18 - Quando o final feliz, é o começo
Papai nos olhava, inexpressivo, ele não estava sozinho, quatro mulheres o ladeavam, uma mais velha com olhar severo, cabelos curtos, ela se parecia tanto com o Noah, que logo soube quem era, as outras mais jovens, estavam sorridentes.
A mais velha disse algo em outra língua, aparentemente repreendendo-o, que prontamente se endireitou, senti minhas bochechas esquentarem, principalmente, porque meu pai me olhava com aquele olhar severo que diz "conversaremos depois"
— Essa é a senhora Baek e suas filhas – ele apresentou, sério. Fiz uma mensura em direção a elas.
— Sou Suzy – apresentou-se a mãe dele, caminhando decididamente em nossa direção, ela abraçou o filho ternamente, depois pegou minha mão e a apertou – É uma enorme honra, conhece-la.
— Mamãe, a senhora conheceu um dos príncipes de Illéa e está dizendo que sua nora é a maior honra? – riu uma elas.
— Oh, perdão alteza – Suzy, se virou para ele, fazendo uma reverencia.
— Em breve seremos todos uma grande família, não se preocupe com formalidades – papai suspirou, com um leve sorriso nos lábios.
A garota que riu do comentário de sua mãe, veio em nossa direção, dando um tapa na cabeça do Noah e dirigindo-se diretamente para mim.
Amor fraternal, típico!
— Sou Amy Baek Soon – apresentou-se.
— Audrey... – respondi tolamente.
— Eu sou a Mina Baek Na – prontificou-se a outra, passando direto pelo irmão, aparentemente eu era muito mais interessante que ele ou meu pai para elas.
— E eu Heya Baek – a última juntou-se a nós, todas muito parecidas com o Noah, cabelos bem lisos, compridos, Mina era a única que usava franja e tinha o cabelo mais avermelhado, de tintura.
— Saudades de vocês também – comentou Noah, divertido.
— Passei vinte e cinco anos da minha vida aturando você, então deixe-me passar algum tempo com a pobrezinha que terá de fazer isso a partir de agora – brincou Amy.
— Sem contar que você não é uma Grã-duquesa – riu Mina.
— Tecnicamente será um Grã-duque – lembrou papai. Noah sorriu para ele, que sorriu de volta.
Os dois cunhados do Noah entraram, juntando-se a nós. Papai pediu desculpas, mas tinha que coordenar a chegada da família do Ryan. Passei a manhã e o resto da tarde conhecendo mais sobre a infância do Noah, sua família, obvio que em dado momento minha família se intrometeu, tia Emma, Sabrine, Sarah, Lexy e Holly juntaram-se a nós, depois os tios e logo virou uma grande bagunça, principalmente quando Isabella, Ryan e a grande família loura dele se juntou a conversa,
Com Isabella fazendo as honras, Noah e eu pudemos escapar do grande salão, enquanto nossas famílias falavam mau de nós.
— Desde quando você diz que a Isabella é "a melhor pessoa do mundo para organizar", algo? – ele questionou, enquanto caminhávamos pelo jardim, ao entardecer.
— Ah, eu não me importo com cores das toalhas de mesa, a letra dos convites, ou se as damas de honra usarão verde, laranja ou lilás, por mim poderíamos fugir e nos casar escondidos – brinquei.
— Hm, não é má ideia – ele riu, o empurrei com o ombro – Mas você está apenas se livrando do trabalho.
— Também – dei de ombros, ele me olhou severo – Ah, vai! Não é como se a "pobre" Isabella estivesse fazendo tudo sozinha, tem a tia Kath, Grace, Amberly, Sabrine, Sarah, Lexy, Holly, Emma, mamãe e a Eri, todas estão ajudando ela, eu seria apenas alguém mal-humorada, que não quer colaborar por não se importar se teremos enfeites de tafetá ou algo assim – ironizei.
— Se eu soubesse o que é isso, poderia ter sido mais engraçado – sorriu.
— Um tecido, acho... A questão é, não ligo. Você estará lá, isso basta para ser mágico – parei me virando para ele, entrelaçando nossos dedos – Só quero trocar meus votos, poderia ser aqui, agora. Você todo bonito e eu de jeans, nada importa, apenas nós dois.
— Sei o que quer dizer, mas faremos do jeito que deve ser, por todas as pessoas que querem ver – ele encostou a testa na minha – A Heya, me contou que estão apostando no seu vestido, todos estão ansiosos para ver.
— Todos quem?
— Illéa, o mundo talvez – ele sorriu, engoli em seco – Você será a noiva mais linda do mundo.
— Estarei ao lado a senhora "chamo atenção" – brinquei, me referindo a Isabella.
— Nunca chamou a minha. Sempre tive olhos, atenção e um coração, apenas para você – envolvi seu pescoço com meus braços, dizendo.
— Só não vou agarrar você aqui, para nos poupar de cenas constrangedoras com a sua ou a minha família, mas sabe que deveria controlar melhor as coisas fofas – o alertei, mordendo o lábio.
— Já sei, farei um estoque, para seduzi-la em nossa lua de mel – ele riu.
— Gostei da ideia, quero muito ser seduzida – dei uma risadinha, antes de nos afastarmos, para evitar sermos pegos por alguém.
— Onde será nossa lua de mel? – ele perguntou.
— Ah... Bom, não sei, meus primos prometerem que seria surpresa – confessei.
— Puxa, nunca pensei que ganharia de presente de casamento, algo tão trivial como uma viagem internacional – ironizou.
— Se você acha que a viagem é muito "cara", isso porque não viu a prataria...
— Ganhamos prataria? – questionou atônito.
— Não! Mas foi engraçada sua reação – gargalhei, ele me fez cócegas, fazendo-me rir ainda mais alto.
Não queria deixar ele desconfortável, mas parte da minha família definitivamente nos daria coisas bem caras, um carro ou casa talvez... Papai entrou na "vaquinha" para comprar a casa do Rick, quando ele se casou com a Tara.
Nos dias que antecederam o casamento, passei a acordar super cedo, para ver meu pai correr, porque aguentava apenas cinco minutos e o mandava ir adiante, enquanto morria ofegando. Então depois da corrida ele vinha e permanecia sentado ao meu lado, falávamos de trabalho, das coisas que eu faria quando assumisse o lugar do tio Lucky.
Isso até a manhã do casamento, pois ele parecia mais nervoso, então ao nos sentamos, permanecemos alguns instantes em silêncio.
— Acho que o maquiador vai me matar, estou com olheiras terríveis, quase não dormi essa noite, por causa da festa que tia Kath organizou... Nossa a coisa foi completamente louca, tia Emma estava muito bêbada chorando com um unicórnio de pelúcia, dizendo que o tio John não a amava. – comentei quebrando o silêncio.
— A Isa, não bebeu, certo? – perguntou ele, sério.
— Não! – menti, mesmo sem a tia Kath fazer um brinde em homenagem a ela, ela já havia bebido duas doses de uma bebida azul vibrante, e estava bem alegre.
— Obrigado por mentir para mim – ele rolou os olhos.
— Ah... – não soube o que responder.
— Qual é? Sua mãe se chama Zoey Silsbay-Schreav, aos dezessete anos ela bebia uma garrafa de vinho sem se sentir nada alta – ele me olhou, sabichão – Duvido que ela iria barrar a filha com dezessete de fazer algo assim – ele suspirou.
— Eu não bebi – garanti, ele me olhou desconfiado, me fazendo rir – Foi extremamente engraçado ver todas elas muito loucas. Tia Amberly me surpreendeu.
— O que ela fez? – ele ergueu a sobrancelha.
— Dançou em cima da mesa com a tia Kath, ainda admitiu... Ugh, isso não foi legal... Ah, deixa, o senhor não iria querer saber – hesitei.
— Claro que quero – afirmou, divertido.
— Sua conta e risco – alertei, ele assentiu entediado – Ela disse para todas que tem feito muito sexo com o tio Zack, que era bom depois de tanto tempo e...
— Ok, realmente não queria saber – me interrompeu, gargalhei.
— Ela usou a palavra "cavalgar aquele garanhão" – ri da reação dele.
— Audy, informação demais. Céus! Terei pesadelos. – ele estremeceu, continuei rindo.
— Me sinto assim quando tia Emma conta coisas particulares de vocês – confessei, ao parar de rir, ele exalou.
— Emma, é um espirito livre da natureza. Que mais aconteceu na despedida de solteira?
— Tia Rachel e Grace ficaram em um canto apenas rindo de tudo, devido ao estado de ambas, vovó Meri, arrasou no poker, parece que andou treinando e "rapelou" geral. As irmãs do Noah se divertiram, até a mãe dele mostrou que tem gingado – ri da lembrança – Assim como as irmãs mais velhas e mãe do Ryan, foi bem divertido, musica, jogos, bebida, comida, doces... Sua vez.
— Nada demais, os meninos beberam, jogaram, falaram bobagens... Como sempre Lucky veio com a história de stripers, e dessa vez o Bruno e o Josh se vestiram de stripers e fizeram um show – ele riu.
— Imagino como o Bruno, fica sexy de meia arrastão, aquelas coxas peludas, lindas – brinquei.
— Visão do inferno, certamente é expressão palavra certa – ele fez uma careta.
— E o Noah? – perguntei, tentando não parecer interessada.
— Se comportou – ele exalou – Digno do seu futuro marido, enquanto Ryan... Bom exagerou um pouco, como era de se esperar do pretendente da Isa.
Sorri para ele, mas ele desviou o olhar, fitando nada em particular, a nossa frente.
— Sabia que esse dia iria chegar... Mas esperava que demorasse mais, e não com as duas de uma única vez – ele disse, a voz ligeiramente estrangulada.
— Pai... – minha voz se perdeu, quando vi uma lágrima escapar de seus olhos.
— Durante dezenove anos, vocês foram a minha vida, perde-las hoje... É como perder uma parte de mim...
— Não seja dramático! Vou me casar, não morrer. Também, não é como se pudesse deixar de ser sua filha, só vou mudar de província – deitei minha cabeça em seu ombro.
— Gostaria de manter vocês duas sempre por perto, que fossem sempre minhas garotinhas...
— Sempre serei sua garotinha – apertei sua mão.
— Isa, me disse que terá filhos logo, assim posso me ocupar com os netos, deixando de ser tão dramático...
— Tão Isabella – dei uma risadinha – Não pretendo ter filhos ainda, pode relaxar ruivinho da minha vida – me movi para beijar sua bochecha.
— Os cabelos brancos começaram a aparecer, não sou tão ruivo – ele brincou.
— Bom, tia Kath falou que vai pintar de louro o cabelo, segundo ela fica mais fácil de esconder os brancos, você pode ficar loirão se quiser – pisquei, ele gargalhou.
— Sua mãe acha charmoso, os brancos.
— Também acho, o senhor sempre será um gato! – elogiei, apertando suas bochechas.
— Você é minha filha, não vale – ele segurou minhas mãos, para parar de apertar suas bochechas, rindo.
— Assim como sua opinião a meu respeito também são inválidas – mostrei-lhe a língua.
— Você se parece tanto com a sua mãe – ele sorriu.
— Menos os olhos, porque são os seus – falei, presunçosa.
— Vocês duas são a combinação perfeita de nós dois, sempre achei você muito parecida comigo psicologicamente falando.
— Não sou... Como a tia Kath o define? Banana! – brinquei, ele me olhou feio – O que? Minha seleção terminou antes da Isa decidir e eu já sabia o que queria muito antes do que vocês – dei de ombros.
— As situações eram divergentes – resmungou – Sem contar que você tem muito da determinação da sua mãe, mas tem aquele ar "idoso" como eu.
— O que explica meu problema em lidar com pessoas da minha idade – ri.
— Vamos entrar, o dia está clareando e você precisa fazer todas aquelas coisas que mulheres fazem no dia do casamento – ele bagunçou meu cabeço.
— Pai! – reclamei, tendo que soltar o rabo de cavalo e prender novamente, enquanto ele gargalhava.
— Foi ideia da sua mãe isso, né?
— O que? – perguntei, o som saiu meio abafado, pois segurava o elástico de cabelo na boca, enquanto arrumava o cabelo novamente.
— Vir correr comigo.
— Puf! Nada! – menti, enquanto prendia o cabelo.
— Você não corre Audy, você nunca gostou de esportes, o mais próximo que chegou disso foi natação. – me olhou desconfiado.
— Eu era bem boa nisso – comentei, mudando de assunto.
— Obrigado, foi bom. Ter esses últimos momentos com você. – ele olhou para o sol nascendo.
— Não vou morrer! Minha nossa, espero que a Isa tenha ficado com todo seu drama, "dramaking" – o chamei pelo apelido que mamãe deu a ele.
Ele se virou para mim e me atacou com cócegas, fazendo-me gritar de rir, até escutarmos tia Emma gritar que tinha alguém de ressaca querendo dormir, do dormitório no primeiro andar.
— Não mandei encher a cara e seduzir outro unicórnio de pelúcia – ele gritou de volta, rindo.
— VAI DAR PARA QUEM TEM TEMPO, SHALXUZINHO – gritou ela de volta.
— Vamos antes que ela acorde todos no palácio – pedi, segurando a rizada.
— Que sorte termos parado bem na frente do quarto dela, não acha? – brincou ele, levantando e estendendo sua mão em minha direção.
— Faz parte da nossa vida – peguei sua mão, ele me içou para frente.
Passei meu braço ao redor de sua cintura, abraçando-o, ele beijou minha testa, caminhamos para dentro do palácio assim, abraçados, enquanto ele me contava mais sobre a despedida de solteira da mamãe, aos cochichos.
Foi divertido ficar esse tempo com ele, apesar de ser o "dramaking", era meu pai e nós nos amávamos, entendia seus medos, mas não pretendia sumir para sempre, sumirei na lua de mel, claro, não vou ligar para ele e dizer "Oi pai, estou aqui e não sei o que fazer", patético, assim como pedir conselhos sobre sexo para ele...
Para isso tia Emma, Sabrine, Sarah e Lexy foram bem uteis a vida inteira, expondo pontos que realmente não queria discutir.
— Sua educação sexual foi muito boa, não decepcionem sua mãe – disse mamãe, ao ajustar o véu em minha cabeça, rolei os olhos.
— Zoey! Que coisa a dizer para ela – exclamou tia Amberly, horrorizada.
— O que? Audy veio com a pergunta "de onde vem os bebês" aos sete anos, e o que esperava que eu dissesse? Cegonha? – mamãe riu.
— Lembro que fiz uma representação usando as bonecas da Liz, para o Bruno quando surgiu essa dúvida, repliquei a estratégia para ela depois, claro – contou tia Kath, pensativa.
— Digamos que mamãe fez algo parecido – ri.
— Vocês praticamente representaram pornografia para elas? – tia Amberly parecia escandalizada.
— O que você fez? – questionou Grace, rindo.
— Bem... Tanto Josh quanto o Rick, não vieram a mim... – tia Amberly pareceu embaraçada.
— O Josh perguntou ao Lucky – confessou Grace, rindo.
— Céus! – tia Amberly se sentou, chocada.
— Boa coisa ele não ensinou. – garantiu tia Rachel – Dia desses peguei o Adrian com material nada apropriado – tia Amberly engoliu em seco.
— Calma Ambs, o Rick deve ter recorrido ao Bruno, que provavelmente mostrou as bonecas da Liz, nuas e etc – consolou tia Kath, rindo. Tia Amberly escondeu o rosto nas mãos.
— Vejam só, Ambs com vergonha, depois de gritar aos quatro ventos ontem à noite que tem cavalgado... – tia Katherine estava prestes a repetir o que tia Amberly falou ontem, vovó a interrompeu.
— É Kath, escutamos bem o que ela disse, infelizmente lembrarei sempre – brincou ela, tia Amberly estava roxa de vergonha.
— Bobagem essa coisa toda, todo mundo faz sexo. – afirmou Isabella, impaciente.
O grande salão fora fechado e por hoje voltou a ser o salão das mulheres, onde todas poderíamos nos arrumar para o grande dia, minhas cunhadas e as da Isa estavam mais afastadas escolhendo vestuário, enquanto nossa conversa nada convencional corria solta.
— Você ainda não – comentou Lee, sorrindo.
— AINDA – Isa respondeu, com um sorrisinho – Aposto que até a vovó faz.
— Não me pronunciarei – comentou vovó Meri, rindo.
Tia Kath, Amberly e Grace fizeram um "Ugh", juntas, afirmando que não queriam saber essas coisas.
— Bem, não posso negar que o Brutus seja um homem enérgico – confessou vovó Sally.
Dessa vez mamãe riu e tia Holly quem fez o "Ugh".
— Vamos mudar de assunto? – pediu tia Holly, todas gargalharam.
Mudamos de assunto, para amenidades, finalizado os preparativos do casamento, me sentia nervosa, fomos todas para o carro, a caminho da igreja de Angeles.
O cabelo da Isa, caía em ondas sob suas costas, um véu fino e longo estava preso com grampos de brilhantes em sua cabeça, quanto a mim, preferi um clássico coque que prendia o véu curto que escolhi para combinar com meu vestido.
Todos nos posicionamos para a entrada, Ori, Lee e a irmã mais velha do Ryan, entraram como padrinhos da Isa, com seus namorados, a tirar Raven Morgan, que não tinha namorado, essa entrou com o Vincent, para a minha surpresa. Do meu lado foram Amy, Mina com seus respectivos maridos e Heya com o Ethan, eles haviam conversado, se acertado e agora eram apenas amigos, então não tiveram problemas em entrarem juntos.
Pouco antes de nos posicionarmos para entrar, Isa me deu sua mão.
— Sei que vamos morar longe, e apesar de antes você viajava bastante, ficava longe vários dias, mas voltava. Não será igual. – ela falou, apertando minha mão.
— Vamos nos ver, não vou sumir. – garanti.
— Promete? – afirmei com a cabeça, ela sorriu – Será como se você estivesse viajando, tá? Irá nos ver, passar uns dias e tenha um quarto com acústica, porque vou me hospedar na sua casa e sabe como é, posso fazer barulho – ela piscou.
— Isabella, você é tão... – ela riu antes que eu terminasse – Diabolicamente parecida com a tia Kath.
— Ela é minha diva inspiradora – gargalhou.
— Prometo, que os verei sempre que possível e terá seu quarto na minha casa – apertei sua mão.
— Apesar de você ser irritante, chata, mandona, sistemática e tediosa, amo você – os olhos dela marejaram.
— Olha a maquiagem! – a lembrei, brincalhona, me segurando para não chorar.
— Verdade! – ela respirou fundo, eu a abracei.
— Também amo você Isa, sua pequena intratável, manipuladora – murmurei em seu ouvido.
— Olha quem fala de manipular, a pessoa que manipula a manipuladora, sua desprezível – ela deu uma risadinha.
Nós nos afastamos limpando os olhos rapidamente, então rimos da reação de ambas. Apesar das brigas, diferenças, somos irmãs e nos amamos, não importa a distância, esse fato não irá mudar.
Papai entrou entre Isa e eu, ele estava prestes a chorar, mas tia Kath o chamou de banana, mamãe de "dramaking", ele ficou bem bravo, então tia Emma veio e disse a ele algo sobre "corrida de cadeira de rodas" e "justa de bengalas", o que o fez rir, assentir, seguindo adiante.
— Sempre vou amar as duas – ele afirmou, enquanto caminhávamos para a entrada triunfal.
— E nós você – afirmou Isa, confirmei com a cabeça.
Sem combinar beijamos sua face ao mesmo tempo, uma de cada lado, pouco antes das portas se abrirem para nós, ele estava novamente a beira das lágrimas, mas apertamos sua mão, ele respirou fundo e seguimos para o longo tapete vermelho.
Ao pisar sob o tapete vermelho da igreja, todo nervosismo se foi, me concentrei apenas na pessoa que me aguardava ao final do corredor, como se não existisse mais ninguém no mundo, apenas nós dois.
Lá estava ele, lindo com os cabelos escuros espetados para cima, com um terno branco, gravata preta, olhar deslumbrado...
Sempre acreditei nos contos de fadas, no amor e em todas essas coisas, então esse dia definitivamente não foi o meu final feliz, e sim o começo dele.
*****♕*****
Nota: Olá Duquezetes!! ♕
Chegamos ao final da história! Agora só falta o epilogo, espero que estejam preparadas para o final dessa curta e apaixonada saga.
Até semana que vem! Preparem-se para o epilogo!
Beijinhos
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro