Agosto, 27
Agosto, dia 27
Querida Diana, não sei o que fazer. Sinto-me muito mal. Por ti.
Tens andado tão em baixo e tão fraca. Parte-me o coração ver-te assim. Sinto-me tão impotente, pois não há nada que eu possa fazer para te ajudar. É uma batalha que tens de travar sozinha, mas que te consome lentamente.
Só consigo imaginar aquilo porque estás a passar. Se pudesse, tomava todo o teu sofrimento para mim e deixava-te livre para seres uma adolescente normal. Tu não mereces nada disto.
Porquê?! Porquê, Deus, porquê?!
Raios, a vida é tão injusta!
Por muito que te abrace, por muito que te acaricie, por muito que te apoie, não consigo fazer com que deixes de tossir à noite e que durmas descansada. Não consigo devolver-te as tuas forças para te levantares e dançares, nem que seja só por um bocadinho. Não consigo fazer com que deixes para trás esse ar pálido e cadavérico. Não consigo diminuir as tuas dores de cabeça e a tua fadiga ou ajudar-te a respirar normalmente.
Sinto-me um inútil. Eu só gostava d—
[editado: Dez 2024]
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