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Acordei e cirdan estava jogado no chão em meu colchão, embrulhado como uma minhoca. Aquilo me fez sorrir, ele não era normal. Não sei se algum dia conseguiria entender esse homem, então provavelmente era melhor nem tentar.

Fiz meu alongamento ao lado da cama, não havia muito espaço, mas gostava de fazer isso pela manhã. O resultado de ser criada por um general era uma quantidade de hábitos difíceis de se lidar.

Eu não lutava em combate corpo a corpo, minha carreira foi basicamente voltada para a arte. Sabia tocar harpa, lira, piano, violino, violoncelo, flauta e provavelmente outros instrumentos que não tinham passado pela minha cabeça agora. A grande vantagem de viver para sempre era poder desenvolver plenamente seus talentos.

Antes da guerra tinha resolvido aprender a dançar, infelizmente a guerra civil tomou proporções inimagináveis e a com Pridânia tinha se intensificado com as novas armas dos pridanianos.

Meu pai sempre teve um relacionamento um pouco distante, já que quando nasci a guerra civil tinha começado e ele era um general do antigo
rei. Só que diferentemente de hoje, eram focos esporádicos de lutas que avançavam e retrocediam, era muito difícil matar um eterno, até para outros da mesma espécie.

Na minha infância o mais importante era o serviço de inteligência, para descobrir as fraquezas de cada componente importante da outra parte. Então via meu pai pelo menos uma vez por semana.

Infelizmente para ele, eu não tinha vontade nenhuma de lutar. Infelizmente para mim, pelo menos era o que eu pensava na época, meu pai se recusou a me deixar completamente sem treinamento de combate. Então quando percebeu que tinha talento mágico um pouco acima da média me colocou em um internato.

Se ele estivesse vivo eu agradeceria o que fez, fiquei um ano sem conversar com meu pai. Minha mãe implorou que ele desistisse da ideia, já que meu sonho sempre foi me tornar música. Não adiantou.

Como eu e ele gostávamos muito um do outro, eu era a caçula na época e mimada por todos, meu pai cedeu um pouco e conseguiu uma vaga para mim na academia nacional de música de Cristália para os cursos de férias, eu passava 4 meses do ano sem pensar em usar qualquer poder e focada apenas em aprender o maior número de instrumentos possível.

Suspirei lembrando da adolescência.

-Sonhando acordada, Rosinha?

Olhei para o lado e Cirdan estava guardando o saco de dormir.

-Vamos embora hoje?

-Faço o que você quiser, princesa.

Revirei os olhos e comecei a pegar as coisas do chão.

-Por mim podemos ir embora agora mesmo.

-Então vamos comprar comida, deve demorar duas semanas para atravessar o pequeno mar. Isso se usarmos um barco decente e não aquela canoa.

-Eu não planejo viajar de barco, vamos flutuando.

-Tem certeza? A última vez que alguém flutuou não teve um bom resultado.

-E que garantia temos que não vamos ser atacados por um monstro marinho? Quanto mais tempo no mar maiores as chances de aparecerem problemas.

-Nisso você está certa.

-Você confia em deixar as coisas aqui enquanto abastecemos?

-Com certeza não.

-Bem, eu não tenho nada para comprar, traz as coisas do outro quarto para cá e eu espero até vocês terminarem.

Meia hora depois eu estava deitada novamente enquanto esperava os outros comprarem/roubarem o que precisavam.

As vezes me perguntava como seria minha vida se meu pai tivesse agido de outra maneira. Dos eternos acordados na época ele era um dos mais poderosos.

Dizem que o antigo rei era um tirano, o que normalmente não afeta minha espécie, que simplesmente ignora o que não quer fazer e se importa realmente com pouco para se estressar depois de adultos. Apesar de que Cirdan seria um teste para todos. Mas quando Lacius Godred I, já conhecido por sua crueldade, começou a sequestrar crianças eternas de famílias nobres ou poderosas, para manter sua própria posição, a situação mudou.

Crianças eternas eram preciosas, já que eram difíceis de nascer. Como qualquer outra espécie longeva, a natureza contrabalançava a duração da vida com a facilidade reprodutora. Um limite que a Deusa da destruição colocou às criações de sua irmã.

Pensei em todas essas coisas e não vi o tempo passar, só notei quando a luz alaranjada do pôr do sol se infiltrou pela janela. Eu havia passado o dia todo deitada relembrando as histórias que me contaram? Esse era meu problema, não conseguia me focar no presente, minha mente viajava constantemente. Era por isso que não conseguia fazer mais de três feitiços ao mesmo tempo, mesmo tendo energia para isso, Magia exigia concentração.

Levantei e olhei pela janela. O vento trazia o cheiro da maresia, dali podia ver toda a praça e o chafariz com a estátua das deusas. Esperava que o ladrãozinho não tentasse arrancar um pedaço dela. Balancei a cabeça, nem mesmo ele seria tão cara de pau.

O mar estava calmo, fazendo com que os pequenos barcos se mantivessem no lugar. Ao longe conseguia ver uma mancha de terra, o início de Pridânia. Infelizmente não conseguiria nos teletransportar para lá, não carregando seis pessoas para uma distância tão grande, cairíamos no oceano. Também não teria mana para voltar e buscar os que ficaram por pelo menos dois dias. Não era uma boa opção, não se sabe o que poderia acontecer em um país inimigo em dois dias.

Bateram na porta e Wanin e Mari entraram.

-Podemos ir? Tem um barco marcado para daqui meia hora e conseguimos as vagas _ falou Wanin.

-Com que dinheiro vocês conseguiram pagar sete passagens?

Wanin olhou para o lado.

-Do jeito de sempre né, a dupla de ladrões do nosso grupo resolveu esse pequeno problema.

-Vocês já pagaram?

-Sim, é pago adiantado.

-Então muito bom, não vamos de barco, serve para vocês aprenderem a não roubar. Cirdan sabia que não íamos de barco, por que ele deixou vocês comprarem atoa?

Dessa vez as duas coraram.

-Achamos que era melhor garantir a passagem enquanto eles ficaram ocupados com outras coisas.

-Ele vai ficar muito feliz de saber que vocês perderam o dinheiro dele.

Ri tanto que minha barriga doeu. As duas ficaram roxas de vergonha, até Wanin explodir.

-Metade daquele dinheiro era meu! Eu e ele trabalhamos juntos.

-Então você perdeu só a metade que era dele.

Continuei rindo e a ruiva desabou no colchão com as mãos no rosto. Todos sabiam que Cirdan detestava perder dinheiro atoa. Podia ser esbanjado, mas não perdido.

Como se tivesse sido invocado, ele e os irmãos entraram no cômodo, bem teco precisou ficar no batente.

-Qual a graça?

-Nada _ falaram as meliantes ao mesmo tempo.

Apertei os lábios e decidi não contar. Não foi dinheiro que eu tinha "trabalhado" para conseguir mesmo, os ladrões que se entendessem.

-Cirdan disse que não vamos de barco. _ falou tico.

-Sim, vamos flutuando.

Todos se entreolharam e pareceram não gostar da ideia, menos Cirdan que já tinha se convencido.

-Olha, eu me recuso a passar duas semanas naquele barco, se quiserem ir fiquem à vontade, mas saibam que passar quinze dias ali, são quinze dias de aparecer qualquer monstro marinho em comparação com um dia e meio no ar. Marina também pode ir voando dessa vez.

-Sim, acho que até consigo me transformar em um Pássaro Roca agora, eu vi todo o corpo dele, devo conseguir. Assim posso carregar duas pessoas comigo.

-Ótimo, então seremos quatro pessoas flutuando.

-Arod não conta como uma das duas pessoas, o ideal seria você, Isa e Armando.

-Eu não preciso, posso muito bem ir flutuando, cedo minha vaga para outro.

-Posso ser eu então?

Todos concordaram em Wanin ser a segunda passageira e carregamos tudo de volta para a floresta, não seria bom ter Mari se transformando em um monstro no meio da vila.

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