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Capítulo 3: Um Novo Começo Para o Fogo

Sophia

Férias. A alegria dos estudantes, melhor período do ano para muitos, e esse ano também seria para mim, eu ainda tinha muitos problemas pendentes comigo mesma, porém, eu queria resolver eles.

Eu sei que Will vai me ajudar, ele já me ajuda, não que eu conte os detalhes da minha vida no que diz respeito ao meu futuro como Guardiã e meus poderes, mas as conversas com ele eram ótimas.

--- Está tudo bem, linda? --- A voz grave de Will me chamou, pisquei algumas vezes voltando a realidade --- Parece distante...

--- Estou bem, com um pouco de dor de cabeça, só isso. --- Menti.

Will e eu estávamos na sala da casa dele, e a mãe do meu namorado, Thelma, estava na cozinha.

--- Quer que pegue um remédio pra você? --- Ele perguntou segurando a minha mão.

--- Não precisa! Vou ficar bem.

Eu não contaria o que realmente estava acontecendo, Will não precisava saber das coisas que eu fiz durante as férias, ele não tinha que saber o que me afligia, e principalmente, ele não podia saber que eu já matei.

Eu mesma ainda não tinha me acostumado com isso, mesmo após todos esses meses tediosos, ao menos eu tinha meus amigos, e embora não falassem isso em voz alta, eu sabia que eles entendiam que eu precisava de espaço.

--- O que acha de darmos uma volta? --- Will questionou após me roubar um selinho --- É sábado, estamos de férias! Vamos sair!

--- A sua mãe precisa de ajuda com os biscoitos pro festival... --- Falei pondo as mãos nos ombros dele, estávamos deitados no sofá da sala --- Não podemos deixar ela fazer tudo sozinha!

--- Meu pai chega daqui a pouco, ele ajuda ela. --- Will argumentou com um sorriso de dentes perfeitos.

Amanhã, domingo, haveria um festival de música no parque, uma das muitas festividades dos próximos dias, havia uma feira de bolos e biscoitos antes do festival, e minha sogrinha iria participar. Encarei o anel em meu dedo, minha Joia de Disfarce, tão simplis que passava despercebido.

--- Vamos, eu te levo numa sorveteria, que acha? --- Sorri para Will, sorveteria era uma proposta irrecusável!

Esperamos o pai do Will chegar e então saímos para ir até a sorveteria. A festa da Fogueira havia sido ótima, e dessa vez nenhum de nós se descontrolou, e nenhum estranho rondou a escola nos vigiando, como Lisandro, o Emissário, fez ano passado.

A calmaria era assustadoramente estranha, como se algo muito ruim fosse acontecer a qualquer momento. Eu tentava não pensar nisso, mas era difícil.

--- ...e é por isso que eu não posso ficar em casa, seria um pandemônio se eu não fosse para as férias em família, você sabe como meus tios são... --- Pisquei e tentei acompanhar o diálogo de Will --- Mas acho que vou aguentar, só queria que você fosse comigo.

--- Eu adoraria, mas duvido que minha mãe iria deixar eu passar as férias com a sua família! --- Falei revirando os olhos --- E além do mais, é sua família, Will, você precisa de um tempo com ela.

Viramos em uma esquina e avistei a fachada colorida da sorveteria.

--- Tá, pode até ser, mas admita que seria mais divertido se estivéssemos juntos... --- Ele segurou minha mão --- As coisas sempre melhoram quando estou com você.

Mordi o lábio inferior para segurar o sorriso, Will era muito fofo, as vezes eu quem era a chata da relação, e por um milagre inexplicável, minha mãe gostava muito dele. Dei um beijo nele, e lembrei do dia em que o conheci.

Era um dia quente, ainda na primeira semana de aula, Herik, Jonathan, Raquel, Rafael e eu estávamos indo em direção ao portão para ir embora, Sirius estava resolvendo algumas coisas na diretoria junto com Jasper e a senhora McCartney, e iria embora mais tarde, ele estava se acostumando com a escola, mas quase teve um infarto para usar o bebedor, Jonathan literalmente o salvou de se afogar.

--- O quê você pensa que está fazendo?! --- Ouvi alguém gritar, quê isso?

--- Que gritaria é essa? --- Raquel apressou o passo e chegou ao portão antes de nós --- Que vergonha alheia... --- Parei ao lado da ruiva e arregalei os olhos.

Do outro lado da rua havia um casal na calçada, o rapaz, que reconheci como Willian do terceiro ano, estava ajoelhado com um buquê de rosas vermelhas bem exagerado, e a garota, Melissa, olhava muito brava para ele, sério acho que ela vai pular na jugular dele.

Melissa estudava o segundo ano, como nós, mas em outra turma, os cabelos volumosos e cacheados, era uma morena bonita. Willian também era moreno e jogava no time de basquete da escola, e era um tremendo de um gato.

--- O quê está acontecendo? --- Jonathan perguntou franzindo as sobrancelhas e ajeitando os óculos --- Por que ela está tão brava? Seus pensamentos são sanguinários...

--- Você tá lendo a mente dela? --- Rafael perguntou e o moreno assentiu --- Então me explica, com detalhes, o que está acontecendo ali. --- Apontou com o queixo para o casal.

--- Bando de fofoqueiros... --- Raquel debochou cruzando os braços, Willian tentou falar algo com Melissa, mas ela começou a brigar com ele --- Acho que ela não quer namorar com o atleta.

--- Achei que eles já estivessem namorando. --- Comentei --- Nossa esse povo é curioso, são como abutres! --- Exclamei, havia um monte de alunos olhando a cena, incluindo a gente né.

--- Uma vergonha dessa eu não passo. Que coragem a desse cara. --- Herik disse franzindo as sobrancelhas --- Nós não vamos embora?

--- Vamos esperar o desfecho! --- Raquel sorriu.

--- Não podemos deixar a história pela metade. --- Rafa concordou sorrindo. Herik revirou os olhos.

Melissa jogou o buquê de flores no chão e saiu quase correndo, tadinho do Willian, pensei. Meus amigos observaram os alunos indo embora em silêncio, sem pensar atravessei a rua e me abaixei ao lado do Willian, que havia se sentado na calçada. Eu não sabia muito bem o motivo de estar fazendo isso, mas eu senti um aperto no peito ao ver ele.

--- Você está bem? --- Perguntei pondo a mão em seu ombro. Vi os olhares confusos dos meus amigos do outro lado da rua.

--- Poderia estar melhor... --- Ele respondeu guardando um caixinha de veludo vermelho no bolso da calça jeans --- Acho que o romantismo está fora de moda. --- Ele deu um sorriso triste, olhando as rosas no chão.

--- Hoje em dia a maioria das garotas não gosta mais disso, Melissa, particularmente, é uma idiota por não dar valor a você. --- Falei numa tentativa de consolo.

Willian me encarou com seus olhos castanhos muito claros, eram lindos, pareciam ver através da minha alma e quase perdi o fôlego. O moreno puxou uma rosa intacta do buquê jogado no chão e a estendeu para mim.

--- Você merece mil rosas só por vir aqui, mas não essas que foram rejeitadas. --- Ele sorriu de lado --- Estou te devendo novecentos e noventa e nove rosas.

--- Quê? --- Franzi as sobrancelhas confusa --- Você não me deve nada, eu vim aqui por...

--- Por ter um coração bom. --- Ele pois a rosa sobre minhas mãos --- Não deixe ninguém quebra-lo.

Will e eu nos aproximamos muito depois daquele dia, e ele passou a me entregar uma rosa vermelha todo dia na saída da escola, disse que faria isso até que tivesse me pago as novecentas e noventa e nove rosas, e a três meses começamos a namorar oficialmente.

Passamos o resto da tarde falando sobre nós, sobre as férias e sobre o futuro, eu inventava sonhos e faculdades que queria fazer, mas eu sabia que não faria nada do que falava, meu destino já estava traçado para ser uma Guardiã.

***

Bati na porta da casa dos gêmeos pela terceira vez, já estava anoitecendo e as luzes dos postes iluminavam a rua deserta. Eu queria combinar com eles o dia de amanhã, todos iríamos ao festival, era o primeiro desse tipo aqui na nossa cidade, e eu estava muito animada.

Rafael quem abriu a porta para mim, os cabelos ruivos estavam visivelmente úmidos, e ele estava sem camisa.

Embora Rafa não falasse muito sobre Megan, eu sabia que ele tinha ficado muito mal após descobrir que ela era um traidora e não gostava dele, mas o ruivo tentou lidar com isso da maneira que encontrou. Passando o rodo em metade da escola.

--- Loirinha! Entra, pode entrar você já é de casa. --- Ele abriu espaço para que eu entrasse na casa e fechou a porta em seguida --- Aconteceu alguma coisa?

--- Vim saber que horas vamos para festival amanhã. --- Expliquei pondo as mãos na cintura.

--- O festival já é amanhã? Caramba, tinha esquecido... --- Ele passou a mão no cabelo --- Raquel quem sabe o horário. Raquel! Desce aqui! --- Gritou.

--- Jasper está em casa? Como está Oliver? --- Perguntei me sentando no braço do sofá, Rafael se jogou numa poltrona.

Oliver não andava bem nos últimos dias, ele quase infartou algumas semanas atrás, e todo cuidado agora era pouco, Jasper estava indo regularmente a Folls Vill, para ver como o pai estava.

--- Ele só volta mais tarde, foi resolver alguma coisa da empresa, não sei muito bem... --- O ruivo se espreguiçou --- Raquel! Anda logo! --- Gritou outra vez --- O vovô está melhorando, espero que fique bom logo. --- Ele mordeu o lábio.

--- Escuta só, tomate, eu não sou surda! --- Raquel exclamou descendo as escadas --- Se não vim antes, era por estar ocupada!

--- Boa noite para você, Raquel. --- Debochei.

--- Boa noite, princesa. --- A ruiva ironizou se sentando no sofá --- O quê quer aqui? Não estava com seu namoradinho? --- Franziu as sobrancelhas.

--- Estava sim, vim aqui para saber que horas a madame pretende ir ao festival. --- Respondi --- Cadê o Sirius? --- Questionei sentindo falta do Filho Das Estrelas.

--- O estrelinha foi comprar o jantar. --- A ruiva respondeu fazendo um coque com os cabelos --- Quanto ao festival, é o dia inteiro, podemos ir a qualquer hora, passa aqui de manhã.

--- Mas não muito cedo, ficar bonito leva tempo. --- Rafael disse sorrindo --- Acho que eu devia ficar em jejum, deixar um espacinho para os bolos de amanhã.

--- Não sei como você não engorda. --- Raquel revirou os olhos --- Mudando de assunto, o que vocês acham da visão que o Jonathan teve?

--- Acho que alguém quer nos avisar sobre algo, só não sei quem e o que ela quer contar. --- Falei.

--- Mas como alguém poderia saber o que ainda vai acontecer? Digo, ao menos que seja algum vidente, não tem como saber o que ainda não aconteceu, né?! --- Rafael argumentou.

--- Por incrível que pareça ele tem razão. --- Raquel concordou cruzando os braços --- Mas as visões de vocês sofreram mudanças com o tempo, antes eram só fragmentos de quando o Sirius foi parar no livro, e agora são previsões, tipo vocês acharam Mervus por causa de uma visão e o sonho do Sirius foi bem diferente do de vocês, embora no mesmo contexto.

--- E agora o John previu mais uma desgraça! --- Rafael exclamou --- Não temos paz mesmo. --- Lamentou balançando a cabeça.

--- Não tem como saber se o que ele viu vai mesmo acontecer, pode ser uma lembrança de algo que já aconteceu, do mesmo jeito que as coisas que víamos quando crianças. --- Falei.

--- Mas vocês viam aquilo só por Sirius estar lá e ser um Guardião, era por conta da ligação que existe entre vocês, e até onde eu sei, uma mulher que reina sobre um trono de ossos nunca foi mencionado a vocês. --- Raquel rebateu --- Só o que falta é ser uma Guardiã maluca. --- Revirou os olhos.

--- Você acha que ainda vão aparecer outros Guardiões? --- Perguntei franzindo as sobrancelhas.

--- Não sei, Alvorada ainda não me convenceu com seus discursos, ele pode estar escondendo alguma coisa. --- A ruiva deu de ombros.

--- Isso até pode ser verdade, mas pensa bem, ele viu como todos reagiram a mentira dele, se houvesse mais Guardiões ele contaria, eu acho que contaria, e também, são apenas quatro elementos, ou seja quatro Guardiões. --- Argumentei.

--- Ela tem razão. --- Rafa concordou.

--- Pelo lógica que ele nos fez acreditar, só existem quatro Guardiões sim. --- Raquel assentiu lentamente --- E no mais, se for uma previsão do que ainda vai acontecer, essa mulher pode ser nosso próximo inimigo.

--- Talvez ela seja o encapuzado dos sonhos. Só não entendi como vocês podem ter esses sonhos, e ainda quem estaria os mandando. --- Rafael disse encarando o teto.

--- A menos que encontremos esse alguém que mandou os sonhos, vamos ficar sem saber. --- Respondi.

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