Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

XIV: THE STORY


Adentrei em todas as portas, mas nenhuma era a sala de controle. O lado bom disso tudo é que eu encontrei várias coisas úteis.

Coloquei a mão em uma maçaneta com medo de levar um choque novamente, assim que a abaixei, me deparei com uma porta trancada.

Porta trancadas escondem segredos.

Pensei por segundos como faria para abrir a porta, e lembrei-me da chave de fenda que havíamos conseguido.

Segurei-a em mãos e fui retirando os parafusos do mecanismo da porta, depois, delicadamente, os coloquei no chão. Empurrei a porta e dei um sorriso ao ver onde estava.

Isso! A sala de controle.

Olhei para todos os computadores que mostravam todos os cantos da casa, vasculhei o lugar a procura do controle das tornozeleiras. Claro! Eles não deixariam aqui.

Droga!

Mas... Quando passei um tempo com a Charlie, ela me ensinou o sistema de hackear básico. Me sentei no computador e comecei o processo.

Não pude fazer muito, mas quando vi a opção "desativar tornozeleiras elétricas" eu pulei de alegria.

Antes de clicar em "Ok", vi que havia outras opção abaixo "Desativar sistema de choque". Antes de desativar as tornozeleiras, eu deixei off o sistema de choque, na esperança de conseguir abrir a porta do elemento surpresa.

Respirei fundo e apertei em "Ok".

Senti pelo menos 1% de liberdade ao sentir a tornozeleira libertar minha perna. Fechei os olhos e pude imaginar Harvey e Carter se entre olhando confusos ao verem as tornozeleiras dos meninos serem abertas, e correndo para cá.

Correndo para cá.... ELES VÃO VIR PARA CÁ!

Me levantei rápido da cadeira, saindo para o corredor, avistei a porta do elemento surpresa e rapidamente a abrir com as mãos tremendo.

Tranquei ela por dentro, e me escondo atrás de caixas que haviam lá. Ouvi passos apresados passarem pela porta e tentei me manter calma.

Tudo dará certo — Era o que eu dizia ao meu subconsciente.

Fiquei lá por pelo menos uma hora, até sentir que eles já haviam ido embora, a minha procura pela casa.

Levantei-me e procurei algo que pudesse ser o elemento surpresa. Ao olhar na prateleira vi uma arma com dardos tranquilizantes para animais. O cão!

Abri a porta, observando em volta para ter certeza de que estava sozinha. Caminhei até o porta do Pit Bull e coloquei os dardos na arma. Entrei na sala. O cachorro está acordado. Ele me olhou com desejo de sangue. De comida. De mim. Se levantando, ele se pôs a me encarar, segurei firme a arma e apontei para o animal.

Você não pode errar — Pensei, tremendo.

Ele começou a se aproximar e sem pensar duas vezes, eu fechei os olhos e puxei o gatilho. Ao senti que meu corpo ainda estava inteiro, abri novamente os olhos e vi o corpo do animal cambaleando até se por no chão.

Depois de ter passado pelo cachorro desmaiado, finalmente estava "na casa de Hades".

O lugar era sujo de sangue com móveis velhos de madeira, na mesinha havia papéis com plantas da casa e um envelope. O abri e retirei uma fita cassete, a minha frente havia um toca fitas então a coloquei no volume baixo. Uma voz doce de uma menina começa a falar.

"Prefiro não me identificar, até porque não sairei viva daqui, mas fiz uma descoberta que acredito ser incrível, não tenho muito tempo então vou direto ao ponto.

Granny tem um porão secreto, um que ela esconde segredos da família, e eu ouvi vozes... Vozes pedindo ajuda. No portão há um berço, ponha o ursi..."

Ela grita e um chiado começa, assim finalizando a gravação.

Colocar o que no berço?

Ao olhar para frente vi um ursinho de pelúcia e associei a uma palavra que a garotinha queria dizer.

Usando a planta da casa, eu consegui chegar ao tal do porão. Estava animada por estar indo tão longe, mas preocupada com os meninos.

Será que ainda estão bem? Ou melhor, será que ainda estão vivos?

Ao entrar no porão vi outra porta, mas o que me deixou confusa foi o quartinho de bebê, que ainda estava intacto na casa. O único cômodo em perfeito estado.

O quarto tinha paredes brancas, uma foto de Slendrina segurando um bebê. Pobres jovens, morreram tão cedo de uma forma tão brutal. Me aproximo do berço de madeira e coloco delicadamente o ursinho dentro dele. Olho para a madeira e vejo um A ao quadrado (A²) dentro de um coração.

— O que é A² — Pergunto a mim mesma sem esperar obter resposta.

— Abigail e Ashley — Um voz suave ecoa por trás de mim e me viro rapidamente, assustada.

— Slendrina? — Pergunto incrédula.

— Sou o fantasma dela.

— Eu não estou entendendo... Como?

— Quando você colocou o urso no berço fez o meu espírito aparecer, e enquanto você estiver nessa casa, só você poderá me ver.

— Por que? O que quer comigo?

— Te explicar tudo. Sente-se — Ela aponta para uma cadeira branca que estava lá — Acho que você merece saber a história de tudo isso.

— Mas e se eles me acharem?

— Enquanto estiver aqui você estará protegida.

— Tudo bem.

— Eu sou Slendrina Granny, mas isso você já deve saber. Sou filha de Abigail Granny, a dona desse jogo, mas ela tem uma história por trás de tudo isso. Nós éramos uma família feliz:  Mamãe, papai e eu. Ao contrário do que deve estar pensando, eu não sou filha do Edgar Harvey, o médico foi o segundo casamento da minha mãe. Meu pai morreu de uma forma trágico, que só fui descobri depois que eu morri, que a responsável por isso foi minha tia Ashley, ela tinha inveja da felicidade da minha avó e quis acabar com ela, e conseguiu. Depois da morte do meu pai, minha mãe atingiu o nível máximo de depressão, a ponto de querer cometer suicídio, mas em todas as suas tentativas, eu a impedia.

— Imagino que foi uma infância perturbada, assim como a minha.

— Sim, foi. Até que um dia ela chegou muito feliz em casa, e com o tempo eu descobri que ela havia conhecido um cara novo, mesmo com ciúmes dele, eu estava feliz por ver minha mãe sorrindo de novo depois de tanto tempo. Eles se casaram, foi uma cerimônia linda, e o amor dos dois podia ser visto e sentido a quilômetros. Mas, um dia ele começou a se mostrar abusivo, fazia minha mãe de escrava nas tarefas domésticas e batia nela sempre que podia. Eu não podia fazer nada, então tive que procurar um caminho que me livra-se de todo esse sofrimento da minha casa, foi aí que conheci um garoto na escola, ele era incrível e me fazia sentir borboletas, era como se ele fosse meu único refúgio, o meu porto seguro. Acho que sabe muito bem como é isso, observei vocês esse tempo todo e o amor predominante entre você e o rapaz alto é muito forte.

— É sim — Sorri boba com a afirmação.

— Nos entregamos de corpo e alma um para o outro e isso era a única coisa que me fazia feliz, eu me sentia tão amada com ele. Um tempo depois eu descobri que estava grávida, não sabia o que faria e nem como contaria para minha mãe e para o Edgar. Chamei o meu namorado para jantar aqui em casa e nesse dia contaríamos para minha família da novidade, eu sabia que no começo seria difícil por sermos muito jovens, mas esperava que eles me apoiassem, no momento em que abri a porta para Elias entrar, o Harvey desceu as escadas furioso com o teste de gravidez em mãos. A gritaria na casa começou, minha mãe e meu padrasto furiosos de um lado, e Elias e eu tentando explicar a situação, foi aí que Edgar soltou a frase "Ele vai tirar sua filha de você, Abi", ao ouvir isso minha mãe pegou um taco de beisebol que estava ao lado da porta, ela era fã de beisebol.

— Percebi — Ela ri.

— E grita "NINGUÉM VAI TIRAR MAIS NENHUMA PESSOA DE MIM", quando ela ia se aproximar o Harvey intervém, eu penso que é para evitar toda aquela situação mais ele diz: "Não suje suas mãos querida, segure a garota, eu mesmo faço isso", entrei em desespero e comecei a surta, minha mãe me segurou com força e tive que assitir a cabeça de Elias se estourada por um taco de beisebol.

— Nos históricos de vítimas da Granny eu não vi o nome do Elias.

— Isso por que ela não foi a primeira vítima da minha mãe e sim do Harvey.

— Agora eu entendo.

— Passei minha gravidez inteira dentro de minha própria casa, até meu parto foi domiciliar e assim nasceu meu querido filho Hansan — Ela aponta para o quadro do bebê.

— Ele era lindo — Digo maravilhada com a criança que morreu tão precoce.

— Sim, muito. Parece que eu havia esquecido tudo de ruim, com meu pequeno filho nos braços eu me sentia tão feliz. Mas Hansan era um bebê muito chorão, sentia muitas cólicas na madrugada e comia muito mal, quando ele nasceu Ashley veio passar um tempo aqui em casa, ela disse que era para ajudar a cuidar do bebê. Foi nesse tempo que ela e Edgar começaram a ter um caso e foi aí que tive a certeza de que os dois eram psicopatas, eles começaram a fazer uma lavagem cerebral na minha mãe e a doparam de remédios, a fazendo enlouquecer ao poucos, quando percebi que aqui era perigoso, peguei meu filho e estava disposta a arrumar um lugar melhor para cria-lo, quando desci as escadas vi minha mãe, Harvey e Carter me esperando perto da porta. Eles me fizeram um questionário para saber o de eu iria, mas não consegui inventar nenhuma mentira, e novamente Harvey disse para minha mãe que eu iria abandona-la e levar o neto dela junto, e disseram que eu merecia uma lição. Ashley retirou o bebê de minhas mãos e minha mãe pegou o taco de beisebol, tentei fugir mas já era tarde, ela me bateu até a morte. Desde então o meu espírito ficou preso nessa casa.

— Mas o que aconteceu com o Hansan?

— Minha mãe tentou cuidar dele como se fosse filho dela, mas sempre que olhava para ele, ela se lembrava de mim e isso a fazia ter pavor, foi até que ela deu um surto enquanto dava banho nele, ela começou a gritar e afogou ele na banheira.

— Não acredito — Digo solução com lágrimas por todo meu rosto.

— Não fique assim, essa história ainda pode ter um final feliz.

— Desde que o jogo daqueles três começou, eu venho vigiando todos os jogadores,  mandando pistas e vendo qual deles poderá acabar com isso, e a escolhida foi você. Foi eu quem vim te ajudando esse tempo todo, você pode finalizar o jogo.

— Eu? Por que?

— Por que você foi a única jogadora que conhecia o mundo sobrenatural, você é a única que pode libertar e trazer a alma das vítimas de volta a vida.

— Isso é possível?

— Sim, seu namorado, Sam, passou um tempo com uma bruxa, Rowena, ela é muito poderosa e a única que sabe de um feitiço de ressurreição, as almas estão no terraço, inclusive a do meu filho e do meu amado Elias. Ou você pode simplesmente sair pela aquela porta e deixar que o jogo continue por uma eternidade.

Uma oferta tentadora. Se eu libertar as almas, nós poderes dar um jeito na Ashley e no Edgar e assim o jogo se acaba.


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro