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1 - Quando a grande ideia surge

Abracei bem forte minha avó quando chegou minha vez.

— Ah, Audy, você está a cada dia mais linda, é muito parecida com a sua mãe, mas os olhos são dos Singers – pontuou ela, carinhosamente, com aquele sorriso travesso de sempre.

Seus cabelos que um dia foram vivamente vermelhos como os da minha irmã, agora estavam completamente brancos, mas seus olhos eram de um azul tão intenso, havia tanto amor ao seu redor, que ao meu ver, eles brilhavam mais intensos, porque ela se sentia completamente feliz.

— Obrigada vovó – sorri, ela segurou minha mão com força.

— Você sempre me lembrou muito seu pai, sei que será uma grande mulher um dia.

— Assim como todas as mulheres da nossa família – afirmei sorrindo, apesar de me sentir incerta quanto a isso, queria parecer decidida, como todas as mulheres da família.

— Amanhã teremos mais tempo de para conversar, sinto falta de tê-la por perto – ela acariciou meu rosto, carinhosamente. Assenti para ela, antes de me virar e abraçar o vovô, pois a fila atrás de mim, chiava para poder abraça-la.

Há cinco anos o tio-avô Kota se foi, e depois ano passado tia Kenna, todos com a mesma doença do coração, foi então que soube que meu bisavô Shalom, faleceu da mesma doença, assim vovó foi trazida de volta ao palácio, onde tem passado por tratamentos e exames regulares. Por nós ela viveria eternamente, então todo cuidado era pouco.

Assim, nas férias sempre passamos muito tempo juntas, amo escutá-la tocar violino, piano, cantar, qualquer coisa que ela faz me encanta, já que nunca tive uma veia artística muito apurada.

Respirei fundo, com a possibilidade de passar algum tempo com ela amanhã, isso me deu muito ânimo. Caminhei decidida para perto de uma das portas de saída do salão de bailes, onde permaneci observando tudo com um sorriso amarelo nos lábios, transparecendo diversão.

Pude ver quando Isabella, seguida de Lee, apareceram do nada e abraçaram a vovó, furando a fila na frente do Adrian, com um peteleco na orelha dele, que chiou bastante. Balancei a cabeça sem deixar de rir, não sei dizer quem é o mais folgado entre eles.

A música começou a tocar, as pessoas formaram pares para dançar, Ric dançava com sua bebê nos braços, enquanto Isabella e Lee juntaram-se a comitiva da tia-avó May, em um assunto que parecia realmente animado.

De fininho, deixei o salão de festas, me dirigindo diretamente para a biblioteca, ao adentrar, já me senti de volta ao lar, retirei aqueles sapatos incômodos, as luvas e joias pesadas, deixando tudo em cima da mesinha de apoio, escolhi um livro e me larguei em uma poltrona confortável.

Desfrutando do silêncio agradável, me perdi nas palavras, me aventurando com a protagonista que era obrigada a se casar para salvar seu reino, enquanto seu coração pertencia a outro.

— Sabia que a encontraria aqui... – me assustei com aquela voz feminina, virando-me em sua direção. Tia Amberly estava ali parada, sorrindo para mim.

— Eu... Eu... – gaguejei, sem saber o que dizer.

— Seu pai costumava passar muito tempo aqui – ela lembrou, carinhosamente, passando seus dedos enluvados pelas lombadas de alguns títulos, aleatoriamente. – Ele costumava ser sensato, à frente da sua idade, erudito...

— Sinto muito, por ter deixado a festa sem avisar – murmurei, engolindo em seco.

Toquei a fita da lombada, utilizada para marcar páginas, a deslizei para baixo, antes de fechar o livro, não queria perder onde havia parado.

Ela caminhou até mim, arrastou um puff até a minha frente, sentando-se nele. Puxou minhas mãos e as apertou.

— Seus pais estavam preocupados com você, disse a eles que a encontraria. – assegurou, com um sorriso nos lábios.

— Sabe que não sou fã de festas, pensei que ninguém notaria se viesse para cá... – confessei, baixando a cabeça.

— Que bobagem, obvio que perceberíamos sua falta, você é da família. Estava demorando muito mais que apenas uma pausa para o banheiro – ela riu.

— Desculpe – exalei, então continuei – Estava entediada.

— Então somos tediosos? – questionou com olhar divertido.

— Não! – me apressei a dizer – Só não estava muito disposta a conversar...

— Somos sua família, pode falar conosco, sobre qualquer coisa – ela cariciou meu rosto, erguendo-o.

— Ok, digamos que... Não sou boa com as pessoas – suspirei.

— Quando seu tio se foi, pensei que iria me fechar para o mundo, mas sabia que não poderia apenas fazer isso, haviam pessoas ao meu redor que me amavam, que precisavam de mim. – seus olhos se encheram de lágrimas.

No mesmo ano que Richard se casou, tio Antony pereceu, devastando-a, cheguei a passar cinco meses no palácio com ela, tive tutores nesse período.

Me inclinei para frente e a abracei, o amor era algo realmente avassalador, pois mesmo depois de praticamente cinco anos, ela ainda sente a perda.

— Foi diferente, a senhora teve uma perda terrível, não é meu caso. Apenas me sinto deslocada. – afaguei suas costas.

— Não tem porquê, tem a mim e a seus pais, ficaríamos realmente felizes em tê-la em nossa roda – ela tentou sorrir, ao se afastar limpando as lágrimas derramadas, discretamente.

— Tia, eu gostaria de falar com pessoas da minha idade, sabe? Digamos que apesar de amar todas aquelas pessoas, a festa estava meio... "Velha" ou jovem demais – brinquei.

— Certo, vou concordar. Mas haviam alguns jovens, não seja injusta – ela gargalhou.

— Adrian é um jovem realmente encantador – sorri, travessa.

— Jovem até demais – ela comentou, tentando parar de rir, quando conseguiu prosseguiu – Mas haviam primos da Nova Ásia e da Itália, sem contar os primos da Noruécia e meus filhos.

— Ah, a geração um? – alfinetei, com sorrisinho irônico brincando nos lábios – Sabe que Bruno, Elizabeth, Josh e seus cônjuges - ela estreitou o olhar – Tirando a Erika, claro. Mas o fato é que me consideram com apenas dez anos, sem contar que atualmente o assunto é bebês.

— Talvez seja interessante saber sobre bebês – ela sorriu.

— Tia, sequer tenho um namorado, que dirá penso sobre eles.

— Seu pai está grato disso, hoje mesmo estava dizendo que não se sente pronto para ser avô. – confessou, com uma risadinha.

— Gostaria de ter assuntos normais, com pessoas normais da minha idade, de preferência com gostos simulares, só para variar – confidenciei.

— Isso em um mundo perfeito, certo? Porque o nosso normal já é diferente, você pertence a essa família. Esse é seu mundo! Nomeei todos meus sobrinhos de Illéa como Grã-Duques e Duquesas, você é uma Grã-Duquesa e nunca se esqueça disso. – lembrou ela.

— Sei que sim, o Adrian estava infernando a senhora para saber se era príncipe ou teria outro título – ri, lembrando dos últimos dois anos com Adrian sendo o que ele sabe ser, pentelho.

— Sim, mas estava na hora de lhes dar isso – ela sorriu, afastando sua tristeza novamente.

— Sei que a senhora não teve seleção, mas já se questionou se teria sido diferente? – questionei, curiosa.

Estudei isso em história, quando meu avô assumiu o trono, instaurou um sistema de monarquia constitucional, que seria mais justo para o povo, depois aos poucos dissolveu as castas, alguns ficaram revoltados com isso outros gostaram, afinal não é possível agradar a todos.

Como tecnicamente a linhagem real verdadeira era dos Illéas, o parlamento queria que eles assumissem, mas August não tinha interesse no trono e meu avô queria fazer muitas coisas. Assim assinaram um acordo de que a primeira filha dos meus avós se casaria com o filho homem dos Illéa, ou vice-versa. Assim os Illéa retornariam ao trono, junto com os Schreave.

Um problema que se fosse uma monarquia absolutista não teria tido, meu avô poderia ter apenas ditado às regras, mas ao querer ser justo, teve problemas com o parlamento, o que rendeu anos até abolirem certas leis, desde a sucessão, até aquela que instituía as princesas de Illéa serem negociadas em matrimônio.

Até porque, depois de muitos anos de guerras contra a nova Ásia, problemas de relações entre outros países e problemas internos, Illéa precisava de aliados, assim essa lei foi uma das mais difíceis de acabar.

A seleção permaneceu, mas não por conta de tais leis, minha família entende a seleção como uma tradição que trás esperança ao povo de Illéa, toda jovem moça sonha em participar, conhecer o príncipe e viver um conto de fadas... Assim, a seleção perdura como uma tradição muito querida.

— Para ser sincera, não. Sempre foi algo que sabia que tinha de fazer, ele era gentil, carinhoso, atencioso, sabíamos que nossos destinos estavam entrelaçados e nos esforçamos para fazer dar certo. Aos poucos fui me apaixonando por ele, até que se tornou meu companheiro, realmente o amei – lembrou com carinho.

Meus pais se amavam incondicionalmente, meus tios, os amigos da família, tia Katherine me contou que se apaixonou por tio Phillip antes mesmo de saber que ele era seu prometido, mas tia Amberly sempre se esforçou para gostar do tio Antony, assim como ele o fez...

Será que se ambos tivessem escolha, teriam escolhido um ao outro?

— A seleção era apenas para os homens da família, as coisas mudaram um pouco quando Grace teve uma espécie de seleção, podendo escolher entre os príncipes convidados, mas não foi nada parecida com a dos meus filhos, ou do seu tio e pai, com trinta e cinco selecionadas. Eram apenas três príncipes – relembrou.

— E garotas ainda não podem ter seleção? – questionei, pois tudo que estudei a respeito, nunca existiu uma seleção de garotos.

— Agora podem, demorou, mas consegui derrubar essas leis ridículas, sabe que assumi o trono, porque um Illéa de sangue iria assumir comigo, se não o sucessor seria seu pai. Já que apenas homens herdavam.

— O parlamento deve ser repleto de velhos sem o que fazer – comentei, risonha.

— Eram, agora começou a mudar – ela afirmou, bem-humorada.

— Sendo assim, eu poderei ter uma seleção? – perguntei, sentindo meu coração palpitar, cheia de expectativas.

Sempre pensei sobre isso, pela primeira vez na minha vida, teria a chance de encontrar o amor, da mesma forma que meus avós, pais e tios.

Pertencer a família real, já restringe meus contatos, estudei em uma escola elitizada, cheia de garotos mesquinhos e desagradáveis, sem com primos e parentes me rodeando, nunca ajudou a ter qualquer tipo de envolvimento com qualquer garoto. Vale lembrar que meus primos por parte do tio Zack sempre foram bem... Assustadores, mamãe lembrou que tinha o mesmo problema que eu, os irmãos dela eram mais intimidantes que meus primos.

Os garotos da escola estavam sempre interessados em mim, para saber sobre minha irmã, ou ganhar vantagem, status, já que papai assumiu como chanceler de relacionamentos na província.

Na universidade os únicos que se aproximaram foi por interesse, acabei me fechando em meu próprio mundo, querendo evitar essas pessoas aproveitadoras.

Se meu pai como príncipe, conseguiu o amor através da seleção, mamãe realmente se apaixonou por ele, sem qualquer interessa além do amor, estava esperançosa de poderia acontecer comigo, que dentre trinta e cinco desconhecidos, um iria me amar pela pessoa que sou, não porque minha família é influente.

— Acho que sim... Bem, isso nunca aconteceu antes... Nunca tivemos uma seleção de garotos, muito menos de alguém que não pertence a linha direta da sucessão – refletiu ela – Acreditei que só precisaríamos nos preocupar com isso quando a Agatha chegasse a maioridade – finalizou, ao se referir a neta mais velha, herdeira do trono de Illéa, filha da Erika com o Josh.

— Tem razão... Não sou princesa, não possuo nada a oferecer aos candidatos, quem iria querer competir pelo coração de uma princesa tão distante? Uma Grã-duquesa? – indaguei, desanimada.

— Como não tem nada a oferecer? Seu coração. Seu amor é com toda certeza a melhor coisa que poderia acontecer a qualquer candidato. Título de princesa? Você é uma Grã-duquesa, aposto que terá pretendentes – ela me encorajou.

— Acha que posso fazer isso, então? Posso ter uma seleção? – me animei, novamente.

— Podemos pensar sobre isso, mas receio que seu pai não gostará... – ela ficou indecisa.

— Ele não precisa gostar, tenho dezenove anos, posso muito bem tomar essa decisão – garanti.

— Bom, o povo de Illéa sempre recebe uma seleção com muito entusiasmo, é uma tradição muito querida entre as pessoas, ter uma com garotos será com toda certeza algo novo e completamente diferente – ela sorriu.

— Vamos fazer isso, quero ter uma seleção! – reafirmei.

Sentia meu coração descontrolado.

Cresci escutando belas histórias de amor, contos divertidos sobre situações da seleção do meu pai, os amigos que cultiva até hoje, ainda encontrou o amor da sua vida no processo.

Estava completamente maravilhada com a perspectiva de ter a minha seleção.

*****♛ *****

Nota: Olá Duquezetes!! ♕ 

Sim, cheguei mais rápido que o calendário, mas resolvi adiantar do que atrasar ou me esquecer novamente rs.

Gostaria de pedir perdão caso encontrem erros de digitação/algum erro de repetição essas coisas, pois eu mesma quem fiz as correções e quando as faço, esse tipo de coisa pode passar aos meus olhos.

Espero que tenham gostado do primeiro capitulo.

Gostaria de convidar a todas para conhecer minhas histórias originais, espero que possam me dar a chance de mostrar que posso não viver apenas no mundo da Kiera e tenho capacidade de transposta-las para os meus próprios mundos.

Primeiro quero lhes apresentar As Crônicas de Aztir - Início do fim - Minha primeira tentativa de adaptar essa fanfic, tornou-se uma nova história e caminhou para um rumo completamente diferente.

https://www.wattpad.com/story/112993572-as-crônicas-de-aztir-início-do-fim

Segundo: Um conto (NADA) encantado, um conto mais "Teen" sobre descobertas e ironias, tratadas de forma bem engraçadas.

https://www.wattpad.com/story/95195699-um-conto-nada-encantado-concluída

Deixo o link aí, ambas estão finalizadas e são livros únicos, não haverá continuações assim nossos corações n sofrem rs.

É isso, não se esqueçam de comentar e votar, espero que gostem do que essa história reserva no futuro e que venham conhecer minhas obras originais tb.

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