7 ! GOODBOY
SALVEEEEEEEEE
❌Este capítulo contem cenas de sexo explicito. Tem esse emoji (⚠️) indicando o início e o término do hot, desta forma facilitando para aqueles que desejam pular (não me importo que você pule caso não goste, apenas não comente merda. Essa informação você pode guardar para você)❌
Espero que gostem do capítulo, comentem bastante, deixem a ⭐ se isso acontecer e boa leitura 💕
░★░
Alta velocidade
Praia
E boquetes também
★★★
É mortal.
Jungkook e eu, nesse momento, estamos tirando sarro da morte. Estamos brincando com fogo. Rindo do perigo.
— Talvez você devesse dar aquele grito agora.
O tom dele é elevado para que eu consiga escutar.
O vento bate em meu corpo com violência, é um pouco doloroso. As coisas passam em borrões pelos meus olhos. Eu abraço Jungkook pela cintura. Estamos descalços, sem camisa, sem capacete, fodendo o limite de velocidade e, às vezes, passando sinais vermelhos. E eu não sinto medo. Não sinto vontade de parar. Não sinto a consciência pesar.
Pelo menos não agora.
Agora eu sinto a adrenalina correr pelo meu corpo. Sinto o coração acelerado. Sinto a boca seca. Sinto o estômago gelar. Sinto prazer. Tesão. Eu me sinto excitado.
Me sinto, por um instante, como se nada mais importasse.
Inflo os pulmões o máximo que consigo e até mesmo inclino a cabeça para cima quando deixo todas as minhas frustrações saírem naquele grito alto e longo. É um grito de desespero, de dor, de socorro, mas que me causa alívio e leveza quando enfim o libero para o mundo.
Me faz bem.
— ISSO! — Jungkook berra em aprovação, soltando uma gargalhada gostosa pelos ares junto comigo.
Minha respiração está agitada, meu coração parece que vai sair pulando do peito, minha pele está toda arrepiada e sinto meu interior fervendo. É uma sensação intensa e muito boa. Muito boa mesmo.
Fecho os olhos e foco na sensação que o vento causa ao bater em meu rosto e bagunçar meus cabelos. Jungkook começa a diminuir a velocidade aos pouquinhos e em alguns segundos ela condiz com o que está pedindo nas placas.
Eu respiro fundo e beijo o ombro do cara que está pilotando, deitando a cabeça nele. A paisagem está diferente. Não tem prédios nem casas. Agora, por onde meus olhos vão o mar é a única coisa que capturo. Não tem ninguém nas areias da praia. Está deserto e, céus, é tudo tão bonito...
Nós estamos muito longe de casa.
— Que horas são? — pergunto quando Jungkook diminui ainda mais, quase parando.
— Não faço ideia. Nem celular nem relógio eu trouxe — ele diz, divertido.
Sopro um riso e desço quando para a moto rente ao meio-fio. O som das ondas é muito gostoso, assim como a maresia.
— Porra, eu fiquei excitado — resmungo, colocando as duas mãos sobre a parte frontal do meu calção.
— Por causa do mar? — Deixo uma risada escapar quando vejo a cara que ele faz.
— Não! Por saber que estamos infringindo pelo menos dez leis diferentes em uma única noite. — Faço bico. — Que merda...
— 'Pera, você tá excitado mesmo? — Olho para ele pelo canto do olho.
— Foi a adrenalina — me defendo, começando a andar pela areia. Já estou descalço, então nem preciso me preocupar em ficar.
Faz tempo que não venho à praia. Acho que foi antes de entrar no ensino médio ou algo assim. Meu tempo livre diminuiu depois que comecei a trabalhar. Só que Jungkook apareceu para mudar isso. Mesmo que eu ficasse cansado no dia seguinte por passar a madrugada acordado, sair com ele para lugares completamente aleatórios, em dias aleatórios, sempre recarregava as minhas energias.
Até hoje é assim.
— Se a gente tivesse tirado fotos desde a primeira vez que saímos juntos até agora, teríamos uma coleção de momentos sensacionais, sabia? — murmuro baixo para os ares, torcendo para que Jungkook não tenha me escutado.
— Mas a gente tem. — Para ao meu lado, acertando a minha testa com um tapa. — Está aqui ó.
— Ei!
Jungkook ri e corre de mim quando ameaço agarrá-lo. E eu também corro. Corro pela areia e, em algum momento, consigo alcançá-lo – mas porque ele deixa já que é muito mais rápido que eu, que nunca faz atividades físicas.
Ele ri e agarra as minhas coxas quando pulo nas costas dele.
— E lá se vai mais uma noite de sono — cantarolo, abraçando a cintura fina com as pernas.
— É com isso que você está preocupado? — Me olha brevemente por cima do ombro. — Espera aí que eu vou fazer você parar de esquentar cabeça com isso.
Então Jungkook vai em direção a água e mergulha comigo agarrado a ele como um filhote de coala. Pelo menos consigo agarrar meus óculos antes de, de fato, mergulhar.
Não está fria como achei que estaria. Está morninha. É delicioso demais.
E nós ficamos de boa. Por um tempão. Só tinha nós dois e o mar, e a lua brilhante no céu. E as estrelas também. Jungkook pendurou a chave da moto no pescoço e parecia não se importar em deixá-la molhar sempre que mergulhava. Eu até perguntei se não tinha problema, mas ele explicou que não havia nada demais para estragar nela. Nem alarme de segurança ele se preocupou em colocar na moto quando comprou.
⚠️— Quer ajuda com isso? — ele pergunta no instante em que me agarra por cima da bermuda, embaixo d'água.
— Já estava quase ficando mole de novo — resmungo, não necessariamente pensando em recusar tal ajuda.
— Não sinto isso — diz, fechando um pouco mais os dedos. — Definitivamente não sinto isso.
— Eu juro que estava. — Agarro o pulso alheio embaixo d'água, mas não o afasto. — Mas você está piorando a situação.
— Não quer mesmo a minha ajuda? — Ameaça soltar. Sei que está me provocando.
É isso que ele faz: Jeon Jungkook provoca as pessoas.
— Lógico que quero.
Ele acha graça, talvez da pressa que respondo.
— Fica em pé então.
Nós estávamos no raso. Não tanto a ponto das ondas quebrarem em cima de nós, mas nem muito no fundo a ponto da água bater em nosso peito mesmo estando em pé, por exemplo. Nossos corpos estão submersos, mas estamos praticamente agachados embaixo d'água.
Então eu não me importo em ficar de pé. Agora, do meio das minhas coxas para cima está fora do mar. Jungkook continua abaixado.
Meu calção não tem botão nem nada disso. A única coisa que o mantém preso no meu corpo é o acabamento em elástico. Eu apenas olho rapidamente para a areia, só para ter certeza de que não há mais ninguém, antes de puxar a parte da frente um pouco para baixo, o suficiente para colocar meu pênis para fora.
— Sabia que você fica um tesão do caralho quando está se preparando pra aprontar alguma? — Jungkook comenta, me olhando de baixo.
— É? — Ele assente.
— Uhum. Até seu rosto muda. — Passa a língua pelo canto dos lábios. — Você sempre dá um sorrisinho atrevido antes, bem porra louca.
Então eu faço. Eu deixo meu sorrisinho diabólico à mostra. Eu tiro a máscara para ele.
— Você sabe que é a minha versão verdadeira. — Ele assente, e sorri do mesmo jeito para mim.
— Eu sei. Me deixa excitado, inclusive. — Desvia o olhar para o meu quadril. Há fome no olhar intenso dele. As ondas passam por nós suavemente, mas quebram com certa violência quando chegam perto da areia.
Jungkook passa a mão na cabeça e joga o cabelo molhado para trás, onde cada mecha fica graciosamente separada, antes de se inclinar na minha direção.
— Hmmm, uma pica temperada — diz ao passar a língua pela glande.
— Nossa, Jungkook, cala a boca! — Ele gargalha. — Só fala merda, que porra.
Não consigo segurar a risada também.
— É que está salgadinho — murmura, segurando firme pela base.
Tiro os óculos, já que a lente está molhada e não consigo ver muita coisa, e cubro o rosto com uma das mãos. Jungkook ri mais.
Mas sou pego de surpresa quando, no segundo seguinte, ele coloca metade de mim na boca. Arfo e levo a mão que cubro o rosto até a cabeça dele, focando a atenção no meu amigo e no que está fazendo.
Jungkook sabe como fazer alguém ir à beira da loucura usando apenas a boca. E a língua.
E puta merda, é bom demais!
Agarro os fios molhados e estremeço quando a língua atrevida desliza por toda a extensão, desde a base até a cabeça, focando nessa última. Ele me olha e sorri ladino ao passar o músculo ali. Sinto as mãos agarrarem a parte de trás das minhas coxas, e faz isso apenas para me puxar mais contra o próprio rosto. E então Jungkook volta a engolir tudo.
Ou quase tudo, pelo menos. Mas ele se aventura em colocar tudo na boca, e é nesses momentos que sinto que meu prazer não está muito longe de querer sair.
Eu sinto meu corpo ficar arrepiado constantemente, tanto pelo vento frio contra a minha pele úmida quanto pelas sensações que aquela boca me causa. A cavidade quente desliza em mim com habilidade lambuzando tudo, arrancando gemidos que, por estarmos sozinhos, não me preocupo em reprimir.
Vez ou outra escuto carros passando na pista, metros de onde estamos, mas não me preocupo com eles. Não me preocupo com mais nada além de Jungkook me pagando um dos boquetes mais insanos que tive.
Só perde para o dia em que fez isso em uma das cabines do banheiro do colégio. Esse sim foi insano.
Deixo a cabeça pender para trás e reviro os olhos de forma lenta e que demonstra toda satisfação que estou sentindo, enxergando estrelas. Eu, literalmente, vejo estrelas. O céu está bastante estrelado hoje. Sempre está, é claro, mas o local contribui para que mais fiquem visíveis.
Aviso que não estou tão longe de alcançar o limite sabendo que não vai parar. Jungkook gosta. Ele gosta de engolir tudo. É por isso que acolhe apenas a ponta na boca e usa a mão direita, cheia de tatuagens, para estimular o restante numa punheta rápida.
Eu vou à loucura.
Volto a olhar para ele, para baixo, no instante em que o primeiro jato sai. Cai direto na boca dele. Meu corpo dá espasmos e Jungkook revira os olhos como se estivesse gozando junto comigo, quando na verdade ele só é incrivelmente louco pela minha porra.
Eu sei que é. Ele já deixou isso bem claro inúmeras vezes.
Uso o ombro alheio de apoio porque sinto que posso me desequilibrar a qualquer momento. Ele me tira da boca com um estalo alto e mostra a língua esbranquiçada para mim, sorrindo safado antes de esconder e engolir tudo.
A cena me causa prazer também.
— Puta merda... — solto, cobrindo tudo ao subir novamente o calção. — Vem. — Tiro a mão dele da minha coxa e puxo para cima para que fique de pé.
Não é surpresa nenhuma que, ao levantar, o moletom encharcado de água marca de forma nada discreta a ereção. Está todo esticado para o lado esquerdo. É gostoso de ver.
— Sua vez — sussurro, deixando que cole a boca na minha quando se aproxima.
Ele não diz nada, apenas joga os braços por cima dos meus ombros e me abraça quando me beija. É lento e sinto meu gosto quando nossas línguas se tocam.
Me excita quando faz isso.
Escorrego a mão pelo tronco forte e molhado e não me importo em enfiar ela dentro da cueca. As roupas ensopadas dificultam. Jungkook se irrita e puxa tanto a calça quanto a peça íntima para baixo, até quase o joelho; esse que está submerso na água.
Nosso beijo continua quando enfim consigo tocar, Jungkook morde meu lábio inferior quando passo o polegar pela glande.
Minha mão esquerda segura e aperta a cintura bem delineada, da qual eu sou categoricamente fissurado, e a direita estimula a ereção de um jeito que sei que Jungkook gosta. Ele gosta que instiguem ele. Que o façam querer gozar, mas que parem antes que tal aconteça. Gosta de ter a sanidade testada. Gosta de ser levado à loucura, mas que o impeçam quando estiver quase lá.
Porque, quando de fato permitirem que goze, vai ser O orgasmo.
E é exatamente isso que faço. Eu toco todos os pontos sensíveis que ele tem e quase o faço alcançar o ápice duas vezes, mas paro e afasto meus toques sempre que noto que não está muito longe. Jungkook geme sôfrego contra a minha boca e deixa sorrisinhos astutos em aprovação.
— Melhor a gente ir embora — sussurro, chupando o lábio inferior com o piercing junto; tomando cuidado por conta da peça.
— Uhum — murmura em concordância, ondulando o quadril e fodendo, por consequência, a minha mão. Ele está fora de órbita agora, tenho certeza que sequer entendeu o que falei.
Eu deixo um sorriso escapar com o estado que deixei o meu garoto e escorrego a mão esquerda até a bunda exposta, apertando uma das bandas ao acelerar os movimentos com a direita. Jungkook continua investindo contra mim, gemendo com a boca colada na minha e apertando meu cabelo entre os dedos.
A força com que ele vem fica explícita. O corpo estremece e as unhas coloridas e curtas fincam na minha nuca, o gemido sôfrego de alívio é solto contra os meus lábios; manhoso e alto. A exagerada quantidade de porra escorre pelo falo, pela minha mão e, até mesmo, pela minha bermuda já que praticamente gozou na minha coxa.⚠️
— Isso foi bom pra cacete — Jungkook diz, ofegante. — Eu sou um ótimo professor.
— Na moral, você é um otário! — Ele gargalha, beijando a minha boca antes de se afastar.
Quando nos conhecemos eu tinha pouco mais de quinze anos, e ele também. Temos a mesma idade, com apenas dois dias de diferença. A diferença é que ele, apesar da mesma idade, tinha experimentado muito mais coisa que eu. Então podemos dizer que ele tirou a minha virgindade.
Quase todas.
Assim que se afasta posso ver a bagunça que fez. Meus dedos e palma melados, assim como minha bermuda na altura da coxa. Jungkook sorri quando me vê levar a mão até a boca, em seguida afunda na água.
Termino de limpar a mão e lavo a bermuda, saindo da água logo depois. Jungkook faz o mesmo, andando de forma engraçada por conta da calça encharcada e pesada.
Nós refizemos o caminho até onde a moto está estacionada, eu zoando o jeito dele de andar e ele resmungando pelo fato de ter areia em lugares que não estão o agradando.
— Tomara que eu não perca a minha carteira depois dessa noite — resmunga ao montar no veículo. — Jimin, eu acho que tem areia no meio do meu rabo.
— Ah, velho... — Encosto a testa no ombro dele, rindo muito. — Vai lá tirar, Jungkook!
— Preguiça. Monta logo, tomo um banho quando chegar em casa.
Eu nego com a cabeça mas subo na garupa, vendo Jungkook tirar a chave do pescoço e ligar a moto sem dificuldade.
Vou ficar surpreso se não ficar resfriado. A água secando no meu corpo me causa frio, ainda mais pelo fato do vento bater constantemente em mim. Além disso, abraçado a Jungkook e com a cabeça apoiada no ombro dele, o sono e o cansaço batem.
Estou, mais uma vez, fodido quando amanhecer.
— Entregue — Jungkook anuncia ao estacionar quase em frente à minha casa.
Ele desliga a moto quando desço, mas permanece montado nela.
— Hein, o que significa aquela pichação na entrada do seu bairro? Não estava lá antes.
— Hm... — Penso em como responder isso sem falar demais. — Podemos dizer que o comando mudou. E a nova chefia é... exigente... comparado ao anterior.
Jungkook franze o cenho.
— Não importa, só obedece o que tá escrito. Passa devagar e de preferência sem capacete. Se pararem você diga que me conhece.
Ele abre e fecha a boca algumas vezes.
— A polícia não deveria fazer alguma coisa? — diz.
Eu rio quando noto que perguntou na seriedade.
— A polícia não manda em porra nenhuma aqui, tanto que nem se aventura a subir. Na real que é uma merda quando ela inventa de subir, alguém sempre acaba morrendo. — Me aproximo mais da moto, onde o garoto ainda está montado. — Só faz o que eu falei e não abre bico sobre isso.
Jungkook assente fraquinho, olhando para o fim da rua pouco iluminada. Desvio brevemente os olhos para a moto, pensando em como mudar de assunto. Então lembro do que queria falar desde que a diretora disse aquelas coisas para mim e que apenas intensificou quando o moreno falou sobre as pessoas não o acharem inteligente.
— Jungkook... — chamo, brincando com a tampa do tanque de gasolina. — Me promete que... — Ergo o olhar. — Que não vai se importar com o que as pessoas estão falando sobre você? Nunca? — Contorno a tampa do tanque, mantendo os olhos no garoto. — É tudo mentira. Quem tá falando essas coisas... não te conhece. Nunca viu você de verdade. O cara que não precisa parecer inteligente para ser inteligente. O cara que detesta injustiça. Que é talentoso pra caralho! Eu já vi as suas esculturas e seus desenhos e são sensacionais. São lindos. — E de fato são. Jungkook faz arte sempre que toca em alguma coisa. Ele faz coisas incríveis apenas usando as mãos. — Você é um cara do caralho, Jungkook.
Engulo em seco, fechando brevemente os olhos antes de olhar no fundo dos dele.
— Pode parecer estranho, ou sei lá, mas... — Pendo a cabeça um pouco para o lado, suspirando. — Eu não sei o que eu faria se você não estivesse aqui.
Tento controlar a ardência nos meus olhos, mas sinto que posso começar a chorar outra vez a qualquer momento.
— Você é muito importante, bebê. Muito importante pra mim. Então só... só ignora, tá? Você não é nada do que dizem. — Pisco e volto a olhar para o tanque da moto. — E sobre seus pais... Acho que eu não sou a melhor pessoa para te ajudar nisso, mas vou estar aqui sempre que precisar. E seu pai vai entender que você não é o errado da história, que colocaram um problema nas suas costas que não é seu e que você não sabe lidar. Ele vai entender. — Coloco a mão sobre a do garoto, que também está no tanque da moto, e volto a encarar o par de olhos jabuticabas. — E sua mãe é uma cuzona.
Jungkook sorri.
— Por que está dizendo todas essas coisas? — e questiona.
Dou de ombros.
— Você me escutou, me deixou chorar e me disse um monte de coisas que, apesar de eu ter mudado de assunto, vão ficar guardadas. Foi muito bom ouvir aquilo. — Sinto o dorso da minha mão ser acariciado por ele. — E, sei lá, nem falamos sobre você hoje. Eu sei que a gente não costuma conversar sobre essas merdas, porque a intenção é esquecer, mas eu queria que você soubesse de tudo isso.
Jungkook não diz nada depois disso. Ele continua me olhando apenas. A mão me puxa para mais perto.
Então ele me abraça. É claro que aceito, além de abraçá-lo de volta.
— Obrigado — enfim diz alguma coisa.
— Não falei nada demais.
— Você falou coisas que eu nunca ouvi e que, tenho certeza, não vou ouvir de mais ninguém — rebate.
Aproximo a boca da orelha dele somente para sussurrar: — É apenas a verdade, moreno.
Jungkook não demora muito mais que isso para ir embora. Eu pego o capacete, a carteira, o celular e os chinelos (se é que posso chamar isso assim) no meu quarto e entrego a ele que, logo depois de um beijo, vai para casa.
Tomo banho, apesar de querer simplesmente me jogar na cama. E quando a minha cabeça toca o travesseiro, passando das três e vinte da madrugada, me sinto, mais uma vez, leve. Porque Jungkook sempre me causa essa sensação.
░★░
E aí, anjos! Como vocês estão?
Esse é o primeiro hotzin da fic, tem mais alguns mas eu sempre vou sinalizar quando tiver para aquelas pessoas que não curtem, porque sei que muitos se sentem desconfortáveis lendo. Esse momento íntimo entre os Jikook e os próximos que virão servem para vocês verem como eles se conhecem até mesmo nessas situações e como se sentem confortáveis um com o outro. Belê?
E sobre o capítulo...
As palavras que Jimin disse a Jungkook são muito importantes. Porque o JK, de tanto ouvir a mesma coisa, acredita MESMO que não é inteligente. Porque não se encaixa no "padrão" do sistema de que para ser inteligente precisa estudar sentadinho na frente de um livro e tirar notas altas na escola, e no final faz uma prova pra testar essa inteligência e te colocar num ranking de quem tem o "maior crânio"
O JM está ali pra dizer que o fato de gostar de arte também o faz inteligente igual. Porque cada um é inteligente do seu jeitinho e está tudo bem! Uma não é melhor ou maior que a outra
Estou pensando em ir soltando os spin-off no meio da história, desta forma integrando eles ao restante dos capítulos também. Por exemplo: quando for falado sobre como começou a relação dos dois, posto o spin-off do Ji de 15 anos contando como entrou na Escola Central de Elite e conheceu o moreno dele
Mas enfim, é isso
SPOILER: No próximo capítulo vai acontecer algo que vai dar uma balançada na relação sigilosa dos Jikook. Também terá mais Jikook e o JK e a mãe dele vão trocar farpas mais uma vez. Aguardem
Se amem. Se cuidem. Se hidratem. Se protejam 💜
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