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11 - Quando o amor acontece

— Sabe quando me perguntou por que sabia que não me daria bem com a Isabella? – perguntou alto, sobrepondo-se ao som da chuva, assenti, ele continuou – Imagino o que a traz aqui, pois seu rosto brilha quando olha para ele, se isso a deixar feliz, por mim tudo bem. Mas ainda assim quero que saiba, é porque não vim por ela, me inscrevi por você, torci todos os dias, para ser selecionado, quando aconteceu, cada minuto do meu dia a única coisa que queria era ter a chance de trocar uma dúzia de palavras com você.

"Ter a chance de conhece-la valeu cada misero segundo de espera, chegar a sua elite, me fez a pessoa mais feliz do mundo. Quem se importa com qualquer coisa, quando o que você oferece é a coisa mais importante no mundo? Seu coração é sem dúvida o item mais valioso que alguém poderia querer. Ninguém aqui deveria se importar com nada além disso. Não estou falando isso para obter qualquer vantagem, apenas quero que você sabia, porque ao meu ver, depois de lhe expor meus sentimentos, não restará a dúvida do que poderia acontecer se eu tivesse tido coragem, assim poderei seguir em frente, sabendo que consegui dizer que amo você. Qualquer um que você escolher, se a fizer feliz, para mim basta, afinal essa é a minha visão de amor, saber deixar a pessoa ser feliz, não importa com quem".

Acabei com a distância que existia entre nós, puxei sua nuca em minha direção, mas antes que pudesse selar aquele beijo, desenfreado do momento, ele virou o rosto.

— Não quero que tenha pena de mim, faça o que precisa, estarei feliz se você se sentir assim, não torne isso mais difícil ainda para mim. – pediu, puxei seu rosto em minha direção.

— Sequer sei do que está falando – ri alto - Não estou com pena, nem nunca tive, ou pretendo complicar algo. Vim aqui com um propósito, de fato, vim por você, porque é o único que quero – confessei, antes de puxa-lo para mim.

Nossos lábios se tocaram, talvez com força demais, o que nos fez retroceder e entreolharmos rindo.

— Eu nunca beijei ninguém antes – confessei, com os olhos semicerrados, pela chuva.

— Então estamos ferrados, eu também não – confidenciou, gargalhando.

Ri alto junto com ele.

— Então hora de colocar toda teoria em prática – sugeri, sem conter minha alegria.

— E praticar bastante até ficarmos bons nisso – brincou.

Assenti, voltando a me aproximar dele, sem conter meu sorriso, ele se inclinou em minha direção, acariciando meu rosto com seu polegar, a chuva dificultava olhar em seus olhos, mas fiz meu melhor, até fechá-los, quando nossos lábios voltaram a se tocar, agora com ternura, entreabri meus lábios, ele fez o mesmo.

Não deve ter sido o melhor primeiro beijo da história, mas para mim, foi. Perfeito, sublime, senti as borboletas se mexendo dentro do meu abdômen, toda a magia ao meu redor e era como se até mesmo a água da chuva quisesse ajudar, pois parecia cantar por nós, uma melodia incrível, secreta, apenas nossa.

Nosso momento, nosso primeiro beijo, o mais especial de todos!

Descansando meus braços em seus ombros, enquanto ele mantinha uma mão na minha coluna, me puxando para si, e a outra em meu rosto. A chuva virou apenas alguns chuviscos e quando nos afastamos, encostei minha cabeça em seu peito molhado, envolvendo-o com meus braços, sentindo o palpitar descontrolado do meu coração e aquela felicidade que não conseguia ou queria esconder.

Ele também me envolveu com seus braços, beijando o topo da minha cabeça, comecei a nos balançar levemente, como se seguisse a música mágica que a chuva cantava para nós, Noah se deixou levar pelo ritmo, quando nos demos conta, estávamos de fato dançando, no terraço molhado, completamente encharcados, ao som do gotejar das lajotas, pois nem mais chuvisco tinha.

Em seus braços, não sentia frio, ou estava preocupada com meu cabelo arruinado, maquiagem borrada, nada disso era importante, apenas seus braços ao meu redor eram o meu mundo, me sentia segura e feliz ali.

— Precisamos entrar, antes que fiquemos resfriados – murmurou.

— Só se prometer que vamos entrar, trocar de roupas e voltar a nos encontrar – pedi, erguendo minha cabeça em sua direção.

— Você quem manda – sorriu, depositando um beijinho terno em meus lábios, fechei meus olhos aproveitando cada segundo daquela sensação gostosa que ele me fazia sentir.

Nós nos afastamos, segurei sua mão firmemente, ele levou as minhas enluvadas mesmo aos lábios beijando-as, gargalhei. Me sentia tão feliz, tudo que sempre sonhei, tudo que eu esperava e almejava, nada daquilo me preparou para esse momento, porque era muito melhor.

Segurando suas mãos girei com ele, rindo descontrolada, ele não pode deixar de me seguir nesse momento, rimos como dois bobos, girando, no nosso momento de pura magia.

Ele parou nosso giro, antes que ficássemos tontos, me trazendo de volta aos seus braços protetoramente, beijando minha testa.

— Vamos entrar, não quero que fique doente – afirmou, ao me conduzir para dentro.

— Estou um caos agora – comentei.

— Nunca esteve mais linda – ele me olhou com ternura, passando seu dedo pela minha bochecha.

— Você mente de uma forma tão fofa – ri alto.

— Nunca menti, ou mentiria para você – tornou a beijar minha testa, enquanto caminhávamos de volta para nossos aposentos.

Ele me ajudou a retirar os sapatos de salto, afirmei que poderia escorregar com eles, voltamos por um caminho que conhecia, ao qual evitaríamos passar perto da festa, seria melhor não sermos vistos completamente ensopados.

Me despedi dele, com a promessa de "em breve o encontrarei", selada com um rápido beijo, seguindo em direção ao meus aposentos. Ao fechar a porta, toquei meus lábios, com um sorrisinho bobo.

Apesar do Ethan me fascinar, era o Noah que me compreendia, que se preocupava, era ele que me aquecia por dentro, que fazia com que eu me sentisse viva, sonhando com o momento que o abraçaria, que imaginava como seria tocar seus lábios e as sensações que isso me causaria...

— Senhoria Audrey? – questionou Olive, horrorizada.

Levei um sustinho, me virei, a vi perplexa pelo estado que eu me encontrava, pingando, abri um sorriso sem conter minha alegria.

— Não temos tempo, quero um vestido e penteados simples, se tiver que usar maquiagem, nada grandioso, pode pensar em algo enquanto tomo um banho? – dancei até o banheiro, cantarolando.

— Claro – ela riu, me seguindo. Ajudou a retirar aquele vestido e os aparatos.

Quando saí, ela havia arrumado um modelo bem simples, creme. Secou meu cabelo rapidamente, prendendo em um rabo de cavalo alto, fez uma maquiagem bem básica, tornou a cobrir os leves hematomas do meu braço com maquiagem, calcei um par de luvas curtas que serviriam para cobrir os pulsos, usando pulseiras de adornos para parecer mais natural o uso das luvas, a beijei na face quando terminou.

— Obrigada, você é a melhor! – sorri, antes de sair alegremente.

Desci as escadas, tentei não parecer desconcertada ao perceber que ao pé da escada quem me aguardava era o Ethan e não o Noah, ele me olhou com certo choque, imagino que seja pela vestimenta que não era tão gloriosa como a outra.

— Precisamos conversar, sobre isso – ele afirmou, ao entregar meu caderno, com capa cheia de adesivos.

O caderno secreto de escritos meus...

Olhei do caderno para ele, completamente confusa, como isso foi parar nas mãos dele?

— Onde conseguiu isso? – questionei perplexa. Ele deu um sorrisinho.

— Já sabe como, ele me levou. Ele gostava de rir do que você fez aqui, dizer coisas horríveis sobre suas obras – contou.

Abracei aquele caderno, ergui meus olhos na direção dos de Ethan.

— O que aconteceu entre vocês dois? – perguntei, séria.

— Como assim? – ele pareceu perplexo com a minha pergunta – Somos amigos, morávamos na mesma província.

— São? Por que não os vejo mais juntos? – mantive a curiosidade em minha voz.

— Por que sempre o encontro pela manhã, antes do café, para ele rir disso – ele apontou o caderno.

— Entendo... Ethan, preciso verificar meus priminhos no berçário, havia prometido a tia Amberly, motivo esse que me troquei – dei uma risadinha – Um deles me sujou de tinta, mas preciso passar lá antes de retornar ao baile, poderia me encontrar em uma hora e meia na sala de música?

— Claro! – ele afirmou – Quanto ao caderno, quero que saiba que não participei disso, jamais iria rir de algo que fez.

O olhar que me lançou era bem sincero, ele era de fato um bom ator!

— Amanhã verei isso, hoje não quero pensar a respeito – falei, ele não pareceu muito feliz pela falta de importância que dei a tudo aquilo.

Acenei para ele e voltei a subir as escadas, torcendo para que ele não soubesse que o berçário está localizado no segundo andar. Ao virar para o corredor em direção aos meus aposentos, como ele não me chamou olhei para trás me certificando de que não tinha sido seguida.

Passei por Guille, que patrulhava o nosso andar e pedi que ele ficasse de olho não permitisse que Ethan subisse ou adentrasse meus aposentos, ele sorriu me garantindo que assim seria.

Agradeci com um sorriso antes de abrir a porta do quarto, sumindo do corredor. Olive ficou espantada ao me ver, ela estava secando o chão que molhei com aquele vestido.

— Preciso que faça algo para mim, agora mesmo – afirmei, caminhando para minha penteadeira.

— Claro... – ela respondeu.

— Quero que traga o Noah aqui, pela passagem secreta – me virei em sua direção, entregando-lhe uma pulseira de brilhantes – E deve garantir que ninguém saberá que ele veio até mim.

Ela olhou a pulseira, entreabriu a boca, mantive o contato visual, ela assentiu, pegou a pulseira e se virou para sair.

— Se puder, descubra como isso – ergui o caderno – Foi parar nas mãos do Ethan, se minhas suspeitas estiverem corretas, foi através de suborno.

— Provavelmente isso – ela ergueu a pulseira – Será mais que suficiente para conseguir informações.

— Espero que sim – suspirei.

Ela deu uma risadinha antes de sumir por uma porta secreta.

Noah nunca faria algo assim, ele sequer queria falar sobre o Ethan para não me influenciar, bem, uma pena que Ethan não seja tão nobre assim...

Guardei o caderno, não pretendia falar sobre ele, pelo menos não por hora.

Caminhei de um lado para o outro, mexendo nas mãos nervosamente, como se isso acelerasse o tempo, uns dez minutos depois, a porta se abriu, Noah foi o primeiro a passar por ali, ele correu em minha direção um pouco confuso.

— Você está bem? Estava esperando você faz uns dez minutos, Edgard teve problemas para ajudar outro terno por isso me atrasei – explicou, tocando meus ombros.

Ergui os olhos e vi um homem de meia idade, usando o uniforme de mordomo, ele parecia nervoso, Olive fechou a porta secreta e permaneceu na frente dela, enquanto o homem abaixou a cabeça, fitando os próprios pés.

— Ele não aceitou a sua generosidade, Grã-duquesa – anunciou Olive, formalmente.

— Por que Edgard está aqui mesmo? – perguntou Noah, confuso.

— Foi o Ethan ou outra pessoa que o pagou para vigiar o Noah e confiscar um item dele? – perguntei, séria.

— O que? – Noah olhou de mim, para ele.

— Senhorita, não... Não sei do que está falando – ele tentou mentir, mas era um péssimo mentiroso.

— Sabe que pode ser preso, certo? Que o farão falar se preciso. – ele ergueu os olhos fitando-me, horrorizado.

— Senhorita, por favor, eu tenho filhos e família...

— Sei disso, e acho que se for preso nunca mais encontrará um bom emprego novamente – seus olhos brilharam, como se estivesse prestes a chorar – Se cooperar, prometo que isso nunca sairá daqui ninguém saberá e você não será afetado. – prometi.

— Pedi um autografo para o senhor Ethan, minha filha é grande fã dele, foi então que ele prometeu fazer mais que isso, escreveria a ela, mandaria uma foto, além de pagar uma boa quantia em dinheiro para que eu permanecesse de olho e lhe contasse tudo... – confessou Edgard, envergonhado – Estou enfrentando um momento de necessidade, precisava do dinheiro, estou nesse emprego, mas sei que assim que terminar a seleção serei dispensado, todos sabíamos que era temporário, aquele dinheiro ajudaria a minha família a se manter até conseguir algo.

Meu coração se contorceu, ele estava quase ás lágrimas, realmente desesperado.

  *****♕*****  

Nota: Olá Duquezetes!! ♕

Um novo capitulo fresquinho para vocês.

Gennnnte o que aconteceu aqui? O que foi tudo isso?

O que acharam?

Espero que tenham gostado, até breve =]

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