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VI: CONSEQUENCES


- Está tudo bem, acabou - Sam beija minha testa e continua me abraçando - Ela nunca mais vai encostar um dedo em você.

— Obrigada...Obrigada por terem acreditado em mim, eu não sei o que faria sem vocês.

— Sentimos muito por não ter confiado em você antes.

— O importante é ela estar morta agora.

— E o que vamos fazer com o corpo dela?

— Queima essa velha, se enterrar ela pode voltar como um fantasma vingativo.

— É verdade, Sam fica com a S/n que eu vou dar um jeito nessa desgraçada — Dean pega o corpo da Granny pelos pés e começa a arrastar pelo bunker, sem dó nem piedade, me sento na cadeira e fico olhando para o nada, enquanto Sam está fazendo um café.

— Sam?

— Humm — Ele continua o seu foco no preparo do café.

— Como...como eu faço para apagar essas memórias da minha cabeça? — Lágrimas novamente descem pelo meu rosto, Sam me olha e caminha até mim, se abaixando e ficando apoiado nas minhas pernas.

— Eu queria poder te apontar a solução para isso, meu amor, me dói te ver sofrer — Isso é verdade, as vezes eu acho que dói mais nele do que em mim — Mas infelizmente isso não pode ser apagado da sua mente — Abaixo minha cabeça e vejo uma lágrima rolar pela minha coxa, Sam dá um suspiro triste - Mas eu vou cuidar de você, e a dor vai se amenizar — Ele coloca os dedos em meu queixo, levantando o meu rosto, me fazendo olhar para ele — Eu te amo e não quero te ver sofrer, eu sei que nunca vou saber o que você passou naquela casa, mas agora você está segura, tá bom?

— Tá bom — O abraço colocando minha cabeça em seu ombro — Eu te amo muito — Digo enquanto soluçava em seu ombro.

— Eu sei meu amor...eu sei, e eu também amo você — Depois de um tempo começamos a ouvir barulho de fogo, e fomos até a janela ver. Chegamos perto dela e do vimos algumas madeiras queimando e a sombra do corpo de Abigail Granny, queimando — Viu? Essa é a prova de que tudo acabou.

Estava na sala com o Sam assistindo as branquelas para ver se me animava, confesso que no comigo quis manter a cara séria, mas depois estava caindo na gargalhada e pude ver nos olhos do Sam o quanto eles brilhavam e o quanto ele estava feliz com isso. Quando o filme acabou Sam desligou a televisão e olhou para mim.

— Você tem que tomar um banho, já está tarde.

— Ah não, Sammy, vai doer.

— Eu sei que vai, mas você precisa tomar banho - Ele me pega no colo me levando até o banheiro, me coloca sentada na pia e começa a tirar minha blusa.

— Queria que você estivesse tirando minha roupa, mas para outra coisa - Ele olha para mim e ri.

— Você e essa sua mente safada.

— Que isso, Sam, eu sou santa — Depois de rirmos um pouco, ele continua tirando minha roupa, e quando retira todas peças, ele começa a tirar as ataduras dos meus curativos. Vamos para o chuveiro, Sammy coloca na temperatura gelada, afinal está um calor do inferno aqui.

— Vai arder mas logo vai passar — Ele me coloca gentilmente em baixo do chuveiro, demorou um tempo para sentir o contato da água com minha feridas, mas quando a dor bateu eu comecei a chorar, Sam me acalmava o tempo inteiro mas não estava adiantando nada.

Enfim termino de tomar o banho e vamos para o quarto refazer os curativos, Sam pega o soro fisiológico, as gazes e as ataduras. Ele começa jogando o soro para limpar, já não tinha mais forças para gritar, então segurei firme na colcha de cama, depois ele limpa com as gazes e enfaixa com a atadura, foi assim pelo meu corpo inteiro.

— Prontinho — Ele coloca todos os itens em cima da cômoda, afinal esse sofrimento não seria só por hoje e sim durante longos dias, a recuperação não vai ser nada fácil, não digo só pela física, mas sim pela psicólogica, eu sempre fui muito boa em esconder meus sentimentos.

— Você é muito malvado, é um péssimo namorado.

— Eu só estou cuidando de você, isso para para você ficar melhor.

— Tá bom... Tá bom, retiro o que eu disse —Ele se senta na cama ao meu lado — Como está se sentindo?

— Só estou com um pouco de dor de cabeça, e me sentindo pressa por estar com tantos curativos.

— Os curativos eu não posso fazer nada a respeito, por enquanto, mas depois que você comer eu pego um analgésico para você.

— Obrigada, você é o melhor.

— Pensei que tinha dito que eu era um péssimo namorado.

— E eu pensei que tinha dito para você ignorar o que eu falei — Ele se aproxima de mim colocando a mão em minha bochecha, já podia sentir o ar quente vindo da respiração dele, então ele enfim me beija, passo meus braços ao redor de seu pescoço e minhas mãos por seus sedosos cabelos, até que somos interrompidos por um coçar de garganta que sabiamos que era proposital.

— Cá estou eu segurando veja para vocês de novo.

— Ninguém manda entrar onde não é chamado.

— Aí grossa, eu fiz torta, e só vou te dar por que você está machucada.

— Finalmente vou poder comer a sua torta sem você querer me matar.

— Essa é a primeira e última vez, ouviu bem? Primeira e última — Ele fala pausadamente — Toda torta consumida nessa casa tem que ser por mim.

— Já entendi, Winchester, você deveria se casar com uma torta.

— Não é má ideia — Saímos do quarto, Sam estava com o braço em minha cintura me ajudando a andar.

— Na festa de casamento você trairia ela com uma torta de cereja ou de maçã.

— Provavelmente com as duas, e ainda comia uma de chocolate — Rimos, e enfim chegamos a cozinha onde o aroma delicioso da torta invade meu olfato.

— Senti saudades desse cheiro — Nos sentamos a mesa, começamos a comer a torta, não posso negar que Dean tem um talento quando se trata de fazer sua comida favorita, ela estava simplesmente divina, conversamos sobre assuntos aleatórias que estava me tirando do foco de tudo o que eu havia passado, isso era bom, por que a cada vez que pensava nisso o meu coração se apertava e uma vontade imensa de desabar em lágrimas, vinha. Acho que a parte mais difícil disso tudo é pensar que eu consegui escapar viva, mas em alguns momentos eu penso que preferia ter tido o mesmo fim que as outras vítimas, eu sei você pode até me chamar de egoísta, mas foi tudo tão horrível e as cenas semprem se repetem na minha cabeça.

Depois de comer aquela perfeição em forma de torta, escovamos os dentes e fomos para a cama.

— Sam, lê um livro para mim? Eu gosto quando você lê para mim.

— Claro - Ele pega o livro que estava em cima do criado mudo, A menina que roubava livros, retirou o marcador de páginas, que ele havia me dado junto com esse livro, que estava na página 157 — O acordeonista (A vida secreta de Hans Hubermann) — Ele lê o nome do capítulo — "Havia um rapaz parado a cozinha. A chave em sua mão parecia que se tornaria ferrugem na palma..." — Não sei quantas página ele leu, só sei que depois de um tempo acabei pegando no sono, alí mesmo deitada sobre seu peito, ouvindo sua voz tão calmante ler meu livro favorito.


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