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Capítulo 29

Uma semana depois...

— Eu considero o senhor Carlos Johnson culpado, sentenciado a prisão perpétua na Fuller, sem direito a fiança ou redução de pena por bom comportamento. – o juíz deu a sentença, ele foi julgado e condenado sob as leis de Homeland. Meu coração pulou de alegria ao assistir.

Infelizmente eu não pude dar assistência ou me meter no caso, mas Ella cumpriu com o que tinha prometido. Arrumou um bom advogado que ela diz ser seu amigo de adolescência, ele foi realmente muito bom. Tinha que concordar que Zachary Fleetwood é um ótimo advogado. E deixou algumas fêmeas espécies que acompanharam o julgamento, suspirando. Carlos foi levado para o transporte, seria preso imediatamente, fugi do olhar de Gross para encontrar com o advogado.

Ele tinha uma pele caramelada, cabelos negros lisos caiam sobre seus olhos verdes, tinha a altura de uma espécie fêmea. Ele estava conversando animadamente com Ella, e eu acabei por interromper.

— Licença, Oi. Eu sou Rory D'Green. – Ele apertou minha mão elevando o canto da boca desenhada para cima.

— Ouvi muito falar da senhorita. Devo confessar que fez um ótimo trabalho enquanto estava de frente ao caso. – ele me soltou e colocou as mãos nos bolsos.

— Você foi incrível, nem eu teria tantos argumentos válidos para contornar essa situação. – ele me olhou um tanto confuso.

— Como não? Boa parte do que falei foi você que escreveu nos relatório. – arregalou os olhos, eu tinha escrito?

— A Rory Está em tratamento contra uma pequena amnésia. – Ella explicou, ele assentiu sem deixar transparecer qualquer sentimento.

— Espero que se recupere logo, você é brilhante. – ele piscou.

— Não flerte com ela, Zach! Rory tem namorado, e ele é um espécie. Você não quer lutar com um espécie não é? – ele engoliu seco e deu um passo para trás.

— Eu gosto do meu rosto. – passou a mão no queixo parecendo preocupado. – Desculpe por isso, as vezes é difícil e orar que minhas palavras saiam com segundas intenções.

— Segundas... Terceiras... Quartas... Bem, vamos embora. – ela apontou para a porta e ele fez uma leva carranca insatisfeita, mas logo assentiu.

— Foi um prazer conhecê-la, senhorita D'Green. Talvez um dia nos vejamos novamente. – Ella praticamente o arrastou para fora da sala. Acompanhei com o olhar até que um corpo quente pairou atrás do meu.

— Porque estava conversando com ele? – Gross parecia com ciúmes, sorri.

— Só estava agradecendo pelo bom trabalho. Finalmente eu posso... Descansar. – ele assentiu.

Já que o caso foi transferido para Homeland, tivemos que conversar com Bestial e Junny sobre o ocorrido das últimas semanas. Ela também acompanhou tudo e vinha em nossa direção junto ao marido.

— Rory, Você conseguiu. Obrigada! – retribuí seu abraço apertado e ela me puxou para o canto, deixando assim Gross e Bestial livres para conversar. – Está ficando com o Gross? Ouvi falarem.

— É... Meio que estamos namorando. Gosto dele. – amo ele. Mas não queria dizer isso agora, não assim. E se ele não sentisse algo tão profundo?

— Deveria dizer a ele o que sente, Gross paredes realmente gostar de você... Quem sabe até amar você. – eu não sou o tipo de pessoa que fala muito bem sobre essas coisas.

— Eu não sei... Não sei o que dizer. Como dizer. – ela revirou os olhos.

— Abra a boca e diga o que sente, ele vai entender. – da minha boca só saia coisas sem sentido era poucas as vezes que conseguia me expressar.

— E se não sair? – ela fez uma carranca.

— Posso pisar no seu pé... – estreitei meu olhar para ela.

— Nem tente... – ameacei.

— Tenho uma notícia para você. – cruzei os braços sobre os seios e lhe encarei esperando algo realmente bom. – Eu acho que estou grávida. Duas semanas no máximo.

Meu queixo caiu com essa notícia. Ela teria outro bebê, isso é fantástico.

— Já contou para Bestial? – ela sacudiu a cabeça negativamente. – Porque?

— Quero lhe fazer uma surpresa, espero que ele goste. – ela parecia nervosa.

— Eu poderia pisar no seu pé, mas como se trata de uma gravidez... É melhor não arriscar. – dei de ombros.

— Engraçadinha. Cuidado, o Gross deve estar louco para fazer um filhote em você. – ela me olhou maliciosa, retribuí o olhar.

— Eu tomo medicamento regularmente, não esqueci nenhum dia. Estou totalmente protegida. – ela riu sacudindo um pouco o corpo.

— Eles só precisam dos 00,01 por cento de chance que o remedio deixa, para ter o que querem. – minhas pernas tremeram.

— Está tentando me assustar? – ela riu afirmando.

— Claro, ninguém é tão azarada assim. Não é? Ou diria sortuda? – não queria filhos agora.

— Sobre o que? – Gross e Bestial se aproximaram de nós duas quando eu estava prestes a falar. Travei.

— Coisas de mulher. – Junny deu de ombros fazendo os machos bufarem, eles são bem curiosos.

— Rory, Achou melhor irmos para casa. – hora do remédio. Ele queria dizer, me despedi se Junnipher e saí do prédio junto a Gross, ele parecia tenso ao meu lado.

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