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20.lilly


Milk não voltou para casa. Eu deixei a janela aberta para ela na esperança de que ela fosse voltar. Mas ela não apareceu. Me pergunto se ela encontrou alguém melhor ou se está morta. Eu prefiro acreditar na primeira opção. Porque não quero carregar a culpa de tê-la libertado para a morte.

Depois de fazer um cover particular para Carson e deixá-lo programado para ser enviado no dia seguinte, termino de encaixotar meus EPs encalhados e dobro minhas últimas roupas. Tudo o que eu possuo cabe em duas malas. E a maioria das minhas coisas foram presentes de Carson. O celular, algumas joias baratas, sapatos bonitos e roupas de marca.

Minhas coisas mesmo, são poucas. Dou uma olhada do que me restou do tempo em que eu era Lilly Avra, a cantora de metrô. Minha mão desliza pela roupa que usei no dia em que conheci Carson e meu sorriso afunda em tristeza. Decido de forma cega que vou visitá-lo usando aquela roupa. Quero que ele me veja de novo nela.

― Sophia. ― Saio do quarto depois de me vestir e coloco o meu chapéu. ― Vou dar um pulo nos Rowan. Já encaixotei as minhas coisas e acho que Milk não vai voltar, em todo caso.

― Tudo bem. ― Sophia ergue os olhos do livro que está lendo. ― Você precisa de alguma ajuda?

― Não. Onde está Kelly?

― Foi ao mercado.

― Eu passo aí mais tarde para pegar minhas coisas e me despedir.

― Tudo bem, Lilly.

Coloco a minha bolsa ao redor do ombro, dou uma última olhada no apartamento que vivi durante um ano e sorrio, prendendo a respiração antes de fechar a porta. Sinto como se estivesse me despedindo. Um ciclo está se fechando agora.

Decido caminhar por Londres. Posso pegar o metrô na volta. Quero sentir o entardecer a cidade, as conversas nas calçadas, as buzinas dos carros e a euforia dos turistas. Respiro o ar úmido profundamente e a chuva cai sobre mim como uma dádiva. Abro os braços, giro, chuto poças de água, jogo o meu chapéu para cima e sorrio para o céu.

― Você foi cruel comigo, Londres! Mas você é linda e me deu mais do que eu merecia.

Quando chego ao apartamento dos Rowan, estou encharcada. Não me sinto constrangida, no entanto, quando James é quem atende a porta.

― Oh, Lilly! ― Ele se afasta para que eu entre. ― Você pegou uma chuva daquelas lá fora.

― Eu sei. ― Retiro o chapéu e a bolsa. ― Estou molhando o seu chão. Mas vou secar assim que eu estiver parecendo menos com Noé tentando reunir os animais para a arca.

Ele sorri, me indicando o caminho que já conheço. Carson me encontra no meio do corredor e me abraça, sem se importar com o meu estado. Eu o abraço de volta, sorrindo de forma grandiosa.

― Você é tão maravilhoso. ― Sussurro quando ele beija meu pescoço. ― Você é a maior verdade na minha vida. E se o amor é a verdade do mundo, você é o meu amor.

― Ei. ― Ele segura o meu rosto, sorrindo e beijando a minha testa. ― Está poética hoje?

― Eu não fui muito gentil com você e Seth ontem. Me desculpem.

― Tudo bem, não tem problema. Você está toda molhada. Vou arrumar uma toalha e uma roupa seca.

― Obrigada.

Carson se esgueira para o próprio quarto. Fico parada no corredor e noto a porta de Seth aberta. Bato com os nós dos dedos lá e ele ergue o rosto do notebook.

― Lilly Avra! Veio me buscar para suas colegas de apartamento?

― Você é um sádico. Mas não tenho pena porque isso vai ensinar uma lição a você. Saiba escolher suas garotas, cowboy.

― Eu não estou escolhendo garotas. ― Ele coloca as mãos atrás da cabeça e sorri. ― Elas é que estão me escolhendo.

― Quando se apaixonar de verdade, trate-a como o infinito e não como uma possibilidade. Combinado?

Seth reflete um pouco sobre o que eu digo e balança a cabeça concordando. Dou meia volta para o quarto de Carson e ele me entrega um pijama.

― Ah, Lilly. Eu estava pensando se você não quer ir ao médico comigo.

― O que foi? ― Olho para as calças dele. ― Você pegou alguma doença? Eu não tenho doença! Eu só transo com você. E usamos camisinha.

― Não! Não é isso. ― Carson balança as mãos. ― É só que... Eu não sei. Eu fiquei pensando muito sobre a mamãe. E conversei com Seth também. Não quero que a tristeza te leve embora.

Engulo em seco, sentindo a culpa me picar como se fossem mil agulhas. Sorrio para Carson, tentando tranquilizá-lo, mas seus olhos estão desesperados.

― Por favor... Só por precaução.

― Tá. ― Dou de ombros. ― Se isso vai te fazer melhor.

Ele me da um beijo rápido e aliviado. Sinto que estou puxando Carson para o meu buraco. Há mais de um ano seu mundo gira em torno do meu. Suas preocupações são a minha. Suas diversões só acontecem comigo. E seus vícios nasceram por minha causa. Estou cheia disso, sentindo que preciso fazer algo. A única coisa que me restou na vida foi ele e eu estou destruindo isso também. Depois de me secar e vestir seu pijama, seco a casa com um pano e me sento na mesa da cozinha.

― Você pode ficar hoje? ― Ele pergunta, revirando a geladeira. ― Podemos pedir pizza. Seth vai ver um jogo na TV. Podemos ver com ele.

― Tudo bem.

― Eu não vou poder ficar, embora você não tenha me perguntado. ― James se levanta do sofá. ― Tenho um encontro, Lilly.

― Isso é muito bom, James! Como ela é?

― Eu não sei. Estou em um programa de aperfeiçoamento de aplicativos da empresa e eles me obrigaram a sair com desconhecidas.

― Não é nada ruim isso! ― Ouvimos Seth gritar do quarto e gargalhamos.

― Boa sorte com sua mulher misteriosa.

― Obrigado.

Antes que ele saia, eu o chamo novamente. James Rowan segura a porta entreaberta e ergue as sobrancelhas.

― Obrigada por todas as vezes que me deixou ficar. E por criar filhos maravilhosos. O senhor tem um bom coração. A vida é que gosta de nos testar de vez em quando.

James me dá um sorriso e balança a cabeça. Quando a porta se fecha, estou ruborizada e olhando para a expressão surpresa de Carson.

― Desse jeito ele vai se empolgar e pedir a mulher misteriosa em casamento.

― Bobagem. Eu acho que todo mundo precisa saber a verdade sobre si mesmo quando ela é boa.

― Qual é a verdade sobre mim? ― Seth pula no sofá, pegando o controle da televisão. ― Que sou um grande sortudo por ter o melhor time do mundo!

― A verdade é que ele tem problema. ― Sussurro, fazendo Carson rir.

Nós passamos o resto da noite assim. Vendo TV, comendo porcaria, tomando cervejas e jogando conversa fora. Acho que caímos os três no sono pela sala mesmo. Não sei quantas horas são quando acordo no meio do abraço de Carson, mas sei que é madrugada e o encontro de James deve ter dado certo porque ele não retornou.

Consigo me desvencilhar do braço de Carson sem que ele acorde. Passo por cima de Seth, deitado no chão e caminho em silêncio pelo corredor. Achei que fosse mais difícil. Que eu começaria a chorar e mudaria de ideia. Mas não luto por mim mesma. O máximo de esforço que faço é para calçar os meus tênis e procurar um papel e uma caneta. 

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