5 ! GOODBOY
SALVEEEEEEEEE
Espero que gostem do capítulo, comentem bastante, deixem a ⭐ se isso acontecer e boa leitura 💕
░★░
Eu vou me mudar, Jimin
Trabalho de sociologia?
Essa é a pior semana de todas
★★★
Logicamente quando chego em casa, depois de passar horas com Jungkook, ninguém está acordado. Eu entro por onde saí – janela do meu quarto – e troco rapidamente a roupa pela qual "tecnicamente" me deitei ontem à noite. Só então destranco a porta.
A casa está escura e silenciosa como imaginei que estaria.
Uso o banheiro, tomo água e torço para pegar no sono quando deito na cama.
E não é uma tarefa fácil. Eu rolo de um lado para o outro por um tempão, e quando enfim pego no sono, com a impressão de ter dormido apenas vinte minutos, meu despertador me acorda.
Fodido, é isso que eu tô.
Depois do banho gelado – do qual abomino logo pela manhã, mas que eu não tenho muitas opções já que o chuveiro queimou semanas atrás –, me arrasto pelo quarto enquanto visto o uniforme e termino de me ajeitar.
É então que percebo que estou com o anel do meu amigo. De novo.
Saio do quarto com a bolsa pendurada no ombro esquerdo. Minha mãe está passando o café, meu pai comendo um pão com ovo frito e tudo num desconfortável silêncio.
Eu lembro de quando as coisas estavam bem. Ou pareciam estar, pelo menos. Acho que eles pararam de fingir agora que sei que não está nada bem, só que eu ainda preciso me acostumar.
Sinto falta de ver eles sorrindo um para o outro.
— Bom dia — desejo baixo, anunciando a minha presença e atraindo olhares amoados e sorrisos fracos.
— Bom dia, querido — minha mãe devolve.
— Dormiu bem? — meu pai indaga.
Eu suspiro e me sento, assentindo.
— Sim, e vocês? — Ninguém me responde.
Eles se entreolham.
— O quê? — pergunto.
— Tesouro, a gente... — meu pai começa, meio sem jeito.
— O seu pai... ele... — Minha mãe também tenta.
— Eu vou me mudar, Jimin.
Por fim, é ele que diz.
Eu passei a noite todinha sem lembrar que as coisas não estavam acontecendo do jeito que eu queria. Jungkook fez simplesmente tudo isso desaparecer por horas, sem tanto esforço. E aí eu acordei, eu voltei para o mundo real, e levei um soco na barriga. Um soco bem dado na boca do estômago.
Bem-vindo de volta, otário!
Agora as duas pessoas que eu mais amo no mundo não estão mais unidas. Elas estão, na verdade, quebrando qualquer laço que um dia tiveram.
Acho que não estou preparado para isso.
Estalo a língua no céu da boca, ajeito meus óculos no rosto e agarro a minha bolsa antes de me levantar. São seis e vinte da manhã, não estou a fim de lidar com isso agora. Não que em algum momento vou estar, mas agora não.
A porta bate com força quando saio de casa, mas não é porque quero. Eu só não consegui controlar a força. Penso em voltar e me desculpar por ter batido, mesmo sem querer, mas decido que talvez não seja uma boa ideia.
Então só deixo quieto.
Sento no banquinho de metal da parada de ônibus e apoio os cotovelos nas coxas, passando as mãos por baixo das lentes dos óculos ao esfregar o rosto.
Um suspiro cansado escapa pelos meus lábios.
Quando o ônibus passa, vou o caminho todo com a cabeça na janela, pensando em formas de lidar com essa situação. Mas me frustro. Sinto vontade de chorar. Resolvo pensar em outra coisa.
Eu
Seu anel ficou comigo de novo|
[06:12]
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— Jimin! — Olho para trás quando escuto me chamarem, mas nem precisaria olhar para saber que é o ruivinho.
Ele vem todo desengonçado com a mochila pendurada em apenas um ombro. Eu acabei de sair da aula de física e ele, bom... eu não sei, mas parece agitado.
— Bom dia, Hyuk. — Ofereço um sorriso.
— Bom dia. — Se apoia nos joelhos, tomando fôlego.
— Tudo bem? — pergunto.
— Sim. Quero dizer, talvez. — Cruzo os braços quando ele sorri para mim ainda apoiado nos joelhos.
— Ajudo, Minhyuk.
Eu já sei o que ele vai pedir.
Não querendo desmerecer nem duvidar da capacidade de ninguém, eu jamais faria isso, mas Minhyuk só passou de ano nesses últimos dois por minha causa.
— Sério?! — pergunta, ajeitando a postura. E comemora quando eu assinto com a cabeça. — Você é incrível, Jimin!
Eu não sei dizer não, essa é a questão. Eu odeio a sensação de culpa que negar algo a alguém me traz, então digo sim mesmo querendo dizer não.
— O que exatamente você precisa?
— Ah, matemática, como sempre. Estou pendurado e ela passou alguns exercícios pra aumentar a minha nota, mas só de ver números, letras e colchetes já fiquei tonto.
Hyuk é muito exagerado.
— Deixa eu ver — peço e ele abre a mochila para pegar a folha com as contas. Não são difíceis para mim, mas podem ser para ele. E está tudo bem! Não torna ninguém melhor que ninguém. — A gente pode se encontrar na biblioteca amanhã para resolver isso. Naquele horário livre que temos em comum.
— Show! Fechado. — Sorrio e devolvo a folha. — Eu não sei o que seria de mim sem você, Jimin. Eu te amo.
— Você reprovaria, Minhyuk.
— Não diga essa maldita palavra!
Ele se despede dizendo que a próxima aula é sociologia. Eu suspiro e fecho os olhos por dois segundos antes de ir até meu armário.
— Park Jimin? — Olho por cima do ombro quando escuto, mais uma vez, meu nome. Só que não é Minhyuk.
É a diretora. A mãe de Jungkook.
— Olá, Sra. Jeon! — A ofereço um sorriso e recebo outro de volta.
Céus, Jungkook tem o sorriso dela. É igual.
— Pode me acompanhar? — Apesar de confuso, respondo que sim.
Tranco o armário e passo a caminhar ao lado dela.
— Fiz algo de errado?
Ela ri.
— Claro que não. Você nunca faz nada de errado. — Abre a porta da sala dela. — Entre.
— É sobre o discurso? — Tento outra vez.
A diretora contorna a mesa e se coloca de frente para mim, apontando para uma das duas cadeiras livres que, normalmente, usa para atender os responsáveis de alunos e os próprios alunos. Eu me sento e ela faz o mesmo, só que na poltrona de couro.
— Não é sobre isso, mas você vai aceitar? — Coço a nuca.
— Ainda estou pensando sobre...
— Certo. — Sorri de forma simpática. — Então... como, com certeza você sabe, Jungkook é meu filho.
Ok, isso me causa estranhamento, mas eu concordo com a cabeça.
— Aquele ser... adorável — completa. O tom dela é irônico, quase debochado.
Eu acho ele adorável.
— Bom, ele não tem se comportado nada bem. Mais que o normal, se é que é possível. — Apoia os antebraços na mesa.
— Por que está me contando isso, exatamente?
— Bom... Você é inteligente e educado, dedicado e aplicado, e não chama atenção como ele com aqueles desenhos no braço e... piercings. É seu completo oposto. — Sinto, por um momento, vontade de enfiar as mãos dentro dos meus ouvidos e arrancar meus tímpanos. Só para não ter que continuar escutando. — Eu queria, na verdade, pedir a sua ajuda. — Mexo os dedos dos pés em agonia dentro dos sapatos. — Eu queria colocar ele em um colégio militar, mas nem adianta mais. Em breve ele faz dezoito e... enfim! — Sorri fraco. — Eu–
— Calma — peço. — Você quer que eu eduque o Jungkook?
— Jamais! — rebate. — É apenas... — Parece pensar na palavra certa. — Apenas quero que me ajude a colocar ele na linha.
Educar.
Eu tenho em mente que sou uma pessoa fechada. Não é para qualquer pessoa que me abro, tampouco exponho o que estou pensando. E isso acontece porque tenho a constante impressão de estar incomodando quem quer que esteja me ouvindo. E porque falar menos evita neurose pra mente, e de neurose eu já tenho demais. Então eu só fico na minha.
A questão é que nesse caso é necessário, por isso abro o bico; mesmo sabendo que vou arranjar B.O. pra cabeça.
— Diretora Jeon, eu discordo da senhora. — Me ajeito na cadeira. — Jungkook de fato não tem nada a ver comigo, mas conhece mesmo o seu filho? — Ela arqueia uma das sobrancelhas. — Hm... Já notou que não tem briga aqui dentro, por exemplo?
Ela não me responde.
— Já percebeu que a sua escola é a única que não tem um aluno implicando com o outro, batendo no outro, fazendo bullying com o outro? Já percebeu como isso simplesmente parou de acontecer quando ele começou a estudar aqui? — Continua não dizendo nada, apenas mantém os olhos em mim. — Jungkook abomina violência. E não estou falando das lutas que ele é viciado. Ele odeia quando uma pessoa bate na outra só porque ela é diferente. Ele não deixa. É por isso que não tem. — Sorrio de lado. — Ele colocou seus alunos na linha.
Ah, Jungkook educou todo mundo direitinho.
— Olha — Me coloco de pé. —, eu acho que a senhora não está preocupada em "ajudar" o seu filho, mas em melhorar a sua imagem. Acho que a senhora não sabe quem é o Jungkook. E não, eu não vou fazer parte disso.
Eu saio da sala sentindo que (talvez) esse seja o pior dia da minha vida; depois do que meus pais contaram que vão se divorciar, é claro.
Ou seja, que semana de merda.
Caminho pelo corredor com certa pressa, não me preocupando em manter uma postura que é dita como "adequada", e rumo para o banheiro. Eu me sento sobre o vaso fechado quando me tranco em uma das cabines.
— Merda de dia. — Fecho os olhos com força, implorando pra Ele. — Acaba, por favor.
Pego o celular no bolso do uniforme desejando ligar e falar com o moreno, mas sequer a mensagem que enviei mais cedo foi visualizada.
Eu
É tão estranho olhar pra sua mãe sabendo do q ela fez|
[10:34]
É claro que eu não falo. Nem vou falar. A conversa que tive com ela vai ficar comigo, Jungkook não precisa escutar nada do que foi dito. Eu só espero que ele esteja tendo um dia melhor que o meu.
Levanto da privada quando noto que meu horário livre acabará em breve. Uso o banheiro, aproveitando o fato de estar nele, e saio da cabine logo em seguida.
— Mano.
Ergo os olhos para o reflexo. Um cara parado atrás de mim me faz enrugar a testa, ainda mais ao notar que está de braços cruzados.
Mesmo tendo o visto poucas vezes pelos corredores e pátio do colégio, sei que faz parte do time de basquete.
— Qual foi? — falo enquanto balanço as mãos ao que a torneira para de cuspir água sozinha, me virando de frente para o jogador.
— Quero que você faça uma coisa pra mim. — Pendo a cabeça para o lado, confuso.
— Por quê?
Eu esqueci como mauricinhos gostam de atazanar a minha vida. E sabe o foda? Eu não posso fazer absolutamente nada. Não que eu não fosse capaz de cair na porrada com alguém – eu sou mole e provavelmente apanharia, mas bateria também –, a questão é que tocar numa riqueza dessas foderia a minha vida mais do que se eu tentasse vender uma pedra de crack para um policial.
De qualquer forma, nunca precisei bater em ninguém. Na última vez que algo do tipo aconteceu comigo, Jungkook segurou uma pessoa de cabeça para baixo no trampolim da piscina semi olímpica que tem ao lado do ginásio e a fez prometer que nunca mais faria algo do tipo com ninguém. Eu nunca mais fui humilhado depois desse dia.
Na verdade, depois desse dia ninguém mais foi humilhado. Por motivo algum.
— Porque você vai.
Ele se aproxima de mim. Eu recuo em reflexo. Só que eu já estou colado na pia, então sequer saio do lugar.
— Eu vou — repito.
Então ele me explica detalhadamente como quer que eu faça o trabalho de sociologia dele. Diz o dia que eu devo entregar e que não quer atrasos.
— E se Jeon ficar sabendo — Ele se abaixa um pouco para me olhar nos olhos. —, a coisa não vai ficar legal para o seu lado. Ouviu?
— Uhum — murmuro apenas.
— Bom garoto. — Alisa minha cabeça, como se eu fosse um cachorro educado. — Até mais, bolsista.
É oficial: esse é o pior dia da minha vida.
E isso ter acontecido me fez chegar a conclusão de que Jungkook não está na escola hoje.
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Jungkook
|Vc viu ela?
[12:57]
Quando ele responde as minhas mensagens eu já estou a caminho do trampo. Não almocei ainda, apesar de sempre comer na escola antes de ir para o ponto de ônibus; ou às vezes quando chego lá. Apenas troquei o uniforme de Elite pelo da livraria e vazei.
Jungkook conversa comigo por dez minutos e me faz rir. Além de ter escutado a voz dele no curto áudio que me mandou. Basta isso. Entretanto, por mais que eu deseje ficar o dia todo com ele, não posso. Eu tenho que ir trabalhar.
— Jimin? — Pisco e olho para o garoto de cabelo de sorvete de pistache.
Espero que ele nunca descubra que o chamo assim. A culpa é de Jungkook que falou uma vez que parece muito.
Jungkook não presta.
— Oi.
— Onde você tá? — Yoongi me mostra seu sorriso gengival, esse que não aparece com frequência já está sempre irritado com alguma coisa. — Porque não é aqui.
— Ele tá apaixonado. — Laura, nossa chefe, aparece de repente, bem ao meu lado.
— Vocês chapam demais, credo... — resmungo, eles riem.
— Não vai falar quem é? — ela pergunta, mexendo as sobrancelhas várias vezes seguidas de uma forma engraçada.
— Quem é o que, criatura? Não tem ninguém apaixonado, não — digo. — Vocês são muito fofoqueiros!
— Eu tô apaixonado — Yoongi murmura, atraindo a atenção de nós dois para ele.
— Conta! — Laura e eu dissemos ao mesmo tempo.
— Quem é o fofoqueiro mesmo? — Ela acerta meu braço com um tapa fraco.
— Não sou fofoqueiro!
Eu até que não penso tanto até o final do expediente, mas a janela do ônibus tem um poder tão melancólico que basta o transporte começar a andar e a paisagem passar pelos meus olhos para tudo voltar de uma vez só.
Malditas sejam as janelas de ônibus.
A casa está silenciosa quando chego à noite. Meu pai não chegou ainda. Minha mãe... Bom, ela sorri para mim, diz que precisamos conversar, mas nem ela parece querer.
— Pode ser outro dia? — indago. — É que... tô muito cansado.
Eu não menti, estou de fato cansado, porém não é só por esse motivo que eu não quero conversar sobre o que está acontecendo em casa. Tem vários, mas eu também não quero falar sobre eles com ela.
— Tudo bem. — Me dá um beijo na bochecha.
Depois disso eu vou para o meu quarto apenas para deixar minha bolsa e pegar a toalha.
Banho gelado.
Volto para o quarto quando termino, visto nada mais que uma bermuda confortável e me deito na cama. Não passa das sete da noite. Eu quero dormir. Quero não pensar em muitas coisas. Entretanto, o sono que eu sentia quando acordei pela manhã simplesmente vai embora assim que relaxo a cabeça no travesseiro.
Rolo mais uma vez na cama e pego o celular. 00h38.
Choramingo, me deitando de bruços e afundando o rosto no travesseiro. E fico nessa posição, contando carneirinhos na cabeça.
Só que eu escuto algo, em algum momento. Me chama atenção. Não é alto, mas sei que está perto. Perto demais.
Moto.
O fato é que a moto de Jungkook tem um barulho diferente. Não é como as outras – ou então eu havia simplesmente escutado vezes demais ao ponto de me familiarizar. Não importa onde eu esteja, se eu escutar vou saber que é ele.
Tiro o rosto do travesseiro e olho para a janela fechada. Ela é de madeira com apenas algumas partes de vidro, e mesmo que a cortina estivesse aberta eu não iria conseguir ver o lado de fora. Está escuro demais.
Mas me levanto da cama, principalmente quando escuto batidas fraquinhas no vidro.
— Sou eu, bebê.
Escuto bem baixinho e abafado, quase inaudível, vir do outro lado.
Me apresso em abrir, mas com cuidado para não fazer barulho. E, cacete, o alívio que eu sinto ao ver Jungkook bem na minha frente, do outro lado da minha janela, não está escrito em lugar nenhum.
Nenhum mesmo.
Não é a primeira vez que ele vem aqui. A primeira foi quando passamos a madrugada toda na Lata pela primeira vez. Quase vimos o sol nascer. Só que quando decidimos ir embora – para que nossos pais não acordassem e nos visse fora da cama – eu estava morrendo de sono, mal conseguindo manter os olhos abertos. Então eu deixei que me trouxesse para casa. Mostrei onde ficava e me expus para ele de uma forma que não deveria pelo fato de que não éramos nada mais do que dois adolescentes que se encontravam escondidos para fugir dos problemas e foder loucamente.
Só que eu deixei.
Jungkook me trouxe, mas não entrou. Ficou apenas da janela certificando de que eu estaria devidamente coberto para dormir. Isso aconteceu mais algumas vezes depois, mas é apenas isso que sabemos um do outro. Ele sabe onde eu moro, mas nunca viu meus pais. Eu conheço os pais dele, mas não faço ideia de onde mora.
Até hoje é assim.
— Desculpa aparecer aqui agora, é que... você disse que se eu estivesse a ponto de surtar eu poderia vir e... — Dá de ombros. — Posso ir embora se você quiser. Eu só–
— Entra logo, Romeu.
Jungkook sorri, aliviado.
Dou espaço e ele pula para dentro com facilidade.
— Como você tá, Julieta? — pergunta assim que pisa do lado de dentro do quarto. O capacete em uma mão, a chave da moto na outra e sem camisa, só de calça moletom e crocs.
Eu não respondo a pergunta. Em vez disso, me aproximo mais e abraço o garoto à minha frente. Minha respiração fica agitada de repente, meus olhos ardem e minha boca fica seca. Eu não consigo mais segurar o que segurei o dia todo, então me deixo à mostra. Eu me permito chorar.
Porque me sinto confortável fazendo isso na frente dele.
— O que hou... Ah, bebê.
Ele suspira fundo ao me apertar muito, mas muito forte. Acredito que o fato de se inclinar comigo agarrado ao corpo dele seja para se livrar da chave e do capacete, ainda mais porque, segundos depois, sinto as mãos tocarem diretamente as minhas costas.
Mordo o lábio inferior com força e enterro mais o rosto na curva do pescoço cheiroso. Meu choro sai abafado, tanto por estar sendo reprimido por mim quanto por eu estar contra a derme quente do moreno, tudo para evitar fazer barulho. Entretanto, não consigo controlar os soluços, esses que saem quase inaudíveis devido ao meu esforço em tentar reprimir as lágrimas.
Jungkook alisa as minhas costas, me prende mais contra ao tronco dele e sussurra próximo à minha orelha coisas como:
— Eu tô aqui. E eu vou continuar aqui. A gente vai sair da realidade de novo. Juntos. Eu prometo.
— Acho que eu precisava dar aquele grito — minha voz sai trêmula, mas com humor. — Aquele que você deu no meio da rua.
Ele sopra uma risada e beija meu ombro.
— Eu vou resolver isso. — Se afasta um pouco para poder me olhar. — Mas depois. — Me beija na bochecha. — Sua cama aguenta nós dois?
Dou de ombros, respondendo que não sei. Minha voz fica tão, mas tão ridiculamente manhosa que faz eu querer me bater por parecer patético. Então é melhor ficar de boca fechada por um tempo.
— Então vamos descobrir.
░★░
E aí, anjos! Como vocês estão?
Jimin está passando por muitas situações. Em casa e na escola. Será que ele aguenta até quando?
Será que ele conta para o JK que está sendo violentado?
E vocês descobriram para onde o JK foi. Lógico que foi atrás do loiro dele 🥺
Enfim, é isso
SPOILER: no próximo capítulo tá muito gay. Mesmo. Vocês vão presenciar mais um pouco da aleatoriedade desses dois, porque o próximo capítulo é só sobre eles. Aguardem
Se amem. Se cuidem. Se hidratem. Se protejam 💜
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