I: HELLO GRANNY
— Então nós vamos primeiro para o caso de Nevada e logo depois vamos para Wisconsin.
— Não acho uma boa ideia fazer o caso de Wisconsin esperar.
— Então, o que faremos?
— Vocês vão para a caça bruxa em Nevada e eu vou para Wisconsin.
— Tá louca? Até parece que vamos deixar você ir sozinha.
— Vai ser melhor assim, e afinal, são só uns vampiros.
— Mas são vários.
— Já dei conta de muitos vampirinhos na minha vida medíocre de caçadora, confiem em mim.
— Tudo bem...Tudo bem...Mas se você morrer eu não vou nem ligar, por que foi você que quis se arriscar indo sozinha.
— Até parece que você não ia ligar, Dean, seria o primeiro a começar a se derramar em lágrimas.
— Não se sinta tão importante assim, S/n — Saímos da sala principal do bunker e fomos para nossos quartos arrumar as coisas, peguei uma cadeira e coloquei perto do meu guarda-roupa, já que a mala ficava em cima dele, mas mesmo com a ajuda da cadeira eu ainda não alcançava.
— Quer ajuda? — Era o Sammy.
— Claro — Desço da cadeira e ele sobe pegando a mala de cima do guarda-roupa - Você nem precisava da cadeira.
— Engraçadinha — Ele me entrega a mala e olha em meus olhos - Eu não quero que vá sozinha, deixe-me ir com você.
— Prefere que seu irmão vá sozinho do que sua namorada? Estou me sentindo importante — Digo sarcástica, vou para perto da cama e coloco a mala em cima dela.
— Mas você é — Vou para perto dele e envolvo meus braços ao redor do seu pescoço e ele faz o mesmo, só que em minha cintura.
— Vai ficar tudo bem, a bruxa de Nevada é muito poderosa e o Dean não vai dar conta dela sozinho, e os vampiros é só arrancar as cabeças que está tudo certo.
— Eu só não quero perder você, ou que se machuque.
— Não vai, eu prometo, provavelmente só terei um ou dois arranhões, como qualquer outra caçada.
— Ta bem — Dou um rápido beijo nele e ele sai para seu quarto, para poder arrumar as coisas dele também.
Vou para perto da cama e abro a mala vazia, depois abro meu guarda-roupa e vou jogando roupas aleatórias em cima da cama, já que é certo que uma delas ficará ensopada de sangue, na hora de pegar a roupa de dormir, não quis pegar nenhum dos meus pijamas, saio do meu quarto e olho para a porta na frente da minha, o quarto do Sam, a porta estava entre aberta, e depois de ter me certificado de que não havia ninguém no quarto, entrei de fininho, abri uma das gavetas retirando uma das grandes blusas de flanela do alce, me virei para sair e Sam estava encostado na batente da porta com os braços cruzados, logo escondi a blusa atrás de minha costas.
— O que está fazendo aqui? Pelo o que eu sei não ficou nada seu da noite passada.
— Ah...Eu - Digo gaguejando e ele me dá um olhar do tipo "Eu já sei", soltei um suspiro e levantei a camisa — Minha tentativa de furto falhou.
— Como sempre — Ele ri - Vai pode levar, só traga ela inteira de volta.
— Obrigada — Dei um beijo em sua bochecha e sai toda feliz.
Estava quase tudo pronto, apenas verificando o porta malas para ver se não faltava nada no porta malas, depois de ter certeza de que estava tudo lá, peguei a minha mala e coloquei no banco de trás do meu carro, e fui até os meninos que estavam perto da baby.
— Toma cuidado.
— Você já disse isso mil vezes, Dean.
— Mil e uma agora.
— Acho melhor eu ir, antes que vire três mil — Dou uma abraço apertado nos dois, entro no meu carro e saímos da garagem, paramos na frente dela para ter certeza de que iria se fechar por completo, apertei a buzina do meu carro e logo ouço que Dean fez a mesma coisa, como se fosse um outro "Tchau", e então seguimos em direções diferentes.
Demorou muito tempo para encontrar a localidade dos vampiros, dois dias para ser exata, mas enfim consegui, eles estavam em um armazém bem afastado do movimento, como sempre, para nosso azar os meninos também estavam enrolados com a bruxa, mas também já a localizaram, agora só falta matar essas merdas.
Estou nesse momento lutando contra esse ninho de vampiro, cortei a cabeça de um, depois de outro, e finalmente todos esses desgraçados foram para o brejo, bateram as botas, voltam pro inferno, como você preferir.
Depois de me livrar dos corpos, volto para meu carro e sigo para casa.
Passado um tempo meu celular toca, o atendo ainda prestando atenção no volante (Não façam isso, crianças).
— Oi, Sammy.
— Oi, Meu bem, como estão as coisas?
— Já matei todos aqueles vampiros, estou a caminho de casa.
— Eu e Dean já estamos no bunker, ansiosos para você chegar, eles machucaram você?
— Apenas um corte na testa e na perna, nada muito preocupante, eu vou sobreviver — Rio e posso escutar Sam rindo do outro lado da linha.
— Tabom, amo você.
— Também te amo — Desligo a ligação, e jogo meu celular do banco do passageiro.
Após mais uns quilômetros percorridos pela estrada vazia e escura, apenas iluminada pelo farol do carro, o meu lindo e belo carro, para não falar outra coisa, começa a ficar lento até que ele desliga.
— DROGA! — Grito batendo os braços no volante com raiva, pego o meu celular e saio do carro, tento ligar para Sam mas estava sem sinal, levanto meus braços na esperança de aparecer pelo menos um pontinho, mas nada. Vou até o capô do carro, o abrindo, iluminando com a lanterna do celular a procura do problema, e torcendo para ser algo simples de consertar.
— Olá — Alguém fala atrás de mim e eu pulo com o susto.
— Ah...Oi — Era uma senhora de cabelos curtos e grisalhos.
— Seu carro deu problema?
— Sim, como sempre meu belo carro me deixando na mão quando mais preciso.
— E você mora muito longe daqui?
— Sim, no Kansas, e falando nisso, onde eu estou?
— Na divisa de Wisconsin com Jowa.
— Nossa! Fudeu, desculpa meu jeito de falar.
— Sem problemas, meus netos também falam assim.
— Estou tentando falar com meu namorado, mas aqui não tem sinal.
— O sinal de celular aqui é horrível, mas... Se quiser você pode passar a noite na minha casa, amanhã cedo você pode consertar o seu carro e ir embora.
— Onde você mora?
— Ali - Ela aponta para uma pequena casa no meio da floresta, bom...acho que não tenho escolha.
— Muito Obrigada.
— Tudo por uma bela moça — Fui até a porta de trás do carro e retirei minha mala, depois fomos caminhando e conversando até a casa da gentil senhora — Pode colocar a mala ali - Ela aponta para o sofá, caminho até ele e coloco a mala delicadamente em cima do mesmo.
— Com é seu nome, doce garotinha?
— S/N S/S
— Lindo nome, seus pais tiveram bom gosto.
— E a senhora, como se chama?
— Abigail Granny.
— Então, senhora Granny, muito obrigada mesmo pela hospitalidade.
— Não precisa agradecer, e pode me chamar de Abi.
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