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Capítulo 14

O motivo pela falta de luz na cidade era desconhecido por todos os habitantes, e em cima disso na igreja uma discussão foi levantada.
Constantina afirmava que o motivo de tal acontecimento se daria pelo fato das garotas de programa estarem na cidade, e a falta de luz seria um ato de castigo pelos pecados delas, mas o padre já estava perdendo as estribeiras com a beata e a interviu.

- Constantina, pela última vez as garotas não tem culpa alguma nisso tudo! Foi um acidente na fonte de energia!
- Padre não defenda essas Jezábeis pecadoras que fazem dessa cidade o seu antro.
- Eu não estou defendendo ninguém! Mas se continuar essa ladainha eu lhe expulso da igreja a vassouradas!

Constantina morde a língua e com o nariz empinado sai da igreja bufando, Edna e Nice a seguem. Constantina vai pra casa no que pra variar seu marido não está, mas seu filho acaba de chegar e por acaso ele recebeu o seu salário, Constantina o observa guardar o dinheiro dentro de uma caixinha em cima da estante, foi só ele sair da sala e entrar no quarto ela vai lá na estante, pé por pé, se esquivando e enfim ela pega o dinheiro do seu filho. Ele volta do quarto e nota que sua mãe sumiu, desconfiado ele olha na caixinha, e concluí.

- Ela pegou dinheiro de novo! Agora, no que ela tanto gasta?!

Ele fica muito confuso com as atitudes de Constantina, no que fica pensando e decide comunicar a seu pai.
Marisa vem caminhando pela rua junto com as garotas e Ilca, até uma rua em que termina no colégio Mário Quintana, ali ela avista alguém.

- O que você tanto tá olhando Marisa? - Deusa
- Parece que vi alguém que conheço mas não tenho certeza!
- Quem? - Deusa
- Não devo estar confundindo, não pode ser, ele não sabe onde eu estou, ele nunca me acharia.
- Meu Deus tu está nos assustando guria! - Ilca
- Eu não acredito que aquele cabeçudo tá aqui!
- Cabeçudo?? - Dizem as garotas
- Pedrinhooooo! - Marisa

No outro lado da rua estava lá, Mel, Ket e o carismático Pedrinho. Pedrinho olha para o final da rua e vê que ela esta correndo em sua direção.

- Fedeu!! - Pedrinho
- O que fedeu? Não tô sentindo nada. - Ket
- Acho que não foi de cheiro que ele se referiu. - Mel
- Então garotas antes que eu seja capado, até mais!! - Pedrinho

Ele sai correndo, empurrando os outros, torpeçando nas pedras, apavorado, ele da a volta no quarteirão, e para pra respirar um pouco quando de repente só sente um puxão na sua orelha. Ele se retorce todo.

- Vem aqui mocinho!
- Tá bom, larga minha orelha, eu já tô indo por favor, não aperta tá doendo!
- É pra doer! Cara ele sabe que tu veio pra cá?
- É claro ele sabe sim, mandou até um caixa de bombons pra ti e um cartão de saudades! - responde ele com tom de deboche
- Fala sério!
- Sério!
- Idiota hahaha. - Responde Marisa sorrindo
- Senti falta desse sorriso!
- Ah eu senti falta desse deboche! Mas como descobriu que eu estava aqui?
- Eu te procurei nos abrigos, demorou um pouco mas eu achei um registro seu num abrigo aqui perto aí resolvi vir pra cá pra ver se te achava perguntei por você mas ninguém sabia me dizer ao certo, as pessoas que te conheciam pelo seu nome só eram os responsáveis pelo abrigo, os outros eu tive que mostrar uma foto sua pra mim ter uma informação, pois não conheciam ninguém com o seu nome.
- Desculpa interromper o momento lindo de reencontro mas do que ele tá falando Marisa? - Marta Rocha
- Bom é uma história meio longa. - Marisa
- Ok, já que pelo jeito todas vocês se interessaram eu conto. - Pedrinho
- Ninguém pediu nada! - Marisa irônica
- Mas eu vou contar igual, portanto silêncio, criaturas abomináveis.
- Lá vem ! Haha .- Marisa
- Então somos irmãos! - Pedrinho
- Você nunca me disse que tinha um irmão!? - Deusa
- Falta de oportunidade. Mas já que estamos todos aqui acho que devo explicações tanto pra ti Pedrinho quanto pra vocês garotas, mas vamos pra outro lugar, ok? - Marisa
- Você mudou bastante. Me paga um pastel? - Pedrinho
- Tu pelo visto não mudou nada né! - Marisa
- Bah, que querida que tu é ! - diz ele rindo

Marisa fica imensamente feliz por reencontrar seu irmão depois de tantos anos longe um do outro. Eles vão até a casa de Jussara para conversarem.
Serena acorda em sua casa no mesmo lugar onde antes havia desmaiado, com fortes dores de cabeça, ela se levanta, vai na cozinha, prepara um chá de gengibre para passar a dor, quando volta da cozinha em sentido a sala ela se assusta ao ver no mesmo lugar o gato, sem querer derruba a xícara no chão.

- Desculpa eu não te vi aí, que susto, do nada, mas tudo bem, não tenho mais medo de você, sei que não quer me machucar, só vou limpar aqui e já volto! Pareço até uma louca conversando com um gato como se fosse gente. Hahaha - e o gato lança sobre si um olhar profundo
- Que olhos lindos, hipnotiza, mas você sabe como a Darah saiu daquele hospital? Por que ela estava naquele lugar tão diferente e sinistro? Ou então o que aconteceu com ela para ele estar assim, como se estivesse em todo lugar? O estranho disso tudo é que só eu a vejo, mas ninguém você sabe de alguma coisa? - K-won mia olhando pro seu rosto e desvia a atenção
- É, mesmo que você soubesse como iria me contar né ? Mas sem dúvidas é um grande mistério! - nesse momento ela passa a mão no gato e ele a encara sem som algum

As garotas e Pedrinho chegam na casa de Jussara, se sentam e Marisa começa a contar sua história.

- Então gente eu e Pedrinho como sabem somos irmãos!
- Ava! - Pedrinho
- Pedrinho dá uma segurada. - Marisa
- Ta bom foi mal. - Pedrinho
- Somos irmãos, e meu nome verdadeiro é Zuleide, quando comecei a trabalhar eu resolvi que esse nome não combinava então adotei Marisa, seguindo, nossa mãe ela morreu num acidente quando um caminhão a atropelou e ela foi lançada longe, Pedrinho era pequeno mas eu já era moça 14 anos, e ficamos sob a guarda de nosso padrasto, assim logo que ela morreu ficou um clima estranho dentro de casa mas achávamos que era pela morte dela e por isso ele agia daquela maneira estranha, um tempo passa, ele passa a querer se aproximar de mim mas com outras intenções, eu não era filha dele, mas o Pedrinho é, ele sempre tratou o Pedrinho como um príncipe mas ele já me desprezava, e no decorrer do mesmo ano ele começou a querer passar tempo comigo sozinhos, ele ia passando a mão nas minhas pernas, barriga, braços, mas até então ele não fazia mas nada além, ele dizia que queria me consolar, mas o consolo que estava oferecendo era bem diferente do que todo mundo considera, um dia a vó do Pedrinho chamou ele pra posar na sua casa mas não me convidou, simplesmente porque eu não era neta dizendo ela, aí nessa noite eu estava sozinha em casa, o Murillo meu padrasto tinha ido no bar com os amigos, e eu estava em casa, terminei de olhar a novela das nove e fui dormir. No bom do sono, eu escuto o bater da porta forte, me assusto, mas logo me acalmei porque ouvi a voz dele. Ele batia nas coisas, derrubando tudo, fiquei com muito medo mas segui deitada na cama, até que ele começa a bater na minha porta. " Abre essa porta agora!" Gritava ele, mas eu continuei na cama, ele arrombou a porta, entrou brutalmente, até que chegou até mim, pegou a coberta na qual eu me cobria e a tirou de mim, rasgou minhas roupas e fez o que a muito tempo ele queria, me estuprou. Depois que teve o que quis me jogou no chão como se fosse um objeto, eu estava toda machucada e ferida, custei a conseguir me levantar, quando consigo ele vem até a entrada do meu quarto e diz : " Arruma suas coisas e vai embora! Não te quero mais aqui! Some e nunca mais aparece, e se contar isso ou tentar pelo menos eu acabo contigo!" , ele me disse isso quase me batendo, aí arrumei minhas coisas todas machucada mal podia com o peso da mala, fui embora, passei noites e noites nas ruas, comi lixo, fui assaltada, já apanhei, até que cheguei em Camaquã, onde estava dormindo no banco da praça, chega o padre Samir, e me perguntou se eu já tinha comido aí eu respondi: " Comi lixo só, não consegui comida" , o padre na sua maior compaixão me disse: " Filha a partir de agora você não vai mais passar fome, ninguém merece sofrer desse jeito como você está sofrendo, vai ter um lar, roupas e vai pra escola, eu te prometo que não vai mais passar necessidades" , aquilo me quebrou por dentro, eu tenho esse jeito de durona mas me derreti inteira, alguém que nunca vi me tratar tão bem e não querer nada em troca a não ser o meu bem e minha felicidade, no começo eu morei na igreja junto com o padre, assistia a missa, ajudava a limpar, mas aí abriram um abrigo na cidade, e as beatas me levaram até lá, me despedi do padre a passei a morar no abrigo, voltei a estudar, me recuperei de tudo, só não me recuperei da falta da minha mãe e do meu irmão, mas o resto eu venci. Aí o abrigo só aceitava crianças e adolescentes até 18 anos, quando completei essa idade me mandaram embora do abrigo, arrumei minhas malas e sai e caminhando na rua, assobiaram pra mim, e um rapaz bonito chegou-se pra mim e disse : " Eu pago 400 reais pra passar a noite com você, paga?" , eu não pra onde ir nem o que fazer, aproveitei passei a noite com ele, no outro dia paguei minha estadia na pensão, e outra vez o rapaz queria, assim fui ganhando dinheiro sendo garota de programa até agora sou, e ainda apenas meses atrás consegui mandar uma carta para o Pedrinho e essa foi única vez, o canalha ainda teve coragem de dizer que eu fugi por causa que estava vendendo droga e a polícia achou meu esconderijo, filha da égua. - Marisa
- Foi assim que te achei, procurei por tudo, senti tanto nojo daquilo, porque não dá pra chamar aquele monstro de pai, sai por aí, daí peguei carona num caminhão em São Leopoldo e vim nele até aqui, não esperava te encontrar assim tão rápido mas valeu apena. - Pedrinho
- Tô bege com essa história! Marisa eu nem imaginava que você tivesse passado por tudo isso. - Marta Rocha
- Pois é minha amiga, isso mesmo passado, já passou, o importante é que estamos todos juntos agora , e ninguém vai me separar do meu irmão. - Marisa
- Digo o mesmo, Zu ninguém! - Pedrinho
- Se você quer morar comigo, esquece que um dia meu nome foi Zuleide, bah que nome bem feio, já até troquei no cartório! - Marisa
- Tá bom Marisa, mas pra mim sempre será a minha Zuleide. Hahaha . - Pedrinho

Marisa abraça Pedrinho os dois se emocionam e choram e as garotas ficam perplexas com tudo o que Marisa passou. Marisa leva Pedrinho pra conhecer a casa que na qual está morando junto com sua amiga Serena, no caminho ela conta tudo o que está acontecendo, sobre os desaparecimentos e os encapuzados, Pedrinho fica chocado, enfim chegam na casa, ela abre o portão, e entram no pátio. O gato no colo de Serena fica atento, e sai do seu colo e quando Marisa abre a porta o gato desaparece, Serena sem notar o sumiço do gato, se alevanta e cumprimenta.

- Bom dia Serena, esse aqui é o meu irmão Pedrinho! - Marisa
- Oi Pedrinho, bem vindo! - Serena
- Obrigado, que casa linda! - Pedrinho
- Que isso ! Olha que gato lindo !
- Que gato ? - Marisa
- Esse aqui ! Pera aí ele desapareceu! Mas ele tava aqui agora! Eu juro!
- Você tá bem Serena? Você tá com febre, se acalma! - Marisa
- Eu tô calma, eu não tô louca ! Ou estou? - os olhares de Marisa e Pedrinho sobre ela a deixam ainda mais preocupada, se está mesmo louca.



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