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Capítulo V

Capítulo V

1815 words

Os dias se passaram e minha preocupação apenas aumentou. Valentina ainda está em recuperação e ninguém quis informá-la do desaparecimento da minha espada ainda, pois ela sabe que nela está aprisionada a Kesabel, e isso pode acabar com a sua felicidade. Com o nascimento das meninas os cuidados tiveram que dobrar, eu cuido delas sempre, mesmo que Lucas esteja por perto. Desde que ele se tornou humano, Lucas perdeu os seus poderes. Talvez ainda os tenha e não saiba.

Jéssica estaciona o carro na garagem e descemos. Ela ainda está brava comigo e caminha em frente, sozinha até a porta e, eu apenas a sigo. Bate à porta e em pouco tempo Maurício, o irmão de Valentina atende.

Lucas e Valentina estão sentados no sofá e aparentemente estiveram a discutir.

─ Posso saber quando é que vocês iriam me dizer a verdade? – pergunta irritada.

─ Meu amor, você precisa entender que agora não se trata apenas de nós, as nossas filhas correm grande perigo.

─ E, além disso, o Lucas soube há poucos dias. – digo para tranquilizá-la, mas conhecendo a Valentina sei que será inútil, pois ultimamente deixou de ser a garota calma de sempre. Porém agora que é mãe ela tem razão de não ficar tranquila – Esperamos você sair do hospital primeiro. – concluo.

─ De qualquer forma, eu merecia saber antes. Trata-se da segurança das minhas filhas. – ela da um longo suspiro e me encara. – Como acharemos a espada?

─ Olha amiga! Neste momento temos que nos concentrar em manter as meninas em segurança, e depois procuraremos pela espada.

Encontrar a espada é uma missão que diz respeito unicamente a mim, não irei envolvê-los nos meus problemas. Com a excepção de Lucas, elas não fazem ideia de quem também está por detrás disso. O maior problema aqui não é mais a Kesabel, Isadora pode ter sido uma ótima mulher em vida, atenciosa, doce e meiga, neste momento ela pode não ser mais inofensiva. Sua alma ficou presa por séculos e isso pode ter afetado sua personalidade.

Isadora voltou para me buscar e eu preciso achá-la antes de aparecer para a Jéssica e estragar a minha vida. Além disso, as minhas afilhadas devem estar em segurança e depende de mim para cuidar disso afastando o perigo que eu mesmo criei.

Infligir a lei natural tem sempre o seu preço, e eu, estou começando a pagar pelos meus erros, as escolhas que fiz ao longo da minha existência, até mesmo a minha incrível missão de resgate á Isadora foram grandes erros, dos quais eu me arrependerei pelo resto dos meus dias.

Porém alguns desses erros tiveram uma boa consequência que foi conhecer a Jéssica. Porque graças a minha inconsequência e caprichos eu a conheci, e ela se tornou na melhor coisa que me aconteceu.

Por esse amor que tem por mim, Jéssica passou pelos piores momentos da sua vida tentando sobreviver a Kesabel. Mas acontece que agora, ela poderá enfrentar a sua única e principal rival, a qual sem hesitar tirará tudo dela, incluindo sua própria vida. E eu não deixarei isso acontecer, por isso partirei sozinho até encontrá-las e mandá-las para onde nunca deveriam ter saído.

Dessa vez farei o certo.

Deixarei a alma de Isadora descansar em paz, e viverei com Jéssica sem mais segredos, nem medo.

─ O que você acha da ideia amor? – escuto a voz de Jéssica e tomo um susto. Não porque estava distraído, mas porque em algum momento eu pensei ter sido Isadora. A ideia de ela estar por aí no mundo me deixa louco, às vezes me questiono se Jéssica é real ou não.

─ Ah! Desculpe-me, eu estava a pensar em como deter a Kesabel caso ela consiga sair da joia de cristal. – minto.

─ Relaxa amigo, tudo vai se resolver. – diz Lucas.

Uma das meninas aparece chorando nos braços do irmão de Valentina e ele a entrega à mãe.

─ Calma meu amor. – diz Valentina.

Desde o seu nascimento eu ainda não me atrevi a tocá-las, apenas olhar para elas enquanto dormem. Tenho medo de segurá-las e acabar deixando-as cair dos meus braços, ou não atrair algum mal para elas que nasceram há apenas alguns dias. Elas não mereciam nascer num ambiente tão cruel como esse, principalmente nessa atual situação.

Graças a sua inocência, elas conseguem ver coisas que alguns adultos não têm a capacidade de ver. Elas podes se assustar e chorar só de olhar para mim, por isso eu as protejo sem me aproximar demais. Existe tanta podridão em mim que só depois de conhecer Isadora e Jéssica passei a sentir seu cheiro. É forte e causa-me ânsia, ninguém resistiria ao meu lado, mas mesmo sabendo disso tudo, minha Jéssica não temeu em se apaixonar por mim. Ela me converteu aos poucos, mas mesmo assim eu sou o que sou. Talvez isso nunca mude.

Assim também foi com Isadora, me amou apesar de tudo que nos mantinha em realidades diferentes.

─ Ela tem os olhos da Valentina, a boca do Lucas e um nariz semelhante ao meu. – diz Jéssica. – Elas podem ser geneticamente vossas, mas elas também são minhas. Afinal eu arrisquei a minha vida pelo vosso amor. – suas palavras deixam Lucas e Valentina sem graça.

Sinto essas palavras me atingirem, tenho remorsos porque estou privando a ela do seu desejo de formar uma família ao meu lado. Ela pode até fingir, mas sei que gostaria de ter um filho meu. Mas isso é demasiado arriscado, tenho medo de que aconteçam coisas más ao nosso possível filho. Já perdi um e não desejo perder outro.

─ Meu amor você ainda não segurou ela. – diz Jéssica. – Me dê ela Valentina.

─ ummm! Eu acho melhor não segurá-la por enquanto. – mesmo sabendo do meu receio, Jéssica a segura e a coloca em meus braços. A sensação de segurar ela é incomparável, é maravilhoso tê-la nos meus braços, sinto que sou obrigado a fazer do mundo um ligar melhor por ela.

Olho para Jéssica que sorri maliciosa, ela me entregou a menina para me fazer mudar de opinião. Como ela é safada.

─ Ela é muito linda. – os nervos se intensificam em mim e fico a espera do momento em que minha afilhada irá chorar por estar comigo. – Eu estou com medo de deixá-la cair, ou fazê-la chorrar. – digo. Ela deveria chorar, mas parece confortável comigo. Como é possível?

Lucas ri após eu terminar a frase e eu fico sem saber o motivo. Ele acha engraçado ter medo de deixar cair um bebê? A culpa não é minha se a filha é tão frágil.

─ Você é o único que ainda não se conhece Azazyel, estar com Jéssica mudou bastante a sua forma de ser. – Lucas se aproxima e segura a mãozinha da filha, e por algum motivo isso me faz desejar ter um filho. Pois parece que a Jéssica está conseguindo o que quer.

─ Já pensaram nos nomes que darão a elas? – pergunta Maurício. – fica confuso chamá-las de sobrinha um e sobrinha dois. – rimos disso, pois é um pouco engraçado.

─ Segundo a minha tradição quem dá nome ao primeiro filho é o pai, então Lucas dará nome a nossa filha mais velha. – responde Valentina.

─ Tanta responsabilidade para uma pessoa tão inexperiente. – digo só para zombar dele.

─ Eu na verdade já tenho um nome para ela. – Lucas fala e deixa todos concentrados nele. – Essa menininha linda que você está segurando se chamará Jade, como uma pedra preciosa.

Fico surpreso com a sua decisão, mas particularmente eu acho que o nome combina com a menina. Tenho certeza de que no futuro ela será uma grande mulher, forte e com autonomia.

Valentina sorri e diz ao irmão para trazer a outra menina. A mais nova é mais tranquila e não chora com frequência e relação a que está comigo. Embora esteja quieta em meus braços, quando Maurício a trouxe estava agitada.

A mãe a segura e diz. – E está será Safira, para que no futuro nenhuma delas reclame de não ser uma pedra preciosa.

─ Gostei dos nomes que escolheram, eu os achei perfeitos para cada uma. – Jéssica comenta.

─ Elas são tão fofas. – digo. – E os nomes são lindos.

Horas passam e eu me divirto muito segurando as meninas, elas são tão frágeis que me dá muito medo pensar que lá fora há um grande perigo a espera de uma oportunidade. Eu não sei como farei para achar a espada, mas preciso fazer de tudo para que a Jade e a Safira cresçam em um ambiente seguro e de paz, não irei arriscar perdê-las.

Passar a tarde com os amigos foi bom, e aproveito que estamos felizes e seguro Jéssica pela cintura de costas e beijo o seu pescoço. Espero que tenha me perdoado.

Sinto a sua vibração alcançar o meu corpo e abro o zíper do seu vestido, deixo-o cair sobre o seu corpo esbelto, viro-a e a beijo sem dar espaço para que tente fugir de mim.

─ Me perdoe meu amor. – peço dando pausa ao beijo. – Não me deixe ficar decepcionado com a minha atitude mais do que já estou. – sussurro em seu ouvido.

─ Você me tratou muito mal Zael, não percebe que fiquei magoada? – diz me afastando de si.

─ Tem coisas sobre mim que me envergonham e eu me arrependo de ter feito, mas você me faz perceber que ainda posso ser melhor e mudar. – explico me sentando na cama. – Não estou pedindo para perdoar todas as minhas ações estúpidas, apenas peço para que tente entender que eu ainda sou um demônio e por mais que eu me esforce para ser bom por você há coisas sobre mim que jamais mudarão.

─ Meu amor eu não gosto que se trate assim. – Jéssica se aproxima e se senta ao meu lado. – Eu o amo apesar de tudo isso e confio em você, pois sei que no fundo você quer mudar, mas o que aconteceu naquele dia me assustou bastante.

─ Eu sei que não sou perfeito, mas eu quero que saiba que independente de tudo eu te amo e eu vou lutar por você em qualquer circunstância.

Ela me beija repentinamente e me joga na cama. Tira a minha camisa e volta a beijar-me intensamente. Viro-a ficando sobre seu corpo e beijo o seu pescoço, sinto a sua pele arrepiar com o meu toque e a encaro profundamente. Sentirei falta disso, por isso eu preciso aproveitar cada momento juntos.

─ O que foi meu amor? – pergunta. – Tem medo que Kesabel me mate?

─ Não deixarei isso acontecer, eu prometo. – falo. Mas tenho medo que Isadora mate Jéssica. Eu preciso contar a verdade para não perder a minha namorada. – Estou aqui por você.

Ela volta a me beijar e a me dominar como sempre, entrego-me por completo e deixo que ela faça de mim o que quiser. Ao seu lado fico semelhante a um bebê, frágil e susceptível a sugestões. 

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