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14.lilly


Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

Eu sinto essa frase de forma literal quando estou com Carson. Já faz um ano desde que ele me ganhou no natal passado em uma aposta idiota no metrô sobre o Natal Branco em Londres. E desde então ele tem sido responsável por mim e pelo amor que sinto por ele. Como meu amigo, meu namorado e o cara que me dá os melhores orgasmos do mundo.

Jogo o cabelo para trás, saindo de cima dele e caindo exausta ao seu lado na cama. Sua respiração ruge como um motor rouco e eu sorrio. Acabei de dar a melhor cavalgada da minha vida e me sinto formigar até o dedo dos pés.

― Caralho. ― Mordo o lábio ao fechar os olhos. ― Isso foi intenso.

― Eu te amo. ― Carson vem para cima de mim com um sorriso insano, me fazendo rir. ― Eu já disse que te amo?

― Disse quando eu estava tendo um orgasmo. Foi ótimo!

― Te amo demais. ― Ele beija a minha boca lentamente. ― É mais do que eu já amei alguém.

― Você nunca amou alguém como você me ama.

― É verdade. Você tem um ponto. Eu te amo como eu não achei que fosse possível amar alguém.

― E te amo também, Carson.

Não é muito fácil dizer aquelas palavras. Eu cresci sem ouvi-las. A primeira pessoa no mundo que me disse isso foi Carson. Eu tenho a sensação que ele vai continuar a ser o único, porque um ano depois de sair da lama, eu estou suja com ela dos pés à cabeça. Não consigo passar de uma cantora imunda de bares mal frequentados.

― O que foi? ― Ele sussurra. ― Você está reconsiderando?

― Não! Não, nunca. Eu amo você.

Um barulho vindo do lado de fora do quarto de Carson nos deixa em alerta. Seth, o irmão mais velho dele, está viajando nas férias de inverno. Ele foi conhecer o norte da Europa. Depois que ele teve a sua primeira desilusão amorosa com a bailarina, há um ano atrás, Seth tem vivido entre ressacas e lençóis alheios. Incluindo os lençóis das minhas colegas de apartamento que não se falam já que ele não escolheu nenhuma delas, mas elas ainda acreditam que algum dia ele vai deixar a sua vida de sexo e bebida e se apaixonar por uma delas.

Carson se levanta, me dando a visão de seu corpo nu. Ele tem mudado rapidamente desde a nossa primeira noite. Hóquei e proteína colocam músculos em lugares que eu amo, deixando-o gostoso e maduro.

Mas a sensação que comprime a boca do meu estômago é outra. É a de que arrastei um mundo desconhecido e tenebroso para dentro da casa dos Rowan. E eles estão crescendo em meio ao caos da noite londrina que eu me encontro. Fumaça, álcool, sexo e rock'n'roll. Não os obriguei a entrarem ali, mas eles me seguiram de um jeito que não consigo tirá-los.

― Será que Seth voltou mais cedo? ― Carson coloca um cigarro na boca. Penso em seus pulmões de atleta se intoxicando. Nunca devia ter fumado perto dele. Eu o arrastei para o vício em nicotina. É por isso que tomo cuidado com outras coisas que uso eventualmente para não surtar. Não vou deixar que ele saiba nunca. ― Deve ter acontecido alguma merda na viagem. Espero que ele não tenha descoberto que vai ser pai e tenha usado camisinha.

Observo Carson vestir a cueca e os jeans. Ele abre a porta sem muito cuidado e eu puxo os lençóis contra o meu corpo. Seth é um cara legal, mas eu não curto jogos com irmãos. E prefiro que ele continue me vendo como sua amiga louca que ama seu irmão. O que significa que ele nunca vai me ver além das minhas roupas pretas estranhas ou usando o que roubo de Carson.

O problema é que não é Seth quem voltou. É James Rowan, o pai deles. Eu ouço a voz dele de um jeito zangado e posso imaginar por quê. Carson e eu deixamos uma bagunça pela cozinha. Eu estava com muita fome. Efeito da maldita erva que usei no último show de merda. O mínimo que posso fazer, então, é vestir a minha roupa e esperar ele ir para o quarto para que eu saia com toda a minha vergonha.

Não é como se James Rowan me odiasse. Ele nem me conhece direito. Acho que jantamos juntos duas vezes, uma delas em um baile da empresa que ele nos obrigou a ir; e eu o vi em casa em um fim de semana uma outra vez. Então não sei por que a ansiedade começa a dificultar minha respiração.

Me aproximo da porta do quarto, escancarada. James e Carson estão discutindo na sala e é inevitável não ouvir. Me apoio no batente da porta e mordo o lábio inferior.

― Você sabe quando foi que eu recebi uma ocorrência no colégio, Carson? Nunca. Sabe quantas reclamações a seu respeito tenho recebido? Não sei. Eu não sei já que perdi as contas. E provavelmente há muitas que Seth acobertou por você.

― Eu não me importo. Por que você se importa? O colégio é uma droga e eu só vou pelo hóquei. Eu vou conseguir uma bolsa pelo esporte e vou me mudar para o Canadá.

― E você está planejando levar a sua cantora com você? Se ela não está acontecendo nem no Reino Unido, você acha que a carreira dela vai existir na selva congelada que é o Canadá? Precisa parar de agir como um imbecil. Você acha que eu não sei que você anda fumando e acompanhando Lilly nos shows dela? Eu não me importo com a vida que sua namorada leva. A única coisa que espero de você é que vá à escola, alimente o seu cérebro com um pouco de conhecimento, não a engravide e pare de fumar essa merda que enche a minha casa com esse fedor horrível.

Aperto os olhos, correndo para me esconder contra a parede quando ouço James se aproximar do corredor. Ele bate a porta e segundos depois Carson entra de forma furiosa no quarto.

― Você não precisava ouvir isso. Ele deve ter perdido algum negócio. Por isso está falando merda.

― Acho que ele está falando como um pai. ― Coloco minhas mãos para trás.

― Não ferra, Lilly.

― Não, Carson! Olhe para nós! Bebendo e fumando pela noite atrás de uma carreira que nem existe. Transando em todo lugar que conseguimos. Vivendo de migalhas do mundo. Até o seu irmão deixou de ser responsável! Eu o ouço transar com as minhas colegas de quarto e ouço o choro delas!

― Ah, para. Você não vai ficar sentimental por isso, né? Não pelo Seth. Você sabe como ele é. Ele deixa claro que não quer nada. Não estou entendendo você estar tomando as dores dessas meninas. É por causa do Seth? Está sentindo algo por ele?

― O que? ― Meu tom de voz eleva. ― Você nunca mais me coloque à prova assim! Eu nunca te dei motivos. E nunca faria isso com você. Principalmente com o seu irmão! Você está distorcendo tudo.

― Então não fique tão irritada!

― Eu estou irritada! O seu pai não disse nenhuma mentira! Minha carreira não existe, mas eu nunca me afundaria no Canadá com você. Seu sonho não cabe dentro do meu e vice-versa. Eu acho que deveríamos dar um tempo disso.

― O que?

― Tipo, tentar ficar um tempo sem se ver. Para ver como funciona. Estamos nos vendo todos os dias. Estou ficando dependente do seu campo magnético. Não consigo me afastar porque você sabe que é forte demais. Vamos ver como isso funciona.

― Você quer terminar?

― Eu quero um tempo, Carson. Para viver só comigo.

― Vá se foder, Lilly. Não acredito que você está dizendo isso. ― Ele ri de forma irônica, revirando os cabelos castanhos. ― Não, sério. Então tá. Vou te dar tempo, espaço e um grande foda-se!

Carson me mostra o dedo do meio de um jeito selvagem. Prendo a respiração e apanho meu casaco aos pés de sua cama. Não vou gritar mais nada para ele. Precisamos daquela separação antes que estraguemos um ao outro.

Balanço a cabeça quando a verdade me atinge em cheio.

Precisamos daquela separação antes que eu estrague a vida dele. 

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