IV: SPECIAL CARES
Meus olhos pesavam enquanto dirigia, fechava os olhos, mas os abria rapidamente voltando minha atenção a estrada, minha memória estava ficando confusa por causa de todas as pancadas e traumas que havia vivido naquele lugar, nem sei como, mas enfim cheguei ao bunker.
A porta estava aberta, então só a empurrei, entrei e me segurei no corrimão, minha visão estava ficando preta, e minha audição estava abafada, só que consegui ouvir o Sam estressado batendo a mão na mesa e chorando, dizendo:
— Dean, nós precisamos achar ela, vai saber onde ela está, e se ela tiver... - A única coisa que eu sei é que caí apagada no chão.
Sam Pov
— Dean, nós precisamos achar ela, vai saber onde ela está, e se ela tiver... — Antes de eu terminar a frase ouvimos um barulho vindo de cima da escada, olhamos rapidamente e vimos o corpo da S/n caído no chão — S/n! — Gritei desesperado indo até ela e sendo seguido por Dean.
— Nossa! O que aconteceu com ela? Olha só, ela está toda cortada — Dean chega perto e olha a cabeça dela - Cabeça dela está roxa, alguém bateu muito forte nela.
— Vamos colocar ela na cama — Peguei ela no colo e levei para seu quarto, colocando ela delicadamente na cama, corri para o banheiro e peguei uma toalha com água para tentar limpar o seu rosto — Você acha que ela vai acordar? — Pergunto chorando, e depois observo o Dean que também tinha água nos olhos.
— Espero que sim, ela é forte, vai conseguir — Dean se senta também perto da cama, e coloca o sua mão perto a minha — Fica tranquilo, vai ficar tudo bem.
— Quem fez isso? Ela disse que já estava vindo para casa.
— Quando ela acordar vamos saber de tudo - Passados uns dois minutos, S/n começa a se mexer na cama e os seus olhos se abrem.
— Que bom que acordou.
— Eu estou em casa? — Ela tenta se sentar na cama, mas acaba sendo parada pela dor — Arf — Ela gemi colocando a mão na cabeça.
— Ei calma
S/N pov
Sam me ajuda a sentar, e coloca alguns travesseiros atrás das minhas costas.
— Toma, bebe — Ele me dá um copo de água, e eu tomo o líquido rapidamente, ele se senta novamente ao meu lado e pega minha mão — Amor, agora explica o que aconteceu?
— Eu... Eu não lembro — Eu realmente não lembrava de nada — Passa umas imagens na minha cabeça de uma casa velha e um...um taco de beisebol — Sam e Dean se entre olham confusos.
— Taco de beisebol? - Dean pergunta — Mexeram com sua cabeça mesmo em.
— Dean não é hora — O irmão mais novo repreende.
— Isso pode ser um problema, acho que devemos levar ela no hospital.
— Hospital? Não precisa, eu estou bem.
— S/n, você não tá falando coisa com coisa, sua cabeça está tão roxa que tá parecendo o Thanos — Dou uma leve risada, e os meninos também.
— Tá tudo bem, mas eu posso comer primeiro?
— Claro, eu vou preparar alguma coisa - Sam me dá um beijo na testa e vai para cozinha.
— Como foi tudo aqui?
— O Sam surtou...Várias vezes.
— Típico dele, e você?
— Surtei junto — Nós rimos.
— Depois fala que não ia se preocupar comigo.
— E você acredita em mim, o Sam estava movendo céus e terras para te achar, eu não poderia perder minha irmãzinha mais nova, e nem ele poderia perder a pessoas que o faz sorrir todo dia.
— Tão bonitinho falando essas coisas.
— Para com isso — Ficamos um tempo conversando, e então Sam aparece com um prato de sopa em mãos, ele pega um travesseiro, coloca em cima do meu colo e depois coloca o prato, peguei a colher e tentei levá-la até a boca, gemi alto pelos cortes que estavam por todo meu braço.
— Sam, acho que vamos ter que dar comida para ela.
— Nem pensar.
— Não é uma má ideia, S/n.
— Eu não vou me submeter a isso, eu não sou uma criança.
— Na nossa visão você é sim.
— Isso aí, uma criança mimada.
— Vão se fuder vocês dois — Depois de muito custo, e os meninos tendo que me ajudar um pouco, consegui terminar a sopa.
— Vamos, agora temos que ir — Tentei me levantar da cama, mas quando coloquei os pés no chão, quase caí, mas Sam me segurou e me pegou no colo.
— Eu não estou gostando disso.
— Para, você está adorando.
— Idiota — Dou um beijo em sua bochecha e ele continua caminhando, chegamos nos Impala, Sam me coloca sentada no banco de trás, ele dá a volta e entra pela outra porta, ficando ao meu lado.
— Deita e descansa, o hospital é uma pouco longe — Ele me puxa para o colo dele e eu fico com a cabeça no peito dele.
Aquele troço corria atrás de mim com uma taco de beisebol na mão, consegui escapar mas acabei me deparando com o boneco do meu namorado enforcado, quando me aproximei meu pé fico preso em uma armadilha de urso, e só pude gritar com a dor.
— S/n, acorda — Ouço uma voz doce chamando meu nome, acordo rapidamente, olho ao redor e percebo que aqui você só um sonho.
— Ela...Ela estava atrás de mim e... — Começo a chorar e Sam me dá um abraço apertado passando as mãos pelos meus cabelos.
— Calma, ninguém vai pegar você, tá tudo bem — Ele sai do carro e me pega no colo novamente, coloco minha cabeça em seu ombro, encostando a testa no seu pescoço.
— Dean, ela está muito quente, deve estar com febre.
— Já vamos resolver isso — Chegamos até a porta do hospital, Dean a empurra e quando o ar condicionado do hospital bate em meu corpo eu tremo de frio.
— Sammy, ta muito frio — Dean tira o casaco e coloca por cima de mim, logo enfermeiras aparecem e vão guiando Sam para um quarto.
— Ponha ela aqui — Uma das enfermeiras fala e Sam me põe em cima da maca — Chamem o Dr.Harvey — Sam fica no quarto comigo enquanto Dean faz o cadastro, depois de um tempo entra o Doutor e o Dean.
— Então você é a S/n?
— Aham — Ele analisa bem o meu estado, pega uma cadeira e se senta ao meu lado.
—Então, S/n, o que aconteceu?
— Eu...eu não lembro.
— É seu rosto está roxo, como se tivesse levado muita pancadas, não me surpreendo por você não lembrar, mas nada vem a sua memória?
— Eu só lembro de uma mulher, e...e um taco de beisebol, um boneco enforcado, uma casa ensanguentada e...e uma guilhotina — Falo gaguejando e tremendo.
— Isso na faz sentido nenhum — Ele olha confuso para os meninos — Ela não está falando coisa com coisa.
— As pancadas devem ter mexido com a cabeça dela.
— Isso é possível, vou preparar uns exames para ela fazer, enquanto isso, Enfermeira Walker, coloque a paciente no soro, e faça curativos pelos machucados — O doutor sai e a enfermeira espeta uma agulha que ligava na bolsa de soro, em mim, depois ela pede ajuda para as outras enfermeiras para fazer os curativos, enquanto elas faziam os curativos, eu chorava igual uma criança, a dor era insuportável, elas tentavam me acalmar assim como Sam e Dean, faziam com mais calma, mas não estava adiantando, enfim depois de muito sofrimento, elas terminam de fazer os curativos.
— Já preparei tudo para seus exames, senhorita S/n.
Já havia feito todos os exames, e agora só faltava receber os resultados.
— Sam, eu não quero ficar aqui.
— Vamos torcer para os exames não terem dado nada de grave - Depois de um tempo o doutor entra no quarto, com papéis na mão.
— Bom, olhando os resultados, parece que você teve uma contusão cerebral.
— E isso é grave?
— Se não tratado imediatamente ou tiver hemorragia, é sim, mas como vocês vieram rápido e não deu nenhum vestígio de hemorragia, pode ficar tranquila, basta você descansar e tomar os remédios que eu vou passar.
— Eu disse que ia ficar tudo bem — Sam me dá um beijo na testa, e dou um sorriso para ele.
— Acho que esse rapazes vão cuidar bem de você.
— Cuidar bem? Eles vão é ficar no meu pé o tempo todo — Todos riem inclusive o médico.
— Só voltam um pouco do assunto, S/n, você se lembrou de mais alguma coisa? Como por exemplo o lugar onde você estava?
— Era uma casa velha e coberta de sangue.
— E aquele negócio da Guilhotina, da armadilha de urso, você ainda tem certeza que foi isso?
— Sim, por que?
— É só que... Jovem pegue esse cartão — Ele entrega para o Sam - Eles podem ajudar.
— Clínica psiquiatra? — Ele lê em voz alta — Doutor, com todo respeito, nós não vamos precisar disso.
— Tudo bem, mas precisando é só ligar para lá - O médico sai.
— Vocês acham que eu estou ficando doida?
— Não, meu amor, você não está ficando doida, isso logo vai passar.
— Eu vou ajeitar as coisas na baby — Dean sai, e começo a me arrumar para receber alta.
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