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5 - Quando te contam o que você não queria saber!

Ao adentrar meus aposentos, me deparei com tia Emma, sentada no divã, foleando uma revista, quando me virou fechou a revista me olhando entusiasmada.

— E aí, como foi o primeiro encontro? – quis saber, ergui a sobrancelha.

— Tia! – exclamei, sem graça.

— Ah, deixa de bobagem, senta aqui e me conta tudo! – ela disse dando palmadinhas ao seu lado, quase pulando no assento de tanta expectativa.

Exalei e caminhei resignada até me sentar ao seu lado.

— Eu não sabia que teria que relatar essas coisas a senhora, virou supervisora da seleção? – brinquei, desviando o assunto.

— Digamos que estou aqui para ser sua amiga, já que a inútil da minha filha e o biscoito vivem atrás da Isa, me excluindo da coisa toda – ela resmungou.

Eu ri quando ela se referiu ao Órion como biscoito, desde sempre quando está brava com ele, ela o chama assim, referindo-se ao biscoito "Óreo".

— Ah-há! Então eu sou sua segunda opção? – acusei em tom de brincadeira.

— Não! – apressou-se – Só que aquela trupe está sempre junta, quero mostrar a você que não está sozinha, estarei aqui para você.

— Ah, tia! Não se preocupe, estou bem – ri.

— Não senhora, estou aqui e quero saber de tudo – insistiu, cruzando os braços.

Terei que arrumar uma ocupação para tia Emma, se não ela continuará vindo saber de coisas que talvez não queira contar...

— Foi legal, ele era bem legal – respondi, vencida.

— Só? Ele beija bem? – ela quis saber, corei.

— Tia!

— O que? – ela pareceu confusa.

— Não beijei ninguém, foi apenas um encontro, não é assim que funciona – respondi, corada.

— Ah, não? Seu pai saiu beijando geral na seleção dele – ela contou, pensativa, a olhei pasma - O que? É sério, ele beijou quase todas as selecionadas, as que escaparam da boca safada dele foram as que ele dispensou no primeiro dia – ela gargalhou.

Entreabri a boca, olhando-a completamente incrédula, nunca pensei que meu pai... Aliás sequer pensei sobre as particularidades dele.

— A senhora beijou meu pai? – perguntei, sem conseguir refrear a curiosidade.

— Claro, ele foi meu primeiro beijo para ser sincera. Mas, bem, como eu disse ele era um beijoqueiro, então Sarah o beijou, a Holly, Lexy que aliás pensávamos que seria a escolha dele, mas ele curtiu mesmo era dar uns pegas na sua mãe! – ela gargalhou.

Ugh, papai um safado? Não, isso nunca passou pela minha mente.

— Ah, é! Ele não beijou nem a Sabrine nem a Libby, até porque a Brine disse que ele não fazia o tipo dela, e a Libby saiu logo da seleção apaixonada pelo Chris que era guarda, teve uma ou duas que ele não beijou, mas em geral ele não dispensou uma troca de saliva – ela lembrou rindo.

— Tia, acho que agora tive informações demais – afirmei.

— Teve nada, sua mãe deu o troco, beijou o John, antes de começarmos a sair claro – explicou, a olhei completamente chocada – Nem pergunte, foi um impulso dos dois, nunca rolou nada entre eles, ela sempre disse que o John era bundão demais, o que até certo ponto concordo, mas não mandamos no coração, e devo admitir que ele na cama ele realmente surpreende – finalizou pensativa.

— Tia! Informação demais! Oh céus! Terei pesadelos essa noite – fiz uma careta.

Sabe aquele momento da sua vida em que você era inocente e jamais havia pensado sobre as particularidades dos seus pais e tios, então vem um deles escancarando toda essa informação que você NÃO queria saber? Tia Emma é a rainha de construir esse tipo de situação e momento constrangedor.

— O que estou tentando dizer, é que você pode beijar quem quiser, a seleção é sua – ela riu.

— Não sei se quero beijar os mesmos garotos que a Isa – comentei, torcendo o nariz.

— Ah, é... Bom, é um risco – ela riu alto.

— Tia, estou cansada agora, se importaria? Já terei pesadelos o suficiente com as informações que me deu, por hoje chega – brinquei.

— Pensei que seus pais tivessem falado sobre a seleção do seu pai. – ela deu de ombros.

— Falaram, pouco.

— Bom, agora já sabe. Seu pai era um beijoqueiro, bundão, lerdo e indeciso, tudo demorou porque ele ficou enrolando.

— Por isso que tia Kath, o chama de banana? – questionei, divertida.

— Também, depois que ele escolheu a elite, teve a festa de Halloween, depois dessa festa ele eliminou a Lexy, talvez ele já tivesse começado a gostar da sua mãe sem ter percebido, mas ele passou a gostar mais dela a cada dia e isso já havia percebido, porém, bunda mole demais para assumir isso. Não seja assim, se você sentir que gosta de alguém, apenas fique com ela, não fique enrolando, isso machuca você e a eles – aconselhou ela.

A olhei por algum tempo sem silêncio, pela primeira vez tia Emma falou algo que realmente fazia sentido... Amo a tia Emma, mas ela costuma ser meio desmiolada, normalmente não fala coisas relevantes pelo menos não comigo, por isso a surpresa.

— Obrigada, tia – murmurei, ela se levantou, espreguiçando-se.

— Se precisar, pode contar comigo – informou, feliz.

— Pode deixar – ri.

— Vou lá, meu tigrão já deve ter terminado o turno de guarda dele, hoje à noite a coisa vai esquentar – gargalhou.

— Ugh, tia vá logo. Chega de informações demais! – fiz uma nova careta, o que apenas a fez gargalhar mais antes de sair.

Olive adentrou logo que ela saiu e me ajudou a tirar aquele vestido, e para ela contei sobre o primeiro encontro com maiores detalhes, era diferente falar com uma tia e com uma pessoa da minha idade.

Tia Emma nunca foi a mais discreta da família, então era complicado confiar a ela meus reais sentimentos, pois em algum momento meus pais saberiam e poderia até mesmo virar chacota na família, Isa e eu aprendemos isso ainda pequenas, quando ela contou sobre nossos "interesse amorosos" da escola fundamental, para família toda.

O que causou muitos incômodos, já que o primo Zack filho, Edmund e Victor, foram tirar satisfações com os garotos, os primos por parte do tio Zack sempre foram extremamente protetores.

No dia seguinte depois do café, convidei a um passei Vincent Navarro, de Fennley, apesar de termos muito em comum, ele estava mais interessado na Isabella, pelo menos ele foi sincero quanto a isso, o que tornou nosso encontro mais divertido e agradável, ele não me encheu de perguntas sobre ela, resolvemos apenas ver um filme mais "nerd" e depois rir sobre os "defeitos" do filme.

Lhe desejei boa sorte com a Isabella, antes de nos afastarmos, afinal de contas, duvido muito que ela se interesse por ele, pelo que a conheço ele não faz exatamente o tipo dela. Vi muitos como ela ao redor dela, a vida inteira, mas estavam sempre ali, apenas sendo os "amigões", não sei se ela se dava conta de que eles gostavam dela, mas eu sim.

Isabella é uma pessoa intensa, chama atenção por onde passa, é normal que fascine os rapazes com seu jeito alegre e descontraído, mas a maior parte deles permanece no "coleguismo" para sempre.

Depois do almoço, tivemos uma sessão de fotos com os selecionados, para uma revista, não tivemos tempo de conversar com nenhum deles, mas o olhar de Ethan era direto, completamente enigmático.

Quando fui fotografada ao seu lado, senti o calor de seu corpo próximo ao meu, fazendo meu coração disparar, mas ele se manteve em silêncio depois de um breve cumprimento. Com o final da sessão de fotos, fomos direto para o jantar.

Será que é o Ethan? Richard disse que sabia que era a Tara desde sempre, e se for o Ethan e estou enrolando como meu pai?

Não! Eu não sou como ele, só vou me entregar a um beijo se realmente sentir que é isso que quero.

Ao chegar a nossa mesa, só meus avós estavam presentes por hora, me sentei de frente para eles, que conversavam animadamente.

— A May está muito feliz com essa perspectiva – comentou vovó, a ele.

— Vão para Itália? – questionei.

— Estamos pensando em passar um mês por lá, mudar os ares, passear um pouco, não é querido? – perguntou ela, sorrindo sonhadoramente.

— Não sou seu querido – ele respondeu, ela cerrou os olhos em sua direção, o que o fez começar a rir tanto que saíram lágrimas de seus olhos. Enquanto permaneci olhando-os sem entender.

— Acho que perdi algo, aqui – comentei, erguendo a sobrancelha.

— Seu avô é um bobo! – ela afirmou, irritadiça, então resolveu me contar – Durante a seleção dele, ele costumava chamar todas de "querida", e eu disse exatamente isso a ele "Não sou sua querida", até hoje sempre que digo isso a ele, ele rebate dessa forma, apenas para caçoar.

Ela o olhou brava, ele limpou as lágrimas, finalmente parando de rir.

— Porque sua expressão é sempre impagável quando o faço – ele disse, humorado.

— Engraçadinho – escarneceu ela, o que o fez ter uma nova crise de riso.

— Mas, seus exames estão ok? A senhora não terá problemas viajando? – me preocupei.

— Estou bem meu amor, até mesmo a Ambs me liberou do cárcere – contou sorrindo.

— Não fale assim, sabe que queremos apenas o seu bem – defendi tia Amberly, porque eu também estava preocupadíssima com sua saúde.

— Sei que sim, amo todos vocês por isso, mas seu avô e eu não temos mais idade para permanecer no meio de uma seleção, sem contar que queremos visitar a Itália, passar uns dias com a Nic e a May – falou, brincalhona.

— Desculpe, pela seleção – me senti um pouco culpada, realmente pensei apenas em mim, meus avós precisam descansar e não passar por um novo furacão.

— Não seja boba – ela me repreendeu – Falei da seleção, de brincadeira, o real motivo é querer ver minha irmã – afirmou.

— E passear, em nossa juventude estivemos sempre muito ocupados, desde nossa aposentadoria temos viajado e passeado muito, ficar muito tempo aqui sem fazer nada é chato, sabe? – complementou vovô.

— Estivemos muito tempo nesse palácio, voltar a ele e ficar sem fazer nada... Não é muito estimulante – riu vovó.

— Entendo, ficarei triste em não ter vocês por perto – confessei, suspirando.

— Você estará bem ocupada com sua seleção, e cada vez se ocupará mais, voltaremos em breve – assegurou vovô.

Me levantei, caminhei até eles e os abracei separadamente, depositando um beijo na testa de cada um.

— Ocupada ou não, sempre sinto saudades – garanti – Mas se isso os deixará mais feliz, entendo e apoio, assim como vocês sempre me apoiaram.

— Não conte aos outros, mas você é nossa neta preferida – confidenciou vovó, apertando minha mão.

— Sem sombra de dúvidas – concordou vovô, sorrindo.

— Ah, então não contem para o vovô Brutus, mas sempre foram os meus preferidos também – sorri.

— Por isso que gostava de ficar em nossa casa de Carolina, né? – vovó piscou para mim.

— Isso e porque vocês me mimavam – gargalhei, eles riram comigo.

— Quanta alegria – comentou tia Amberly juntando-se a nós a mesa.

Retornei ao meu assento, vovó fez sinal de segredo para mim e vovô sorriu. Tínhamos um segredo, algo apenas nosso, sempre tive uma ligação muito forte com eles, diferente dos meus primos, sempre tive o privilégio de poder passar tempo com eles, pois não tinha obrigações. Isabella não gostava de viajar se não fosse para alguma festa, então sempre aproveitei esses momentos e os guardava com carinho no coração, assim como aqueles dois.

Isabella e os outros se juntaram ao jantar, eles contaram que viajariam, tia Amberly, Josh e Eri, aparentemente já sabiam, Isa ficou toda manhosa com eles, também não queria que eles fossem, mas logo desistiu de falar sobre isso, voltando-se para Lee e Ori.

Tia Amberly e eu, terminamos a refeição, fazendo recomendações para vovó não abusar, ela por sua vez sempre muito bem-humorada, fazia graça das nossas recomendações.

Eles se levantaram primeiro, eufóricos com o passeio, que fariam em uma semana, olhei tia Amberly, que apenas sorriu com ternura para os dois, fiz o mesmo, não tinha como não me sentir feliz por eles e amá-los incondicionalmente.

Terminei minha refeição antes dos outros, então caminhei diretamente para o grande salão, pois alguns dos selecionados já haviam deixado o jantar.

Olhei ao redor, procurando por um rapaz em especifico, os presentes me olhavam receosos, talvez até esperançosos, quando me virei resolvendo verificar se ele ainda não havia saído do jantar, esbarrei em um deles, quase caindo em cima do pobre rapaz, ele me segurou antes que encontrasse o chão na frente dos presentes.

— Céus, perdão – me desculpei, ainda assustada por quase cair.

— Eu que peço desculpas, eu deveria ter prestado mais atenção – apressou-se a dizer.

— Não, imagine! Eu quem deveria ser mais cuidadosa – voltei a me desculpar, olhando bem em seu rosto, não contive o sorriso.

Ele ergueu a sobrancelha, a plaquinha fixada em sua camisa dizia "Sebastian", como a sorte está a meu favor, era exatamente ele quem estava procurando!

Com seus cabelos castanhos, um belo par de olhos azuis, um rosto gentil, sardinhas fofas... O garoto tímido que ficou bem vermelho enquanto Isabella tagarelava. Como eu estava de salto, nesse momento parecia mais alta que ele.

— Então... Você é a Grã-duquesa Audrey, como devo chamar? Vossa graça? – ele brincou.

— Audrey, está ótimo para mim – sorri, estendendo minha mão em sua direção, ele pareceu abobalhado com minha atitude, a pegou beijando-a, me fazendo gargalhar – Podia apenas apertar, não precisa de tanta formalidade.

— Ah... Perdão... Eu... Não queria... Eu... – ele se atrapalhou com as palavras, corando.

— Não se preocupe com isso – garanti.

— Ah, desculpe sou Sebastian... Mas acho que você já viu – ele riu sem graça, referindo-se a sua plaquinha.

— Uma apresentação é melhor pessoalmente – sorri.

— Tecnicamente já fomos apresentados, certo? Na entrevista. – lembrou.

— Digamos que teve a oportunidade de falar com minha irmã, mas não comigo – pisquei para ele, vi seu pomo de adão subir e descer, possivelmente bem nervoso. – Estaria interessado em um passeio ao luar? – fui direta.

Ele me olhou piscando algumas vezes, como se não conseguisse acreditar em minhas palavras.

— Eu... Claro! – se apressou a dizer, estendendo o braço para eu pegar, aceitei seu braço e deixamos o grande salão em direção aos jardins.

— O jardim é simplesmente magnifico com a luz do luar – comentei enquanto caminhávamos.

— Não conhecia sob a luz do luar – contou.

— Agora irá conhecer.

— Gosta dos jardins?

— Sim, me sentar ao lado de uma árvore e ler um bom livro, é relaxante.

— Entendo, bom, não sou grande fã de leitura – confessou.

Ao adentrarmos osjardins, caminhamos até um banco próximo ás portas duplas, nos sentando paraconversar.    

 *****♛ *****

Nota: Olá Duquezetes!! ♕

Voltamos com mais um capítulo, e antes tarde do que nunca, né?!! 

Eu sei, atrasei de novo, estive doente esses dias, mas ja estou melhorando, espero ficar bem logo! 

Aiai, Emma sendo Emma, sempre dizendo as coisas erradas nas horas erradas adoroooo kkkkk

Bom, espero que semana que vem o post saia de acordo com a data prevista rs.

Beijinhos, fiquem com a Emma no gif xD


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