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14

Cirdan as vezes olhava para minha cabeça e sorria, eu apenas decidi ignorar.

-Eu não sei se vou ter espaço para me transformar aqui.

Me afastei um pouco dos outros e incendiei algumas árvores, então fiz o fogo morrer e só sobraram as cinzas. Quando olhei para trás todos pareciam muito surpresos.

-O que foi?
 
Wanin continuou me encarando em choque, Marina e Tico balançaram a cabeça, Cirdan riu, parecendo maravilhado e Arod chegou perto de mim e me afagou. Foi uma sensação estranha, esse tipo de contato era comum entre mim e Cirdan, não com ele. Acabei ficando vermelha e me afastei. O ladrão tinha um olhar raivoso para Teco, que sorria de um jeito estranho para ele. Homens, não dá pra entender. Porém, pouco antes de dar dois passos ouvi Arod gritando.

-Filho da puta!

Quando olhei para trás vi sebastião beliscando a mão de Teco, que tentava se livrar do animal, tudo em vão. Cirdan gargalhava ao fundo, ele sempre se divertia as custas dos outros, enquanto Arod balançava a mão com cada vez mais força. Ele acabaria matando meu caranguejo.

-Calma, espera.

Puxei o braço de Arod para mim e segurei o animal com uma mão, enquanto abria gentilmente a garra com a outra. Dei alguns tapinhas no casco do caranguejo, que finalmente se acalmou.

-Gostei desse bicho _ falou Cirdan, esticando o braço para tocar no Sebastião.

Infelizmente, o caranguejo não queria nenhum carinho e quase beliscou a mão do ladrãozinho, por sorte ele se afastou a tempo.

-Acho melhor ninguém mexer com ele

-Esse animal é um selvagem.

-Jura, Cirdan?

-Ai, caralho. Tá quente.

Marina tinha ido até a clareira que eu criei, mas voltou em seguida, seu sapato estava parcialmente derretido.

-Não vou conseguir colocar as patas aí.

Bufei. Também era culpa minha, podia ter cortado as árvores com o vento e jogado para longe, só que pensei que assim seria mais rápido. Suspirei. Bem, todos tinham saído para abastecer e eu fiquei deitada no quarto pensando na vida, acho que era justo. Se bem que Desi também não fez nada. Olhei para o vampiro com cara feia e este não entendeu nada. Desgraçado inútil.

-Hump _ virei as costas com o cabelo balançando

Fiz cair uma quantidade absurda de água na terra queimada, o que fez  respingar bastante na Marina. Não posso mentir dizendo que não senti certa satisfação com isso.

Não gostava de ver as    transformações da Mari, pareciam dolorosas. Então procurei uma corda comprida em minha mochila enquanto ouvia os barulhos de ossos quebrando e se rearranjando.

Apesar de me sentir triste de não ter magia de metamorfose, não gostaria de passar por isso, mesmo que fosse indolor, o que eu nunca tive coragem de perguntar. Mas era realmente uma pena não ser capaz nem de mudar minha aparência de elfa, o que eu não daria por alguns centímetro a mais.

Voltei a olhar quando os barulhos pararam e na minha frente estava lá, um Pássaro Roca.

-Então já ficou decidido que quem vai no Pássaro são Wanin e Armando, não é? _ falou Teco

-Eu não sou o mais leve, Desislav é menos pesado que eu.

Armando deu um passo para trás, ele parecia muito assustado.

-Não vai me dizer que nosso anão forte e másculo está com medo de um passarinho?

Cirdan era uma vergonha.

-Não é nada disso.

Tico foi até o pássaro e puxou Wanin com ele.

Como pode ser tão burro?

-Por que o Desinho não vai voando ou em forma de morcego? Ele poderia ir em cima do pássaro desse jeito.

-É uma ótima ideia _ concordei entusiasmadamente.

Cirdan e Arod me olharam como se eu tivesse comido algo estranho.

O vampiro deu de ombros, se transformou em morcego e parou em cima da cabeça da metamorfa, enquanto essa levantava a pata pra que wanin e Armando conseguissem subir.

Precisei controlar meu sorriso maldoso. Seria bom para Marina entender como é a sensação de que todos esperam que você faça qualquer coisa, sem se importar minimamente contigo, só porque você pode.

Desde o dia do pássaro Roca me sentia com má vontade em relação à Mari. Para alguém que eu poderia até chamar de amiga e convivia comigo diariamente por 5 anos, o comportamento de ciúmes dela foi ridículo. Bem, nada que uma vingancinha ridícula não resolvesse.

-Bem, amarrem nos pulsos de vocês_ falei para os dois homens restantes.

-Não sabia que gostava dessas coisas Rosinha. Nunca fiz, mas podemos tentar.

Apertei a ponte do nariz enquanto fechava os olhos, rogando paciência às Deusas. Nunca matei alguém fora da legítima defesa, mas Cirdan tentava arduamente mudar isso.

-Por que precisamos da corda?

-Eu vou colocar um feitiço de flutuação em vocês, sem a corda seriam duas opções, vocês nadariam no céu ou em vez de um flutuação eu usaria magia de ar. Só que essa opção é muito mais cansativa e trabalhosa e eu não vou fazer. Então ou é a corda ou natação, vocês escolhem?

-Tem alguma parte melhor para amarrar?

Esperei Cirdan fazer outra piadinha com a fala de Arod, mas nada veio. Tudo bem, então.

-Ou no pulso ou na cintura

Os dois se amarraram e enquanto segurava o meio da corda, fiz os dois flutuarem.

Marina tinha começado a bater as enormes asas e quando vi os quatro no céu, subi também.

Fazia muito tempo que eu não voava, então a sensação era maravilhosa. Cirdan e Arod pareciam ainda mais hipnotizados que eu.

Segui o ritmo de voo da Mari e em pouco tempo a única coisa visível abaixo de nós era o oceano. O pequeno mar poderia ser menor que os outros, mas ainda era um oceano.

As vezes Marina descia para mergulhar as pontas das asas na água. Os homens ao meu lado pareciam um pouco invejosos, então resolvi lhes dar uma experiência interessante.

Não importa quanto meu pai tentasse me empurrar para as armas, mesmo que sua intenção fosse que eu só aprendesse a me defender, eu iria para alguma área artística. Durante meu período no internato, quando descobri que possuía magia de flutuação entrei para o grupo de voo artístico, eram meus melhores momentos naquele lugar.

-As cordas de vocês estão bem presas?

Os dois concordaram com a cabeça, então, sem aviso prévio, mergulhei. Por sorte me lembrei de segurar Sebastião contra meu peito antes de despencar. A partir daí eu subi, fiz voltas, piruetas, tudo com os dois sendo puxados atrás de mim.

Vi o outro grupo ao meu lado me encarando até que Armando, que não estava em uma posição muito confortável no pássaro, escorregou.

Marina contrabalançou seu peso virando para o outro lado e eu acelerei em direção a eles. Wanin segurava o anão com toda a força, até que Desislav se transformou e puxou Tico para cima novamente.

Resolvi voar tranquilamente a partir daquele momento. Porém, ouvi um barulho de gorgolejo atrás de mim, era Cirdan vomitando. Arod tentava segurar, mas acabou não conseguindo. Olhei para Sebastião, mas seus olhos estavam normais, ele não parecia ter sido afetado pelas acrobacias. Que vergonha, derrotados por um crustáceo.

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