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Capítulo 28

Pensamentos de Carlos sobre o que acabara de ouvir fazia com ele desconfiasse sobre o caráter de Mel, na qual ela sempre transpassou responsabilidade, sinceridade e independente do que fizesse ela assumiria mesmo que o feito fosse algo irracional. Com as palavras de Alex fez com que ele visse Mel com outros olhos, pois antes nunca precisou de preocupar com ela pois confiava que a mesma agiria com maturidade e não esconderia nenhum fato caso ela achasse que ele não aprovaria, não se tratava pelo motivo de Carlos ser o irmão mais velho e com a falta do pai, ele cuidar e zelar por ela, mas diferente disso, seu relacionamento com Melissa era como de melhores amigos, diversas vezes ele compartilhou com ela seus segredos, sentimentos, idéias, atitudes, desilusões amorosas, e a mesma sempre expôs o que estava em sua mente, não tinha mistérios com Carlos pois sabia que ele não era como sua mãe Edna. A relação dos três irmãos Carlos, Camila e Mel era bem mais que laços de sangue, se viam como grandes amigos, tendo uma amizade e amor imensos, por mais que seja triste e dolorosa eles sabiam que sua mãe apesar de viúva e sozinha criar os três filhos com muita luta, tinham o discernimento que a mesma não tem todo esse carinho com eles, ela não fazia questão de participar da vida deles, mas queria decidir suas escolhas, seus caminhos, o que ela achasse melhor para a vida dos filhos. Camila era a filha mais velha, Edna por sempre estar trabalhando não tinha tempo para cuidar das crianças, Carlos tinha por volta de 12 anos, Mel era bem pequena quase 2 anos, Camila sendo esta a filha primogênita pelo olhar de sua mãe ela teria que cuidar de seus irmãos, assim por um tempo Camila teve que deixar seus estudos de lado, e tendo como preocupação apenas a casa onde moravam os 4 juntos e supervisionar Mel e Carlos. Tempos depois tendo os pequenos crescidos e Edna aposentada ela pode voltar para a escola, estudava a noite no EJA (Educação de Jovens e Adultos) no Mário Quintana. Carlos sempre gostou muito de jogar futebol, aos 16 anos ele participava de uma escolinha de futebol no centro de Camaquã, e como moravam longe ele tinha que ir de ônibus ou ir de bicicleta. Os horários de seu treino lá eram das 19h da noite e o retorno era de lá pelas 21h, era perigoso ele ir e vir sozinho, ainda mais caminhar pelo centro à noite pois estaria exposto a muitos assaltos que acontecem até hoje pelo centro. Sendo assim para evitar assaltos ele iria de ônibus pois além do ponto da parada do mesmo ser bem próximo a escola de futebol, a parada que descia era uma quadra antes da rua da sua casa, sem contar que sempre naqueles horários teria gente voltando para casa do trabalho. Um dia na volta para casa, Carlos pega o ônibus, esse por motivos desconhecidos teria atrasado no horário, o ônibus semanalmente passa pela aquela parada às 21h05min desta vez já eram 21h40min e aí o ônibus chega aliviando a tensão que o garoto estava tendo, ele entra no ônibus e paga sua passagem com uma nota de 50 reais, o troco seria de quarenta e cinco reais e oitenta centavos ($45,80), Carlos recebe o troco, no mesmo ato ele confere e está certo a quantia, ele se senta e respira fundo pois sabia que quando chegasse em casa Edna lhe daria um extenso sermão e se duvidar lhe bateria pela demora para voltar para casa, o ônibus pára na primeira parada do bairro onde residia, mas no ônibus restavam pouquíssimas pessoas, entre 5 contando com ele, o cobrador, o motorista e duas pessoas que tudo indicava que era um casal de senhores idosos, de repente, um berro se ouve, alguém batia na porta do veículo público, o rosto do motorista se torna pálido num piscar de olhos, o cobrador fica imóvel ao ver pela janela o que era, o casal se abraça fortemente, e Carlos já sente seu coração bater acelerado descompassadamente. E as suspeitas se comprovam quando um homem entra pela porta do automóvel com uma arma, e também usando uma máscara, falando em tom firme : " É um assalto!!! " . Na sua casa, Edna estava inquieta, nem sentava de tão preocupada com Carlos, Mel estava tendo uma crise de ansiedade, para acalmar a pequena Camila pega ela no colo, e abraçadas ela cobre se juntamente com Mel com uma colcha, dizendo a mesma : " - Respira fundo, vai ficar tudo bem, logo ele chega e aí a gente vai até brincar juntos tá? - Diz ela olhando para o semblante da menina. - Conte comigo até dez como te ensinamos. - Ela disse isso e Mel conta os números com ela aliviando assim sua ansiedade " , nesse momento pela porta de casa entra Carlos, e aparentemente ao menos não está ferido ou machucado, sua mãe olha nos fundo de seus olhos e ele diz : " - O dinheiro que a senhora me deu para pagar a passagem de volta, que serviria para pagar a conta da água eu não tenho mais. - Nesse momento ela olha com fúria para ele perguntando o que aconteceu. - Na volta quando peguei o ônibus para voltar para casa, um cara entrou e assaltou, levou tudo do caixa, dos idosos que estavam ali, mas eu escondi o dinheiro dentro da minha chuteira quando ele entrou. Ele veio para pegar o dinheiro mas eu disse que não tinha nada, o cobrador sabia que eu tinha dinheiro, mas eu disse ao assaltante que só tinha o valor da passagem e gastei ali, o cobrador não disse nada, aí eles saíram do ônibus e chamaram a polícia. Fizeram queixa, o cobrador até elogiou minha atitude de ter escondido na chuteira pois o assaltante naquela hora não ia pensar em revista meu calçado, aí vim pela rua feliz porque eu tinha escapado e não levaram o dinheiro da senhora, passo aqui da esquina da rua que a gente mora, me dou por conta que eu perdi o dinheiro caminhando, eu não me lembrei em tirar o dinheiro da chuteira, voltei pelo mesmo caminho mas não achei, Desculpa mãe eu perdi o dinheiro da conta de luz. " , Edna chama ele até o quarto e bate nele por ele ter perdido pois não tirou o dinheiro do calçado assim que saiu do assalto. Dias depois Edna diz a ele que por castigo ela tira ele da escolinha de futebol. Carlos fica triste pela atitude dela, pois não tinha culpa, mas em partes se ele tivesse pegado o dinheiro poderia ter evitado isso de ter acontecido. Semanas e semanas se passam e ele passa mais tempo com Mel, assim Camila poderia sair para trabalhar e estudar, e ele cuidava de Mel. Conforme iam crescendo ele aprendeu a cozinhar com Camila, aí foi ele quem ensinou Mel, ali envolvido na cozinha, Carlos descobre algo que gosta mais de fazer que jogar futebol, era cozinhar. Ele começou a fazer os bolos de aniversário, datas comemorativas, feriados em que todos os parentes se reuniam, e ali todos viram e contataram o talento de Carlos na cozinha, fazia muitos tipos de pratos, mas no que ele se sobressaia eram nos doces. Já trabalhou em diversos e diferentes restaurantes, padarias e pizzarias, o tempo se passa, ele junta dinheiro faz um empréstimo ao banco e compra uma padaria, abrindo seu próprio negócio e ganhando a fama de " O Rei da Cocada" , até os dias de hoje não se vê outra padaria com tamanha qualidade da qual a sua tem, provando que aquele velho ditado é verídico : " Há males que vêm pra bem!". E durante esse tempo todo ele recebeu muito apoio de suas irmãs, um pouco de sua mãe mas nem tanto.

Criando assim uma amizade com elas indestrutível, eram cúmplices de todos os segredos, faziam de tudo para se ajudarem, mas a única regra entre eles diga se de passagem, era ser sempre sincero e não esconder nada, independente do que fez ou de como agiu assumir seus erros era um ato de caráter primeiramente e segundo era a base dessa amizade.

Ouvindo o que Alex lhe dizia ele não conseguia entender o porquê dela ter omitido este fato, se sentiu magoado pois Alex era apenas um conhecido da família e já sabia de tudo, e ele sendo irmão, seu melhor amigo só estava sabendo agora. Sentindo se magoado mas entende que uma gravidez ainda estando de menor é algo um tanto difícil de se lidar, ainda mais Edna como vó dessa suposta criança. Carlos agradece pela preocupação, e diz a ele que qualquer coisa lhe pede ajuda, Alex se despede, pega seu pedido e sai do estabelecimento. Na mente de Carlos ele iria conversar seriamente com Mel, e só iria contar para Edna caso fosse do consentimento dela, mesmo magoado ele não vai deixar de ser amigo dela e ajudá-la neste momento difícil.

Na casa de Ilca estava tendo alguns problemas, pois a decisão de trazer Zaqueu o mendigo da cidade para morar ali consigo não agradava nenhum pouco Jaqueline sua filha, mesmo Jaque indo morar com seu pai depois do divórcio ela não admitia que sua mãe trouxesse um excomungado sarnento para dentro como assim ela o chama.

- Não admito que aquele porco sujo entre nessa casa, não é por que eu não estou aqui que a senhora vai trazer um qualquer, e ainda como se não fosse o cúmulo da falta de senso, ele vai ficar no meu quarto? Tu ficou louca? - Diz Jaque inconformada.

- Eu ainda to tentando me lembrar ainda. - Diz Ilca olhando para o teto.

- Lembrar do que ?

- De ter pedido a tua opinião, que eu saiba você vai morar com seu pai e não comigo, e eu sou a mãe aqui tu acha que tá falando com quem? Sugiro que tu se preocupe é com teu pai que anda com prostitutas, e qualquer mulher que se sinta atraída por ele, cuida dele isso sim que pode pegar uma doença sexualmente transmissível, que sabendo bem como ele é ele não gosta de usar camisinha.

- Credo mãe, pra que falar assim dele?

- Porque não fui eu que menti durante anos no casamento, nunca traí aquele cara de pau, sem vergonha e cafajeste. Tu atira tanta pedra em mim que to ajudando uma pessoa a reconstruir sua vida, porque o teu problema não é o fato que o Zaqueu é mendigo e sim porque sabe que eu to certa em me querer me separar do teu pai, e não tem como negar que eu fiz de tudo pra salvar esse casamento de fachada, eu sei que tu sempre gostou mais dele do que de mim, tá tudo bem tá?! Nunca vou te obrigar a fazer você ficar contra ele, tua escolha, eu respeito. Mas não me coloca como se eu fosse culpada de tudo. Posso ouvir isso de qualquer pessoa, mas de ti dói demais, eu te amo muito, pode não ser minha filha de sangue mas é de coração, sei que não a mulher maravilha, mas fiz o máximo que pude, sei que tá longe de ser o meu melhor mas fiz com as forças que tinha. Só não quero que eu você nos tornemos inimigas, entende uma coisa Jaque, o casamento acabou, teu pai é meu ex marido, mas tu nunca vai ser minha ex filha, jamais. Sempre que você precisar eu vou estar aqui, não tenha dúvida disso. Antes eu vivia apenas para esse casamento, e para te criar, mas você tá crescendo, se tornando uma mulher, logo vai estar maior de idade, vai viver a tua vida. E eu? Ia continuar vivendo um relacionamento que não é recíproco, me desgastando por quem não vale a pena, sempre colocando ele como prioridade, mas eu não sou a prioridade dele. Por isso eu vou ajudar o Zaqueu, eu sempre gostei muito da idéia de abrir um estabelecimento, eu tenho dinheiro, precisava de alguém com conhecimento. E isso o Zaqueu tem de sobra. Vamos reabrir o Cassino, mas agora também será uma Boate, as garotas de programa que são mulheres espetaculares, você precisa conhecer elas. Elas vão ter um salário fixo, moradia no próprio local de trabalho pois nos fundos do Cassino terá um dormitório para os funcionários, caso precisem de ajuda terão convênio médico, e outros benefícios, e elas só terão relações sexuais com os clientes caso elas queiram do contrário não. Antes eu pensava que as beatas eram minhas amigas, mas elas já sabiam que o Agenor me traía, falavam de mim para todos. E as garotas sem amizade nenhuma me tiraram da cadeia quando fui presa com Marta Rocha. Foi aí que vi que elas entre si tinham uma amizade verdadeira, falam delas mas elas vivem com intensidade, e sempre estão unidas, elas me ajudaram, agora eu vou ajudar elas.

- Tá eu confesso que o pai ratiou mesmo contigo, mas mesmo assim eu vou morar com ele. Tô orgulhosa que você está reconstruindo sua vida, e ajudando tanta gente. Eu tenho certeza que vai ser um sucesso. - Diz Jaque abraçando sua mãe.


Na delegacia as suspeitas de quem talvez teria explodido a casa de Alex estavam apontadas para várias pessoas que momentos antes da explosão elas teriam sumido e logo em seguida ao ocorrido elas retornaram para a casa, uma lista de suspeitos foi levantada, e os nomes desses cidadãos foram os dados quando eles fizeram uma busca por volta do local. Disse Marcão, Léo estava tentando achar alguma relação dos suspeitos entre si, para ver se agiram em conjunto, mas os nomes desse paredão o colocava em desconfiar da palavra de muitos de pra si ele tinha como aliado nessa guerra de saber quem está por trás de disso. Serena havia sumido, Marisa saiu antes que Pedrinho chegasse, Ilca saiu a noite, Flávio nem havia aparecido depois que se expediente acabou na padaria, e pelo depoimento de Teresa e Tarso o próprio delegado também foi visto saindo, restava uma grande dúvida " Quem explodiu a casa de Alex?" e indaga Marcão.

- Você também foi visto saindo momentos antes da explosão e retornando tempo depois do desastre. - Diz Léo o olhando seriamente.

- Tá dizendo que eu explodi?

- Você que tá dizendo dizendo isso, eu só disse que disseram que tu foi visto caminhando na rua aquela hora.

- Quem disse isso? - Diz Marcão com um olhar exalando grande incômodo.

- Não importa é só um depoimento, ninguém está te acusando, só disseram isso mais nada. - Diz Léo com ar de desconfiado. Marcão desvia seu olhar de Léo e fica com a cara fechada.


Na mecânica de Tônia Para-Choque ela finalmente estava tranquila mas algo que lhe deixou com uma pulga atrás da orelha era de quem teria roubado o pó de serragem que estava em cima de sua mesa, Flávio aparece ali como se nada tivesse acontecido, calmo e diante de Tônia ele não expressava nem um pouco de preocupação por nada que estivesse acontecido naquela mecânica.

- E por onde tu andou hoje? Não apareceu e pelo jeito nem sabia que a vó tinha sumido. Roubaram uma coisa ontem na mecânica e tu nem aí né! Precisava de ajuda tua! - Tônia bufando.

- Já vai começar a cobrança? Mano, tu sabe que hoje faz 19 anos que o vô morreu. Como todos os outros anos a vó foi passar o dia no cemitério em homenagem e consideração a ele. Se tu esqueceu disso eu não me esqueci. E outra sobre terem roubado o pó de serragem da sua oficina, claro que devem ter pegado pra usar para fazer a bomba caseira e assim explodir a casa daquele médico.

- Pegaram? Tu tá sabendo de alguma coisa?

- Não viaja, todo mundo já sabe disso. - Diz ele virando o rosto para outra direção. E Tônia fica pensativa na reação dele quando ela disse aquilo.


Deusa estava no portão daquele orfanato, vendo seu filho brincar com seus amigos no pátio, imaginando o momento que o juiz declarará que a guarda da criança é sua. Num piscar de olhos ela se lembra de como era o pai dele, que prometia mundos e fundos, mas a única coisa que estava interessado era no menino, pois outrora já tinha casado antes e nesse casamento sua esposa engravida, porém no parto o bebê nasce morto e mãe morre juntamente com ele. Assim o rapaz perde os dois ao mesmo tempo, seu sonho era ser pai e naquele momento seu sonho se destrói junto com o amor que sentia pela sua esposa, desse dia em diante ele nunca se permitiu mas se apaixonar em memória dela. Certa feita, ele retirou uma quantia de dinheiro do banco e decidiu que a metade ele usaria para dar de entrada numa casa em Camaquã, vindo assim de mudança dois depois, passando pela cidade ele pode ver e conhecer de vista os habitantes camaquenses, no mesmo dia que veio de mudança e se instalou na casa, ele foi jantar fora na lancheria de Tarso, quando estava voltando daquele lugar ele vê uma mulher negra belíssima, seu corpo parece resplandecer o mais lindo monumento, seu corpo parecia daquelas modelos que desfilam pelas passarelas usando roupas de marcas famosas, seu cabelo cacheado voava ao toque do vento, seus olhos refletiam o horizonte e sua bela paisagem, ao chegar perto da moça ele pergunta seu nome, e era Deusa com qual ele estava falando. Logo ele percebeu que ali era um ponto das garotas de programa, levou Deusa e inaugurou sua casa dormindo ali pela primeira vez com ela. Ao passar do tempo ele vê que está perdidamente apaixonado por ela, e certo desse sentimento ele decide tentar conquistá-la, no começo Deusa se mantém resistente diante das investidas dele, mas com sua insistência ele a conquista. Deusa estava decidida que largaria sua profissão para casar com ele, com tanto ele prometia. Deusa engravida, passam se as 40 semanas de gravidez equivalente a 9 meses, ela vai para o hospital para que o parto aconteça, durante este tempo eles ainda não casaram. Quando ela entra na sala cirúrgica ele sente a mesma sensação na qual teve quando sua primeira esposa entrou na sala para ganhar o bebê e ambos morreram. Nesse momento ele começa a pensar que está sendo indiferente em memória da falecida, assim se apaixonando e formando outra família pondo os atuais no lugar dos que morreram. O bebê dos dois nasce com saúde e forte, era exatamente igual Deusa quando nasceu. Semanas se passam e ele decide que não quer ter mais nada com Deusa, e quer a guarda do menino, ela nega em dar a guarda para ele, mas no dia seguinte bem cedo de manhã ele pega o menino e foge, anos depois reaparece na cidade para que possa assinar o contrato em que vende a casa que antes morava, mas logo que ele assina naquele exato momento ele desmaia. Levaram para o hospital e ele havia morrido por Múltipla Falência dos Órgãos, assim o conselho tutelar encaminhou o menino para o orfanato de Camaquã já que o pai dele residia naquela cidade. Não chamaram Deusa que era a mãe pois o pai do menino disse a justiça que ela abandonou o filho. Deusa só descobriu que aquele menino que tanto se parecia com ela era seu filho quando os novos moradores da casa dele lhe contaram quando ela perguntou quem morava ali antes.

Momentos atuais, ela estava vendo o menino no orfanato e sonhando no dia que poderá criar seu filho e lhe dar o afeto e amor que sempre quis. Até que alguém lhe abraça, era Marisa sua amiga, lhe dizendo.

- Deusa, breve tu vai ter a guarda dele de volta fica tranquila, ninguém mais vai separar vocês dois.

- É meu sonho esse momento em que eu finalmente terei meu filho, todos esses 4 anos que passei longe dele desde que ele nasceu pareceram décadas, o tanto que chorei de saudade. Muitas vezes senti um sufoco de não poder fazer nada para ter meu filho, eu faria qualquer coisa por ele. Amor de mãe, eu não tive muita instrução se não eu já teria recorrido mas descobri faz pouco tempo. Quando você se torna mãe é mágico, sente que pode fazer qualquer coisa para proteger aquele ser tão pequeno e indefeso, é uma força que nunca se esgota, e sempre vai amar aquela vida incondicionalmente. - Diz Deusa e uma lágrima cai de seu rosto, Marisa lhe diz que tudo irá ficar bem e ela se recompõe.


Na casa de Otávio o diretor do Mário Quintana, estava orgulhoso pela atitude de Fefa em pedir perdão para Mel e se fazer presente no velório da irmã dela. Fefa diz que hoje na festa de aniversário surpresa de Pedrinho ela confiante beijou o guri sua mãe Mônica se fazendo presente ali repudia o ato.

- O que? Tu beijou aquele pé rapado? Irmão daquela biscate? - Mônica fala em alto tom de voz.

- Beijei sim, e todo mundo viu, eu gosto dele de verdade, e não importa se a irmã dele é prostituta, não tenho nenhum preconceito em relação a isso.

- Vai bancar a boa samaritana agora? O que está faltando você ir até aquele mendigo levar roupas e comida Fernanda?

- Errado não seria. A senhora até que me deu uma ótima idéia.

- Tu não se atreveria!!!!

- Entende de uma vez, eu to fazendo porque eu acho certo não porque quero me aparecer eu cansei de ser uma pessoa fútil.

- Então tá Maria Madalena. - Diz Mônica, ironicamente. Fefa vai pro seu quarto e fecha a porta, mas fica com os ouvidos na porta para ver o que seus pais vão dizer.

- Não sei porquê tu tripudia tanto a guria, ela sempre foi ruim com os outros, sempre fazia atos preconceituosos, praticava bullying, mentia e usava os outros, faltava com respeito até com nós e olha que somos pais dela. - Diz Otávio olhando para Mônica.

- É exatamente por isso, por mais que me doa dizer mas como alguém tão má índole como a Fernanda muda repentinamente?

- Você acha que ela tá...

- Eu posso estar enganada mas se bem conheço Fefa eu acho que é tudo teatro. Tu já deu sermão para ela em público e tu sabe que o que entra num ouvido sai pelo outro. É muito estranho ela querer mudar agora do nada, aí tem coisa. Assim eu colocando ela contra a parede se for verdade o que eu estou achando uma hora ela se revela e diz o que quer de verdade com isso. Tu sabe que não sou preconceituosa, nem sou uma mãe ruim, só estou com medo do que ela pode estar aprontando.

- Faz sentido sua desconfiança, mas até termos certeza se ela mudou ou não vamos parecer que estamos acreditando nela assim será mais fácil descobrir a verdade.

- Combinamos assim então. - Diz Mônica a Otávio, mal eles sabiam que Fefa escutou toda a conversa, e sua expressão ao ouvir tudo aquilo não era nada contente.


Na praça estava Mel, Pedrinho e Ket, sentados em um dos bancos ali, mais ao longe vinha Léo e Darah abraçados caminhando na calçada, e Pedrinho os cumprimenta.

- Casalzão 2020! - Diz Pedrinho cumprimentando o casal com um sorriso, os mesmos lhe retribuem. Ket cumprimenta os dois também, mas Mel sente uma sensação estranha, como se alguém está os observando. Mel cumprimenta eles, e diz a Pedrinho.

- Tô sentindo uma sensação ruim. - Mel

- O que você está sentindo? - Pedrinho

- Tá se sentindo bem? - Ket

- Eu sinto como se alguém está nos observando. - Mel

- Credo! Deus me livre. - Ket

- Pode ser apenas uma impressão sua, acontece também comigo. - Pedrinho

- Eu acho que não. Acho que tem realmente alguém nos observando. - Diz Mel a Ket e Pedrinho. Mais atrás deles do outro lado da praça tinha um homem os observando este o mesmo que estava encarando Ket quando saiu de casa, e quem ele é ninguém sabe.

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