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Capítulo 30

A verdade, pra muitos é essencial, pra outros é detalhe, mas em ambos os casos, ela sempre aparece, mais cedo ou mais tarde. É inevitável. Mentiras apenas retardam o aparecimento dos fatos, nunca os eliminam. Correr dos problemas não vai resolvê-los, vai atrasa-los por um tempo finito. E quando você se depara com ela em sua frente, e tem a certeza que dessa vez não há como fugir, que seus atos serão pesados, suas palavras serão medidas, e seus sentimentos condenados, bate o desespero sem saber pra onde ir, o que fazer, a única alternativa é enfrentar de vez, antes que seja tarde demais, e tudo desmorone. Mas quando chega a esse ponto, não é só você que sentirá o impacto disso tudo, e sim todos os que estão a sua volta. Aí está em suas mãos, a decisão, entre ir de uma vez por todas, ou fugir outra vez, e omitir o que aconteceu. Vale mesmo apena fugir? Ou melhor seria ficar? Não podemos fugir a vida inteira, uma hora não dá mais, tudo se esgota, e sem dúvidas é muito pior. Enfrentar olho no olho é difícil, mas é preciso, exige mudança, coragem e caráter, não é todo mundo que consegue pois nem todo mundo está disposto a ser sincero com o mundo principalmente consigo, e não sente mais medo do que pode resultar desse processo. A vida ensina que é melhor sofrer com a verdade, do que se iludir com a mentira, sofrendo ganha se resistência, experiência e equilíbrio. A mentira, destrói, abala e traumatiza. E se está frente a frente com ela, é porque é o momento certo, a verdade sempre é o melhor caminho, mas caso não esteja trilhando ele, sempre será possível recomeçar do zero. Como um vaso de barro que se quebra em pedacinhos entre outros minúsculos, há como refazê-la, custará tempo, paciência, e carinho, porém valerá apena cada segundo gasto em começar de novo. Tudo na vida passa, tudo na vida cresce, nada que vive, se vive em vão. Nossos erros, trazem aprendizados, nossas mentiras mostram o poder da nossa verdade, nossas atitudes revelam nosso caráter, e nos compõe como seres humanos. Por mais que sinta dor, é a vida, tentando ensinar uma nova lição, causando aprimoramento, melhora, e nada disso acontece sem a verdade. Antes de sermos sinceros com o nosso semelhante precisamos ser sinceros com a gente mesmo, a verdade é o farol que revela tudo o que há de oculto, e nada dela foge. Sempre é possível mudar, contanto que seja de verdade, o passado tem que ser vencido, para que as experiências dessa luta seja para aprimorar para o hoje, e em seguida para o futuro. A verdade não condena ela liberta.
Assim os pensamentos de Pedrinho se viam em contradição, ele temia o que acontecesse, mas sabia que já era hora de tudo ser esclarecido, e o que está escrito se cumprir. Ele caminha na floresta, chamando por Marisa, para avisar que o suposto rapaz que apareceu na cidade é alguém de suma importância. Ao caminhar por entre as árvores e arbustos, ela avista uma mulher de cabelos ondulados, com seu braço estendido, e sob o mesmo a Harpia pousar. Pedrinho pára nesse instante, e a observa essa moça tão surreal com aquele animal posto em seu braço, elevando a outra mão da moça e sinal de carinho ao animal, ele reconhece na mão dela o anel de Marisa, em uma fração de segundos ele pensa " É a Marisa!", e a interroga.

- Marisa?! - Pedrinho. A moça mexe sua cabeça a inclinando para baixo, a Harpia entra em vôo e some na mata. Para não ser vista a moça veste um capuz, e para a surpresa de Pedrinho era o mesmo dos encapuzados. Ele sabendo de tudo o que ocorrera em Camaquã por conta das pessoas que usavam essa vestimenta ele nem pensa duas vezes, sai correndo pelo lugar, sem olhar para atrás, mas sente que o perseguem. Ele desvia se de algumas rochas, árvores enormes, sentia o vento gelado bater em seu rosto, o coração batia acelerado, puxava a respiração profundamente, suava frio, e seus pensamentos eram um mais terrível que o outro, e todos eles imaginavam o que o encapuzado faria com ele, mas seus pensamentos são interrompidos quando ele olha para todos os lados e se vê encurralado no meio de tantas rochas enormes. Estas rochas davam o dobro de sua altura não dava para subir sobre elas, era impossível sem a ajuda de alguém. Pedrinho tenta escalar mas acaba caindo, e ao olhar para atrás ele vê o encapuzado, e o que o mais assustava não era o fato de ser o encapuzado, é de quem estava por trás daquela capa, ele congela. Não saí uma palavra de sua boca, ao ver que a moça com o capuz era sua irmã Marisa, ela era uma dos encapuzados que o olhava incessantemente.
Ele não conseguia entender se era uma miragem ou realidade, soluçava de espanto. Mas isso é rompido quando alguém de cima da rocha o chama.

- Guri!!!! Sobe aqui!!!!! - Samuel.
- O que?! - Diz Pedrinho pasmo, vendo acima dali Samuel, estendendo sua mão para lhe ajudar a escapar. Pedrinho segura em sua mão e sobe na rocha, e juntamente com Samuel ele fogem pela mata. Cruzando para o outro lado do local, eles chegam as ruas da cidade.
- Tu tá bem mano? - Samuel.
- Não - Pedrinho.
- Não? O que houve?
- Era ela, desde o início, ela mentiu para todo mundo, mentiu pra mim, ela é um deles - Diz Pedrinho com voz trêmula.
- Ela quem?
- A mulher que me encurralou entre as rochas e você me deu ajuda.
- Mas que mulher?
- Não viu ela?
- Tinha uma cobra lá, não uma pessoa. Por isso quando vi a peçonhenta eu te ajudei, porque é uma cascavel, se ela te pegasse ela te matava.
- Cascavel? Como? Era uma mulher encapuzada. Eu tive alucinação? - Diz ele com a respiração ofegante.
- Pelo visto teve. Talvez seja por causa do animal te causou espanto, te deixou assim. Eu também já passei por isso, mas eu não vi uma pessoa em si, mas passei mal.
- Eu tenho ofidiofobia, que é o medo de serpentes, eu passo mal é inexplicável a maneira que fico quando vejo esses tipos de animais, mas eu tenho quase certeza que vi uma mulher. Não consigo entender como isso é possível. Nunca aconteceu desse jeito, eu tô piorando só pode.
- Da pra entender porque tu reagiu assim, fobia é algo muito sério, só quem tem sabe como é horrível. Vem eu te levo pra tua casa, aí tu toma um copo de água com açúcar pra se acalmar.
- Tá bom! - diz Pedrinho respirando profundamente. - Vamos então, tô sentindo minha visão falhar.
- Ok, vamos lá. - Diz Samuel a ele, e os dois vão juntos pra casa de Serena, e na esquina vendo que Samuel estava com Pedrinho o irmão da prostituta, Constantina já rangendo os dentes de raiva de ver essa cena.

Horas depois

Samuel chega em casa calmamente, fecha a porta, põe as chaves sobre o criado mudo, e vai em direção ao seu quarto, quando abre a porta estava sua mãe Constantina sentada em sua cama, lançando sob o rapaz um olhar de ódio.

- Onde tu tava? - Constantina.
- Boa tarde pra senhora também! - Samuel.
- Fala de uma de vez que eu não estou pra brincadeira. - Diz ela em tom agressivo.
- Nem fala comigo direito e já vem exigindo, só falta me bater de novo.
- Acha que eu não bato? Responde!!!
- Sou de maior, eu respondo pelos meus atos, e não devo satisfação pra senhora.
- Engano teu, enquanto estiver sob o meu teto, comendo as minhas custas, me deve satisfação sim! Tá achando o que? Pode falando inútil!!
- Eu fui ajudar um amigo a ir pra casa, ele passou mal.
- Amigo? O irmão daquela puta?
- Mas vejam só, pra que pergunta se já fez a vistoria completa? Tinha que trabalhar pro FBI ou pra Cia porque pra saber tudo o que acontece na vida de todos os habitantes dessa cidade não é pra qualquer um.
- Vai te catar, não perguntei tua opinião. Mas escuta só, se continuar amiguinho daquele istrupício tu pode contar que tu vai se arrepender.
- Que medinho!!!
- Então paga pra ver, se acha que eu não vou fazer nada, paga!!! - Constantina diz isso e sai batendo a porta com muita força, e Samuel fica refletindo até onde as loucuras de sua mãe são capazes de chegar.

10 dias depois

- Bom dia turma, hoje na aula de educação física, nós vamos jogar vôlei, façam duas equipes mistas, e também duas de gurias e duas de guris. - Disse o professor Paulo.
- Eu tô num ânimo pra jogar vôlei que vou te contar... Hahaha - diz Nando.
- Né, mau acordei já vim correndo pro colégio pra não perder a aula e já vamos começar com vôlei. Tô feliz da vida, só que não ! - Ket
- Vocês tão é com medo de perder pra mim, confessem! - Diz Natiel rindo.
- Teu sonho! - Nando
- Iludido, nem tu acredita! - Ket . - Só de raiva eu vou jogar pra valer, tô furiosa agora!
- Só quero vê mesmo. - Natiel, e ambos os três riem. Pedrinho estava distante, se encontrava mais longe do grupinho, Mel sentindo que Pedrinho está diferente ela se achega mais perto, ela tentou nos dias anteriores mas ele não respondeu, mesmo sabendo que Pedrinho pode não responder ela, ela vai mesmo assim.

- E aí? Como tá? Animado pra aula?- Mel.
...
- Não muito - Diz ele suavemente, impressiona Mel pois ela pensou que não responderia.
- Eu também não estou muito, mas amo esporte, principalmente vôlei, então crio ânimo rapidinho.
- Tu sempre gostou de esportes, né?
- Aham, sempre gostei, desde pequena, eu jogava bola com as crianças da minha rua, amava e amo as aulas de educação física, natação também gosto bastante. Tu nunca me disse se gosta, tem algum esporte que tu goste?
- Hã? A tá, esporte, eu gosto de basquete, mas não tenho muita altura pra isso. - Diz Pedrinho dando um meio sorriso.
- Tu é baixinho, hahaha.
- Não precisa falar, eu sei, hahaha. Eu me orgulho da minha grande pequena altura.
- 1,65 tudo isso hahaha.
- Falou a avatar né, hahaha, 1,73. Grande coisa, hahaha.
- É grande mesmo, mais que tu. Hahaha.
- Hahaha, debochada.
- Como é bom ver teu sorriso Pedro, faz tanto tempo que não vejo, aliás faz tempo que não te vejo realmente. Não responde mais minhas mensagens, a gente marca os rolês com a gurizada tu sempre diz que está ocupado e não pode ir, mas aí a Marisa diz que tu passou a noite inteira olhando TV. O que tá acontecendo?  Por que tu tá assim? O que houve? E eu não vou sair daqui sem uma resposta, tô preocupada contigo, eu sei que tu não tá bem, te conheço, por favor conta pra mim o que tá acontecendo.
- Tá muito difícil Mel, eu não sei mais se o que vi é real ou é delírio. As vezes penso que é delírio pela minha fobia, no calor do momento minha mente processou uma imagem surtada, outrora tenho certeza que é real, era ela, e estava lá daquele jeito.
- Do que você está falando? Bom, vamos fazer assim, aqui na aula não vamos poder falar mais precisamente sobre isso, então vamos pra tua casa depois da aula, e tu me explica tudo isso, tá bom? Promete?
- Tá bom, prometo. Obrigado por se preocupar.
- Não tem o que agradecer, eu sou tua amiga, tô aqui sempre.
- Digo o mesmo, tu é fantástica. - diz Pedrinho a Mel, e em seguida eles dão início a aula, as equipes são formadas e o jogo se inicia.

Fátima havia faltado aula, foi pegar o exame que havia feito sobre a gravidez, que depois de dez dias das suspeitas ela teria a resposta de que está ou não esperando um filho. Ela cumprimenta o doutor, e o mesmo lhe retribui com um sorriso de orelha a orelha.

- E então doutor, eu tô grávida? - Fátima
- Meus parabéns, você é a mais nova mãe de Camaquã.
- O que ? Eu tô grávida?
- Sim, o exame deu positivo, você está grávida.
- Mas eu só tenho 18 anos.
- Bom, isso foi escolha tua, mas fico feliz por você, e pelo pai quem é? - Com a pergunta do médico ele confronta Fátima, e ela se pega pensando na mentira que havia contado a Alex, que era Mel a grávida, e agora seria visto por todos que era ela. Apavorada, ela pensa em fugir com Natiel, pois os pais do rapaz não aceitariam a criança, e seu irmão não teria condições para abrigar , pois a casa em que moravam explodiu, e agora vivem de favor na casa do tio, não teriam como comprar as coisas que um bebê necessitaria, e para não causar sofrimento a pobre criança ela cogita em abortar.

No hospital ocorreu alguns problemas com os exames de Abner, no que teve de ficar mais uns dias até se ter certeza do seu estado atual.

- Bom aqui está o resultado final dos exames. - Médico
- E então, as suspeitas estão confirmadas ou é apenas momentaneamente que ele perdeu os movimentos nas pernas? - Alex
- Então está confirmado, ele é paraplégico, a paraplegia é uma condição física onde o indivíduo pode apresentar ausência total ou parcial do sinal neurológico pela medula, resultando assim em paralisia e ausência de sensibilidade a partir do nível da lesão, descendo em sentido caudal. - Médico
- Então eu nunca mais vou andar? - Abner
- Não temos certeza, vai depender de como você reagir as fisioterapias a partir de agora. Mas não perca as esperanças. Tu pode sim voltar a andar, mas vai depender de como teu corpo vai responder diante dos próximos procedimentos.
- Tá bom, obrigado pelo acompanhamento, até a próxima consulta. - Alex
- Até, obrigado por tudo mesmo, você não tem noção, me ajudou bastante. - Abner
- Capaz, estou sempre a disposição. - Médico

Alex saí da sala do médico levando Abner, e logo após saem pelas portas do hospital, Abner pela primeira vez depois do acidente ele está saindo do hospital, e vendo a rua, o movimento, as pessoas caminhando, crianças brincando na rua, senhores idosos conversando na esquina, um cachorro correndo atrás de um gato que pulou em cima do muro, e contemplando essa visão bela de liberdade. Se sente um pouco desanimado, seu olhar triste cala as palavras de Alex, e o mesmo permanece quieto. Ao cruzarem a rua, irem em direção ao carro que estava estacionado do outro lado, as pessoas paravam e olhavam para Abner com olhares de pena e surpresa por verem ele paraplégico. Abner acaba se sentindo pior e pede para Alex ser mais rápido para irem embora, as pessoas cuchicham, eles entram no carro e vão embora.

Nice estava na casa de seu pai, e pensava consigo mesma sobre as coisas que aconteceram a semanas atrás, ela decide voltar para casa, e ver o que aconteceu por lá. Leva consigo esperanças de que será melhor daqui em diante. Arruma as malas, coloca as no Celta Preto de seu pai e ele a leva até lá. Ela desce do carro, e se depara com a casa toda fechada, as janelas trancadas, e a porta também. Ela tira as malas do carro, despede se de seu pai e ele segue viagem. Seu olhar era pensativo, mil e uma emoções passaram pelo seu semblante, mas já havia tomado sua decisão não iria voltar atrás, ela abre o portão, dá alguns passos, e abre a porta. Seu olhar congela quando ela se depara com todos os móveis da casa revirados, as cadeiras estavam deitadas no chão, copos e talheres no banheiro, a mesa de pernas pro ar, e seu marido Magnus chorando quarto, indo ao mesmo, ela diz.

- Eu voltei. Como você está?
- Você voltou meu amor?! - diz ele surpreso. - Por que me abandonou? Senti muito sua falta, me perdoa, eu agi como um idiota, eu mereci que você de afastasse de mim, mas promete que nunca mais vai fazer isso? Eu te amo, faço tudo o que você quiser, se tu me pedir para beijar o chão que pisas eu beijo.
- Não precisa muito, só quero que me respeite, me trate com carinho e dignidade.
- Tá bom, eu concordo plenamente.- Diz ele assentindo com a cabeça.
- Temos que limpar isso, tá um chiqueiro.
- Eu limpo sozinho se você quiser.
- Faremos isso juntos, somos um casal, nossa obrigação manter a casa organizada, cada um faz sua parte.
- Pode deixar, isso mesmo. - diz ele em tom sereno. Nice está com pé atrás, pois conhece o marido que tem, mas dessa vez Magnus bater novamente, sua atitude será totalmente diferente das anteriores e irá deixar Magnus sem ação.

Ilca conversa com Deusa, e lhe diz que o advogado entrou com uma ação no juíz para recuperar a guarda do menino, e dentro de um determinado tempo ela terá a guarda dele. Deusa fica muito feliz com a notícia e abraça Ilca.
Jussara caminhava na rua, e sentiu vontade de comer um suspiro e uma torta de limão, estando perto da padaria, foi até ela para comprar, quando chegou, Carlos havia dispensando Flávio mais cedo para que o rapaz descansasse, e ele mesmo atenderia, só estava ele e Jussara no estabelecimento. Jussara vem caminhando bem devagar, e os olhos do rapaz percorrem a mulher da cabeça aos pés. E Jussara faz o mesmo com padeiro. Ela faz seu pedido, e ele anota no balcão, ele a convida para conhecer a cozinha do lugar, e ver ele pegar a torta de Limão, Jussara consente. Carlos tira seu avental, e leva a guria até a cozinha e quando entram nela, se agarram e começam a se beijar, e o clima naquela ambiente fica fervendo. Carlos coloca Jussara em cima da mesa e beija seu pescoço a agarrando fortemente.

Na casa de Serena, estava ela, Marisa e Darah, e as três conversavam sobre vários assuntos, até que Marisa tomou coragem e disse.

- Gurias, ele viu tudo! Não era a intenção, não era pra ele ver mas ele viu, e agora eu tô com medo do que pode acontecer. - Marisa
- Mas ele viu o que? - Darah
- Ele me viu usando a capa, e também viu a Harpia, não tem como negar, ele mal fala comigo desde então, não sei mais o que fazer, ele descobriu!!! - Marisa diz apreensiva, e nesse momento Pedrinho havia chegado do colégio, e ouviu tudo atrás da porta de entrada, fica boquiaberto e congela num olhar mortal.

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