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Parte 1

A juventude de Daisy passava, e ela não era mais criança, apesar de nunca ter sentido qualquer diferença de fases.

Filha única de um rico casal, nunca precisou tocar o mundo com os pés. Ela sempre viveu no conforto, mas não tinha o luxo de sair por aí, à toa, como uma criança normal. Ao caminhar pela puberdade, não sentiu os gostos de quem anda por tal caminho. Professores de música e artes, roupas de primeira linha, comida de qualidade... Tudo em casa.

Na adolescência não tinha nenhuma amizade externa. O mais perto que chegou disso foi ao ver um garoto carregando buquês de flores na cesta da bicicleta.

"Aquele menino entregador vai derrubá-las andando tão depressa! A entrega dele será prejudicada." Ela pensava, olhando a rua da varanda de seu quarto.

Sua profecia só não foi exata porque o menino derrubou somente uma, esta singularidade que fez continuar a indireta relação.

Naquela tarde ensolarada, a criada responsável de ficar com ela saíra. Madeleine recebera ordens diretas sobre os cuidados de Daisy pelos que mal ficavam em casa. Uma dessas ordens era não a deixar sair, ignorando os dezesseis anos que ela fizera recentemente.

Daisy não gostava de desobedecer, mas odiava mais ainda não ajudar quem precisava. Esse era seu principal traço.

"Só uma saidinha... Vou até a rua, entrego a flor ao garoto e volto, antes que Madeleine chegue. E se eu me encrencar, valerá a pena quando o menino agradecer." Ela expunha um sorriso obstinado que acompanhava a ênfase do pensamento.

Então desceu depressa a escadaria larga de caracol, suspendendo, para não tropeçar, o vestido leve e azul que usava. Chegando na porta de entrada, girou a fechadura em sinal de pressa, mesmo sabendo que estava trancada. Com o cuidado parecido ao da escada, percorreu a longa sala de azulejo liso até a chaminé e deixou cair de dentro de um vaso curvo de mármore a chave na mão.

Saiu e abriu o portão. E estava lá, jogada no sol forte...

"Um jovem girassol... Mas o que fazia num buquê? Buquês de girassóis existem? Talvez ele não entregue só buquês...", e o pegava, girava, admirava e se agradava... "O menino foi para lá!", e apontava, com o adjetivo do sorriso anterior em seus olhos abertos e atentos, membros que não brilhavam em uma oportunidade e nem se fechavam para um sonho fantasioso sobre o que não era seu.

As sandálias a incomodavam enquanto corria naquela rua de ladrilhos, no bairro inglês que tinha o charme de um conto de fadas, com casinhas vitorianas de fachadas enfeitadas com as várias cores vivas que um jardim era obrigado a ter. Tendo perdido ele de vista, perguntou, já ofegante, a um comerciante: — Viu um menino entregador em uma bicicleta, carregando várias flores? Ele usava uma boina bege e um macacão azul, e... parecia ser do sudeste asiático.

O homem afirmou com a cabeça, apontando para a direção, falando que ele virou na esquina.

Os laços e tranças não disfarçavam o embaraço no longo cabelo castanho de Daisy. E o suor na pele clara mostrava por quanto tempo corria. Todos que passavam olhavam pensativos e curiosos para a garota.

"Correr por aí não faz o tipo dessas moças..."

"Será que perdeu a carroça de abóbora?"

"O que a nobreza faz sob o sol forte e o vento quente?"

"Até quando soam ridículas essas meninas são tratadas como superiores. Imagino se fosse um velho pobre e mulambento no lugar dela..."

Ela agradeceu devolvendo o sorriso ao homem, e fez o mesmo aos outros que passaram, cumprimentando timidamente com a cabeça.

Virou na esquina e respirou fundo, com as mãos nos joelhos doídos e de cabeça baixa. Quando ajeitou a postura, esqueceu o cansaço e as dores e correu até o menino, que tocava impacientemente a campainha de uma casa e encostava a bicicleta no muro, ainda com as flores de antes.

— Olá! Espero ter chegado a tempo... Pegue. Esta flor caiu quando você estava com pressa.

Ele olhou de cima a baixo a garota um pouco mais alta e aparentemente bem mais velha. Estava na posição de uma criança contemplando algo novo. Depois de segundos, viu o girassol na mão e os no cesto. Contava estes e o que faltava quando Daisy o colocou de repente e com cuidado junto aos outros.

— Estes girassóis são para esta casa? — ela perguntou.

O menino fazia um rosto confuso, dizendo em sotaque malaio e com palavras enroladas e mal decoradas que não entendia o que ela falava. Parece que seu único trabalho era entregar, não vender pela persuasão do discurso a um cliente.

Ela repetiu com calma.

Enquanto Daisy movia os lábios paciente e silabicamente, ele a admirava de novo. Analisava suas bochechas rosadas e suadas da corrida. Seus olhos negros e brilhantes. Sua boca fina e rosa, cujas marcas de alegria nos cantos soavam como permanentes. Suas orelhas que pareciam asas e que davam mais destaque à largura do seu sorriso.

Terminando o olhar, pegou um girassol, com intenção de apanhar o que foi colocado recentemente, mas não lembrando mais qual era.

Estendeu a mão com a flor para ela.

— Não posso aceitar. O dono não vai gostar de ver uma flor faltando.

Mas ele insistiu, não se importando em não entender o que foi dito.

— Não pos-so a-cei-tar. O do-no...— Daisy se interrompeu quando o menino colocou, forçando delicadeza na pressa, o pequeno girassol atrás de sua orelha esquerda.

Antes que ela se recuperasse da surpresa e voltasse a recusar, ele pegou um buquê de rosas brancas na cesta, o deixou no pé do portão e tomou o controle da bicicleta, expondo-se apressado. Ela gritou ao garoto que se distanciava sobre finas rodas, enquanto sorria em gratidão pelo presente não mais recusável: — Sou Dai-sy!

Berrava em forte sotaque o menino sorridente ao olhar para trás, vislumbrando pela última vez a garota de olhar brilhante: — Amal!

Ela acenava com a mão, contente com o resultado do seu feito, mesmo sendo inesperado. Quando ele sumiu no horizonte, deixou a mente ocupar-se com os vários detalhes daquele pequeno girassol.

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