SPIN-OFF #2 ! BADBOY
SALVEEEEEEEEE
Esse cap tá babado
Espero que gostem, deixem a ⭐ se isso acontecer e boa leitura 💕
░★░
Passada de cria
Gingado de malandro
Cansei de parecer um otário
★★★
Jimin
Onde vc tá agr?|
[09:56]
Eu
|Prédio de humanas. Tô indo pro refeitório antes q esse corredor vire um inferno de gente
[09:57]
Jimin
Duvido vc ficar aí no corredor|
Parado|
[09:57]
Franzo o cenho e olho em volta, mas sou o único no corredor.
Eu
|Pq?
|Onde vc tá?
[09:58]
Paro de me mover e olho para os dois lados, mas realmente não há ninguém além de mim. Olho para o celular, mas não recebo nada de Jimin.
Dois minutos depois e minha mensagem continua sem resposta, mas ouço o sino soar pelo prédio indicando o início do intervalo.
Enfio o celular no bolso da calça do uniforme e dou um passo atrás, chegando mais perto da parede quando pessoas começam a sair aos montes das salas de aula. O corredor que estava vazio torna-se tumultuado e barulhento em questão de segundos.
Meu celular vibra e eu o tiro do bolso para olhar, mas nem preciso desbloquear para ler a mensagem que aparece na barra de notificações.
Jimin
Desculpa por isso|
[10:01]
Tensiono ainda mais as sobrancelhas e ergo a cabeça, olhando novamente de um lado a outro.
O fato é que desta vez eu vejo.
Apesar da quantidade exorbitante de pessoas andando de um lado a outro, ou apenas paradas conversando, é impossível não vê-lo. Não porque Jimin chama a minha atenção apenas pelo fato de existir, como sempre, mas porque ele não se assemelha à massa nesse momento; e essa massa não inclui apenas as outras pessoas, mas eu também.
Porque Jimin sequer usa o uniforme do Colégio Central de Elite.
Eu abro minimamente a boca, largando os braços ao lado do corpo. O garoto loiro, que vem sempre impecavelmente vestido naquele uniforme estúpido, caminha entre todo mundo numa tranquilidade que só vejo quando estamos sozinhos; naquela gingado de malandro que só ele tem. Não há sapato lustrado, mas um chinelo de correia grossa da Kenner. Não tem calça social bem passada, mas uma bermuda tactel preta sem estampa. Não existe camisa de botão e nó de gravata bem feito, mas a camisa do time que ele sabe o nome de todos os jogadores e não deixa de ver um campeonato.
E agora eu não sou o único a olhar para ele.
O escapulário para fora da camisa dança sobre o peito conforme anda. Jimin ergue a mão direita e passa entre os fios descoloridos, puxando toda franja para trás. Com a outra mão, só agora notando o que segura, encaixa o boné na cabeça com a aba virada para trás. Isso acaba deixando não só a testa, como a sobrancelha com os dois risquinhos à mostra.
Eu arfo.
O loiro sorri quando bate os olhos em mim e não para. Ele não para de andar enquanto não chega até mim.
— O que você–
E ele não para mesmo quando chega. A última coisa que vejo é seu rosto chegando muito perto, perto o suficiente para que a boca carnuda toque a minha. E aí eu fecho os olhos, me sentindo ser empurrado pelo corpo alheio contra a parede.
Jimin está me beijando.
Me beijando... no corredor do Colégio de Elite.
As mãos tocam e apertam a minha cintura com a mesma força que os quadris prensam os meus. As coisas acontecem numa velocidade impressionante, mas ergo os braços quando enfim consigo firmar uma linha de raciocínio e perceber que: Jimin está mesmo me beijando.
E aí eu o beijo também.
Toco e puxo a nuca dele para mim, dando mais precisão ao nosso beijo que, como em todas as outras vezes, segue um ritmo lento e gostoso, cheio de provocações das quais eu deveria pela frequência que acontece, mas nunca consigo me acostumar.
Sempre me deixa fora de órbita.
— Por que você tá fazendo isso? — pergunto num sussurro, mantendo os olhos fechados e a boca ainda colada à molhada dele.
— Porque eu cansei de parecer um otário — diz na mesma altura, porém deixando a raiva transparecer. — E porque você é um gostoso. Tava com saudade, moreno.
Sorrio, colocando a língua para fora e lambendo devagar de baixo para cima, umedecendo ainda mais os lábios grossos do loiro.
Jimin, em resposta, é rápido em capturar ela enquanto ainda está fora da minha boca, chupando de um jeito que me faz desejar estar sozinho em casa com ele e não num corredor cheio de pessoas nos observando.
— Preciso vazar antes que a tua mãe apareça. — Me dá um selinho antes de se afastar. — Depois a gente se fala.
Ele não me dá tempo de dizer mais nada, apenas volta caminhando pelo mesmo lugar que veio. O aglomerado de pessoas em choque me impede de vê-lo em determinado momento já que some entre ele, mas de repente escuto:
— CARAMBA, JUNGKOOK, QUE BEIJO GOSTOSO!!!
Apesar do berro, a altura da voz me faz ter certeza de que Jimin está quase no fim do corredor. Eu não seguro a risada e gargalho com vontade, negando com a cabeça.
— Esse cara... — solto, olhando ao redor. — Tão olhando o quê?! Nunca viram um beijo, não, porra?
Passo a mão na cabeça e ajeito o cabelo, enfim saindo do lugar. As pessoas abrem caminho para mim e vão se dissipando aos poucos. No fim do corredor, quase saindo do prédio, o sobressalto me faz tropeçar, mas antes que meu corpo vá ao chão o teto do meu quarto se faz presente num espasmo.
Então eu pisco e pisco e pisco e vejo com nitidez a cada vez que foco. Engulo em seco e umedeço os lábios secos, tentando regular a respiração agitada. Quando olho em volta, mais do meu quarto se revela.
Foi só um sonho.
Respiro fundo, passando a mão na testa suada. A questão é que o jeito que movo a perna chama a minha atenção, então ergo a cabeça e a coberta que cobre meu corpo.
Foi só um sonho... Mas um realista o suficiente para me deixar excitado.
— Puta merda... — resmungo, soltando a coberta.
Me estico um pouco e pego o celular na mesa ao lado da cama, não tendo pressa ao entrar no chat do loiro. Tem uma mensagem não lida dele me desejando bom dia.
Clico para gravar um áudio.
— Bom dia é o caralho, filho da puta. Sonhei contigo e fiquei de pau duro, tá me devendo uma punheta. — Envio assim que termino de falar.
Eu acabo reprimindo um som de satisfação que me vem à garganta quando remexo mais uma vez. Minhas coxas fazem uma pressão gostosa demais.
Meu celular vibra.
— Já acorda como: naquele pique. — Solta uma risadinha atrevida. — E não coloca a culpa da sua safadeza em mim, moreno. E tá me tirando, porra? Punheta é o caralho, você me respeita. Sabe que eu posso te dar muito mais do que isso.
Outra vez minhas coxas pressionam a rigidez, mas desta é proposital. E eu mordo a boca antes de me livrar da coberta e, logo em seguida, da bermuda; que é a única coisa que cobre meu corpo inteiro.
Foi preciso apenas um único click.
Eu envio a foto para Jimin com a legenda:
"Então você tá fodido na minha mão mlk"
Eu não esperava uma resposta tão rápido, mas me surpreendo quando chega segundos depois.
Jimin
|Só na mão?
|Me diz que n por favor 🥺
[08:34]
░★░
E aí, anjos! Como vocês estão?
Eu fiz de novo, não foi? Hahaha acho que já é a terceira fic minha que era só um sonho... Adoro isso kkkkkkkkkk
Esse capítulo foi um surto, na verdade. E eu queira que vocês surtassem comigo hahahaha Mas vocês sabem que isso não é uma coisa que o Jimin de GB!BB faria. Ele é reservado e tímido, realmente gosta de ser invisível
Enquanto pro JK foi um sonho incrível, pro Ji seria um pesadelo pavoroso
Enfim, eternamente opostos
Mas é isto por hoje, espero mesmo que tenham gostado 🤧
SPOILER: no próximo capítulo o JK vai finalmente dizer o que está sentindo em voz alta e vai fazer uma revelação que é óbvia pra todo mundo, mas que vai ser importante pra ele. Aguardem
Minha conta no Insta é @dan_kyunsoo
Se amem. Se cuidem. Se hidratem. Se protejam 💜
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