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Capítulo III

    Na tarde de domingo, Thomas decidiu fazer uma faxina em sua casa. Depois da última festa, tudo estava completamente sujo, principalmente de caixas de pizzas.

    Já faziam uma semana e Thom não havia pedido pizzas desde então. Ele estava pensando seriamente se continuava com a idéia de ser amigo de Grace ou desistia de tudo. A garota tinha um temperamento forte e não gostava de conversar, ele achava que nunca iria acontecer nada.
    Após tirar a metade do lixo, sentou se na cadeira e tomou um copo de água, enquanto mexia no seu celular. Logo, ele viu centenas de mensagens da Beverly.

[11:23] Thomas, seu otário, você não vai desistir de tudo, né?
[11:23 ] A Grace ainda não te conhece realmente, ela não conhece quem é vc.
[11:23] Tenta entender o lado dela.
[11:24] Ela acha que você é como o Louis e o Brett, mas você não é.
[11:24] Ela não é uma chata e estranha como todas as outras pessoas dizem, você tem que ser sincero com Grace para ela se abrir.
[11:25] Eu juro, Thomas, se você desistir agora eu te mato!!!
[11:45] Pode me responder?????

   Bev estava certa. Grace acha que apenas por Thomas ser amigo de Louis e de outros idiotas ele também é como um eles. Era preciso tempo para ela conhecer o verdadeiro Thom.
   O garoto colocou em seus contatos favoritos e olhou para o número da Pizzaria Central, pensando se ligava ou não. Ele suspirou fechando os olhos e logo depois, clicou no contato e ligou.

O tempo no Texas havia mudado de dia ensolarado para dia chuvoso de uma hora para outra. Thomas olhava a janela e se perguntava se Grace ainda viria na chuva, ela poderia ficar resfriada.
  Mas, para a surpresa do garoto, Grace veio sim. Ela estacionou a sua motocicleta azul e desceu com seus cabelos molhados e segurando a caixa de pizza. Ao apertar a campainha, Thomas foi correndo até a porta.

– São 5 dólares, por favor. — Ela disse entregando a pizza para Thomas enquanto tremia pelo frio.

– Você… Está bem?

— Eu? Estou ótima, porque não estaria? — Grace deu uma risada irônica e cruzou os braços. – Os 5 dólares.

– Grace, você está tremendo de frio. Não quer entrar e ficar até a chuva passar?

– Está louco? E-eu não vou entrar na sua casa.

– Tem certeza que quer ficar aí fora?

– Eu não vou ficar aqui fora. Eu vou para a pizzaria.

– Que eu saiba, a Pizzaria Central fica bem longe daqui. E até que você chegue lá, estará resfriada.

  Grace revirou os olhos e suspirou olhando para os lados procurando alguma solução.

– Eu vou entrar. Mas é porque eu não quero ficar doente, ouviu?

   Thomas concordou com um sorriso discreto e deu espaço para ela entrar. Grace fez uma careta e entrou batendo os pés.

– Eu vou pegar um casaco para você se cobrir, está bem? Pode se sentar no sofá.

   Thomas subiu as escadas e foi em direção ao seu quarto. Pegou um casaco qualquer do seu guarda roupa e voltou para a sala, onde Grace observava ao redor.

– Como você pode ser tão rico e não contratar uma empregada? Essa casa está uma zona.

Thom riu. – Não gosto de ver uma pessoa que não seja eu andando de um lado para o outro na minha casa. É estranho.

– Você é mesquinho. Esse é o problema.

  Ela pegou o casaco das mãos do garoto e se cobriu sentando se no sofá.

– Mudando de assunto, você quer chocolate quente? Posso não saber cozinhar muito bem, mas chocolate quente é uma das minhas especialidades.

– Todo mundo sabe fazer chocolate quente.

– A minha tia não sabe fazer.

– O quê? Um chocolate quente? — Ela perguntou incrédula enquanto Thomas concordava. – Eu achava que a minha família era estranha, mas a sua é pior.

– A minha família não é estranha. Só a minha tia. — Ele riu.
 
   Grace balançou a cabeça. Os dois começaram a se olhar sem saberem o que dizerem ou fazerem. O silêncio havia reinado na sala.

– Olha, tapado, eu sei que eu falei aquelas coisas para você na biblioteca e tal mas eu queria…

– Queria? — Ele perguntou confuso.

– Pedir desculpas. — Ela bufou. – Você pode ser um popular babaca e gostar de livros. E não é da minha conta mesmo.

– Grace, eu não sou um babaca. Eu posso ser amigo daqueles idiotas mas eu não sou como eles.

– Gente como você são todos iguais. Apenas se importam em beber e ficar com garotas. E quando alguém não pensa como vocês, o chamam de estranho.

– Eu não vou discutir com você. A maioria deles são mesmo assim, mas eu sei que não sou. — Thomas se levantou e suspirou. – Vamos fazer chocolate quente ao invés de falar sobre isso?

   Grace concordou e se levantou. Logo, os dois começaram a caminhar até a cozinha. Thomas pegou uma panela média dos armários e colocou encima do fogão.

– Você realmente sabe fazer chocolate quente? — A garota disse preocupada.

– Claro que eu sei! Quem você pensa que eu sou?

– Quer mesmo que eu responda?

– Hm... Não, por favor. — Ele disse rindo e ligando o fogão. – Ok, você pode pegar o chocolate em pó que está naquele armário?

   Grace levantou e foi até o armário. Pegou o chocolate em pó e entregou o pote para ele.

– Agora eu preciso de leite.

– Leite? — Ela perguntou confusa.

– Sim, é um dos meus toques especiais.
  
    A verdade mesmo era que Thomas não sabia fazer chocolate quente e apenas queria impressionar Grace. E no fim da mistura de vários ingredientes daquela cozinha, saiu um tipo de brigadeiro que aparentava estar muito ruim.

– Experimenta, garoto! Você mesmo que fez.

– É que eu não estou mais com fome, sabe Grace? Por que VOCÊ não experimenta? — Ele disse dando um sorriso nervoso.

– Não, não, obrigada. Já comi bastante antes de vir. Agora você não comeu nada, não é Thomas? — Grace disse pegando a colher e enchendo de "brigadeiro". – Pode comer.

   Thomas olhou para a colher e virou o rosto com uma imensa vontade de vomitar ali mesmo. Pegou a colher com a mão trêmula e comeu bem pouco.

– Está bom?

  A garota disse enquanto dava um sorriso maligno e Thomas tentava engolir o que podia. O gosto não era nada bom.

– Ótimo. — Ele disse sorrindo forçado e pegou a colher cheia de brigadeiro. – Experimenta você, agora.

– Eu? Por que eu?

– Não faça essa desfeita, Grace. — Ele disse aproximando a colher para a boca da garota.

– EU NÃO VOU COMER ISSO!

   Ela disse levantando se rapidamente e indo para longe de Thomas.

– Mas está tão bom. — Ele se aproximou lentamente de Grace.

– Sai!

– Você realmente não quer comer?

– Não, está louco?
 
   Thomas concordou dando um sorriso olhando para o chão e pegou o brigadeiro da colher, logo depois jogando no rosto de Grace.

– VOCÊ É IDIOTA? 

   Ela disse com a fúria em seus olhos e foi até a panela pegando uma boa quantidade de brigadeiro e jogando nele.
    Foi ali então que começou uma guerra se brigadeiro que parecia infinita. Thomas jogava brigadeiro para todos os lados enquanto Grace tentava desviar e ao mesmo tempo jogar também. Mas, quando ficaram cansados, tiveram que parar.

– Olha o que você fez com o meu uniforme! — Grace disse rindo apontando para a sua roupa cheia de chocolate. – O que eu vou falar para a minha chefe?

– Diz que escorregou na lama, vai funcionar. —  Thomas falou dando altas risadas. – Olha, você pode tomar banho aqui, se quiser.

– Eu não vou tomar banho na sua casa. — Ela disse cruzando os braços.

– Então você vai para a rua desse jeito?

– Qual é o problema?

– Nenhum. — Ele disse levantando os braços.

   Grace olhou para a janela perto da porta e percebeu que o sol estava de volta novamente.

– Bem... Eu preciso ir.

– Espera, mas já?

– Já parou de chover, tapado. — Ela disse dando uma risada fraca e caminhou até a porta. – Até mais.

– E o dinheiro da pizza?

– Deixa isso pra lá. 5 dólares não vai fazer tanta diferença na minha vida.

    Grace abriu a porta e saiu da casa de Thomas, indo até a sua motocicleta azul e subindo na mesma. O garoto olhava a garota pela janela, e quando ela percebeu, apenas acenou e foi embora por outros caminhos.

 

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