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7 - Quando a magia acontece, e você não percebe

Fiz um pedido para um auxiliar da cozinha, enquanto esperávamos, ele comentou os outros livros que leu e os que já conhecia fiz comentários a respeito, os que ainda não conhecia, ele me deixou interessada.

Ele fez questão de levar a cesta de guloseimas, dei de ombros, fez menção de virar em direção ao jardim, mas o segurei, tive uma ideia de última hora.

— Vamos ao terraço, gosto de ir lá as vezes, a vista é incrível – afirmei.

Ele sorriu, deixando que o conduzisse.

— Aquele dia que chamei o Ethan para sair, vocês pareciam amigos... – iniciei, tentando parecer desinteressada.

— Posso dizer que sua impressão está meio certa – respondeu, com um sorrisinho amarelo.

— Então, você já conhecia o Ethan? – perguntei, sem refrear a curiosidade, ele pareceu um pouco decepcionado.

— Sim, ele morou na mesma comunidade que eu em Yukon, estudamos juntos, éramos amigos, mas ele foi embora alguns anos atrás, quando iniciou a carreira artística. – contou, sem emoção.

— Então você também tem dois registros, igual a ele?

— Sim, assim como ele, não nasci em Illéa, minha família se mudou para cá quando eu tinha dois anos, meus registou de lá é Baek Eun-jo e aqui ficou como Noah Baek – explicou.

— Quer que eu tente usar seu nome de registro?

— Não precisa, sou Noah faz tempo, acho bem legal esse nome – deu um sorrisinho, que mostrava covinhas.

— Você também é cantor? – questionei, curiosa.

— Não, nem ator. – sua resposta seca, me deixou um pouco desconcertada.

— Estou sendo indelicada? – não entendi o que eu estava fazendo para deixa-lo desconfortável.

— Um pouco. – admitiu, sua sinceridade me deixou estática, paramos.

Eu não esperava por uma resposta como essa, normalmente eles não são tão sinceros assim... Ele exalou, fitando o teto então falou.

— Você já deve ter passado por isso, porque eu sei que algus caras que estão na seleção, não estão interessados em você, sei que querem apenas a Isabella, então perdão pela franqueza, mas você está me comparando ao Ethan, fazendo perguntas indiretas, das quais saberá mais a respeito dele através de mim, e eu acredito que você não goste que façam isso com você, que a encham de perguntas sobre sua irmã, sem se importar com os seus sentimentos – finalizou, encontrando meus olhos, sério.

— Eu não queria... – fiquei ligeiramente sem fala, ele tinha razão, todas as perguntas de alguma forma, eram relacionadas ao Ethan... – De fato não gosto de ser questionada sobre a Isa... Não foi por mal...

— Tudo bem, talvez seja natural sua curiosidade em relação a nós, já que eu o conheço e você tem interesse nele – seu pomo de adão subiu e desceu, como se isso tudo o magoasse de alguma forma. Algo dentro de mim se agitou.

— Não! Você está certo, fui horrível. Sei exatamente como se sente, vou me policiar nas perguntas, mas posso fazer uma última? – o olhei, quase implorando, ele sorriu afirmando com a cabeça, embora tivesse algo mais nesse sorriso, tristeza? – Ele me disse que era cantor, mas você falou de ator...

— Ele é cantor e ator, atuou em alguns filmes – esclareceu.

— Engraçado eu nunca ter escutado falar dele – comentei, pensativa.

— Bem, talvez ele esteja um pouco diferente e usando o nome real, não o pseudônimo... – pontuou, o olhei ainda intrigada.

O que mais me intrigou, foi ele não ter mencionado que atuava também, será que teve medo de eu pensar que aquele momento mágico que tivemos foi atuação?

— Ele tem um pseudônimo? – questionei, ele me olhou com um sorrisinho.

— Não quero parecer desrespeitoso com você, nem que estou fofocando sobre ele, tudo que quiser saber sobre ele, pergunte diretamente a ele ou faça sua própria pesquisa, não quero influenciar de forma alguma em algo... Então, podemos mudar de assunto? – ele pareceu desconcertado.

— Você está certo, vamos mudar de assunto – afirmei – O que você faz em Yukon? – tornei a agarrar seu braço e voltamos a andar

— Trabalho ensinando a língua de Illéa para os imigrantes, isso no período da tarde, pela manhã dou aulas de línguas na escola local e no noturno ainda ajudo com alfabetização de adultos – explicou, carinhosamente.

Me peguei sorrindo de sua expressão, pois ele realmente parecia apaixonado pelo que fazia, era como escutar tia Holly falar sobre o trabalho voluntário que fazia com os cegos.

Ele ergueu a certa, levando sua mão até a boca, tentando esconder sua reação envergonhada, ao me flagrar olhando-o.

Nós dois rimos feito bobos, ele era bem mais tímido que o Sebastian.

Ao chegarmos no terraço, ele estendeu um pano no chão, onde nós nos sentamos e ele retirou os itens da cesta.

Inicialmente ficamos apenas conversando, ele quis saber sobre mim, não perguntou nada a respeito da minha família, se estendendo em comentários sobre meus gostos pessoais, expondo sua opinião sobre alguns livros, o que nos rendeu discussões acaloradas e divertidas.

Quando nos demos conta já havíamos comido, estávamos deitados no chão olhando para o céu, de lados opostos, sua cabeça próxima a minha, mas de ponta cabeça, agora fazíamos um "jogo rápido".

— Uma cor – perguntou.

— Azul! – respondi – Para você?

— Preto! – ele riu – Uma inspiração?

— Meus avós!

— Não vale! Só um. – ele gargalhou.

— Então minha avó – rolei os olhos – Para você?

— Não conheci meus avós, nem pai, então minha mãe, que sempre trabalhou duro para manter a família.

— Você tem irmãos? – literalmente rolei para o lado, ficando de barriga para baixo, apoiando os cotovelos no chão e a cabeça nas mãos, olhando-o.

— Três irmãs, Amy, Mina e Heya. Amy e Mina, são mais velhas que eu, já estão casadas, com filhos essas coisas, enquanto Heya que é dois anos mais jovem que eu, e mora conosco.

— Só tenho a Isabella, minha mãe resolveu ficar apenas com duas. – ri.

— O que você gostaria de fazer? – perguntou.

— Em que sentido?

— Pense que você sou eu, não nasceu na família mais importante do país, o que você gostaria de fazer? – ele se virou, ficou de lado apoiado com o cotovelo no chão, erguendo o rosto em minha direção.

— Não sou limitada, em Honduragua tenho uma vida bem normal, acho que nada nunca me impediu – sorri.

— Acho que não me expressei bem, o que você gostaria de ser? No sentido profissão que gostaria de exercer.

— Ah! Bem, sinceramente não sei o que quero... Estou matriculada no curso universitário, mas não sei o que fazer – confidenciei, pela primeira vez me sentindo confortável o suficiente para falar em voz alta isso.

— Então, reflita sobre tudo que já fez, o que mais lhe dá prazer?

— Ler. – respondi.

— Você pode ser uma historiadora, pesquisar sobre o passado, descobrir coisas sobre as misteriosas civilizações antes de Illéa – instigou, sorrindo – Ou... Já pensou em escrever? Uma leitora tão avida como você, conhece tantas histórias, aposto que já sentiu vontade de escrever a sua.

O olhei chocada, como ele sabia disso?

— Escrevi alguns versos, pequenos contos, nada relevante... – confessei.

— Talvez seja isso que você queira fazer, criar suas próprias histórias e mostrar ao mundo, seus mundos e visões a respeito desse – ele voltou a sorrir com covinhas, me causando aquela sensação quente por dentro.

— Não teria coragem para tanto, meus contos não são bons e sempre iriam associar a minha família, nunca seria algo da Audrey, seria da "Grã-duquesa" entende? Teria reconhecimento pela minha família, não por mim mesma.

— Para isso que existem os pseudônimos – ele piscou para mim.

— Então ninguém leria, seria uma escritora fadada ao fracasso – brinquei.

— Todos os escritores que não tentam estão fadados ao fracasso, onde você gostaria de chegar? Quer mesmo guardar suas palavras e sentimentos em gavetas para sempre?

— Talvez, não é nada demais – senti minhas bochechas esquentarem.

— Deveria deixar outras pessoas dizerem isso, você é muito autocritica – ele sorriu.

— O que? Quer ler?

— Claro! Nem imagino o que uma mente como a sua poderia criar – declarou, maravilhado com a perspectiva.

— Tenho vergonha!

— Prometo que ninguém saberá – ele piscou.

Me senti agitada, ao mesmo tempo que gostaria que ele lesse, não queria...

— Como posso saber se fala a verdade? – perguntei, desconfiada.

— Prometo, juro por qualquer coisa que queira que eu jure, faço o que quiser, se alguém souber, poderá me punir como quiser – implorou.

— Se contar a alguém, então perderá minha confiança, e dependendo muito mais – disse séria, ele assentiu – Vamos entrar, está escurecendo.

Ele arrumou as coisas de volta a cesta, como pratos e por último o pano, antes de se levantar.

— Isso sim que é sorte – comentou sem olhar em minha direção, perdido ao longe.

Olhei na mesma direção que ele, vislumbrando o pôr-do-sol, mais belo que já havia visto. Permanecemos em silêncio, apenas apreciando o momento, lado a lado.

— A vista aqui de cima, é realmente maravilhosa – ele comentou.

Me movi só um pouco, nossos braços estavam tão próximos que poderiam se tocar a qualquer instante, e não sei dizer se era a mágica do momento, mas eu quis isso, que ele me tocasse, passasse o braço ao redor dos meus ombros, me trazendo para junto dele, como já vi em filmes acontecerem.

Ele virou em minha direção com um sorriso animado, as covinhas aparecendo, o que o tornava tão encantador, ergueu o braço para mim, respeitosamente, o peguei sem hesitar, aproximando-me mais dele.

— Espero que um dia possa voltar aqui com você, mas dessa vez, gostaria de observar as estrelas, já parou para pensar que todos estamos conectados? Todos dormimos e acordamos sob o mesmo céu.

Ergui meus olhos, encontrando os dele. Como ele podia citar algo que eu disse sem ninguém escutar? Arrepiei.

— Filosófico, não? – ele riu – Vamos entrar, você está ficando com frio.

Com isso entramos, mas não conseguia parar de pensar sobre suas palavras, em todos os momentos de hoje, tentando analisar como me sentia em relação a tudo isso.

Ele ia me deixar na ponta na escada, mas olhei para os lados e o puxei com olhar travesso em direção ao terceiro andar, adentramos meus aposentos, Olive ergueu a sobrancelha para ele, que parecia encantado e completamente envergonhado por adentrar meu quarto.

Corri até a mesa de cabeceira, vasculhei até encontrar, um caderno de capa dura repleto de adesivos, retornei até ele, que não havia se mexido permanecendo onde o deixei.

— Se contar a alguém...

— Não vou contar! – garantiu, sorri entregando-lhe algo muito importante para mim, ali estavam alguns versos e contos que escrevi. – Guardarei com minha vida! – prometeu, ao tomá-lo em suas mãos, completamente extasiado.

Acenou para mim, antes de deixar meus aposentos, ainda com aquele olhar de que havia recebido um prémio enorme.

Intimamente me senti apreensiva de deixar aquele material com ele, mas algo nele me transmitiu confiança e eu sempre fui boa em ler as pessoas... Ou sempre tive essa convicção.

Mais tarde naquele dia, Isabella veio aos meus aposentos, conversamos sobre eliminar alguns rapazes, então de trinta e cinco o número caiu para vinte e seis.

Durante os dias seguintes, fui fotografada e filmada com vários selecionados diferentes, dos quais me dispus a conhecer, me mantive gentil, brincalhona e risonha com a maior parte dos que ainda não havia conhecido, em alguns casos o silêncio entre nós imperou, e mesmo minhas tentativas de puxar assunto foram infrutíferas, nem era o fato de serem tímidos, era apenas porque não existia química mesmo.

Em resumo, não os considerava realmente interessantes, me levando a voltar meus pensamentos para a intensidade do Ethan, como minha pele se arrepiava com aquele olhar misterioso, durantes as manhãs na sala de música juntos.

Então me lembrava da tarde agradável ao lado do Noah, e como ele me aquecia por dentro. Todas as noites nos encontrávamos escondidos em seus aposentos, onde ele me falava sobre meus escritos, com críticas construtivas de como poderia melhorar.

Passei a permanecer mais tempo em meus aposentos, acatando suas dicas e produzindo um novo romance, praticamente já havia conhecido todos, podia me ausentar um pouco para trabalhar. Só não dispensava as manhãs mágicas na sala de músicas com Ethan, ele me levava a outro mundo, era simplesmente viciante.

Noah vinha a meus aposentos, quando Olive o trazia escondido, assim ele estava sempre me ajudando com os textos e fazendo as correções.

Por alguma razão queria manter Noah longe de tudo, como se quisesse guarda-lo apenas para mim, sem expor a ninguém. Já com Ethan as coisas eram bem visíveis, sempre milhares de câmeras ao nosso redor e matérias em revistas.

Será que estou fazendo exatamente o que a Isa faz? Um deles se tornou apenas um amigo?

Eliminamos maisalguns, deixando um número de apenas dezoito competidores.   

 *****♛ *****

Nota: Olá Duquezetes!! ♕

Quem votou, pediu para postar logo. Então atenderei os pedidos, tornarei os posts semanais (n terminei todas as capas ainda rs).

No dia 12/05/2019 essa história sai do ar assim como todas as fanfics, dando espaço para a versão original da primeira parte. 

"Uma Princesa herdeira - No mundo da fantasia", ja estou trabalhando na obra, posso afirmar que será bem divertida, com um toque de romance, comédia e contos de fadas, do jeito que gostamos ^~.

Todas as sextas feiras (ou antes), teremos um capitulo novo com toda certeza!

Vai lá Ethan, mata nois com esse seu olhar!

Morri! klkkkk

Beijinhos e até breve!!!

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