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8.lilly


Eu quero Carson para mim.

Na verdade, eu acho que eu quero a vida de Carson para mim.

Eu quero ir à uma escola metida e ter problemas de garotas metidas. Eu quero verificar as horas no meu relógio de pulso de marca e conferir o vídeo engraçado de um garoto que não sabe beijar no meu celular. Eu quero jogar algum esporte enquanto curto o ensino médio e sair com meu time para comer em um pub charmoso. Eu quero ter um irmão que censure a minha bebida, mas que me deixe ficar bêbado o suficiente para que eu ria sem parar de seus truques de como reconhecer obras de arte. Eu quero andar pelas ruas iluminadas da parte nobre de Londres e admirar os pontos turístico vendo a cidade sob uma nova perspectiva.

Quero usar aquele moletom macio que ele me emprestou para sempre, sem precisar me encolher em um casaco cheio de ácaros que veio de uma desconhecida que transou com meu namorado. Eu quero que o meu pai esteja em algum lugar do mundo trabalhando com dignidade para me dar uma vida decente e não me vendendo para estranhos no metrô.

Eu quero tanto todas as coisas que conheci em poucas horas que tudo o que meu cérebro egoísta consegue pensar é que eu quero Carson. Porque se eu tiver Carson, eu terei todo o pacote de sua vida perfeita para mim. Eu posso lidar com qualquer coisa no mundo se eu tiver a vida que ele tem. E para consegui-la eu não me importo de beijá-lo em seu quarto, em cima da cama dele, deixando-o excitado e sem jeito.

― Lilly, espera.

A sua mão envolve o meu queixo, empurrando minha cabeça para trás. Suponho que meus lábios estejam tão inchados quanto os dele. E estou quente e excitada sentindo a ereção de Carson por baixo de seus jeans.

― O que? Você não quer?

― Quero. É só que... ― Ele analisa o meu rosto com cuidado. ― Você faz parecer que eu só quero isso de você. Como se estivesse me dando algo em troca por eu ter cuidado de você ou ter trazido você para andar com o time ou ficar um pouco aqui em casa. Outro dia mesmo você me deu um soco porque achava que eu era um maluco. Eu preciso que você entenda que eu não estou perto de você porque quero te beijar para mostrar aos Hotspurs que eu sou o cara. Nem quero transar com você em troca de nada.

― Tudo bem.

Saio de cima dele, sentando-me na cama e olhando para sua televisão desligada. Estamos sozinhos no seu apartamento porque o irmão dele nos deu essa chance. Talvez todo mundo do time pense que Carson me contratou em algum bordel. Já que estou agindo como uma garota de programa. Escondo o rosto nas mãos e minha garganta se fecha.

― Ei. ― Ele se senta ao meu lado, puxando meus pulsos para baixo. ― Lilly? Você está bem? Por que está chorando?

― Não. Quero dizer, estou bem. Não sei.

Minha cabeça é uma confusão. Acho que estou em uma montanha russa de realidade virtual. Você sabe que não é real e mesmo assim o seu cérebro faz com que você fique com medo e cheia de adrenalina. Me sinto tão nervosa que me levanto. Daria qualquer coisa por um dos cigarros ilegais do meu pai agora para me relaxar. Mas não digo à Carson, só me afasto até a janela e encaro a noite no campo de futebol que eles têm no quintal.

― Você é tão legal comigo, Carson. Eu te odeio por não ser um canalha. Porque não sei como agir. Se você não quer transar comigo em troca da minha companhia, então não sei o que você quer.

― Eu quero a sua companhia. Em primeiro lugar. Não é possível que todos os caras ao seu redor só querem transar com você em troca de algo.

― Não é bem assim. ― Mexo os ombros, cruzando os braços e me virando para ele. ― Tipo, não saio transando por aí com qualquer um para conseguir coisas que não tenho. Mas isso acontece com o Tom.

― Tom?

― É o meu namorado.

― Ah, droga. Não devíamos estar fazendo isso, então.

Ele se levanta como se eu anunciasse ter uma doença contagiosa. Não quero o silêncio, mas acho que Carson não vai dizer nada enquanto me encara. Enxugo as lágrimas do meu rosto e mexo os ombros.

― Ele sabe que a gente ficou no natal. E ele não se importa. Me desculpa, em todo caso.

O desânimo corrói minha alma. Abro o zíper do moletom do time de hóquei de colégio de Carson para devolvê-lo, mas ele se aproxima e segura os meus pulsos. Não tenho coragem de olhar para ele.

― Por que ele não se importaria com você se é a namorada dele? Que tipo de namorado é esse?

― Ele é mais velho que nós.

― Tipo quanto?

― Tipo... Uns trinta. Não sei. Ou quarenta.

Nunca perguntei quantos anos Tom tem. Eu sei que ele é velho porque vejo cabelos brancos no meio dos arruivados. E sua pele já não é tão cheia de colágeno quanto as dos jovens. Carson solta minhas mãos. Quando eu olho para ele há uma carga muito pesada em seu rosto.

― Isso é errado, certo? Você acabou de fazer dezessete anos e está transando com um cara de quarenta porque ele te dá coisas em troca?

― Não! ― Sinceramente, isso me ofende. Me afasto da janela e ando até a porta, mas não saio. ― O Tom compra a minha geleia favorita. Ele se importa. Pergunta como eu estou, me deixa ficar para dormir cedo e acordar tarde quando não tenho que cantar pela cidade. Ele só leva o nosso relacionamento de um jeito mais leve.

― Claro. Tão leve que você nem deve conhecer a família dele. Porque ele é um velho. E você é uma menor de idade!

Eu não entendo por que aquilo deixa Carson tão irritado a ponto de empurrar as próprias coisas de uma mesinha próxima à janela. Me encolho contra a porta e o encaro com preocupação. Seus ombros estão tensos e ele penteia os cabelos castanhos algumas vezes.

― Você quer saber por que saímos dos Estados Unidos? Foi logo depois que a minha mãe morreu. O coração dela necrosou do nada. Foi fulminante. Ela era jovem e saudável. E todo mundo ficava repetindo que ela morreu de tristeza. Porque o meu pai se envolveu com uma menina de dezesseis anos da cidade. Ele estragou tudo transando com uma garotinha. Eu odiei aquele cara por anos até enxergar o seu arrependimento e sua própria dor. Então eu sei o quanto isso é errado. Onde o seu namorado está agora? Me leve até lá. Vou falar com ele.

― O que? Não! ― Meu coração está correndo tão rápido que mal consigo respirar. ― Ele está em uma boate agora. Eu não sei qual delas. Nem sei o que ele está fazendo. Você... Não vai falar com ele. Eu vou resolver meus próprios problemas. E eu nem acho que o Tom seja um problema! Ele não é casado, nem nada!

― Mas você é menor de idade!

Odeio o fato de que Carson me faz refletir ainda mais sobre a minha relação com Tom. Eu não sei o sobrenome dele. Aliás, eu não sei nem ao menos se o nome dele é Tom. E nós usamos o seu apartamento esporadicamente. Mas ele é tão vazio que me pergunto se ele realmente mora lá. Porque quando eu penso na comida estocada, eu penso que é algo que alguém que nunca está presente ali todos os dias faria.

― Ah, Deus. ― Seguro a testa.

Algo como nojo e fúria pinicam a minha garganta. Eu me lembro quando ele me convenceu a transar com ele em frente à vizinha. Seria algo que alguém que só vai ao apartamento esporadicamente faria. Tom me enganou. E está pagando com comida por fazer sexo comigo.

Carson tenta se aproximar novamente, mas eu abro a porta e corro de costas pelo corredor. Acho que me choco com o irmão dele entrando no apartamento, mas não olho para cima para me certificar. Eu ouço meu nome ficando para trás enquanto eu corro. Não tive tempo nem de devolver o moletom dele. Mas acho que Carson pode comprar outro desses. Diferente da minha dignidade. Acho que nunca mais conseguirei olhar para ele porque eu a perdi.

E apenas Tom pode me devolvê-la. Eu vou cobrar tudo dele. 

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