Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

7

Observei o pássaro voar e minha mente ficou vazia por alguns instantes, o que fez com que a ave se afastasse ainda mais.

-Isa Rosa! Acorda. Precisamos salvar as duas.

Olhei para Armando, que puxava meu braço e finalmente voltei para a realidade, um sério problema meu.

-E o que a gente vai fazer?

-Você não consegue derrubar o bicho e quando ele estiver caindo se teletransportar para lá?

-E se eu machucar uma das duas nisso?

Eu e ele falávamos alto então não percebemos teco atirando uma flecha no animal. Quase desmaiei, e se a flecha errasse a trajetória? Mas a ponta atingiu a cabeça do pássaro, apenas pare ser repelida e cair do ar inofensivamente.

-Isso foi inesperado - falou seu irmão.

-Você está meio fraco, hein Arod?

-Isso não é hora para piadas, o bicho está levando elas embora.

-Desculpa, estou nervoso.

Podia ver Marina se debatendo e Wanin agarrada a corda como se sua vida dependesse disso, na verdade dependia. Desislav passou voando em sua forma de morcego e se transformou em humano novamente nas costas do animal. Porém, não conseguiu fincar as presas no pescoço do pássaro, o que era surpreendente.

Infelizmente o animal não conseguia lidar com dois humanos se debatendo, bem, na verdade um humano e um urso, além de uma sereia o puxando para baixo. Com seu voo desbalanceado Wanin foi diretamente para uma árvore.

Não pensei muito a frente, me teletransportei até ela e a segurei, então flutuei até o pássaro, mas acabei passando o ponto. Por sorte o vampiro agarrou minha perna. Então teletransportei nós cinco para o chão. O animal ficou descontrolado e tentou engolir a cabeça da Marina em forma de urso, que quase não conseguiu se livrar de seu bico, que aliás possuía dentes enormes. Soltei a sereia, puxei o vampiro e lutei com o pássaro, para que saísse de cima da metamorfa.

-Sai daí Marina, me dá espaço.

A ursa conseguiu sair enquanto eu agarrava as asas do animal enlouquecido. Ele então se virou para mim. Explodi uma bola de fogo diretamente em sua pele, o que o fez gritar, mas não teve grande efeito.

-Que porra?

A magia de fogo era uma das que eu mais tinha confiança, então foi um choque que me desconcentrou a ponto de quase ter meu olho perfurado pelo bico. Os outros tentaram vir até mim, mas gritei para que saíssem, se lançasse um feitiço com todos tão próximos algum de nós poderia se ferir. Quando me concentrei em suas penas percebi que não conseguiria machucá-lo, elas possuíam algum tipo de magia refletora e não tinha tempo para desfazer aquilo.

Sentei na barriga da ave, que devia ter uns três metros e era extremamente forte e quando ela tentou o mesmo movimento que fez com a Marina segurei as partes inferior e superior do bico separadas e as forcei uma para longe da outra até ouvir um estalo.

O animal cravava as garras em minhas pernas e braços, causando cortes profundos. Nós dois gritávamos de dor, pensei por um segundo que ele era bem mais forte do que eu, já que a dor de ter sua mandíbula rasgada deveria ser muito  pior que a minha, mas tentei me focar novamente. Consegui voltar minha atenção para o problema antes que afrouxasse demais o aperto no bico.

Então coloquei meu cotovelo esquerdo na parte inferior do bico, tendo não só minhas mãos, mas agora a parte ainda não machucada do braço esmagada pelos dentes, aquelas coisas eram serrilhadas. Como esse bicho não conseguia melhorar em nada? Em seguida enfiei meu braço direito pela garganta do animal e lancei outra bola de fogo, dessa vez diretamente dentro dele. Aproveitei e puxei suas entranhas para fora, só para garantir. O pássaro soltou guinchos desesperados e caiu morto.

Eu me joguei no chão, completamente exausta. Por que eu não aprendi a usar uma espada? Talvez eu dependesse menos de magia. Ou qualquer outra arma. Se bem que nesse caso não teria adiantado de nada. Pássaro maldito.

Fiquei ali de olhos fechados, respirando ruidosamente com os outros, até sentir um calor suave no meu corpo e meus braços e pernas pararem de doer.

-Vire as mãos para mim.

-Não, Wanin. A Marina está mais machucada. Eu consigo me curar sozinha.

-Nem pense nisso, você salvou a gente. Foi culpa minha em primeiro lugar, então você precisa ser curada primeiro.

A voz da metamorfa estava ofegante, ela precisava fazer uma pausa a cada palavra e a dor transparecia em seu timbre.

-Se você não deixá-la te curar agora eu mesma vou fazer seu tratamento. Vai lá Wanin.

-Tem certeza?

-Tenho.

Depois da minha fala Marina parou de reclamar.

-Como ela está?

-Quatro costelas quebradas, hemorragia interna, fratura no quadril e o joelho esquerdo esmigalhado.

Bufei.

-Depois era eu que devia ter sido curada primeiro.

-Mas fui eu que insisti para ficar voando feito um balão.

-Você não estava muito no alto, se ele chegou tão perto do chão ele poderia ter te puxado mesmo que não estivesse no ar.

-Se eu não estivesse desse jeito pelo menos a Wanin não teria sido arrastada também.

Não tive o que falar, então fiquei quieta. Olhei para as minhas mãos, estavam completamente arruinadas, a pele dilacerada pelos dentes, um dos músculos foi cortado tão profundamente que podia ver o osso. Minha cura seria mais lenta que o normal, já que estava cansada e era uma habilidade passiva.

Ouvi pés batendo na grama e os outros três homens do grupo apareceram. A situação se tornava mais cômica porque Teco carregava Tico debaixo do braço.

-Minhas Deusas, como vocês vieram longe. Estão bem? _ perguntou Armando.

-Sobrevivemos, graças à Isa Rosa.

-Como sempre _ disse Marina, completando o vampiro.

Senti uma pontada de amargura nas palavras dela, o que me deixou irritada. Tinha acabado de salvar sua vida. De uma maneira bem feita? Não, mas tinha.

-Rosinha, não é cansativo matar todos esses monstros?

-Sim.

Era muita responsabilidade. Eu sentia que todos eles dependiam de mim para caso algo desse errado. Hoje foi um exemplo disso, a primeira coisa que Armando fez foi me gritar. Eu não quero ser responsável por ninguém, principalmente porque sinto que não tenho capacidade para isso.

-Vem aqui, minha princesa. Não vou mais deixar você cuidar de tudo.

Cirdan me abraçou e eu estava tão cansada que deixei que ele me segurasse. O ladrão fez carinho nas minhas mechas rosas e tudo ficou em silêncio.

Quando fui olhar para ver porque todos estavam mudos percebi que todos nos encaravam estupefatos. Menos Desislav que havia saído, provavelmente para caçar. O silêncio constrangedor durou até ouvirmos berros de raiva do vampiro.

-Wanin, você precisa me ajudar.

-O que aconteceu Desislav?

Desi abriu a boca e o que vimos foi um vampiro de uma presa só.

-O vampiro está banguela _ gritou Cirdan.

O barulho em meu ouvido me fez empurrá-lo para longe, ao mesmo tempo em que tentava conter minha risada. Não tive sucesso, nem nenhum dos outros. Obviamente, Cirdan nem tentou. Todos gargalhamos do pobre vampiro.

-E-eu sinto muito, ai minhas Deusas, eu não consigo, não posso recriar ossos. Desculpa.

-Você não parece muito sentida já que está rindo de mim.

-Desculpa, mas é demais.

Depois de alguns minutos rindo eu consegui me conter e chamei Desislav.

-Vem cá, eu arrumo seu dente.

-É que, eu não sei.

-Você prefere ficar banguela a me deixar te tratar? Impressionante. Calma, eu estou tão cansada que não vou conseguir fazer nada muito horrível.

Desislav veio até mim como se caminhando para a morte e se sentou no chão a minha frente.

É só uma presa. Se concentre Isa. Olhei fixamente para o canino restante enquanto colocava o dedo na gengiva desdentada. Após um brilho muito sutil um dente surgiu do lado direito.

Não eram iguais, a presa estava levemente torta e não tão branca quanto a esquerda, mas era algo que só se percebia olhando de perto. Orgulho brilhou tão forte no meu peito que até esqueci o cansaço.

BÔNUS

Versão fofa

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro