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8

Levantei em um pulo, acho que meu sorriso tomava metade do rosto. Eu tinha conseguido. Criei um osso direitinho. Ouvi palmas ao meu redor e todos pareciam felizes por mim.

-Do jeito que você vai,  quando chegarmos nas Ilhas Griffin já vai ser uma curandeira quase tão boa quanto a Wanin _ falou Teco colocando a mão em meu ombro.

-Realmente, do jeito que vocês se machucam ela vai conseguir me treinar muito bem.

-Minha pupila será incrível, vou te ajudar em tudo o que eu puder. Até porque precisamos de mais uma curandeira no grupo. Realmente nos machucamos com frequência.

-Eu preciso de ajuda aqui, qualquer um de vocês que tenha muita força vem logo.

-O que você quer Cirdan? _ perguntou Arod enquanto ia até ele.

O ladrão estava agachado em frente ao cadáver do pássaro enquanto enfiava uma adaga por entre suas penas.

-Isso é um Pássaro Roca, suas penas são extremamente resistentes e repelem magia em um nível considerável, perfeitas para uma armadura. Além disso, o couro pode virar um tapete voador. Existem alguns órgãos úteis e suas presas servem como pontas de flechas. Devemos pegar tudo o que sobrou do cadáver.

Olhei abismada para Cirdan, ele realmente conhecia tudo o que pudesse ser transformado em dinheiro.

-Você já tinha visto esse pássaro? _ perguntou Armando.

-Não inteiro, mas conheço as penas e os dentes. Talvez pudéssemos guardar dois de reserva para caso o nosso Desi perca as presas de novo.

O vampiro ferveu de raiva. Sempre achei impressionante o talento daquele humano Para enfurecer a todos. Apesar de seus alvos preferidos serem eu e Desislav. Talvez por estarmos juntos há mais tempo.

-Mas parem de moleza, venham me ajudar a depenar esse monstro.

Arod estava visivelmente tendo dificuldades para arrancar as penas. Na verdade, não tinha conseguido puxar nenhuma. Enquanto isso, Cirdan respirava fundo após retirar a primeira.

-Olha, você vai enfiar a faca ao redor da base da pena, abrir um leve espaço e aí puxar.

Arod observou o processo e então o repetiu. Sua velocidade era maior do que a de Cirdan, mas nada muito extraordinário.

Todos os outros pegaram uma faca e foram até o animal para depená-lo. Porém eu fiquei parada, sentada no chão.

-Você não vem? _ perguntou o anão.

Mostrei minhas mãos para ele, que ainda estavam em carne viva. Pelo menos o osso foi coberto pelos músculos. Só que foi o único avanço.  Provavelmente tinha gastado muito da minha reserva de mana e demoraria mais que o normal para me curar.

Wanin, Arod e Cirdan vieram rapidamente até mim.

-Me deixa te curar, eu consigo fazer isso.

-Você está com menos mana que eu. Olha seu rosto, branco feito papel, quase não se aguentando em pé. Você devia era ficar descansando comigo.

-Eu posso fazer isso.

-Fica quieta aí.

Os dois homens vieram com bandagens nas mãos, que eram usadas principalmente pela sereia, já que ela curava todos os outros e eu não era confiável com magia de cura.

-Já que não vai aceitar o tratamento, como a princesa teimosa que você é, pelo menos faça um curativo nesses machucados.

-Eu posso fazer sozinha.

-Pare de reclamar, baixinha. Eu e o ladrãozinho vamos fazer isso.

Eu e Cirdan olhamos feio para Teco, não gostávamos dos apelidos dele. Só que o ladrãozinho merecia, perturbava a todos, a retribuição era mais do que justa.

Resolvi não discutir com o idiota, ele e o irmão tinham apenas um neurônio cada, por isso só funcionavam quando batiam. Mas mesmo funcionando os dois eram burros, então nem adiantaria reclamar.

Deixei que os dois humanos insuportáveis tratassem minhas mãos.  Jogaram água do cantil, depois uma bebida barata e por fim as enfaixaram.

Quando Arod levantou meu braço descobriu o machucado em meu cotovelo, estava quase destroçado, até o osso lascou, mas preferi não comentar.

-Porra Isa Rosa. Olha o seu estado, seu braço está todo fodido e você não faz nada. Fica só aí deixando as feridas abertas. Se você adoecer vai dar mais trabalho para a Wanin do que se ela te curasse agora.

Nunca tinha visto cirdan tão nervoso, Arod também me olhava muito feio. Os outros estavam mudos.

-Eternos não ficam doentes, não precisa se preocupar tanto.

-Vocês nunca ficam doentes? _ Marina praticamente gritou.

-Também não somos envenenados. Mas acho melhor continuarem depenado esse bicho, senão outros animais podem vir.

O processo durou pelo menos cinco horas, o que deu tempo de me fazer participar pouco depois de terem arrancado metade das penas.

A parte de arrancar os dentes foi ainda mais difícil então Cirdan e Wanin esperaram enquanto retirávamos. Tudo estava sendo colocado em uma pilha em cima de um pano no chão.

Quando tudo isso foi feito, Cirdan cortou a cabeça da ave e abriu o animal da garganta até o fim, dividindo o cadáver ao meio.

-O que você fez aqui, Rosinha? Apesar de a parte de dentro ser mais frágil que a de fora ainda é extremamente resistente. E o bicho quase foi explodido. Quanta mana você colocou nessa magia?

-O suficiente.

De jeito nenhum ia falar que usei magia o suficiente para destruir uma pequena montanha. O desespero me fez exagerar, agora me sentia culpada, porque se o animal fosse mais fraco por dentro eu teria machucado terrivelmente os outros. Então não ia contar para ninguém, já que o importante era que deu tudo certo no final.

Após mais ou menos 10 horas conseguimos terminar de retirar todas as partes que Cirdan disse serem caras. Então veio o processo de guardar tudo de forma que nada estragasse.

Como Marina se interessou pelo possível tapete voador, Cirdan mostrou o processo de preparação da pele para ela que não apodrecesse até chegarmos na próxima cidade.

Montamos o acampamento ali mesmo, já que era noite e todos estavam cansados.

Ao redor da fogueira, Arod e Armando limpavam os ossos retirados das patas da besta e Cirdan e Marina se debruçavam sobre a pele. Um saco com as penas estava ao lado de uma das barracas e Wanin cozinhava a carne do bicho.

Olhei a cena pacífica ao meu redor encostada em uma árvore com Desi ao meu lado. Ele escrevia em seu pequeno diário, que usava há anos. Não era algo que ocorria todos os dias, mas com certeza periódico.

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