Capítulo 15
- Calma Serena você não está louca. Eu acredito em você, deve ter sim um gato ele só deve ter saído quando entramos, eles estranham quando chega pessoas dentro de casa, é normal, ele pode ter saído depois ele volta. - Marisa
- Deve ser mesmo, desculpa me alterar, não foi minha intenção. - Serena
- Capaz, tá tudo bem. - Marisa
- Então esse é o seu irmão? É a tua cara! - Serena
- Aham né, só ela que não aceita, mas meu nome como já ouviu é Pedro mas pode me chamar de Pedrinho.
- Prazer Pedrinho, eu sou Serena.
- Que nome lindo.
- Obrigada.
- É verdade que você foi atacada por encapuzados e eles tentaram te matar colocando fogo no lugar onde você estava?
- Predinho! Não desconfia a inconveniência ? - Marisa
- De boa, sim, é verdade, e foi sua irmã que me salvou e não só eu a Darah também, sem dúvidas é uma heroína a cidade toda chama ela assim.
- Heroína? Te mete com ela!? O louco meu! Furiosa! - diz Pedrinho rindo
- Começou o deboche, tava demorando. - Marisa
- Haha, mas ela é fantástica e uma grande amiga. - Serena
- Não fala isso, tu não sabe como essa guria é exibida! - Pedrinho
- Exibida teu zóio! - Marisa
- hahaha.
- Só pra me tirar do sério! Haha - Marisa
- É claro olha quanto tempo passei longe de ti vou recuperar o tempo perdido! - diz Predinho sarcasticamente
- Então, queria ver contigo Serena se o Pedrinho pode morar aqui com a gente, teria algum problema ?
- Não , capaz tem espaço pra ele, tem um colchão no meu quarto, daí ele pode dormir no chão no mesmo quarto que tu daí .
- Perfeito então. Pelo jeito tu já tá matriculado no Mário Quintana né, como tu fez pra conseguir?
- Então eu liguei pro colégio me passando pelo toupeira, e a secretária do colégio me disse que a matrícula se fazia online, então peguei os documentos meus e os dele e preenchi a inscrição, daí no final da ficha dizia pra ligar confirmando, então esperei amanhecer e liguei para o colégio, aí me disseram que a matrícula foi realizada com sucesso.
- Mas e se eu não te achasse? Onde tu iria passar a noite?
- No mesmo abrigo que você passou aqueles anos, eu iria pra lá, e ficaria até te encontrar.
- Só tu mesmo né louco! Se arrisca tanto assim ! - Marisa
- Tu não sabe nem da metade da viajem que eu fiz e como foi meu primeiro dia de aula então, se prepara. Hahaha.
- É meu irmão mesmo. Hahaha. - Marisa
Pedrinho conta como chegou em Camaquã, a correria da confusão do forno industrial, e o tendeu na saída do colégio, Marisa fica ri e fica surpreendida e Serena de boca aberta.
Camila se debate na cama, dormindo, tendo um sonho mera estranho ou melhor seria um pesadelo.
" - Camila!!
- O que ? Quem é?
- Sou eu meu amor! Talles.
- Não pode ser!
- Eu tô vivo! Eu só não posso falar com você agora, mas eu tô vivo!
- Meu amor eu sempre soube que você não tinha morrido.
- Mas acredite em mim, tudo vai dar certo, eu fui escolhido meu amor, não pude evitar o meu destino, mas me espere que breve eu irei aparecer, apenas confie em mim!
- Meu amor não me deixa sozinha eu preciso de você!
- Eu preciso ir, mas logo logo eu tô de volta, eu vou indo agora a tempestade está prestes a chegar, se proteja!
- O que ? Me proteger de quê?"
- Camila!! - Mel
- O que ?! Como ?!
- Respira.
- Meu Deus!
- Meu Deus mesmo, você não estava falando coisa com coisa, dizia " que tinha que se proteger" alguma coisa assim.
- Não é nada Mel é só um pesadelo. Vai passar.
- Se você diz. O almoço tá pronto!
- Tá bom.
A resposta de Camila não convenceu Mel, mas ela decide deixar quieto e não incomodar a irmã, que está grávida, os pensamentos e pressentimentos de Camila exalam medo e pavor do que aquilo possa significar e em breve acontecer.
Momentos depois
A cidade inteira estava reunida na praça para fazer a passeata rumo dentro da floresta, estava todos até mesmo um dos mendigos o Zaqueu, que gritava no meio da praça.
- Mas olha! Tenho a honra de receber a presença da ilustre Constantina e seus urubus! Não cheguem muito perto delas senão podem pegar a doença da língua solta conhecem? Podiam trocar o nome de vocês e chamarem de câmeras 24h de Camaquã porque cuidam da vida de todo mundo e falam que meu Deus do céu!
- Cale a sua boca imunda, olhe esse fedor vai criar vergonha na cara e toma um banho! - Constantina
- Ok, olha aqui santíssima e imaculada Constantina, minha boca imunda e meu corpo lavando com sabão e água me limpa, agora o que é que limpa sua consciência ?!
- Suma daqui criatura infeliz e abominável, escória da terra!
Zaqueu sai e se cala perante a arrogância e prepotência de Constantina.
A passeata se inicia, tendo a frente: Léo, Caíque, Marisa, Serena e Camila, e o resto da cidade logo atrás. Eles caminham por toda porte sul da floresta, não encontraram nada, seguiram a leste e deram com os burros n'água de novo, foram pro norte e retornaram para o centro da floresta sem sucesso. Decidiram assim seguir a oste na mata.
Tônia para-choque espera todos irem e fica mas atrás com Jussara e chega nela e diz.
- Oi. A gente pode conversar sobre aquele assunto?
- Oi, Tônia podemos sim!
- Então, Jussara eu contei pra ele o plano que tínhamos, ele aceitou se comprometer com os estudos em troca de rever a irmã.
- Mas já?
- Sim era o único jeito de fazer ele voltar estudar, foi a última cartada que tinha, me obriguei. Mas e aí já arrumei o local, só falta se encontrarem.
- Não vai dar pra isso acontecer!
- Por que não?
- Por um bom tempo! Se duvidar e na pior das hipóteses não vai acontecer!
- Por que você diz isso?
- Por que a irmã do Nando, se encontra desaparecida, tudo leva a crer que sequestraram a Selinha.
- Não tô acreditando que isso tá acontecendo agora!
- Pois é agora que estava tão perto dos dois se reencontrarem, não quero ser pessimistas mas não podemos alimenta algo pro garoto que possa não acontece, a tia de Serena por exemplo, faz mais de 10 anos que desapareceu e ninguém sabe dela, temo que possa ter perdido minha amiga mas não desconsidero.
- Que dia foi isso? Que horas?
- Foi a alguns dias, era por volta da meia noite tínhamos ido a delegacia soltar a Marta Rocha, Selinha ia ficar cuidando a porta, até que por volta da meia noite ouvimos um grito, saímos pra ver ela tinha desaparecido.
- Pera aí eu me lembro que vi o Flávio chegando em casa depois da meia noite com os braços arranhados como se alguém estivesse o atacado pra defender talvez! Eu perguntei e ele desconversou.
- Meu Deus! Será que o Flávio não é um dos encapuzados?! Ele também está por trás disso tudo?!
- Eu torço pra que não, não quero nem pensar nisso! O pior é que tudo se encaixa, mas não temos provas mas é uma grande e forte teoria.
- Ouvi meu nome ! Sobre o que era? - Flávio
- Nada, estava só falando pra Jussara o pão que você vende na padaria é muito bom e ele tem que experimentar.
- É mesmo, outro dia passei lá, e comprei dois sonhos, e estavam ótimos! Parabéns, o atendimento também e sensacional. - Jussara
- Obrigado! Apareça assim que quiser! - Flávio
Flávio não acreditou em uma só palavra no que lhe foi dito, e com olhar sinistro encara Tônia e Jussara, e de repente some na mata.
Já mais a frente na passeata estava Léo conversando com Marisa sobre o desaparecimento de mais uma vítima a Selinha.
- Olha eu não entendo, parece que eles sempre sabem o que estamos fazendo, eles estão no lugar certo na hora exata, como se estivessem sempre nos vigiando!
- E quem disse que não estão?!
- Como assim?
- A anciã da tribo me disse, que existem sombras atrás de nós, e são essas sombras que estão fazendo tudo isso, eles sempre sabem o que estamos fazendo, mas o nosso erro é que sempre agimos sozinhos, por isso eles sequestraram e somem com os corpos, assim tendo praticamente a cidade inteira eles não vão conseguir nos pegar, se torna muito difícil sumir com tanta gente.
- Faz sentido, assim quanto mais gente estiver junto, mais chances temos de descobrir quem eles são, e porque estão fazendo tudo isso.
- Exatamente, por este motivo eu criei está passeata, pra cidade é apenas aos direitos da natureza e descobrir pistas porque os desaparecimentos não é nenhuma novidade pra todo mundo, mas apenas nós vimos os encapuzados então sabemos que eles escondem algo sim naquela gruta porque senão porque ele teriam te atacado se não houvesse algo lá?!
- Pior, se quem não deve não teme, quem guarda não ataca se primeiro não for ameaçada a mesma.
- Isso mesmo, então tendo todos juntos, a gente consegue chegar até a gruta .
- Você acha mesmo que isso vai funcionar? Eu tenho sérias dúvidas.
- Vamos ter que arriscar alguma hora Marisa, pra evitar que mais pessoas sejam sequestradas vamos agir agora enquanto é tempo. Lana, Olímpia, Talles e Selinha estão desaparecidos fora os que eu não citei e os que a gente nem sabe ainda que desapareceu, a próxima vítima pode ser qualquer um de nós, se quisermos ver essas pessoas de novo ou pelo menos descobrir o que aconteceu com eles temos que colocar a cara a tapa e enfrentar seja lá o que for que está por trás disso tudo, esses encapuzados tem que serem presos e detidos. Não dá pra viver com medo, em sair na rua e temer ser sequestrado.
- Você tem razão, temos que ir logo, daqui a pouco vai anoitecer e se quisermos entrar nesse gruta ou caverna temos que correr. O tempo não para.
- Nem eles!
Léo avisa aos habitantes para se apressarem para que antes que anoiteça eles cheguem a gruta. Enquanto todo mundo estava caminhando, Marta Rocha viu o Índio Caíque no que fica com as pernas bambas.
- Menina que homem é esse?! Que gato!! - Marta Rocha
- Não pode ver um homem que já morre de amores. Haha. - Deusa
- Mas menina vontade de falar pra ele, "vamos dançar a dança da chuva" .
- Por que não vai?
- De repente me deu um pingo de vergonha na cara, não vou ter coragem.
- Marta Rocha, é você mesmo não tô te reconhecendo amiga! So falta colocar cabresto nós homens e agora com vergonha de falar. Hahaha
- E tu tripudia em cima de mim né, que lindo que bela amiga!
- To brincando, haha. Você quer que eu chame ele?
- Não !? Mas se você for e ele quiser eu quero!
- Ok vou chamar ele.
...
- Caíque!!
- Me chamou?
- Sim, minha amiga quer falar contigo.
- O que ela quer falar?
- Ela te achou um gato, vai lá e vê com ela.
Caíque caminha na direção de Marta Rocha e ela a cada passo que ele dava ela tremia cada vez mais, até que ele chegou perto dela, ele fez menção de dizer algo ele a interrompeu.
- Não precisa falar nada.
Caíque beija Marta Rocha, e a agarra, e ela sem reação o aperta, o Índio chegou tirar o fôlego de Marta Rocha, mas ela respirou fundo e foi de novo. Deusa ri e fica feliz vendo a amiga aos beijos com o bugre.
Mas a frente e quase anoitecendo eles chegam a gruta mas por motivos que ninguém sabe a entrada estava fechada com pedras e rochas, sem nenhuma explicação, os habitantes ficam alvoroçados pelo o que estão vendo. Na cidade a luz ainda não havia voltado, passasse um tempo a luz misteriosamente retorna sendo que havia incendiado outrora, deixando os moradores mais surpreendidos ainda, para o azar de Léo e os outros os moradores voltam pra cidade , ficando assim apenas ele no breu da noite no meio daquela mata, tentando achar uma razão do porquê que a entrada está barrada, Léo, Marisa, Serena, Caíque, Camila sozinhos na mata, eles ouvem algo nos arbustos, e atrás deles surge o encapuzado mas dessa vez não era apenas um e sim vários, no que assutado os 5 e eles se separam na floresta, cada um corre pra um lado tentando escapar dos encapuzados, e agora será cada um por si, um Deus nos acuda, salve se quem puder, e no breu da noite tudo é inevitável.
E os 5 por um momento tem o mesmo pensamento, "quem será a próxima vítima?" E a resposta dessa pergunta com certeza é um enigma.
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