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Parte 2

Daisy foi dormir tarde no dia em que recebeu aquele pequeno girassol, pois passou o tempo pintando-o em uma tela e se esqueceu da rotina estrita que tinha com relação ao sono.

"Essa pétala está menos destacada... Esta aqui está mais pontuda... O caule não é tão brilhante assim..."

Esses e outros pensamentos a mantiveram longe da cama e próxima da pintura pronta, mas imperfeita ao seu olhar.

Pode ter se esquecido da rotina noturna, mas a matutina não queria ser ignorada. Acordou ao toque do despertador de som agudo e alto das 7h00, pôs as pantufas ao levantar-se e foi com rosto bocejante até os afazeres da manhã.

Abriu a cortina de pano grosso coberta por um tecido de seda branco. Sua vista úmida com as lágrimas dos bocejos estranhou a água que pingava aos restos na varanda coberta e forte na rua.

"Está chovendo? Que estranho... Não estava previsto para..." E seu pensamento pausou e iniciou-se sua expressão de terror. Arregalou os olhos e correu para fora do quarto, visando chegar no sótão da casa. Subiu a escada caracol, no final do corredor, com extrema rapidez. Acendeu a luz e em piscadas lentas se entristeceu ao olhar no lugar triangular o quadro do girassol.

A cidade em que morava se localizava em uma área de muitos ventos, cercada de montanhas e a alguns mil pés acima do nível do mar. Tal geografia a fez chegar na ideia lógica de deixar a pintura para secar com uma janela aberta em sua frente, aproveitando a brisa noturna. O que não previa aconteceu, na rotina não seguida que resultaria em outra confusão em sua agenda.

"Está tudo manchado e pingando... E o girassol? Onde está?" E seu desespero a fez esquecer-se por um momento que tinha levado para seu quarto e posto na cabeceira a amarela florzinha.

Ao se lembrar, fechou a janela, retirou do cavalete a tela que não mais podia ser chamada de pronta e desceu com ela, encarando-a com pensativa penumbra.

Antes de voltar ao quarto, Madeleine, com uma cesta de roupas nas mãos a interrompeu em voz surpresa: — Já acordou, querida? Ainda nem preparei seu café... O que vai querer?

— Faça o mesmo. Sempre pergunta isso, não? É prestativa até demais, Madeleine.

A moça notou a expressão cabisbaixa da mais nova. Naqueles anos em que trabalhara para ela quase nunca a via triste, e quando via sempre a consolava. Eram como irmãs, mas não só pela pouca diferença de idade ou pelas cores dos cabelos e da pele.

— O que houve? — perguntou, mantendo a pausa na entrada ao quarto.

Largou a cesta e foi até ela, que continuava a encarar o quadro manchado e de uma flor maculada e deformada.

— Está ensopado... Pôr na chuva é um novo processo de pintura? — Entendia rapidamente a situação e tentava prontamente animá-la. — Ora, querida... Não é pra tanto. É um girassol?

— Sim. O mais bonito que já vi...

— Viu onde?

O olhar se levantou em espanto, a seduzindo à uma resposta rápida. Por mais próximas que as duas fossem, sabia que ela ainda era uma empregada e que não arriscaria o emprego muito bem pago para dar cobertura às suas fugas. Daisy não tinha muito para onde correr. Era entrar nessa cena de crime e cumplicidade ou evitar o assunto.

— Vá fazer suas coisas, Madeleine. Não se preocupe.

Ela entrou num pulo no quarto, não pensando na hora que tal reação poderia torná-la de fato suspeita.

Sentou-se na cama e mais uma vez se esqueceu da rotina. Admirou aquele emaranhado de cores mal misturadas e enfraquecidas pela água. As pétalas que noite passada tanto atraíram sua atenção agora faziam o mesmo, e não pela procura de sua perfeita beleza, mas pelo saber de que nada poderia ser feito para buscar tal perfeição. Suspirou algumas vezes até considerar as palavras de aparente compaixão conveniente e vazia de Madeleine.

"Não é pra tanto mesmo? Se eu parar pra pensar, faz sentido... Mesmo que essa não tivesse sido a intenção dela. Posso fazer outra. Não é como se a representação da flor tivesse sido destruída para sempre, sem chance de reconstrução... É simbólico, né? Algo que pode ser reconstruído... Isso! Vou refazê-la!" E aquele sorriso obstinado do dia anterior que iniciou sua aproximação da florzinha amarela voltou ao rosto, a fazendo erguer o corpo em retorno ao ânimo.

A expressão era tão radiante quanto o sol que batia no que teve sua representação desconstruída pela chuva. Uma desconstrução que eternamente poderia der desfeita.

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