uma pilha de panquecas.

--- Eu não sou criança! --- Ele protestou --- Tenho quase treze anos! --- Exclamou colocando um bom pedaço de panqueca na boca. Achei que ele já tivesse treze.

--- Mas ainda não tem, te aquieta! --- Raquel rebateu, seus cabelos estavam presos em um coque mal feito. Sophia estava perto do fogão com Ezra o ajudando, segui para a mesa e me sentei ao lado de Raquel --- Vão ficar pro almoço? --- Perguntou me encarando.

--- Acho que não, disse pro meu pai que voltaria cedo, embora eu não ache que ele vá se importar. --- Falei revirando os olhos. Minha relação com o meu pai não era era boa, e sinceramente, desisti de tentar mudar isso.

--- Sem ofensas, Herik, mas eu não sei como você aguenta seu pai, ele parece ser um mala! --- Sussurrou franzindo as sobrancelhas --- Não te julgo por ser assim...

--- Assim como? --- Questionei arqueando a sobrancelha. Jonathan e David não pareciam se importar com nossa conversa, estavam mais interessados nas panquecas.

--- Chato. --- Respondeu a ruiva dando de ombros e pondo um pouco do suco, que estava na jarra a sua frente, em um copo. Abri a boca para responder mais fui interrompido.

--- Aqui! --- Sophia chegou com dois pratos com algumas panquecas, deixou um a minha frente e o outro a frente da ruiva --- Vamos antes do almoço não é? Cadê o Jasper? --- Me perguntou, assim como Raquel ela prendeu os cabelos em um coque.

--- Não faço idéia, deve estar dormindo ou quem sabe está com o Oliver. --- Respondi pegando um copo para por suco pra mim --- Depois daqui é férias, não é? Mal posso esperar...

--- Somos dois! --- John exclamou com um sorriso --- Aquela última semana de provas acabou comigo! --- Confessou.

--- E olha que você é o nerd do grupo! --- Rafael zombou com um sorriso.

--- Eu não sou nerd, apenas estudo, coisa que você desconhece. --- Rebateu arrancando risadas.

Após o café da manhã arrumamos nossas coisas e fizemos uma corrida pela propriedade. Os empregados já estavam de volta a mansão. Antes do meio dia Jasper nos levou de volta a Whistis Vill.

18 de Setembro...

Hoje o dia amanheceu ensolarado, não gosto muito de dias assim, prefiro a chuva. Eu estava terminando de embrulhar os presentes dos gêmeos para ir até New Folls, a festa de aniversário deles seria lá, não seria uma festa grande, eles não quiseram uma comemoração cheias de "fru fru" como disse Raquel, seria apenas para a família e amigos, o aniversário deles foi na quinta dia 16, mas a comemoração será hoje.

--- Ei, você sabe que horas vai chegar? --- Alex apareceu na porta do meu quarto com os braços cruzados, seus olhos escuros pareciam entediados.

--- Não muito tarde, vai ser uma festa simples. --- Falei dando de ombros --- Só para amigos e família. --- Contei. Ninguém exceto Sophia, John, Meg e eu sabem que os gêmeos são podres de ricos. É melhor manter a descrição.

--- Certo, quem vai te trazer? Eu só prometi uma viagem de ida. --- Falou trocando o peso de uma perna para a outra.

--- Dou meu jeito, não se preocupe, cadê o nosso pai? Achei que ele estava de folga. --- Comentei guardando os pacotes numa sacola.

--- E estava, mas precisaram dele na construtora, não sei direito o que aconteceu. --- Deu de ombros --- Não demora a se arrumar, saímos em quinze minutos. --- Avisou já saindo da porta.

Após tomar um banho rápido e me arrumar peguei a sacola com os presentes e Alex me levou até New Folls. A decoração estava bonita, branco, preto e, obviamente, vermelho eram as cores dos bolos. A família inteira estava lá, e não era pouca coisa. Após os parabéns e a entrega dos presentes cortaram os bolos.

--- Nem acredito que fiz dezesseis! --- Rafael se jogou no sofá ao lado de sua namorada, ele vestia uma roupa social.

--- Nós fizemos dezesseis! --- Raquel corrigiu se sentando em uma poltrona, ela vestia um vestido vermelho acima dos joelhos de alças finas --- Quem é o próximo? --- Perguntou.

--- Eu! --- Megan sorriu --- Final de outubro faço dezesseis! Depois de mim, quem é? --- Questionou franzindo as sobrancelhas.

--- Vou pegar um refri. --- Falei me levantando.

--- Tá bom... --- Ouvi John dizer. Segui em direção a cozinha sendo parado de vez em quando por algum membro da família querendo conhecer o Escolhido para Guardião. Chatice. Entrei na cozinha e fui diretamente ao balcão onde estavam os refris.

--- Ah, oi Herik! --- Me virei e vi Kayla sorrindo parada na porta com sua irmã, Júlia, ao seu lado, elas eram tão parecidas, quase gêmeas.

--- Oi Kayla, Júlia. --- Acenei com a cabeça pegando um copo.

--- Oi...também veio se abastecer de refrigerante? Acho que o David já acabou com quase tudo. --- Júlia disse pegando um copo e escolhendo uma garrafa.

--- É, fiquei impressionado com a quantidade de refrigerante que ele tomou, não achei que fosse possível. --- Comentei já com o copo cheio.

--- Ah, você não viu nada! Aquele lá é um buraco sem fundo! --- Kayla exclamou sorrindo --- Acho que na sexta vou treinar vocês... --- Comentou --- Depende de como as coisas vão estar por aqui. --- Deu de ombros.

--- Teino corporal ou psicológico? --- Perguntei tomando um pouco do refrigerante.

--- Corporal. --- Ela deu de ombros pegando um copo --- Meu pai acha que vocês deveriam treinar muito fisicamente, sabe, não adianta ter poderes se seu corpo não aguentar a carga deles. --- Contou pondo refrigerante em seu copo.

--- Seu pai tem razão. --- Concordei, Antony sempre me pareceu esperto --- Embora eu ache que estamos indo bem nessa parte. --- Falei.

--- Considerando que vocês eram péssimos quando começamos... --- Kayla sorriu após tomar alguns goles de seu refri --- Vocês evoluíram muito mesmo, principalmente o Jonathan, ele era horrível em luta corporal! --- Soltou uma risada e acabei rindo também me lembrando dos nossos primeiros treinos.

--- Ninguém nasce sabendo! --- Júlia argumentou com um sorriso discreto --- Eu era péssima em chutes, mas após alguns treinos me tornei a melhor lutadora da minha casa. --- Contou virando o resto do refrigerante na boca.

--- Só porque é dois anos mais velha que eu e treinou por mais tempo! Estou no caminho para te ultrapassar! --- Kayla abriu um sorriso presunçoso.

--- Claro, claro, continue sonhando... --- Júlia deixou o copo sobre o balcão --- Vou subir pra tomar um remédio, estou começando a ter dor de cabeça. --- Explicou --- Até mais! --- Acenou saindo da cozinha.

--- Melhor voltarmos também, ainda quero mais bolo! --- Kayla sorriu deixando o copo de lado.

--- Certo, acho que também quero mais um pedaço. --- Assenti sorrindo e seguimos de volta a sala principal onde os membros da família estavam. Esbarrei em alguém que quase caiu, mas a segurei antes.

--- Ah! Que droga! --- A pessoa reclamou se soltando de mim, era uma garota, tinha longos cabelos negros, as sobrancelhas estavam franzidas e tinha olhos castanhos familiares --- Qual o seu problema?!

--- Vix... --- Ouvi Kayla murmurar atrás de mim, arqueei a sobrancelha --- Lara, relaxa, e a tenha educação que seu pai não tem. --- A morena disse ficando ao meu lado --- Não está vendo que ele é um convidado? --- Cruzou os braços.

--- Você é amigo dos esquisitos? --- Perguntou cruzando os braços, o conjunto que ela vestia, uma blusa branca curta de mangas longas e uma saia rosa a deixavam igual uma patricinha, mas ainda era uma pirralha.

--- Está falando dos gêmeos? --- Questionei. A garota emanava arrogância.

--- Lógico! --- Ela revirou os olhos. Encarei Kayla em busca de respostas.

--- Essa é a Lara, filha de Charlie e Larissa. --- Explicou revirando os olhos --- E ela já está de saída, sai garota, vamos. --- Apontou para o corredor.

--- Você não manda em mim, estou indo por vontade própria. --- Ela jogou os cabelos por cima do ombro e saiu. Credo, que criança estranha.

--- Estou indo por vontade própria! --- Kayla imitou o gesto dela jogando os cabelos e dando alguns passos a frente --- Que ridícula! E só tem treze anos, acredita? --- Revirou os olhos sorrindo.

--- Sendo filha de quem é, não estou surpreso. --- Falei com um sorriso contido. Seguimos para a sala e nos juntamos aos outros. No início da noite a maior parte dos convidados já tinham ido embora.

A mãe de Megan vinham buscá-la e levou Sophia, John e eu com ela. A senhora Lá Cruz, Margot era uma mulher alta de cabelos cacheados iguais aos de Meg, mas não tinha olhos verdes, isso Meg tinha puxado do pai, Heinrich.

Margot me deixou em frente ao meu prédio, me despedi deles, dei boa noite ao porteiro, André, e subi para meu apartamento. Alex estava assistindo um filme com meu pai, me juntei a eles. Em alguns momentos nossa relação não era tão ruim, mas agradeço a Deus por não ficarmos muito tempo juntos.

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