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Capítulo I

Capítulo I

2621 Words

Levar Jéssica para essa aventura foi a melhor ideia que alguma vez tive. Desde que Kesabel foi presa no meu rubi sem a possibilidade alguma de lá sair, eu e Jéssica viajamos de Moçambique para conhecer o resto do mundo. Na verdade, é mais para Jéssica do que para mim. Na minha idade, eu conheço cada canto deste mundo. A beleza que o mundo possui a qual somente Isadora e Jéssica me mostraram.

Desistir de matar Jéssica por Isadora aliviou o que havia sobrado da minha alma. Eu descobri que a amo bastante para substituí-la. Já vivi com Isadora, seu tempo já passou e agora, é tempo para eu amar Jéssica. Os amigos que fiz mostraram-me que as pessoas são insubstituíveis, por isso eu soube que amei Isadora noutro tempo, e que tenho o direito de voltar a amar. E eu escolhi Jéssica, embora tenha o mesmo rosto que o dela, elas são bastante diferentes por dentro, cada uma tem suas qualidades.

Talvez eu esteja a enganar-me, ou a viver uma ilusão com Jéssica. Mas se assim for eu não pretendo me livrar dessa ilusão.

Amo vê-la dormir ao meu lado, tão serena e deslumbrante. Decidimos viajar para esquecer as coisas que passamos por culpa de Kesabel. E de primeira, Jéssica quis conhecer cidades com as mais famosas histórias mitológicas. Seu amor pela mitologia no geral só aumentou quando me conheceu e, ela diz ter sido uma das melhores coisas que lhe aconteceram.

Depois de três meses a viajar pelo mundo, e por alguns locais românticos, ela decidiu terminar nossa aventura no Rio de Janeiro. Essa será nossa última paragem antes de voltar e acompanhar Lucas e Valentina no nascimento das gêmeas. Nunca vi tanta felicidade em Lucas desde o seu casamento. Confesso que esperamos todos ansiosos pelo nascimento delas.

Eu já estive por aqui várias vezes e, queria que ela conhecesse as praias do outro oceano. Com os meus poderes de teletransporte eu não preciso gastar dinheiro e tempo para sair de um lugar para outro. Ela não queria, mas acabei convencendo-a. Porém às vezes nós viajamos como os humanos fazem e, embora não me agrade, faço apenas para satisfazer a mulher que amo.

Pensei em Lucas e Valentina. Eles devem estar bem sem nós. Valentina certamente está aflita longe da amiga, assim como Jéssica está. Desde a morte de Lola elas mudaram muito. Sentem-se culpadas por isso. Sentem que se descuidaram e não viram que seria perigoso envolver Lola nessa loucura toda. Mas Lola está bem onde estiver, porque ela tomou a decisão de participar por conta própria e não quis abandonar suas amigas no momento mais decisivo de suas vidas.

Depois de enfrentar tantas situações perigosas e, se apaixonar por mim, Jéssica merecia algumas férias. Precisava descansar de tudo e superar a morte de uma das suas melhores amigas.

Jéssica abre os seus olhos maravilhosos e sorri transmitindo a luz do seu sorriso a mim. A luz que me possibilitaram ver constantemente.

Ela é linda e encantadora.

Como a amo.

Bom dia Zael! – diz ela me chamando por esse nome. Esse nome que soa lindamente na sua boca. Que faz meu corpo reagir imediatamente e, sinto uma vontade de beijá-la sem parar. Eu a quero só para mim, para sempre.

─ Bom dia, criança! – chamo-a dessa forma esperando sua reação aversiva em relação ao apelido que ganhou desde o dia em que nos conhecemos.

─ Sorte a sua que estou cansada.

─ Tenho uma ideia. Podemos passar o dia na cama, você aproveita para relaxar e eu aproveito te ter em meus braços por todo o dia. – digo enquanto pego o telefone para pedir nosso pequeno almoço.

─ Eu achei o meu par perfeito. – Ela sorri.

Escolher Jéssica foi a melhor decisão que tomei. Eu sei que estava confuso no começo, mas isso foi porque não a conhecia de verdade, não imaginava que Jéssica pudesse ser maravilhosa dessa forma. Ela é uma fera e Isadora era o oposto dela, era doce e ingênua. Cada uma fez-me bom com suas qualidades, porém a única que domou o guerreiro das trevas em mim transformando-o numa quase cópia de Lucas foi Jéssica. Embora eu não seja totalmente bom como Lucas, eu sinto uma enorme diferença em relação ao meu eu antes de aceitar o meu destino e depois.

Jéssica me preenche de todas as formas, pertenço-a e isso nunca mudará. Agora que tudo acabou, Kesabel se foi, podemos finalmente ser felizes sem que nada nos atrapalhe.

Lucas e Valentina finalmente acharam sossego depois de tudo que enfrentaram, foram momentos complicados, mas que felizmente foram superados. Tudo que passamos mudou-me e me aproximou mais de Lucas fazendo dele meu melhor amigo.

Às vezes soa estranho.

Lucas! Meu melhor amigo.

Apesar de não saber se um dia mudarei o que sou dentro de mim, sei que se eu quiser posso fazer o bem para a humanidade, tenho aprendido muita coisa graças a Jéssica. Por ela, eu farei tudo que estiver ao meu alcance para me tornar cada vez melhor. Dessa vez farei tudo diferente para não terminar numa tragédia.

─ Para de olhar assim para mim amor seu sorriso me distrai. – diz Jéssica.

─ A culpa não é minha por você ser tão linda. – digo dando um beijo nela.

Ela sorri com tanto amor e carinho que vem ganhando ultimamente. Espero que minha dedicação esteja a servir para fazê-la feliz. Jéssica é uma das poucas mulheres corajosas que existem no mundo. Ela enfrentou perigos inimagináveis e sobreviveu, foi por esse motivo que me apaixonei por ela. Ela provou que meu desprezo e ódio pela humanidade era sem fundamentos, ela esteve disposta a enfrentar tudo para o bem dos que ama. Conquistou o coração duro de um caído que viveu por milênios a dor de ter perdido sua mulher e, que tentou matá-la. Se Jéssica imaginasse o tipo de acordo que eu queria fazer com ela na época em que ajudei a trazer Lucas para Valentina. Se soubesse que Isadora além de ter sido o meu primeiro amor também foi igual a ela, eu a teria perdido para sempre, se sentiria a segunda opção e pensaria que o que sinto por ela é somente pelo fato de ela ser uma cópia física de Isadora e certamente pensaria coisas terríveis sobre mim. Lucas achou que seria certo não dizer isso a ela, isso nos separaria para sempre e nos impediria de viver esse amor enorme que há entre nós.

Eu a beijo novamente tentando esquecer o passado que me levou a aproximar-me dela para me concentrar apenas nesse momento, esses dias que partilhamos estão sendo inesquecíveis e não pretendo estragá-los com coisas passadas.

─ Deve ser a comida que pedi. – digo me levantando da cama após escutar algumas batidas na porta do quarto.

─ Queria ter nascido grudada a ti. – diz Jéssica enquanto segura-me pela cintura. – Assim eu não teria que ficar longe do meu amor.

─ Meu amor! Nós dois nunca ficaremos longe um do outro.

Caminho até a porta e abro. Vejo um homem com nosso pequeno-almoço, recebo-o e levo até Jéssica porque sei que ela precisa se alimentar para recuperar as energias para continuarmos com a nossa aventura.

Passamos por tempos difíceis e, há dois anos nenhuma ameaça sobrenatural surgiu para nos infernizar. Por isso, espero que continue assim, principalmente agora que as minhas afilhadas estão prestes a nascer. Jéssica quer ficar perto da amiga quando isso acontecer.

Os momentos complicados que tivemos nos transformaram numa família, nos deixaram mais próximos e eu posso confessar que nunca estive tão feliz como estou agora. Durante esse tempo provamos ser mais fortes juntos e unidos, conheci Lucas mais do que eu esperava e eu deixei que eles também me conhecessem mais.

Jéssica está sentada na cama a mexer no celular. Provavelmente esteja a conversar com Valentina sobre o lugar que conhecemos ontem, no final tivemos uma noite maravilhosa como sempre.

─ Como ela está? – pergunto enquanto deixo a comida ao seu lado.

─ Bem! Mandou um abraço para ti.

─ Só um abraço?

─ Ela sabe que não pode mandar beijos para você. – diz fazendo cara de coitada.

─ Que tipo de amiga você é?

─ Do tipo que não partilharia você com ninguém, nem mesmo com a minha sombra.

─ Eu não faço o tipo dela, o Lucas sim!

Tiro o celular de suas mãos e deixo sobre a cama. São onze da manhã e ela não comeu nada desde ontem à noite. Depois das calorias que perdeu ontem o que ela mais precisa agora é de se alimentar, recuperar as energias e depois conversar com Valentina.

Levo até a cama um prato com alguns pedaços de morangos, uvas e pedaços de laranjas para ela. Levo a tigelinha com chocolate, mergulho metade de morango nele e para tornar isso um pouco romântico, eu coloco na minha boca uma parte e dou a ela a parte recheada de chocolate. Ela morde o morango e me beija em seguida. Sempre achei isso estupidez e agora me considero um estúpido apaixonado. Olha-me com um brilho indescritível e me encanta vê-la assim, sinto que estou conseguindo fazê-la feliz e isso me deixa satisfeito.

─ Se as pessoas nos vissem diriam que somos um casal normal. – diz Jéssica, e devo concordar com ela. Ficar com Jéssica tornou-me diferente do que estou acostumado a ser, faço-a rir e ela também faz o mesmo comigo o que é muito difícil de conseguir e estando aqui juntos sinto o que de fato é ser feliz.

─ Somos um casal normal Jessica, assim como todos os outros.

─ É exatamente por isso que eu te amo amorzinho!

Chamar-me assim estimula muito os meus sentidos. Sinto que eu deveria ficar grudado a ela o dia inteiro porque me deixa com água na boca o seu jeito de ser. O seu corpo, a sua boca, tudo nela me deixa a desejar, a amo mais do que posso imaginar. Fiz algo que prometi nunca deixar acontecer, quebrei as barreiras que criei em relação a ela e cada vez mais me vejo perdidamente apaixonado pela Jéssica. Beijo-a com sofreguidão e me afundo nos seus lábios. Deixo ela me beijar, me amar intensamente e desesperadamente, deixo-me dominar como nunca antes fui e permito ela me amar do jeito que desejar. Amo a Jéssica e não consigo mais fugir disso. Quero entregar-me a ela e ao seu amor, que ela me domine por completo, que ela seja minha para sempre e que nada nos separe.

Ficaria assim para sempre. Abraçado-a.

Acordo pela manhã e vejo que Jéssica não se encontra mais na cama, fico preocupado e levanto desesperado com medo de ter acontecido algo com a minha mulher, espero que ela esteja apenas na varanda. Sem tempo para me vestir enrolo o lençol em volta da minha cintura e procuro-a pelo quarto, vou até ao banheiro e não a encontro. Chamo por ela, mas ela não me responde, vou apressado até a varanda e a encontro de pé olhando para a praia vestindo apenas minha camisa. Está um lindo dia e, talvez ela esteja com vontade de mergulhar. Aproximo-me dela e de costas para mim, beijo o seu pescoço, está linda e parece feliz estando ao meu lado.

─ Você fica fofo dormindo, foi a primeira vez que o vi assim sabia?

─ Estou a adaptar-me a sua natureza meu amor. – menti porque nem eu sei como consegui pegar no sono, mas confesso que a sensação é boa.

─ Queria que ficasse sempre acordado. – olho para ela surpreso com sua confissão e decido perguntar o porquê disso.

─ Posso saber por que você quer que eu fique sempre acordado? – pergunto.

─ Para você ficar cuidando dos nossos filhos enquanto eu durmo.

Essa frase me deixa sem saber o que dizer, as palavras fogem da minha boca e estou em dúvida se realmente quero ter filhos. Durante todo esse tempo, eu nem sequer pensei nisso. Passaram-se dois anos desde que os nossos amigos se casaram e, em nenhum momento Jéssica falou em filhos, muito menos eu pensei que esse assunto seria dito nessa relação. Eu me viro e a deixo na varanda com o rosto confuso, espero que ela não tenha percebido a minha aflição em relação a isso, o que menos quero agora é magoá-la.

Tiro o lençol e vou ao banheiro, preciso refletir um pouco. Os filhos sempre aparecem para acabar com a minha felicidade. Primeiro foi com Isadora, ela ficou grávida estava tão feliz, eu nem sabia, mas Kesabel sim, e tudo acabou quando sua família descobriu. Mataram-na e eu perdi os dois. Não quero que minha relação com Jéssica acabe, não com sua morte e não estou pronto para perdê-la, nunca estarei.

Escuto batidas na porta do banheiro e eu ligo o chuveiro para fingir que não escuto, tenho que saber o que dizer para não feri-la. Ela insiste e eu continuo fingindo não escutar devido o barulho da água. Podemos não ter Kesabel nos perturbando, mas mesmo asssim eu não me sinto seguro. Sempre surge algo ou alguém para estragar e envolver uma criança nisso torna-nos mais vulneráveis.

Respira fundo!

Se acalme, é só uma ideia.

Leva tempo até eu sair do banheiro e vejo-a sentada na cama a minha espera. Ela está preocupada com a minha reação, mas não pergunta nada, segura minha mão e me puxa para mais perto de si. Beija-me e eu entendo o sentido disso, é uma forma de me pedir desculpas por ter me deixado daquela forma, mas ela não tem culpa nenhuma. Separo os nossos lábios e olho para ela, quero dizer a verdade a ela para que não se culpe, mas ela não precisa saber sobre o meu passado com outra mulher, não agora.

─ Me desculpe! – diz apertando os meus braços.

─ Você não fez nada, eu só não estou pronto pra... Pra partilhar você com alguém.

─ Você não vai me partilhar com ninguém, eu sei que você tem medo de falar sobre filhos e eu te entendo porque eu também tenho. Mas eu gostaria tanto de ter um filho seu.

─ Nós não sabemos como esse filho será Jéssica, não podemos arriscar e trazer uma aberração ao mundo.

─ Aberração ou não o importante é ele ser fruto do nosso amor.

─ Você diz isso, mas não sabe que um filho traria mais problemas a nossa vida.

─ O que eu sei Zael é que você tem medo porque podemos ter filhos como diz a lenda. – eu estive presente nessa época, quando tudo começou e sei bem como as coisas acabaram. As filhas de Lucas serão humanas, isso porque ele se tornou humano, mas eu ainda sou um demônio maldito e posso destruir a vida da mulher que amo e a humanidade. Talvez no máximo nós dois possamos ter filhos humanos com poderes sobrenaturais, mas talvez um filho vindo de mim venha a ser explosivo e mau, como eu. Não foi fácil mudar, por isso não quero trazer mais problemas.

─ Devia parar de confiar em algumas histórias. – digo e me arrependo de seguida. Melhor ela pensar assim para desistir disso.

─ Como assim?

─ Pode ser que tenhamos uma aberração de filho e, eu não quero que você tenha que suportar duas aberrações.

─ Você é o amor da minha vida e não uma aberração.

─ Tudo bem, mas vamos parar de falar sobre isso. – tiro a toalha e me aproximo mais dela. – Vamos fazer outra coisa que seja interessante.

Ela sorri, tira a camisa as pressas e joga para mim. É assim que goste de vê-la. Divertida e selvagem, uma ótima combinação de si, me enlouquece, ela é tudo que quero e nada mais. Nem filhos, nem Isadora, nem ninguém. 

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