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Capítulo 29

Mel sentia sobre si um sentimento de perturbação, talvez seria do ato que cometeu que julgando e colocando em si uma pena gravíssima, se alto mutilando, culpando se sobre algo que em seu ponto de vista teria total culpa e responsabilidade. Mas na vida, há situações que não estão no nosso controle, e não é nossa culpa, as vezes acontece momentos que ocasionam resultados tristes e irreversíveis. O medo, a raiva, vingança e o amor,  esses são os principais sentimentos que levam as pessoas a agirem em horas que seria preciso usar racionalidade, somos humanos está em nosso Dna cometer erros, como todos no mundo, vivemos em sociedade, e aquilo que você faz agora reflete no seu amanhã, aquilo que você compartilha com sua família e amigos repercute por todos ao seu redor que podem não ter a mínima relação. A vida é feita disso, de queda e reposicionamento, de encontros e despedidas, amores e ódios, verdades e mentiras. As decisões de nosso coração as vezes ou grande parte dependendo de quem está se tratando é irracional, e isso causa um efeito em cadeia que muda os destinos das vidas próximas a dela. Não é crime as atitudes serem tomadas pesando na balança os sentimentos, mas também a razão dando este contraste de que isso pode iniciar uma realidade difícil. A humanidade anda assim desde seu início, e a sociedade se mantém desta forma, uns vão pela razão, outros pelo coração, mas e quando você não tem escolha? Quando o destino já estava escrito. E você não tem como mudar aquilo que está marcado pra acontecer, não se pode lutar contra o tempo, mas é possível aproveitar enquanto temos ele, porque em breve as horas terminam, os segundos se esgotam e o tempo acaba. Se tratando de destinos, a vida da gente funciona dessa maneira, onde outras pessoas podem mudar seu modo de viver e você também tem o poder de mudar o futuro dos outros. As vezes a culpa vêm daquilo que você não queria que acontecesse mas soubesse que era o melhor caminho, talvez seja apenas mais uma das várias marcas da vida, e esse sentimento de remorso aperta o peito, sufoca a respiração, tira o sono, esconde sorriso, mata a vontade de viver. Nossa jornada no mundo é cheia de interferências, como de pessoas quanto de problemas que surgem com o passar os ponteiros do relógio, contudo depende da gente deixar isso nos afetar, levantar a cabeça e continuar, não é fácil, mas é preciso, por mais que sejam inadmissíveis os meios tem por consequência um fim incrível, certas lágrimas regam futuros sorrisos. O medo sempre irá existir, e o futuro pode ser alterado com apenas uma palavra, e quando ele já está escrito que irá acontecer dessa forma é porque há um motivo como tudo, podemos não entender o que aconteceu no passado, mas devemos seguir o presente, sobreviver ao que vier, e desbravar o futuro, e ver que cada lágrima valeu a pena. Certas ações não são nossa culpa, e se alto mutilar por elas acabam nos alto sabotando, as vezes o máximo que podemos fazer é aceitar o que aconteceu, muitas vezes não temos o domínio sobre as coisas que acontecem nas nossas vidas, quem dirá quando algo acontece na vida dos outros, talvez você seja apenas uma ponte para o destino de alguém, não como um juiz sentenciando o que irá se suceder na jornada de uma pessoa. Quando você não escolhe, e é obrigado a ter que realizar algo que sabe que não tem outro meio de fazer não é culpa sua, por mais que seja ruim é o destino acontecendo para aquela pessoa, e de certa forma faz parte do seu também, arrependimento todo mundo tem, mas culpa apenas daquilo que foi obra de suas mãos. Não é culpa sua, se era o destino acontecendo, era o melhor para aquela pessoa ele acontecer do que você interferir e mudar. O melhor nem sempre é o que julga que é, as vezes é aquele caminho que você nem imagina.
Esses eram os pensamentos de Mel, sobre a filha de Camila, que por suas mãos, a menina teve seu destino, Mel já sabia que aquilo aconteceria, contudo apesar da dor e do arrependimento que sentia pelo ato que fez ela sabia que era o melhor pra criança por mais que futuramente possam achar que o fez era desumano. Pela primeira vez Mel respira fundo e solta o ar com um pequeno alívio de toda essa pressão que sentiu, e sobretudo sua mãe Edna a sufocando para que não conte nada a ninguém.
Pedrinho vira se de costas e tem a impressão que viu alguém mais além se esconder no exato momento em que ele está olhando. Ele diz a Mel que também acha que alguém estava os observando, Ket sente um calafrio, mas ambos concordam que é melhor voltar para casa, antes que anoiteça.
Carlos estava fechando a padaria e decidiu que não contaria nada a Edna sobre a suposta gravidez de Mel, e deixaria ela contar no momento em que a mesma achasse melhor, mas não a confrontaria sobre este assunto e deixaria nas mãos dela decidir em que hora e lugar ela falaria tudo a ele.
Serena estava em casa, juntamente com o Escorpião-Amarelo, a janela da sala estava aberta, e por ela a Harpia pousou, a olhou veemente e saiu em vôo, Serena entendeu o que aquilo significava.

- Você sabe o que isso significa né? - Diz ela ao Escorpião-Amarelo, e ele caminha para os fundos da casa e saí do domicílio, ela abre a porta e da de cara com Pedrinho com Mel e Ket em sua frente.
- Já vai sair? - Pedrinho
- Vou sim, tenho um compromisso e não sei quando volto. Qualquer coisa tu tranca a porta, caso eu não volte cedo. - Serena diz olhando para ele.
- Tá bom, tu sabe onde a Marisa tá? Queria falar com ela. - Pedrinho
- Na verdade não. - Serena
- Eu precisava falar com ela. É muito importante. - Pedrinho
- Se eu encontrar com ela por aí eu aviso. Pode deixar que eu digo a ela que tu a está esperando. - Serena
- Tá, diz que é muito importante. - Pedrinho
- Fica tranquilo, digo sim. - Diz Serena se retirando do lugar, Mel estranha o tom de voz que Pedrinho usou, em tom de preocupação.
- O que houve? - Mel
- Ainda não aconteceu, mas se as coisas continuarem como estão rapidinho vão acontecer. - Diz Pedrinho baixando sua cabeça e pondo a mão no peito.
- Do que você tá com medo? - Mel diz colocando sua mão no ombro dele.
- Acho que sei quem era que estava nos observando na praça. - Pedrinho
- Quem ? É alguém perigoso? - Mel
- Tu não faz idéia. Pelo reflexo só pode ser ele. - Pedrinho
- Mas ele é daqui? - Ket
- Não, mas Marisa conhece o indivíduo, mas a gente precisa ser rápido porque ele tá vindo. - Pedrinho
- Meu Deus, temos que achar ela logo então. - Mel
- Sim, só espero que ela não demore senão eu vou atrás dela. Tô com medo dele estar por perto. - Pedrinho. Os olhares dos três se confrontam, e as batidas do coração de Pedrinho se aceleram. 

Na casa de Deusa, Marta Rocha indaga  o que o rapaz no qual Deusa se envolveu e teve um filho ganharia com aquilo, em tirar o menino dela e o porquê do ato dele foi pela mentira de Deusa.

- Mas menina, porque ele faria isso? Eu não entendo, que pai tiraria um filho da mãe? Ainda com isso que me contou ele tem menos razão ainda, você não tinha culpa. - Marta Rocha
- Pelo simples fato Marta Rocha, que o filho não é dele. - Deusa
- O filho é de quem? - Marta Rocha
- Depois que a mulher dele morreu, ele fez vasectomia, mas ele deixou o sêmen congelado caso decidisse ter um filho. A gente se envolveu, fomos morar juntos, tivemos relações sexuais, e nós dois decidimos que teríamos um filho, nessa noite eu saí pra falar pras minhas amigas que iria casar com ele e formaria uma família, e me convidaram pra despedida de solteira, eu fui pra despedida. Tempo se passa, nosso relacionamento fica mais sério, e agendamos na clínica pra fazer a inseminação artificial, mas no dia que eu iria pra lá ele não poderia, então apenas eu fui. Cheguei lá, já estava preparada para o procedimento, eles já estavam com os resultados de que eu podia fazer a inseminação. Foi quando eles disseram que eu já estava grávida. Nesse momento eu senti forte no meu coração " A casa caiu!!!" . Ele era muito ciumento, com certeza quando ele descobrisse que transei com outro homem enquanto estava com ele, jamais me perdoaria. Mas eu não disse nada, voltei pra casa aquele dia como se nada tivesse acontecido. Ele dava pulos de alegria pois poderia dessa vez ia poder criar seu filho. A gestação foi dando se continuidade, a barriga cresceu e completou 8 meses de gravidez. A bolsa rompeu se, fui para ganhar e lá no hospital, ele foi ver como estava o sêmen que lá havia, e se anos depois ele quisesse outro filho ele poderia usar aquele sêmen. Foi aí que ele descobriu que na verdade o sêmen dele estava intacto, eu havia engravidado pela vias naturais. Nesse momento meu mundo caiu. Pois recebi alta viemos pra casa, e ele em silêncio, eu ficava tentando adivinhar o que se passava na mente dele, ele tava estranho, já desconfiava que já soubesse da verdade. Aí ele diz que queria terminar tudo o que tínhamos, primeiramente eu não quis, mas respeitei a decisão dele. No outro dia ele tinha ido embora e junto dele tinha levado meu filho. Sei que naquele momento ele deve ter pensado que confiou em quem não deu a mínima importância para os sentimentos dele, que menti, enganei, e na cabeça dele só iria querer ter outro filho e se entregar para uma mulher que valesse a pena, quando ele viu toda a verdade sentiu que estava ofendendo a memória da falecida, e do filho que também morreu. Ele registrou meu filho e fugiu com o pequeno. Daí teve que tempos depois voltar pra essa cidade pra assinar o contrato pra vender a casa e morre. O menino vai parar no orfanato, está lá há tempos. Fico pensando que se eu não estivesse o enganado tudo isso poderia ser diferente. Nossas escolhas tem o poder de decidir o destino da nossa vida, e não só a nossa mas a de todos junto dela. - Diz Deusa
- Pra ti ver, temos a oportunidade de fazer o que quisermos mas em ambas escolhas trarão consigo consequências, por mais que você se arrependa não tem como voltar no tempo e mudar o que aconteceu. Mas você tem o hoje para lutar pelo teu filho, criar ele e ter uma vida nova. - Marta Rocha
- Eu não seria nada sem vocês, as amizades são muito importantes nesses momentos, pois elas que servem como base para permanecer de pé diante de tantas pedradas que seu que vou levar. - Deusa
- Sempre estaria aqui minha amiga, sempre. - diz Marta Rocha com lágrimas nos olhos. E as duas se abraçam.

Constantina estava na igreja com o padre Samir, e com sua prepotência e petulância.

- Padre o senhor não vai acreditar no que o Agenor fez, o marido da Ilca que agora é ex, eles estão se separando. - Constantina
- Eu não acredito mesmo, que você perdeu o seu tempo vindo aqui para confessar o pecado dos outros. - Pe. Samir
- Eu padre? Eu nunca faria isso, só estou abrindo seus olhos, do pecado encarnado nos habitantes camaquenses. - Constantina
- E você é quem pra falar do pecados dos outros Constantina? É Jesus Cristo? - Pe. Samir
- Não padre. - Diz Constantina arregalando os olhos.
- Então sugiro eu, que você cuide dos pecados que tu comete, ou invés de cuidar o pecado dos outros. - Pe. Samir
- Mais padre! Eles vão queimar no fogo do inferno por causa do pecado deles. - Constantina
- É? E vai queimar no fogo do inferno a tua língua de tanto que fala mal dos outros. Chega Constantina, tome tento e siga seu rumo, senão lhe tiro daqui a chutes. - Pe. Samir
- O senhor não ousaria, eu sou uma mensageira de Deus. - Constantina
- A senhora quer apostar? - Pe. Samir diz a Constantina e a mesma morde a língua. E sai do confessionário ofendida pelo padre. E nas portas da igreja estava Zaqueu mendigando.
- Mas olha a Santa Imaculada Constantina desceu do pedestal ? O que vossa alteza faz aqui? - Diz Zaqueu a Constantina.
- Saia de minha frente, criatura abominável. Reles! - Constantina
- Eu saio da sua frente mas cuida, só recolhe a tua língua senão tem chance de tu tropeçar nela urubu. - Diz Zaqueu dando risada e saindo da frente de Constantina, ela vai descer os degraus da igreja e acaba resvalando neles. Foi parar na rua, todo mundo olhou, e Constantina estava caída no chão, Zaqueu vendo isso veio para lhe oferecer ajuda para ela se levantar, mas orgulhosa Constantina repudia a ajuda dele e mesmo todo ralada ela se levanta com o nariz empinado.

Alex chega na casa de seu tio depois de horas, e Fátima estava aflita pois ele demorou muito, assim logo que ele guarda as compras, ela pergunta para ele onde ele foi.

- Primeiro eu fui falar com uns amigos, passei na lancheria do Tarso, e depois na padaria e conversei com Carlos, a propósito já disse sobre a gravidez de Mel. - Alex
- Você disse o que ? - Fátima
- Que quem está grávida é a Mel não é ? - Alex.
- Mas o que o irmão dela disse? - Fátima
- Ele disse que caso precise ele vai me chamar pra acompanhar a gravidez dela.
- Mas ele vai falar com ela?
- Não sei pelo modo na qual ele reagiu, parecia que até sabia ele arregalou os olhos mais não pareceu ser uma expressão de surpresa. - Disse Alex. Fátima sente um profundo medo de quando a verdade aparecer e ser revelado que a grávida é ela.
- Tu acha que a mãe dela não vai nem conversar com ela?
- Pelo que conheço de dona Edna, ela não vai nem olhar para Mel quando descobrir, ela vai expulsar a menina na mesma hora. - Diz Alex, e Fátima começa a chorar porque daqui para frente será um Deus nos acuda.

Na mecânica de Tônia Para-choque, Tônia já estava perdendo a paciência com Flávio pois esta noite ela teria um encontro com um rapaz e Flávio não ia querer ficar para cuidar de Carmen.

- Custa tu ficar uma noite com ela, mano eu sempre fico com ela, e tu sempre sai. - Tônia
- Guria, eu não posso fazer nada meu. A vó não é criança ela sabe se cuidar. - Flávio
- Eu sei que ela sabe se cuidar, mas tu também sabe que ela esquece o horário dos remédios, e se atrasar ela fica mau. Pode prejudicar bastante ela senão tiver alguém lembrando ela disso. Eu só vou jantar com um cara, é a primeira vez em anos que eu tô saindo com alguém depois que terminei meu namoro. É só o que te peço.
- Tá, eu fico com ela, e a lembro de tomar os remédios. Pode ir tranquila, não tem com o que se preocupar.
- Obrigada, eu vou me arrumar e logo eu vou estar saindo.
- Com quem é o encontro? - Flávio
- Com um professor do Mário Quintana que dá aula pro primeiro ano do ensino médio.
- Olha ela arrasando corações.
- Queria! - Diz ela rindo. E ele ri juntamente. Ela vai para o banheiro, liga o chuveiro e começa a tomar banho. E Flávio mantém seu semblante com um olhar de mistério.

Carlos estava na esquina de sua casa quando encontra com Jussara caminhando pela calçada da mesma rua que ele estava. Ela nem conseguiu disfarçar seu sorriso quando viu o belo rapaz a olhar nos seus olhos e lançar sobre si um sorriso de orelha a orelha. Mas determinada que o polaco não a conquistaria ela já fecha seu semblante tentando ao máximo não transparecer sua felicidade ao vê-lo.

- Olha só, o que um anjo desses faz aqui na Terra? - Carlos
- Pra ser paquerado por você que não é. Aliás tenho muito mais coisas pra fazer do que ficar aqui perdendo tempo. - Diz Jussara rindo suavemente.
- Se não quisesse que eu estivesse a paquerando porque ainda está aqui? Parada e esperando eu falar? - Diz Carlos, deixando Jussara constrangida e com vergonha.
- E quem disse que eu quero? Convencido. Descarado.
- Você tá livre pra ir.
- Eu não quero sair daqui. - diz ela firme.
- Então quer conversar comigo?
- Não!
- Acabou de falar que quer ficar aqui comigo. - Diz Carlos rindo. Jussara percebe que se contradisse diante dele, envergonhada ela sai andando com o salto vermelho, e olha pra trás e vê o polaco piscando o olho direito pra ela, e ela devolve a piscada e sai rindo pelo calçamento.

Na floresta escondida os acampados estão combinando como farão para sair dali, a idéia principal seria que caçar um animal selvagem, como o lobo cego ou uma raposa e com seu sangue espalhar pela floresta assim atrairá os animais que estão dentro da gruta para o corpo do animal. Abrindo a passagem para entrarem no labirinto e encontrarem a saída desse enorme quebra cabeça, mas muitos se opuseram a idéia que partiu de Kaíque. Mas sendo a única alternativa para saírem desta floresta, mesmo alguns dos campistas não concordando com a idéia eles toparam pois não há outra maneira de tentar fugir dali. Eles partem em busca de caçar algum animal e assim colocar o plano de fuga em prática.
Na delegacia, os desaparecimentos haviam aumentando e novas queixas foram dadas ali, Léo já não sabia o que ia fazer pois não estava dando conta dos que já desapareceram quem dirá dos novos desaparecidos, no que faz ele se perguntar o que essas pessoas ganham praticando este ato, seria prazer? Dinheiro? Ninguém sabe, no que resulta num grande pavor em ambos tanto quanto Léo quanto os parentes das vítimas. Nesse momento Darah entra pela porta do escritório onde ele e o delegado estavam.

- Oi Marcão. Léo preciso falar contigo. - Darah
- Oi Darah. - Marcão
- O que meu amor? - Léo
- Então vem aqui mais perto de mim. - Dizendo isso Léo se aproxima mais de Darah. - Eu vou ter um compromisso hoje, aí vou ter que me ausentar os resto do dia.
- Tudo bem, então mais tarde eu não passo na sua casa. Mas onde você vai?
- Vai ser uma noite das gurias, Eu, Serena, Marisa. A gente vai sair pra beber um pouco, nos divertir. Ultimamente a gente nem tem feito isso. Aí hoje deu sorte que nós três estamos livres para podermos sair.
- Ok meu amor. Se cuida tá. - Diz Léo beijando Darah. Darah se retira do local com um olhar enigmático.

Ilca se despede de sua filha Jaqueline e a mesma vai morar com o pai Magnus. E Ilca saí às ruas para procurar Zaqueu que agora a casa se encontra vaga para ele morar junto com ela. Ao procurar pelas ruas ela encontra com Edna, que parece não estar feliz ao encontrar ela.

- Oi Edna. - diz Ilca calma.
- Oi. - diz Edna reparando de cima abaixo nas roupas de Ilca. Por que não tem ido mais a missa?
- Não tenho tido tempo para ir a missa.
- Por que está com as novas amigas? E abandonou as antigas? - Edna
- Não. Eu não tenho amigas antigas, minhas amigas só são as atuais. As outras que eu considerava no máximo hoje são conhecidas.
- Se bandeou pro lado das rameiras?
- E se eu tiver? O que você tem a ver com isso, que eu saiba é minha vida não a sua.
- É não ter um pingo de vergonha na cara para se passar pro lado delas mesmo.
- Sabe que eu não me lembro.
- Lembrar de que?
- De pedir sua opinião. Então guarda ela pra você tá. Como dizia uma música de Deborah Blando " Cuide do seu nariz
Você fala demais
Não fui eu que pedi
Se o teu conselho fosse bom, tu vendia". - Diz Ilca deixando Edna muda.

Tônia se apronta para o encontro e segue para onde ela havia marcado com o tal indivíduo. Ela chegou lá e pelo que tinha visto ele ainda não havia chegado. Samuel o garçom da lancheria de Tarso, foi atender Tônia mas ela o diz que ainda não vai pedir nada e que está esperando alguém. Samuel assente com a cabeça, e atende outro cliente que estava na outra mesa. De repente um homem surge na porta do restaurante, tinha um corpo bombado, um moreno, pele bronzeada, olhos castanhos, cabelo preto liso, ao sorrir é possível ver seu aparelho nos dentes que reluz ao refletir da luz. Tônia fica hipnotizada pela homem que adentra aquele restaurante. E ele vem em sua direção, puxa a cadeira que tinha junto a sua mesa e se senta, e com uma voz grave ele diz.

- Oi, boa tarde! Você é a Antonieta né? - diz ele, e sua voz causou um pequeno arrepio no corpo de Tônia.
- Sim, esse é meu nome. Você é o Ramón não é? - Diz ela, e o som de sua voz arranca um sorriso dele.
- Sim, eu mesmo. Então como anda sua mecânica? - Ramón
- Como você sabe? - Tônia
- Com a fama que sua mecânica tem de ser a melhor de Camaquã é difícil não te conhecer, todo mundo te elogia pela qualidade de trabalho que você tem com seus clientes. - Diz ele, e logo em seguida Samuel vêm para pegar os pedidos deles.
- Sério? Falam isso? - Diz ela ficando constrangida.
- Sim, as pessoas elogiam muito você.
- Eu faço o meu melhor. Mas e você com o que trabalha?
- Eu dou aula no Mário Quintana, sou professor de Religião do Primeiro Ano do Ensino Médio, a propósito, um dos seus funcionários o Nando é meu aluno.
- Que legal, é muito tempo professor?
- Não, eu comecei essa ano, eu tô trabalhando como professor mas não é a profissão que eu quero trabalhar realmente.
- É? Então você tá juntando dinheiro para pagar uma faculdade? Desculpe se for intromissão minha.
- Capaz, eu tô juntando dinheiro para revitalizar a sala de dança no colégio, eu quero mesmo é ser Professor de Dança.
- Professor de Dança? Acredita que eu não sei dançar? Que incrível, nunca conheci um professor de dança.
- Bom ainda não sou, mas assim que a sala estiver pronta e todo o material, será aberto para quem quiser participar do grupo de Dança, a comunidade pode vir. É um projeto da do colégio de interação do Mário Quintana com a comunidade camaquense, assim tem futebol, judô, natação, literatura. Vários grupos onde tu pode escolher o que lhe interessar. Como não se tinha de onde tirar o dinheiro para revitalizar a sala de dança e faltava professor de Religião eu entrei no cargo, e com metade do dinheiro eu tô aos poucos comprando as coisas pra sala de dança.
- Parabéns pela atitude e iniciativa, realmente é muito bom essa interação com pessoas de várias idades, reunindo gente de todo lado de Camaquã.
- É, assim que eu soube dessa proposta do colégio em criar esse movimento eu entrei na mesma hora, primeiramente eu seria apenas o professor de dança, mas o governo cortou a verba pois essas aulas extras não fazem parte do sistema de educação, a partir daí se quisermos realmente envolver todos em conjuntos com essas artes e esportes o dinheiro sairá do nosso bolso. E todos os professores estão ajudando para que as salas fiquem prontas para receber a comunidade, é uma luta de todos.
- Então é um movimento do colégio inteiro. É incrível esse projeto pois muita gente quer fazer estas atividades e não tem condições de pagar aulas particulares, fazer parte de escolas de esportes. Vai ajudar muita gente, tenho certeza que vai dar super certo.
- A gente tá torcendo né. Tem os prós e contras mas é algo que será bom pra muita gente, e até a sala de dança ficar pronta eu continuo dando aula de Religião.
- Eu me interessei, quando der tu me avisa aí eu me inscrevo pras aulas de dança, as outras atividades me interessei também.
- Pode deixar, eu aviso sim, será uma honra dar aula de dança pra ti. - Diz ele tomando um gole de cerveja, e os dois riem juntos.

Pedrinho estava apavorado, pois recebeu uma mensagem, confirmando assim suas suspeitas, ele sai correndo pela rua, e encontra Darah conversando com uma amiga, ele pergunta a ela onde está Marisa e ela diz que viu a mesma indo para a floresta, ele parte para lá, Serena sente pressentimentos nesse exato momento em que Pedrinho está correndo rumo a floresta. Serena caminhando na rua vê Darah, ela pergunta se a pessoa que parou, falou com ela, e saiu correndo era Pedrinho, Darah confirma.

- Meu Deus, a visão!!! Vai acontecer. - Serena diz e sente um arrepio lhe dominar e o futuro só será descoberto pelos caminhos do presente.

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