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Capítulo 26

Os olhos de Pedrinho exalam felicidade, seus batimentos cardíacos aceleram, vendo ele cada rosto, cada pessoa que compareceu a esta festa que até então nem ele mesmo sabia fazia com que o baixinho se sentisse especial. Em um olhar ele percorre pelo ginásio inteiro, e para quando se vê diante de sua irmã, um sorriso emocionado Pedrinho lança para sua irmã, lembrava ele de tantas vezes, de tantos anos desejava este mesmo momento, pedia sempre ao soprar as velas de aniversário quando criança, rever Marisa. Mas agora se inicia uma nova etapa da vida, 18 anos, não se fazem todo dia, pra muitos essa data é um marco, o fim da fase da infância e adolescência e começo de uma vida adulta, com responsabilidades, deveres e compromissos, deixando de lado tudo ou quase tudo que outrora fazia sem tantos compromissos, sem muitas preocupações. Mas para outros, fazer 18 anos não traz nada de novidade, pessoas que amadureceram antes de completar esta idade, vendo a vida como ela é, e desde cedo batalharam com garra e comprometimento, assim cresceram internamente se tornando pessoas adultas. Para cada pessoa do mundo, é uma experiência própria, uns vêem esta data como um rito de passagem, outros a olham como mais um aniversário, em dois contextos diferentes há uma relação, o tempo. O tempo é marcado primeiramente pelo relógio, como todos sabem ele se divide em 24 horas, corresponde a cada dia, em conjunto dele temos semanas, meses e anos, e querendo ou não o tempo passa. Um dia nos vemos crianças brincando de esconde-esconde, outro nos vemos dando o primeiro beijo e sofrendo pela primeira desilusão amorosa, certa feita já estamos comprando o próprio carro, mobiliando a casa própria, e então o esperado casamento com a pessoa amada, logo em seguida as crianças correndo pelo lugar, os filhos alegrando o ambiente, os filhos crescem se tornam jovens, e o corpo que antes cuidava desses mesmos já não é o mesmo, os filhos saem de casa causando um pequeno aperto no coração dos pais mas estes felizes vendo que suas crianças se tornaram adultas e estão seguindo com sua vida, agora estão na terceira idade recebendo os netos num domingo, vendo a casa cheia, no dia seguinte apenas os dois na casa, e uma assim como nasceu chega a hora de morrer. Mas na vida nem todas as pessoas falecem de velhice em outras palavras morte natural, outras chegam esse momento na flor da idade devido a acidentes, desastres e assassinatos, mas outras cometem o próprio suicídio, em outros casos a morte é causada por doenças, há várias maneiras de morrer, mas ninguém sabe como ou quando ela acontece, a única certeza que temos é que um dia ela chega, seja do seu agrado ou não. Por isso devemos viver o hoje, sair para aquele rolê com os amigos não importando a idade, maratonar sua série favorita, olhar aquele filme romântico com seu cônjuge amando o momento independente de quem for, ir no show de seu(ua) cantor(a) predileto, tomar um banho de chuva e depois tomar um banho quente, realizar seus sonhos, trabalhar com o que gosta, seguir sua crença com determinação e muita fé, e em ambos de todos os casos viva, o tempo passa depressa quando perceber seu tempo pode ter se esgotado, aproveite cada momento, cada conversa tida com as pessoas que você gosta, cada sorriso recebido e dado, e cada lembrança, mas principalmente viva do seu jeito você é o(a) autor(a) da própria história.
Nesses pensamentos Pedrinho vê todos que estavam ali o prestigiando, essa data que marcaria sua vida, não só pelo motivo de completar 18 anos, mas por finalmente sua irmã estar ali comemorando com ele, seus amigos que apesar do pouco tempo de convivência viveram os melhores momentos, e todos olhando para ele e sua felicidade estava mais que declarada pelo seu sorriso. Pedrinho corre para onde os outros estavam, Marisa estava com o bolo na mão, sendo assim ela vendo ele vindo correndo, ela larga o mesmo na mesa atrás de si, e logo que se vira, recebe um abraço forte de seu irmão, esse abraço que não recebia a anos desde que eram pequenos. Ambos se emocionam, choram envolvidos neste abraço arrebatador. Ao terminarem de se abraçar Pedrinho se vira, e uma fila de pessoas se formou para lhe parabenizar, a primeira pessoa da fila era sua melhor amiga e parceira de todos os momentos, Mel.

- Eu não podia deixar esse dia passar né? - Diz Mel abraçando Pedrinho fortemente. - Feliz aniversário! Que teus sonhos e objetivos sejam conquistados, que encontre o grande amor da tua vida, tenho orgulho de ti, gosto muito da tua companhia. Obrigada por estar sempre comigo, por me ajudar quando mais precisei, te tenho como um irmão. - Diz Mel olhando nos olhos de Pedrinho. E o mesmo lhe abraça mais uma vez. Saindo Mel vem a próxima pessoa, era Ket.
- Parabéns, muitos anos de vida, que Deus te abençoe, tu é incrível! Feliz aniversário Pedrinho! - Diz Ket o abraçando. Assim vindo a pessoa seguinte, Serena.
- Então Pedro que mal chegou já conquistou a amizade de todo mundo, tua determinação, espontaneidade, e bom humor fazem de ti um ser humano extraordinário. Parabéns! - Diz Serena o abraçando. E no abraço que deu a ele, ela teve reflexos do que poderia ser do futuro. Ela viu de relance Pedrinho correndo pela floresta, seu rosto parecia de desespero, atônito ele resvala se levanta rápido e segue correndo, até que se vê encurralado em meio a rochas enormes, olhando para cima ele vê um homem usando uma roupa preta, está desconfiando ser uma capa. Ao sentir Pedrinho se afastar rompe se o reflexo e ela volta a si, mas seu semblante mostrava um ar de preocupação. Pedrinho se preocupou e perguntou se a mesma estava bem, Serena assente com a cabeça e vai até Marisa, a mesma já vendo que Serena sentiu algo. No decorrer da fila, já lhe parabenizaram Nando, Darah, Marta Rocha, Jussara, Léo, Deusa, seus professores, seus colegas de turma, até que só restava uma pessoa na fila esta era Fefa, que vêem em sua direção para lhe parabenizar. Fefa chega bem perto de Pedrinho mas não dizia ou fazia nada, ele estranhou achou que a mesma estava com vergonha de abraça-lo então abriu se os braços para que ela o abraça se, escuta se da boca de Fefa bem baixinho " É agora ou nunca!", ela fica olho no olho de Pedrinho.
- Feliz aniversário! - Fefa
- Obrigado ... - Pedrinho é interrompido, ao Fefa beijar sua boca na frente de todo mundo. Deixando ele sem reação alguma, ela continua beijando ele até que lhe falta o ar, e para de beija-lo, Fefa olha para as pessoas que ali estavam ela vê que todos estão olhando para os dois, envergonhada ela sai do ginásio e vai na banheiro, e Pedrinho sem reação pois não esperava que Fefa lhe beijaria repentinamente, seus lábios estavam vermelhos, o garoto respira ofegante.
- Que beijo foi esse?! Meu Deus! - Diz Nando rindo.
- Ela mirou, atirou e acertou em cheio! Tiro e queda. - Diz Ket dando gargalhadas.
- Maza guri! Te mete com ele meu! Tinha que ter gravado eu mandava pro fantástico. - Disse Mel debochando de Pedrinho este pela primeira vez na frente de todos estava com vergonha.
- Vocês tão bem engraçadinhos hoje né?! Bah, chegou a me faltar o ar. - Diz Pedrinho conseguindo respirar normalmente. - Mano do céu eu não esperava que ela ia fazer isso. Tô impressionado.
- Mas olha, pra namora amigo meu tem que primeiro eu aprovar. - Nando
- Não viaja! Foi só uma ficada, só um beijo, não é um namoro. - diz Pedrinho
- Pelo visto quem viajou agora pouco nessa ficada foi tu né! - Diz Mel rindo olhando para ele. - Coitada da guria, ficou com vergonha e largou na pernada.
- Nem sei pra onde ela foi, só sei que nada mais me surpreende hoje. Nem vendo uma pessoa humana se transformar em um animal ou vice e versa, eu não me surpreendo. - Diz Pedrinho em tom irônico e surpreso. Nesse momento Darah olha para Marisa, estás foram para trás da mesa onde tinham os salgados e doces da festa.
- Tu contou pra ele? - Darah
- Não, ele falou por falar, eu confio no meu irmão mais sei que é perigoso ele ficar sabendo que você é o K-won. - Marisa
- Por um momento eu pensei que ele sabia de tudo. Tu sabe o que acontece com ele se descobrirem que ele sabe disso, né?
- Sim, não vou por a vida dele em risco. - Marisa disse isso e vai até onde seu irmão estava, a música começou a tocar e Marisa foi dançar com seu irmão. Serena aproveita que Darah está sozinha e vem ao seu encontro, falando o mais baixo possível Serena conta sobre o reflexo.
- Darah, eu tive uma visão, um reflexo, eu sei quem vai ser a próxima vítima. - Serena
- Sabe? Quem? - Darah
- O aniversariante. Eu vi ele correndo pela floresta e alguém pelo jeito estava atrás dele, quando ele fica encurralado alguém surge no lugar, mas não consigo ver se é alguém com capa, apenas vi que alguém está com ele, mas agora se é encapuzado eu não sei. - Diz Serena. Na mente de Darah ela se perguntava se realmente Marisa não contou nada a Pedrinho e se confronta nessa questão.

Na floresta escondida, os desaparecidos Kaíque, Paula, Olímpia e Selinha ou melhor os campistas estavam a procura de algum alimento pela mata, já era 9h59min e nenhum deles havia comido alguma coisa. Kaíque que entre muitos dos que estão junto com eles no acampamento não sabem caçar ele foi criado na mata, sabe como conseguir comida, combinando com as gurias caminhando na floresta ele iria pescar no rio que tinha por ali, e elas pegar algum vegetal ou outra coisa, Olímpia tinha uma pedra que tanto que afinou ela que se tornou uma arma para se defender dos predadores. Olímpia diz a ele que tentará caçar uma raposa para que os que estão no acampamento não morram de fome e lá se encontra muita gente doente, caso eles não consigam comida alguma é possível que alguns deles não resistam a fome.
Chegaram no rio os quatro, e muitos peixes estavam ali, pela observação de Kaíque ele identificou que eram Jundiá uma espécie de peixe sem escama portanto não é um peixe que tem muitos espinhos, que é melhor de se alimentar ainda mais estando na floresta. Ele entra no rio, a água chegava a altura de sua barriga, Kaíque põe as mãos pra baixo d'água e pede para que as meninas mantenham em silêncio para que não assustem os peixes. Um tempo depois, Kaíque sente algo agarrar sua mão, e outra coisa na outra, erguendo assim ele pega pela boca dois jundiá, as gurias ficam curiosas em saber como ele pegou sem isca alguma.

- Eu consegui pegar porque primeiro tem um cardume inteiro de Jundiá ali, e segundo quando agarra eles pela boca você consegue tirar eles da água, porque diferente dos outros peixes esse tipo de espécie não tem dentes muito grandes, então não ferem quase nada a mão ao tentar pegá-los assim é possível pescar eles. - Diz Kaíque e os olhares delas se surpreendem. Passando um longo tempo no rio, ele ensina as gurias a pescar os peixes, e conseguem para o almoço dos campistas uma dúzia e meia de Jundiá. Iam voltando felizes para o acampamento, ao chegarem eles já começam a preparação para o almoço, mas um homem vem até Olímpia, apavorado pois estava a dizer que uma mulher havia entrado no labirinto da gruta arriscando assim sua vida. Olímpia mais do que depressa ela larga os peixes e pega alguma flechas que estavam na barraca, Kaíque se oferece para ir junto ajudar a resgatar a garota, e juntos correm para a entrada do labirinto. Selinha pergunta para Paula .

- Será que é ela que tentou mais uma vez entrar lá? - Selinha
- Só pode, coitada, ela tá bem nervosa, afinal todos nós estamos, não sabemos nem onde a gente tá, como não ficar nervoso né? - diz Paula suavemente e cabisbaixa.
- Pois é, e a gente nem sabe se um dia vamos conseguir sair daqui, estamos todos presos nesse lugar, e é tanta gente que tá aqui, por que será que viemos para esse lugar? - Selinha
- Essa é uma pergunta que eu também queria saber a resposta. - Paula. Olhares tristes se cruzam e continuam a preparar os peixes. Momentos depois, Olímpia chega com Kaíque na entrada do labirinto, da gruta, e só se ouvia um pedido de socorro.

- Socorrooooo!
- Temos que entrar lá dentro! - Kaíque
- Ficou louco? Por mais que a eu queira entrar lá para ajudá-la, eu possa também ficar presa, é um labirinto, tem muitas chances de eu me perder e nós morrermos lá. - Olímpia
- Mas o que pretende fazer então? - Kaíque
- Vou gritando daqui, ela pode ouvir o som da minha voz e tentar achar o caminho de volta. - Olímpia
- Faz assim, você vai gritando para ela vir conforme o som da tua voz, e eu vou entrando e seguindo pelo som da voz dela, assim tem mais chance da gente salvar ela antes que algo a pegue.
- Tem certeza? É muito arriscado. Eu acho melhor não, é possível que nem consiga chegar lá, não tô te subestimando mas é provável. - Olímpia
- Eu sei, mas toda vida importa, eu vou tentar, não posso ficar aqui sem fazer nada. Meu coração tá dizendo isso. - Kaíque
- Tá bom, se seu coração diz e você está certo disso, vai! - Olímpia
- Alguém me ajudaaaa!!!
- Vai logo então antes que o pior aconteça. - Olímpia. Kaíque entra no labirinto, e aos pedidos de socorro da moça ele vai seguindo por entre os túneis conseguindo ouvir perfeitamente de onde vinha, Olímpia diz a moça para que ela siga o som de sua voz, e a guria a escuta e faz o lhe disse, mas um rosnado se ouve dentro do túnel e no meio desse labirinto qualquer movimento brusco pode ser o último.

Na pastelaria e lancheria de Tarso, estava quase na hora do almoço uma cliente havia pedido 3 almoços para que entregassem em sua casa, Tarso prepara o pedido e quando concluí chama Samuel que estava no caixa, lhe informando que a cliente era Nice, e que o valor da comida era de 36 reais. Samuel pega o pedido coloca em uma caixa de papelão, e vai de moto até a casa da mesma.
Na casa de Nice, Magnus recém havia chegado do trabalho para almoçar em casa, dando um beijo em Nice ao cruzar com ela pela sala. Ele vai no quarto trocar de roupa, Nice estava na sala vendo o Jornal do Almoço na TV, até que ela escuta uma buzina. Abrindo a porta estava lá Samuel com os pedidos, Nice vai até ele, quando ela vai até o portão, Magnus vem até a sala e fica observando Nice falar com o rapaz, pelo seu olhar tudo indicava que ele estava com ciúme de Nice.

- E quanto deu tudo? - Diz Nice ao pegar a caixa.
- 36 reais. - Diz Samuel calmamente. Nice estava apenas com 35 reais, ela pede para que Samuel espere ela buscar o que falta para pagar a comida e ele assente com a cabeça. Ela entra em casa passando por Magnus que a encara de modo frio. Ela pega o resto do dinheiro vai até lá fora e paga. Samuel agradece a ela pela preferência de estabelecimento e se despede.
Voltando para dentro, Magnus tem uma crise de ciúmes.

- Que lindo né, uma mulher da tua idade dando mole pra um guri que podia ser até teu filho!! - Magnus em um tom bem agressivo.
- Não sei da onde tu tira essas coisas, Magnus eu só fui pegar e pagar a comida para de ser ciumento! - Nice
- Tu tem cara de dizer que é ciúme? Vagabunda!!! Acha que eu não vi as olhadas que deu pra aquele guri, se toca! O que ele vai querer com uma quarentona, velha e toda errada que nem tu?! - Diz Magnus apontando o dedo para Nice exaltado. Nice pega seu almoço e entra no quarto, e tranca a porta. Logo em seguida Nando chega em casa da escola, e vê apenas Magnus almoçando na mesa, indagando seu pai.

- Cadê a mãe? - Nando
- Tá no quarto! - Magnus
- Por que ?
- Porque ela quis animal! Vai enche meu saco agora também. - Magnus diz gritando.
- Não precisa falar mais nada, já entendi o que aconteceu. - Diz Nando, pegando seu almoço e indo ao quarto de sua mãe, almoçando assim junto com ela. Nando olha para sua mãe lhe dando um sorriso de orelha a orelha, e Nice lhe devolvendo um meio sorriso e um olhar triste, vendo o semblante de sua mãe Nando sente um aperto no peito.

Deusa e Ilca estavam conversando na rua, Ilca lhe disse que tinha acabado de voltar de seu advogado, e falou a Deusa para ir com ela no dia seguinte com seus documentos para o advogado entrar com o pedido da guarda do menino para o juíz, Deusa fica imensamente feliz, e agradece muito a Ilca. Ilca já a avisa para não comemorar antes do tempo, pois pode acontecer de algum parente do pai do menino aparecer para querer complicar este processo da guarda, sendo assim permanece plena e tranquila que se tudo ocorrer bem ela consegue o menino na justiça.
Mel chega em casa, Carlos havia saído, ficando assim sozinha com sua mãe Edna, ela guarda sua mochila em seu quarto, vai ao banheiro e retorna para a mesa. Edna vê que Mel está apreensiva.

- Tá nervosa? - Edna
- Não, por que?
- Suas mãos estão tremendo.
- Nada não.
- Que bom, pelo visto você manteve o que lhe mandei.
- Por favor mãe, já tá muito difícil conviver com tudo o que aconteceu, portanto para de falar isso, uma hora alguém pode escutar e vai ficar feio pro lado da senhora, e se a memória da Camila tem alguma importância pra você, deixe ela descansar em paz. - Mel
- Deixar quem descansar? - Diz Carlos entrando em casa, havia acabado de chegar.
- Nada meu filho, coisas de mulher. Nem se preocupa. Não tem nada a ver contigo. - Edna
- Por que você não explica para ele mãe? Talvez ele tenha algo a ver com isso. - Diz Mel e se calando logo em seguida. Despertou assim a curiosidade de Carlos em saber no que estavam falando, ele então pergunta o que tem a ver com aquilo, e Edna disfarça e inventa uma desculpa.
- Bom meu filho é ... - Edna, e os olhos de Carlos vidrados sobre si. - Sobre aquela rameira, que você cruzou ontem, não quero saber dessa mulher se envolvendo com meu filho! Ela é quenga!
- A senhora vai voltar nesse assunto? Sério? Não sou criança! Sou maior de idade, eu decido com quem me relaciono, e não vai ser a senhora que vai mudar isso! - Diz Carlos. Edna olha para Mel e a mesma lhe devolve o mesmo olhar que recebeu irônico e frio.

Horas depois

Ket havia acabado de almoçar, estava em seu quarto mechendo em seu celular, estava conversando com Mel e Pedrinho, e juntos estavam combinando de ir na casa de Fátima ou o que sobrou dela, para ver como estão e se estão bem. Ket coloca seu celular na cama, se levanta para pegar seu fone de ouvido, e escuta um som de notificação de mensagem, pensando ser Mel ou Pedrinho ela retorna a cama e pega novamente o celular, mas não era nenhum dos dois, era uma mensagem de um número desconhecido, no perfil do WhatsApp não era possível ver a foto desse número pois não tinha, Ket estranha. Ela pensa consigo quem possa ser, assim responde a mensagem na qual esse número desconhecido lhe mandou, mandando um " Oi" de volta, o número desconhecido vizualiza sua mensagem e lhe manda mais uma, está perguntando " Tudo bem?" , e novamente Ket lhe responde e junto com isso ela pergunta quem a pessoa é. O número insiste em ficar no anonimato, deixando Ket um pouco desconfiada, mas o desconhecido diz ser do Mário Quintana o mesmo colégio. Ket assim não desconfia mais do número estranho, pensando ser alguém que ela conheça ela não teme que a pessoa pode ser quem ela menos imagina.
No hospital Alex e Fátima haviam ganhado alta, mas Abner só viria para casa depois de fazer mais alguns exames que demorariam mais um tempinho, dentro de dois dias. Alex liga para seu tio perguntando se pode ficar na casa dele até ter onde ficar, ou reconstruir a casa que explodiu. Seu tio lhe diz que na há problemas em passarem um tempo por lá, e juntamente com Fátima eles vão para lá, tomar um banho, descansar um pouco e depois voltar pro hospital para ficar com Abner.
Na mecânica Tônia havia pensado muito a manhã inteira sobre ir denunciar o roubo do pó de serragem, que possa ser um dos componentes que fizeram a bomba. Indo lá ela esclarece tudo ao delegado e a Léo, e eles já imaginam quem possa ter explodido a casa de Alex, sem contar que viram o encapuzado na mesma noite da explosão. Tônia pergunta para eles se receberam alguma notícia de sua vó Carmen, mas infelizmente não tiveram nada. Tônia volta para casa, é 14h, encontrando Nando e Natiel trabalhando ali, e eles dão a notícia que devido a explosão Abner ficou paralítico, Tônia fica impactada, fica abismada do garoto estar assim, mais tarde se der tempo ela diz que irá fazer uma visita para ele no hospital afinal de todos os seus funcionários Abner era o mais dedicado não que os outros não fossem.
Tônia estava vendo algumas anotações de seu trabalho em sua mesa, e marcando os dias de entrega dos veículos, até que um homem vem buscar o seu carro e lança uma cantada para ela.

- Nossa não sabia que aqui era aeroporto para ter um avião desses, vem voar na minha pista de decolagem! - diz ele com um olhar malicioso olhando para o corpo de Tônia. A mesma já pega uma chave Allen que geralmente é usada para aperto e desaperto de parafusos das rodas dos carros, se levanta e vai em direção do homem.
- Olha aqui não é porque sou mulher que você pode vim aqui no meu local de trabalho faltar com o respeito comigo, se liga !
- Não fala assim que eu me apaixono! - Diz o homem sínico.
- Se tu quiser teu carro inteiro, primeiro tu respeita, e se fosse a tua mãe, a tua irmã trabalhando e um cara escroto chegasse faltando com o respeito assim tu ia gostar não né? Então te ajeita !!!
- Mas tu é gostosa hein! Mesma marrenta! - Diz o homem, em seguida com a mesma chave que Tônia estava segurando ela bate no vidro da frente do carro do rapaz, o estilhaçado diante da tamanha falta de respeito com ela. - Tu tá louca???? Olha o que fez com meu carro!! Vadia!
- Eu avisei que se não respeitasse o carro não saia inteiro, agora paga o que deve.
- Pagar o quê? Acha que eu vou pagar alguma coisa? Sonha !! Vou te denunciar!
- Vai denuncia. Pode ir se quiser eu vou até junto, mas daí eu já conto também o que tu fez, eu estou só me defendendo e defendendo meu trabalho e você que está assediando uma mulher verbalmente sabendo que ela não quer. - Diz Tônia, o rapaz paga pelo concerto, entra no carro pianinho, e sai da oficina dela, Nando e Natiel aplaudem Tônia pela posição que tomou diante dessa atitude horrível de desrespeito a mulher, ela assente com a cabeça e diz a eles a voltarem para o trabalho. Ela senta na mesma cadeira que antes, e se depara com uma fotografia que estava em sua mesa, de quando seu avô era vivo, nessa foto estava, Tônia , Flávio, Carmen e seu avô, de repente Tônia percebe algo que dá um grito.
- É isso, como não pensei antes! - Tônia
- Pensou o quê? - Nando
- Hoje é dia 4 de Julho, ainda tava marcado no calendário para não esquecer. - Tônia
- O que tem hoje? - Natiel. Tônia pede para que os garotos vão com ela, ela tranca a casa e a oficina e sai em disparada, vão correndo pelas ruas, até que chegam num lugar.
- Por que a gente tá aqui? - Nando
- Porque hoje faz 19 anos que meu avô faleceu, e estamos aqui no cemitério porque todo ano a minha vó vem pra cá e passa o dia inteiro aqui, apenas no final dia ela volta. - Tônia
- Mas cadê ela? - Nando
- Agora faz sentido. - diz Natiel, e os três entram no cemitério central de Camaquã, é possível ver alguém de costas pra eles diante de um túmulo, Tônia grita chamando sua vó, e em momentos decisivos que o coração dela parece sair de sua boca a pessoa se vira e era ...

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