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Caminhamos por mais um dia até chegarmos em uma cidade portuária, na verdade era uma vila. Dez casas em volta de uma pracinha que desembocava no mar.

Cabras passeavam soltas e algumas ovelhas bebiam água do chafariz que tinha uma estátua com a Deusa da criação e a Deusa da destruição de costas uma para a outra. Era bonita e o ponto mais chamativo do local bucólico.

-Que lugar fofo_ disse Wanin.

Realmente, conseguia imaginá-la ali, tratando das pessoas e animais. Além disso, parecia intocado pela guerra. Quem sabe fosse bom para ela se estabelecer aqui. Bem mais seguro do que atravessar o continente até um país que está cheio de refugiados e sem saber como seria recebida. Bem, não era da minha conta.

-Não consigo me imaginar morando aqui.

-Não tem nada para você roubar, né Cirdan _ respondi.

-Eu tive muito trabalho me especializando no meu ofício, você não deveria falar assim da minha profissão.

Rolei os olhos e ouvi os suspiros ao meu redor, ninguém se dignou a responder.

Três moças passaram perto de nós e Wanin foi até elas pedir informações. De nós, era a que tinha a aparência mais inofensiva, já que meu cabelo rosa e o branco da Mari chamavam muita atenção, Tico, Teco e Desi pareciam muito violentos e Cirdan, em qualquer momento em que não estivesse "trabalhando" tinha cara de trambiqueiro.

A imagem dócil da ruiva era a mais útil para pedir informações e favores. Além disso, servia como distração para Cirdan quando ele queria cometer alguns tipos de furto. Não sei como ela se dignava a esse papel. Se bem que isso não a tornava uma ladra? 

-A estalagem é aquele prédio de tijolos, tem apenas cinco quartos e alguns já foram ocupados, porque as pessoas usam esse ponto para atravessar o pequeno mar.

-Não estou nada confortável de passar por Pridania, tudo o que está acontecendo é culpa deles. _ falou Armando.

Conseguia entender o pensamento dele. Pridania era um país completamente controlado por humanos e quase todos os integrantes de outras raças eram escravizados. O pior é que eles eram um império e atualmente estava em guerra com os dois países acima, sendo Cristália um deles. 

Os pridanianos eram covardes o suficiente para terem esperado o meu país entrar em guerra civil para tentar uma invasão. Com os eternos brigando em duas facções, se não fossem pelos elfos e vampiros, a nação teria caído. 

Quando chegamos à estalagem vimos algumas pessoas tomando cerveja que ficaram em guarda ao observarem Teco. Bem, um desconhecido de mais de dois metros, extremamente musculoso e com um olhar assustador não era muito confortável de se estar perto. Cirdan entregou algum dinheiro à Wanin que foi falar com o atendente, um homem careca, com olhos pequenos e bochechas grandes.

Enquanto esperávamos, Mari olhava para uma dupla de garotas que conversava animadamente. O jeito que ela olhou para as duas como se fossem um pedaço de carne era desconfortável. Marina vivia tendo aventuras por onde andávamos, de preferência com mulheres que tinham uma vida feita e não podiam nos seguir, deixando um rastro de corações partidos. Ela era uma boa amiga, mas jamais teria qualquer coisa romântica com ela. 

-Interessada? 

Perguntei para metamorfa.

-Talvez.

-Bem, bonitas elas são. Qual das duas te interessou?

-A morena.

Ela falava de uma garota de cabelo castanho escuro longo, preso em uma trança, usando um vestido verde. Era realmente bonita com aqueles olhos grandes e boca pintada de vermelho. Quando olhou para Marina com um sorriso delicado, saí de perto para não atrapalhar o flerte.

-Conseguimos dois quartos, os outros três estão ocupados. 

-Então vamos dividir entre homens e mulheres.

-Poxa Rosinha. Por que não dividimos nós dois e o resto fica com o outro?

-Não somos a Wanin e o Desi, isso não faz sentido. 

Ouvi Arod gargalhar.

-Sabe, as vezes não sei se estou sendo enrolado ou se não tem interesse.

-As vezes eu não entendo suas brincadeiras.

-Talvez você seja apenas densa para isso. 

Teco continuou rindo. Mas sério, não entendia.Se ele gostasse de mim não sairia com outras sempre que tinha oportunidade. Por que ele ficou irritado dessa vez? O que o idiota achava tão engraçado? Todos os outros pareciam exasperados, o que era normal quando Cirdan abria a boca.

Wanin entregou uma chave para Armando e subimos. O corredor era tão estreito que apenas andamos em fila. Nossos quartos eram os últimos e cada um entrou no seu respectivo. Arod ainda parecia feliz e Cirdan fazia bico.

O quarto era simples, tinha uma janela, uma cama de casal e uma banheira, sem qualquer outro móvel. 

-Podem ficar com a cama, se tudo der certo não vou dormir nela hoje. _ Marina comentou.

-Também não sei se vou ficar por aqui _ complementou a ruiva. 

-Okay. 

-Eu planejo dormir no quarto mesmo. 

Impressionante, pagávamos um hotel para elas não dormirem aqui. Pelo menos eu teria mais cama para mim.

-Isa, você pode encher a banheira para mim?

-Sério, Marina?

-Até o banho ficar pronto vai demorar muito e talvez ela até tenha ido embora. 

Suspirei, uma das coisas que me deixava feliz de estar em uma cidade era não precisar usar magia de fogo para criar uma fogueira ou água para todos tomarem banho. Fiz um muxoxo, mas andei até a banheira e derramei água o suficiente para que ela entrasse. Quando ia sair vi Marina fazendo cara de cachorro pidão e também a esquentei.

-Eee.

-Você também quer Wanin? 

-Se não for muito trabalho, vou encontrar o Desi.

Será que eu devia dizer não? Realmente não era nada demais, mas me incomodava um pouco as vezes.

-Se você esvaziar a água.

-Mas...

-Não vou usar magia para tirar daí. Problema de vocês, se não tirarem a água eu não vou encher para você. Além disso deixe do jeito que estava para eu tomar banho depois. 

Elas me olharam um pouco surpresas, mas não é só porque eu podia fazer que eu precisava. Também estava cansada e incomodada com o que Cirdan tinha falado. 

Quando, uma hora depois, foi minha vez de tomar banho, fiquei mergulhada por um bom tempo e cheguei a cochilar. Resolvi ir até o outro quarto e bati na porta, quem atendeu foi Armando.

-O Cirdan está aí?

-Não, ele e o Arod foram comer lá no salão.

-E você?

- Trouxe algo aqui para cima, não estava com vontade de ficar em um lugar cheio de gente. 

Concordei com a cabeça.

-Então boa noite.

-Boa noite.

Desci as escadas e encontrei Marina sendo puxada para fora pela morena de antes. Arod e Cirdan estavam em uma mesa perto do balcão e o ladrão estava com o braço em volta de uma loira. É por isso que eu não entendia a birra dele.

Fui perguntar o que tinha acontecido, mas já que ele estava bem, podia subir. Quando ia me virar eles acenaram para mim, então andei  até lá.

-Oi.

-Veio comer alguma coisa, Isa?

-Não, eu tinha vindo falar com o Cirdan, achei que ele parecia chateado comigo antes, por isso vim perguntar se tinha acontecido alguma coisa.

Cirdan ficou momentaneamente sério e pareceu que ia retirar o braço em volta da garota, mas deixou lá. 

-Está tudo bem.

-Okay então.

Sorri, era muito mais fácil saber que ele não sentia nada por mim.

-Bem, já que foi só um mal entendido vou subir.

-Eu vou com você.

-Então vamos. Boa noite para vocês.

Saí do salão com Arod e subimos as escadas.

-Boa...

-Posso entrar? Só conversar um pouco, na fogueira podíamos conversar um com o outro a qualquer hora, aqui fica um pouco mais restrito.

-Claro, por que não?

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