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Capítulo 22

Inseguranças e incertezas se espalhava pelos pensamentos de Léo, seu coração bate acelerado, pois ele viveu tanto tempo admirando e amando uma mulher mas nunca havia declarado sua imensa paixão por ela, e agora olho no olho com a mesma, ele temi que Darah possa só o ver como amigo, estragando assim a amizade que os dois tiveram, e compartilharam há anos. Sua alma lhe dizia para dizer o que sente, extravasar tudo o que se passa dentro do seu ser, mas sua razão teme que isso resulte em Darah não querer mais ter uma amizade com ele, dando assim o voto de minerva para seu coração, suas mãos soam, e os olhares de Marisa, Serena, Deusa e Alex, sem contar o de Darah o deixam sem ar, ele faz o gesto de dizer algo e gagueja. O semblante de Darah permanecia calmo e tranquilo esperando ouvir atentamente o que Léo ia dizer, seus olhos lacrimejam vendo o olhar de Léo sobre ela, num feixe de luz, ela se lembra do colégio, este sendo o mesmo Mário Quintana, onde ambos eram melhores amigos, no recreio certa feita, ela sai por último da sala, quando ninguém estava olhando, ela tira de sua mochila um cartão que nele continha o aroma de seu perfume, junto desse cartão havia um porta retrato de vidro, e a foto em destaque eram dela com os amigos, ela estava mais próxima de um deles, onde via esse "amigo" mais que uma amizade, desde de que se conheceram sempre houve aquele compartilhamento de experiências, idéias e opiniões, coisa que não acontecia com seus outros amigos, vinha a tempos nascendo um sentimento dentro de si, que se alimentava do simples " Oi . Bom dia!" até o " Você é uma amiga incrível!" onde por este fazia com que ela visse que ele não a via do mesmo modo, mas o tempo passa, essa euforia e felicidade que ela sentia em ver apenas um sorriso dele se torna mais forte, havia vezes que ela mal conseguia disfarçar seus sentimentos, o tempo passa até o momento em que pega o porta retrato, certa de si de contar seus sentimentos a ele, e independente se for recíproco ou não, vai ser sincera consigo mesmo. Levando em suas mãos, seu rosto refletia um sorriso de orelha a orelha, estava confiante de si mesma, segura e tranquila, mas ao ver o garoto ao longe suas mãos começam a soar, sua voz fica gaga, nervosismo esbarra em sua coragem, pensa em desistir, e volta pelo caminho no qual traçou, Lana sua irmã vendo que ela desistira de falar o que sente por ele, Lana olha nos fundos dos seus olhos, e diz que o amor é correr riscos, é andar nas nuvens quando sente que seus pés nunca estiveram tão firmes no chão, é em apenas um oi saber como a pessoa se sente, é tomar um banho de chuva em pleno verão, amor é viver mesmo sabendo que não é recíproco, amor é ver que ela está bem mesmo não estando com você, e você ficar feliz por essa pessoa, o amor não requer perfeição, ele requer ousadia, seus sentimentos são verdadeiros você está a passos de acabar com esse medo, coragem. Darah sente que talvez o garoto sinta a mesma coisa por ela, pelo modo no qual a trata, ergue assim a cabeça, abraça Lana, e segue seu caminho, quando ela olha novamente para o garoto, ele estava se beijando com outra guria, vendo seus sentimentos feridos ela larga o porta retrato no chão, sendo de vidro, sob o impacto no chão ele vira pó, a foto é deteriorada menos Darah e o garoto, ela larga tudo e sai correndo. Dias se passam, e ela vai correndo essa decepção dentro de si, e se afastou do rapaz.
Darah volta em si no momento em que Léo irá dizer algo importante a ela.

- Darah, eu te amo! Você é a melhor pessoa que eu já conheci na minha vida, desde de quando eu te vi pela primeira vez no colégio eu me encantei com esse seu jeitinho, tão culta, dedicada em tudo o que faz, e sempre me faz querer saber o que é esse mistério que vejo nos seus olhos, sei que não tivemos contato durante esse tempinho, mas o motivo principal pra mim ter aceitado entra no caso dos desaparecidos era porque você havia pedido ajuda, eu me arrisquei, pra mim a única coisa que importava era você ali junto comigo e eu vendo que o que eu estava fazendo te deixa feliz. Tão autêntica, única, você é o amor da minha vida! - Diz Léo, apesar de em algumas palavras gaguejar, conseguiu coragem para dizer o que sente.
- Leandro, você é um cara incrível, me ajudou muito quando precisei pra encontrar Lana apesar de não termos a encontrado ainda, só acho que você não merece alguém como eu. - Diz Darah com os olhos lacrimejando, Léo a olha profundamente e vê algo que nem ele sabia até então. - Era você aquele dia não é? Aquele porta retrato? Onde só eu e você ficamos nítidos na foto. Não era?
- Não quero falar disso. Nem sei do que está falando. - Diz ela baixando sua cabeça.
- Me perdoa, não fui eu que beijei aquela garota, foi ela que me beijou.
- E mesmo que seja eu, o que importa agora?
- Importa, como importou, e sempre vai importar na minha vida, eu era BV até aquele momento, quando descobriram me zoaram, aí aquela garota riu da minha cara quando eu disse que queria perder meu BV com a garota que eu gostava, que era minha melhor amiga, ela riu e me beijou quando eu tava distraído, e depois daquilo eu vi o porta retrato estilhaçado no chão, com o cartão, mas não tinha nome algum, e desde desse dia eu me senti culpado como se tivesse a traído, sendo que não tínhamos nada.
- E quem garante que tu tá falando a verdade? Afinal tu já brincou com os meus sentimentos antes.
- Porque eu ainda tenho o porta retrato Darah, e o cartão, depois de anos, eu sempre guardei, alguma coisa me dizia que você tinha o mesmo sentimento por mim, eu via a fotografia de nós dois juntos, e imaginava estar com você, aí você se afastou de mim, e fomos nos falar quando você foi presa, quando Lana desapareceu.
- Você guardou? - Diz Darah, comovida
- Sim Darah, eu sempre te amei mesmo de longe, sem poder te tocar ou te ter. Eu respeitei seu espaço, quando você namorou com outras pessoas, eu não tinha o direito de me meter na tua vida, tentei seguia minha, mas de todas as mulheres que me envolvi nunca consegui te tirar da minha cabeça.
- Eu te amava Léo, de verdade, nos tempos do colégio era melhor que ganhar um presente quando eu virava para o lado e via você sorrindo pra mim, e eu sorrindo de volta. Mas quando vi você se beijando com aquela guria eu aos poucos fui tirando esse sentimento de mim, não queria interferir sua vida com os meus sentimentos, eu te esqueci, namorei com outros caras, me permiti amar novamente e foi bom curou as feridas que ficaram. Quando nos encontramos de novo quando fui presa, e vi sua coragem de me ajudar arriscando tudo por mim, foi como se eu estivesse vendo o mesmo Léo de anos atrás, o meu melhor amigo, a melhor companhia, e aquele sentimento de adolescente voltou, eu me apaixonei de novo por você, mas e aí? Na primeira vez foi uma grande decepção, eu não queria passar novamente por tudo aquilo. Eu reprimi o que pude. Eu te perdoei de tudo, e voltei a te amar. Não sabia que você tinha guardado a fotografia nossa e o cartão.
- Sempre guardei, as vezes da pra sentir teu cheiro no cartão, agora entendo porque sempre que me olhava com um olhar tão enigmático, tão misterioso.
- Exatamente, eu te amo Léo. - Diz Darah às lágrimas, Léo se ajoelha.
- Então já que a gente finalmente descobriu que nosso sentimento é recíproco, entendemos os dois lados da nossa história, e agora não há nada que nos impeça de ficarmos juntos, você aceita namorar comigo? - Diz Léo, emocionado .
- Eu te entendo perfeitamente se eu fosse você agiria igual, eu esperei muitos anos por este momento, e a minha resposta é ... Sim! Com certeza! - Diz Darah emocionada, e os presentes no recinto ficam muito felizes pelos dois, Léo se levanta, olha nos olhos de Darah e a mesma o olha, e a amizade de adolescente, a paixão veemente, concretiza o namoro dois quando ela beija ele. Sentimentos de insegurança e medo desaparecem, seus corações aceleram, seus corpos esquentam, e Léo pega Darah no colo e a beija novamente. Alex e Deusa ficam orgulhosos pela coragem de Léo, Serena e Marisa ficam contentes por ver que o destino nunca falha, apesar dele tomar caminhos reversos, uma hora tudo melhora, e o que é para acontecer acontece.

Horas depois

No clube clandestino de jogos e apostas, Constantina como cartada final ela aposta todo o dinheiro que tem na mesa de Poker, colocando uma sequência de mesmo naipe, mas ela perde tudo quando seu adversário coloca uma sequência real de mesmo naipe, ela perde todo o dinheiro que apostou, e sai da mesa e dentre deles sem reação alguma. Samuel vendo aquilo fica perplexo, ele da a volta no galpão e vê sua mãe na esquina pensativa, ele corre até ela, a chamando firmemente.

- Mãe! - Diz Samuel, Constantina se vira e vê que é ele.
- Mas o que você quer aqui?
- Eu que pergunto, você usa o dinheiro das minhas economias, pra colocar tudo numa mesa de Poker? E ainda sem nem me falar nada? Poxa mãe, a senhora sabia que eu tava juntando pra comprar um piano. Tudo bem se você pedisse eu nunca ia negar de emprestar dinheiro, mas a senhora tá todo esse tempo gastando ali? Pelo menos alguma vez ganhou?
- Não, mas hoje eu tava com um palpite que ia ganhar, mas fazer o que outro dia eu volto.
- E você não ia contar nada né? Se eu não fosse atrás você nunca ia dizer.
- Mas olha com quem tu tá falando guri, se enxerga, eu sou a mãe aqui não você, eu gasto o dinheiro como eu quiser, o quanto eu já tive que gastar com você, isso é o mínimo!
- Você sabia que era importante pra mim, eu trabalhei tanto, ralei sol a sol, horas e horas pra receber o dinheiro pra senhora por tudo fora. - Diz Samuel estarrecido.
- Trabalhou? Um vagabundo como tu, não presta pra nada, sempre viveu sustentado pelo seu pai, e quer vir cantar de galo agora?
- Não sei como o pai ainda tá casado contigo, a Paula que se deu bem, fugiu enquanto tinha tempo.
- Dobre sua língua pra falar da minha filha, ela sim me dava orgulho, você só me trás desgosto, ela ia ser advogada, e tu quer ser músico, tocar piano, coisa de marica!
- Então tá bom, só te dou desgosto né, então se cuida sozinha, eu não vou mais me preocupar, se vira, se acha que tá bem assim. - Diz Samuel chorando. E Constantina imóvel, não da a mínima importância para as lágrimas de Samuel. Ele vai pra casa, cruza a sala, Herbert estranha o rapaz não dizer nada, logo em seguida chega Constantina, Herbert lhe pergunta o porquê do garoto estar daquela maneira, Constantina diz que só conversou com ele, mas ele desconfia que a conversa não foi do jeito que ela diz ter sido.

Nice estava apreensiva em seu quarto, pensando no que o padre Samir lhe disse mais cedo, ela pensa em denunciar, quando alguém bate a sua porta, ela a abre era seu marido, Magnus entra e fecha a porta. Nice permanece em silêncio.

- Queria te pedir desculpa, não devia ter te batido, perdi a cabeça, e acabei fazendo o que não devia, me perdoa. - Diz Magnus em tom calmo, com as mãos na cabeça.
- Você me bateu Magnus, nenhuma mulher merece isso. - Diz Nice desolada .
- Eu sei, por isso vim te pedir perdão, eu me arrependo, vou me controlar na próxima vez. - Diz Magnus pegando nas mãos de Nice, ela pensa consigo e decide.
- Eu te perdôo, tá tudo bem, nem sinto mais dor. - Diz ela, e dentro de si ela sente um aperto grande no coração, pisando em cima do próprio respeito. Ele a abraça, ela olhando para a parede enquanto o abraça, e como se fosse um filme passava por sua mente, das vezes em que ele a machucou, não só fisicamente como psicologicamente, mas por amar ele ela o perdoa, mesmo sentindo um desconforto com relação a isso.
Pedrinho andou pela Camaquã inteira com seus amigos á procura de Marisa sua irmã, junto com Mel, que estava estranha, ela abaixava a cabeça e murmurava num tom que ninguém entendia o que ela estava falando. Ket e Fefa juntamente com os outros vão para outra rua procurar, e deixam Pedrinho sozinho com Mel.

- Bom, agora que só estamos você e eu, você pode desabafar comigo o que tá sentindo, talvez isso vá fazer você extravasar um pouco e não reter tanta coisa só dentro de si. - Pedrinho diz olhando para Mel, numa expressão sugestiva.
- Se eu te contasse você não acreditaria no que eu fiz. - Diz Mel com um semblante aflito.
- Você sabe que pode me contar tudo, não sabe? Você foi a primeira pessoa que me ajudou quando cheguei aqui, seria o mínimo que eu podia fazer por você é escutar, tu me escondeu quando podia ter gritado e nem me conhecia, e simplesmente ajudou, eu quero fazer isso por você.
- Eu fiz algo que vou me arrepender pro resto da vida.
- O que você fez?
- Eu não posso contar, eu prometi pra Camila antes dela morrer que nunca contaria ninguém até que chegasse a hora.
- Tudo bem, não vou forçar você a contar o que fez, esse é seu espaço, seu momento, e como seu amigo eu respeito isso. E tô contigo pra tudo. Posso ser doido as vezes mas tô sempre aqui para o que precisar tá?
- Tá bom, obrigada por estar aqui comigo, e respeitar esse momento, isso é muito importante pra mim.
- Não precisa agradecer, amigos são pra isso, pra rir e pra chorar, nos momentos bons e ruins, sempre juntos.
- Exatamente, você é incrível! Mas vamos procurar tua irmã, que ainda não achamos.
- Digo o mesmo! Quando eu pegar essa guria, ela vai ver o dela, ela some do nada e vai aparecer na maior cara de pau como se nada tivesse acontecido, com aquela cara de " Tem pão seco?" ! - Diz Pedrinho, atrás dele estava Marisa escutando tudo, Mel cai na risada, e ele olha pra trás desconfiado. - Eu já disse o quanto eu te amo hoje? Mas falando sério, onde tu tava? Tava eu igual um tongo pela cidade inteira procurando a bonita, e a dondoca nem sinal de vida, pensei que tinha acontecido alguma coisa meu, bah ! - Pedrinho
- Calma, eu dormi na casa da Darah daí passei o dia com as minhas amigas, aí vim agora pra ver como tu tá. - Marisa
- Obrigado pela parte que me toca, eu preocupado e ela faceira na casa das amigas. - Diz Pedrinho ironicamente e irritado.
- Tá Pedrinho, desculpa foi ratiada minha mesmo, foi sem querer.
- Tá! - Pedrinho
- Se eu comprar um pastel tu me desculpa? - Marisa
- Tu acha que eu vou me vender por um pastel? Três pastéis e eu penso no teu caso!
- Tá, eu pago quantos quiser, vamos com a gente Mel, eu pago pra ti também.
- Eu aceito, tô com fome mesmo hahaha. - Mel
- Quando tu não tá com fome né? - Pedrinho
- Real, tô sempre com fome hahaha. - Mel
- Pedrinhooo?! - Marisa
- Nem se dirija a palavra a pra mim, ingrata! - Diz Pedrinho, mas não conseguindo manter a pose de bravo ele diz. - Tu sabe que eu te perdôo né Zuleide. Só tava preocupado, desculpa se exagerei. - Diz ele dando um abraço em Marisa.
- Você tem toda razão, prometo não fazer de novo. - Diz Marisa, dando um beijo na testa de Pedrinho, nesse momento K-won passa pela rua onde estavam, Marisa olhando o gato disse. - Gente vamo indo, já tá anoitecendo e pode ser perigoso ficar nessa rua sem ninguém. - Diz Marisa, os três vão para a lancheira, e quando Marisa olha para trás o gato mia para ela e some ao entrar no pátio de uma das casas da rua.

Na mecânica de Tônia Para-choque, estava prestes a acabar o horário de expediente, 18h30min, Abner notou que Natiel estava atucanado durante a tarde inteira, Nando pega sua mochila se despede dos garotos, de Tônia e da senhora Carmen. Abner pergunta para onde Natiel vai depois do trabalho, e o convida para ir numa pizzaria com mais amigos, mas Natiel agradece e diz que não irá comparecer pois vai ir em outro lugar, Abner assente com a cabeça.

- Então a crush tá te esperando? - Abner
- Tá, eu vou lá na praça agora falar com ela, bah, nem sabe o que que deu, a gente transou, a camisinha estourou e ela tá no período fértil. - Natiel diz e caindo em si, e vendo que contou para o irmão de Fátima tudo o que era pra estar em sigilo. Rapidamente ele remenda o que disse. - Mas você não conhece ela, ela se mudou a pouco tempo. - Diz ele trêmulo.
- É? Então lamento em lhe informar que você pode ser papai, mas relaxa pode ser que ela não fique grávida então não sofra antes do tempo. - Abner
- É tem razão, pode ser que ela não fique. Vamos ver, agora já transamos não tem como voltar no tempo.
- Então partiu, tchau mano até amanhã! - Abner
- Valeu mano, tchau! - Natiel. Natiel vai para a praça e lá estava Fátima, nervosa, e muito inquieta, eles se abraçam e Fátima diz.

- Já tava achando que tu não ia vir. - Fátima
- Capaz que eu ia furar contigo Fátima, mas e agora? A camisinha estourou, e se tu ficar grávida? Mesmo que tu possa não engravidar a gente não pode eliminar essa hipótese que pode acontecer.
- Sim, tava pensando que se engravidar ... - Fátima, diz ao ser interrompida.
- Camisinha de quem estourou? Quem vai ficar grávida? - Alex com as sobrancelhas franzidas, e junto de Abner, os dois irmãos de Fátima a encaram esperando uma resposta e a mesma olha para Natiel e os dois se vêem sem saber o que dizer.

O céu escurece, e a noite vem a cidade de Camaquã, Marta Rocha ainda procura Kaíque este mais um dos desaparecidos, ela constata a Léo e juntos eles vão a delegacia novamente, o delegado Marcão autoriza para que eles vão para os hospitais e postos de saúde camaquenses para ver se outra pessoa socorreu Kaíque. Junto dela estava Darah, que a ajuda a manter a calma.

- Calma Marta Rocha, vamos encontrar o Kaíque. - Delegado Marcão
- Como manter a calma guri? Eu tô subindo pelas tamancas! - Marta Rocha
- Se desesperar não vai ajudar a achar ele Marta Rocha, estamos aqui com você, nós vamos ajudar a encontrar ele. - Darah
- Tá bom, eu vou tentar ficar mais calma. - Marta Rocha. Darah sai da delegacia e vai para a padaria na qual trabalhava, deixando Marta Rocha com Léo, os outros policiais, Deusa e Jussara as garotas de programa. Darah segue para a padaria na qual estava quase fechando, ela entra antes que Flávio parceiro de trabalho fechasse.

- Oi, antes de tu fechar, me responde uma coisa. - Darah
- Oi "sumida" , diga. - Flávio
- Tu por acaso sabe onde tá o Kaíque, o índio que veio com o Léo aqui pra cidade?
- Por que tu me pergunta, se tu já sabe a resposta ?
- Era só a confirmação que eu queria.
- Toma cuidado Darah, para não falar mais do que deve.
- Eu não sou você, e eu sugiro que tu cuide do teu nariz ao invés de cuidar da vida dos outros tá? Não são as minhas fotos que andam nas mãos dos cidadãos camaquenses, então abre o teu olho! - Diz Darah firme, e Flávio a olha com uma expressão sínica. Léo entra na padaria e pergunta se tem alguma notícia sobre o bugre. - Não Léo, Flávio também não sabe. - Darah, ela olha para Flávio autoritária.
- Infelizmente eu não sei nada. Mas boa sorte. - Flávio

Darah sai da padaria pensativa, e Léo temi onde Kaíque possa ter ido parar.
Na floresta escondida estava Kaíque, nesse labirinto, na mata, ele junto com Paula e Olímpia chegam no acampamento, onde haviam mais pessoas, os campistas que vivem ali junto das duas, Kaíque se espanta pois são muitas pessoas, uma mulher que estava sentada no chão se levanta e com ela trás um cantil feito de bambu, e lhe dá.

- Toma você deve estar com sede, aqui tem alguns quilômetros até acharmos um rio que de pra beber de sua água, então beba tudo.
- Obrigado. - Kaíque toma toda a água do cantil, estava muito necessitado dela. - Obrigado mais uma vez, eu tava com muita sede mesmo. Parece que vim do deserto, vocês vivem aqui? - Kaíque
- Sim, todos nós, um dia acordamos aqui e permanecemos, uns tentaram e entraram no labirinto da gruta e não voltaram pra contar a história, a gente não sabe se sobreviveram e acharam a saída ou morreram de fome ou tragados por algum animal. - Olímpia
- Eu vivo assim também, na mata, eu sou de uma tribo de índios, vim parar em Camaquã quando um amigo meu me trouxe o Léo, aí a gente tava perto da caverna, quando a luz voltou, aí quase todo mundo voltou pra casa, menos eu, Léo, Serena, Camila e Marisa, os encapuzados apareceram e não me lembro mais o que aconteceu, e acordei aqui. - Kaíque
- Você também viu o encapuzado? - Paula
- Sim, vocês viram também? - Kaíque
- Todos que estão aqui, viram os encapuzados, é a última coisa que se lembram foi de terem visto esses vultos, todos nós acordamos aqui nessa floresta sem saída, e somos todos camaquenses. - Olímpia
- Meu Deus, que loucura, como é que pode, quem nos trouxe para cá? - Paula
- A anciã viu essas sombras nas visões, e quem está por trás disso são muito mais do que a gente imagina. - Kaíque
- É agora temos nos aquecer, a noite a floresta fica muito fria, vamos para perto da fogueira. - Olímpia
- Ok, venha conosco Kaíque. - Paula

Kaíque se senta a roda da fogueira e pergunta para a mulher que lhe deu o cantil para beber água.

- Seu rosto não é estranho, quem é você ? Qual o seu nome? - Kaíque
- Eu sou Sélia Regina, mas todo mundo me conhece como Selinha. - Selinha
- Selinha? Você também era uma das que desapareceram. - Kaíque
- Como assim? - Selinha
- Selinha, Marisa, Marta Rocha, Deusa, Jussara e os outros estão loucos atrás de você, tu tinha desaparecido. Assim como Olímpia, provavelmente a Paula também, mas pera aí, se vocês estão dadas como desaparecidas eu também devo estar. - Kaíque
- Não tô entendendo, me explica melhor. - Selinha
- O que você quer dizer com isso? - Olímpia
- Você quer dizer que ... - Paula
- Quero dizer que todas as vítimas dos encapuzados que sobreviveram foram parar aqui, e se eu estou aqui com vocês eu fui a próxima vítima, mas o que mais está me corroendo agora, é como a galera tá lá na cidade, e quem será a próxima vítima? - Kaíque. Eles se olham atônitos, temendo os próximos acontecimentos, como os outros estão na cidade, e como vão sair dali e principalmente quem fez isso? São os pensamentos de todos eles diante desse grande quebra cabeça.

Pela rua estava Marta Rocha e as garotas de programa, Jussara havia ido perguntar algo num mercado que havia nessa rua, do outro lado vinha Constantina, Edna, Tereza e as outras beatas dando força para Edna que perdeu sua filha, abraçado dela estava seu filho Carlos, em respeito a falecida as beatas cruzaram pelas garotas normalmente sem escândalos, sem piadinhas, sem provocações, e as garotas mantiveram o silêncio, Carlos se esbarra numa delas, era em Jussara.

- Me desculpa, me desiquilíbrei e acabei esbarrando em você, te machuquei? - Carlos
- Não, pode ficar tranquilo não me machucou. - Jussara, ela e as garotas estavam procurando Kaíque mas sem sucesso. Jussara pensa em perguntar para Carlos se ele tem uma notícia, mas tanto ela quanto ele perdem a fala quando se olham de um jeito cavado, mundos diferentes, classes sociais opostas, vidas distintas em meio a essas diferenças e nesse jogo de olhares nasce uma grande paixão, que pra muitos pode ser proibida.

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