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38 ! BADBOY

SALVEEEEEEEEE

Espero que gostem do capítulo de hoje, comentem bastante, deixem ase isso acontecer e boa leitura 💕


░★░


Eu te amo
Me namora
Acho que bebi demais, desculpa
★★★

— Hmm... — Sopro um riso contra o microfone ao não receber resposta alguma. — Vou estar na pista de dança, de qualquer forma.

Entrego de volta o microfone para a DJ e desço do palco.

Não é como se eu estivesse surpreso por Jimin não se manifestar, tampouco chateado por isso. Eu conheço bem o loiro, sei que tantos olhos curiosos, como há neste momento em mim, o causam pânico. E eu não fui nem um pouco discreto no meu pedido.

Ficaria surpreso, na verdade, se Jimin se manifestasse e viesse dançar comigo.

Além do mais, corre o risco de ele sequer ter escutado meu pedido. Eu não o vi ainda, não tenho certeza se, de fato, veio como prometeu. Estou sem meu celular para confirmar.

Vestido não tem bolso.

Passo uma das mãos na cabeça só para ter certeza que meu cabelo ainda está arrumado e caminho até o meio do ginásio, onde o espaço vazio demonstra que muitos estão acanhados para começar a dançar. Com a minha grande falta de vergonha na cara, não me importo em ser mais um dos poucos a mexer o corpo no ritmo da música. Umedeço o lábio inferior e sorrio ao visualizar Elisa vindo na minha direção, mexendo os quadris de forma graciosa e os braços nus no ar. Ela sorri mais quando chega perto de mim.

— Você está gato demais! — me elogia, segurando a ponta dos meus dedos e me fazendo girar em meu próprio eixo.

— Olha só quem fala. — Faço o mesmo com ela, girando-a. — Maravilhosa, como sempre!

Encolhe os ombros, fingindo timidez. Me faz rir.

— Porra, preta. Você é muito linda. — Eu acabo me rendendo à beleza dela. — Não se esconde mais, o mundo precisa te ver assim sempre.

Ela não está usando uma maquiagem pesada. As manchas no rosto estão todas à mostra, assim como o olho verde; cor distinta ao do olho esquerdo cuja cor é castanho-escuro. O vitiligo das mãos não está coberto por luvas como de costume, nem o dos braços pelo uniforme de manga comprida.

Elisa está como ela é. E parece à vontade com isso.

— Acho que depois de um tempo, fingir cansa — ela diz, se aproximando de mim para que eu a escute melhor. — E eu gostei da sensação de me sentir livre naquele dia. Quero mais disso.

— Tô orgulhosão. — O jeito que falo é involuntário, mas me faz lembrar de Jimin.

Elisa ri e olha em volta.

— Ele não veio, não é?

— Não é como se eu esperasse que ele viesse — digo sincero. — Ele é bem reservado.

— Hm... Por que não chama ele para um lugar mais reservado então? — sugere, mexendo as sobrancelhas de um jeito engraçado. — Ouvi dizer que o som daqui dá para ser escutado lá da piscina. É um bom lugar para se dançar coladinho.

Gargalho, ela me acompanha.

— Obrigado pela dica. Faço o convite se achar ele nessa multidão.

Vejo o olhar bicolor da garota sair do meu rosto para além de mim, como se algo acima do meu ombro tivesse pego a atenção dela.

— Algo me diz que você não vai precisar fazer esforço algum, gato. — Franzo as sobrancelhas.

Elisa sorri e morde o lábio inferior ao segurar a minha cintura. Permito que ela me gire, desta vez apenas a metade e não uma volta toda, e meus olhos batem instantaneamente no loiro parado poucos passos de nós, com as mãos no bolso. Jimin sorri meio sem jeito quando olho para ele e ergue minimamente os ombros.

Meu coração acelera, minha boca seca. Talvez pela presença do garoto, talvez pela graciosidade do mesmo, talvez pela beleza estonteante especialmente neste dia. Jimin veste uma camisa de manga comprida que fica larga e solta no corpo, uma calça escura e um tênis branco que o deixa charmoso de um jeito que nunca vi – ainda mais porque estou acostumado em ver ele de uniforme ou bermuda e camisa de time.

Esse Jimin mais casual me deixa sem fôlego por um instante.

Além disso, noto como toda a franja, essa que sempre cobre parte do rosto jovial, está toda penteada para trás, diferente de como estava mais cedo na cerimônia. Lindo. Lindo demais. Ele sabe que eu fico maluco quando faz isso com o cabelo. Mas eu conheço a peça há anos, sei que não está confortável desse jeito.

Pelo menos não recebendo toda a atenção que está recebendo agora.

— Vocês são lindinhos demais, socorro — Lis diz próximo à minha orelha, dando um tapinha na minha bunda. — Agora vai lá.

Ela se afasta, mas não sem antes deixar um beijo na bochecha do loiro; que sorri e devolve o afeto. Quando a garota se vai, me aproximo mais de Jimin e ganho a atenção dele.

— Desculpa não aparecer naquela hora — diz, tirando uma das mãos do bolso para ajeitar o óculos no rosto, expondo o tique de quando está nervoso. — Estava tomando coragem.

— Estou mais surpreso de estar aqui agora, na minha frente, do que se simplesmente não tivesse aparecido. — Pressiona os lábios em linha. — Podemos sair daqui. Não precisa fazer isso.

Jimin volta a me olhar.

— Não vou negar que essa situação toda me deixa meio 'pa. — Sorri fraco, descendo os olhos sem pressa pelo meu corpo. — Mas eu não perderia a oportunidade de dançar uma música com você no baile da nossa formatura.

Volta a encarar os meus olhos.

— Não precisa ser aqui. Podemos ir para um lugar menos–

Jimin me surpreende ao dar um passo largo na minha direção, findando quase toda a distância entre nossos corpos.

— Hoje pode, amor — diz, se aproximando ainda mais ao ponto de tocar a minha orelha com os lábios carnudos. Nada mais do corpo dele toca o meu. — Me concede essa dança, garoto?

Me arrepio da cabeça aos pés. É como se uma corrente de energia estivesse percorrendo as veias do meu corpo.

— Tem certeza?

Jimin se afasta e mostra um sorriso bonito, então estende a mão direita.

— Acho que hoje eu posso me permitir cagar para a existência de todas essas pessoas, como elas fizeram comigo durante todos esses anos. Não vai fazer mal, vai? E como você bem observou: a gente não deve nada a ninguém.

Sorrio, segurando a mão dele.

— Não mesmo.

Jimin então me gira, como Elisa fez minutos atrás, e toca minha cintura quando completo a volta. Nossos corpos colam um no outro no instante seguinte.

— Você está lindo, Jungkook — elogia. — Santo Deus... Muito lindo.

Franzo o cenho, entrelaçando os dedos atrás da nuca dele.

— Qual foi, Don Juan. Tá sóbrio? — Jimin ri.

— Claro que tô — garante, fazendo uma careta engraçada. — Só um pouco nervoso. Falando besteira demais, né? Ah, Cristo... Desculpa.

— Não! Pelo contrário. Está confiante até demais para essa situação.

Ele umedece os lábios.

— Ok, confesso que meu pai me deu umas dicas de como chamar o gatinho pra dançar na festa. — Gargalho. — Foi um pouco constrangedor, inclusive. Mas foi divertido.

— Daria tudo por essa cena. — Ele me acompanha na risada. — Pode dizer para o seu pai que você se saiu muito bem.

Me olha sem dizer nada por um tempo.

— Não quer dizer você? — O tom é incerto. Não esperava pela pergunta.

— Não — digo sincero, a voz mais baixa. — Ainda não.

Balança a cabeça para cima e para baixo.

— Eu digo — e diz, conformado.

Eu observo o rosto dele com total atenção, reparando na sutil coloração escura na linha d'água dos olhos. O contorno realça ainda mais os olhos cor de mel e até mesmo os dois risquinhos na sobrancelha.

Comprimo os lábios e ergo as mãos até a cabeça de Jimin, enfiando os dedos nos fios descoloridos para desmanchar o penteado.

— Nunca se sinta desconfortável para chamar a atenção de alguém, está bem? — digo, ajeitando a franja da maneira que estou habituado a ver. — Nunca mesmo. Independente de quem for.

Jimin sorri para mim e balança a cabeça, assentindo. É a partir deste momento que ele relaxa, se solta e curte.

Eu não sei ao certo quantos minutos ou quantas músicas dançamos, mas o tempo parece não passar e, por incrível que pareça, isso não é ruim. O loiro e eu permanecemos no canto da pista de dança, um pouco mais afastados de onde fica a maior concentração de pessoas, conversando só entre nós dois, colados um no outro.

Ignorando a existência de qualquer outra pessoa.

— Você sabe o que é serotonina? — Jimin pergunta de repente, bem próximo da minha orelha.

— Sei.

Ele fica em silêncio por um tempo. A respiração tão próxima me causa satisfação. Meu corpo está relaxado. Porque ter Jimin tão perto me deixa assim: relaxado.

E eufórico no mesmo nível.

Por exemplo, a fala seguinte dele me faz tensionar a mandíbula. Me faz sentir o estômago gelado. Me faz fechar os olhos para ter certeza e escutar com clareza todas as palavras.

— Você é minha serotonina, Jungkook.

Meu coração também parece festejar com o que ouço; é como se tivesse batendo em todos os lugares do meu corpo.

— E tudo bem — Jimin continua. — Quero dizer, nós somos amigos e amigos fazem bem um ao outro. Fazem o outro feliz. Só que... tudo começou a ficar confuso, não apenas, mas principalmente depois que nossos pais começaram com aquelas brincadeirinhas de namorado.

Mordo a boca na tentativa de esconder um sorriso. As mãos de Jimin acariciam a minha cintura e ele continua falando.

— E eu não me importava com isso porque não tinha como a gente ser. Nossa amizade nunca passaria disso. A gente já tinha conversado sobre. — Engulo em seco, de repente nervoso de um jeito que não me agrada.

Porque eu não queria, mas um sentimento semelhante a mágoa, a tristeza, toma conta de mim com as palavras dele. Porque cheguei à fodida conclusão de que sim: eu quero que a nossa amizade passe disso.

Ah, merda.

Merda merda merda merda.

— Mas aí as coisas saíram do meu controle, pra variar. Eu comecei a perceber como não tinha problema. Que não era nada demais. Que tudo bem se a gente fosse — mas então ele diz. — Ao mesmo tempo que me perguntava porque caralhos a gente tem que intitular tudo. Por que só não pode deixar essa porra como tá? Por que isso incomoda tanta gente, tá ligado?

Não me importo em tirar as mãos da nuca do loiro e enroscar os braços ao redor do pescoço dele, abraçando-o. Estou submerso na voz calma, no tom suave, nas palavras firmes ditas com certeza e sem pressa. Todo o restante a nossa volta não importa, eu não sei mais o que está acontecendo além de nós.

Não é importante.

— E sempre que penso nisso e no que a gente tem eu lembro de uma música. Tem uma parte dela que diz: "Os cara acha que sério é se prender, ao invés de curtir um momento sincero e eterno. Eu acho que tô te querendo pra sempre. Meu pra sempre é o agora, me contento com isso"³.

Jimin não canta, ele recita a música. Com pausas, como uma poesia.

— Jungkook, eu te amo. — Ele arfa. — E-e é um inferno notar que eu te amo como amigo, como afeto, e como... como algo... mais. Bota fé? Só que eu quero que a gente continue sendo amigo, quero que as coisas continuem como estão, como sempre foi. Eu... tenho muito medo, bebê. Eu não quero acabar com tudo isso por tomar a decisão errada. Você me faz tão bem... Eu te quero na minha vida por mais anos. — Cola ainda mais os lábios na minha orelha. — Sei que a gente prometeu que não passaria disso e que se passasse a gente... a gente se afastaria. Acabaria tudo.

Jimin para por um momento. Abro os olhos e noto que ainda tem uma grande quantidade de pessoas na pista de dança, mesmo que a música lenta já não toque mais. Jimin e eu, com nossos corpos colados um no outro, dançando lentamente de um lado para o outro e o restante pulando com as batidas animadas de alguma música agitada.

E aí ele volta a falar.

— Eu só... achei que deveria ser sincero com você, como sempre foi. Eu não consigo esconder as coisas de você por muito tempo. E nem quero. — Suspira. — Mas também não quero me afastar e é por isso que não me importo em fingir que essa conversa nunca aconteceu se você não quiser ser nada e que não gosta de mim da mesma forma. Eu não me importo nem um pouco mesmo, só não quero que as coisas mudem em relação a... nós. Eu gosto de como tá. Te juro.

Uau...

Eu já pensei em ter uma conversa sobre sentimentos com Jimin, sabe? Desde muito antes de conversar com meu pai. Porque eu me questionava se sentir o que sinto por ele queria dizer alguma coisa. Quero dizer, eu sabia que queria. Não que eu tenha tantos amigos assim para comparar, mas o que sinto em relação a Jimin é diferente do que sinto com as outras pessoas. Seja me envolvendo com elas intimamente ou não.

Nada se assemelha ao loiro. Sequer chega perto.

Entretanto, me faltou coragem e jeito para tocar no assunto "sentimentos". Não apenas diretamente para ele, mas comigo mesmo. Eu evitava pensar neles porque combinamos que ficariam bem longe da nossa relação, seja ela qual fosse, e que nos afastaríamos se acontecesse. Mas é claro que juramos antes de construir uma amizade como a que temos agora.

Sem saber o que nos aguardava no futuro.

E aí o desejo ficou mais forte, a atração ficou mais forte, a saudade quando estávamos longe também, o apetite de estar perto nem se fala. Então tinha a vontade de cuidar, de proteger, de segurar a mão, de fazer sorrir, de abraçar, de passar o dia apenas olhando para ele e conversando com ele. Com o passar dos anos esses sentimentos tomaram proporções que eu não tive mais controle. Eles simplesmente tomavam conta de mim e eu deixava, e Jimin alimentava.

Então eles cresceram cada vez mais.

Até virar o que é hoje.

A questão é que eu nunca tive coragem de chegar no loirinho e dizer o que sinto por ele e questionar se sente o mesmo por mim e se está tudo bem sentir todas essas coisas; provavelmente pelo medo de foder com o que a gente tinha. Eu preferia mil vezes ignorar tudo do que correr o risco de afastar a única pessoa que entende as minhas bizarrices.

Mas agora eu sei. E a ideia de me enfiar num relacionamento romântico não me parece tão mais irreal como uma coisa de filme odiota de princesas. Afinal, Jimin sente o mesmo por mim.

Ele me entende.

— Você quer que nada mude? — indago.

Jimin murmura em confirmação, abraçando minha cintura ao envolver os braços no meu redor. As mãos dele estão inquietas, não ficam paradas em um lugar só.

Mordo o lábio inferior e fecho os olhos com força, não pensando muito ao colocar para fora como ele fez.

— Obrigado por... por não me esconder isso. Por me contar. E... eu... — Eu tento, mas nada me vem à mente agora. Nada. — Caralho, Jimin, você conseguiu calar a minha boca. Eu simplesmente não sei o que dizer. E eu tinha TANTA coisa pra dizer.

Ele sopra uma risadinha.

— Costuma ser o contrário, não? — zoa com um quê de humor, mas notoriamente nervoso. — Mas suave, não frita com isso. Não precisa dizer nada.

Mas eu quero.

Umedeço os lábios, enrugando a testa.

— Mas e se... e se eu quiser mudar? — Engulo o coração que vem na boca. — E se... eu quiser te namorar? — pergunto coladinho na orelha dele para que consiga me ouvir bem, mas me afasto segundos depois para conseguir ver o rosto bonito. — Você me namoraria?

Um sorriso ameaça moldar os lábios carnudos, mas logo some.

— Papo reto, sem neurose?

Assinto com a cabeça, rindo.

— Papo reto, sem neurose — repito. — Eu quero te namorar, loiro — Então o sorriso enfim toma forma na boca carnuda, me fazendo sorrir em reflexo. — Deixa?

Meu coração, coitado, nunca fez tanto o trabalho dele como nos últimos minutos. Nunca, em toda a minha vida, senti ele bater tão rápido como agora.

— Deixo. Eu também quero te namorar, moreno.

Por um momento acho que vou ter um infarto ou algo assim. O que isso quer dizer? Que estamos namorando agora? Tipo: namorados?

Que namoram?

— Demorô então.

É a única coisa que consigo dizer.

— Demorô.

Jimin diz e sopra uma risada, talvez por achar graça de mim, talvez por nervosismo.

Ou talvez só achou graça do meu nervosismo.

Desvio o olhar dele por um segundo e, ao olhar em volta, minha atenção é capturada por um casal que, sinceramente? Nunca imaginei que aconteceria; assim como Jimin e eu para as outras pessoas.

Elisa e Alice.

— Olha. — Aponto e Jimin olha por cima do próprio ombro, sorrindo quando vê o que estou mostrando. As duas garotas se beijando ao som de "Flutua".

— Ela conseguiu... — ele sussurra e volta a olhar para mim. Tem um sorriso entorpecente iluminando o rosto dele, rosto esse que também é iluminado pelos LEDs coloridos. — Acho que é o nosso momento também, né?

— Como assim?

O loiro prende o lábio inferior com os dentes dianteiros por poucos segundos e faz algo que eu nunca imaginei que faria um dia.

Jimin gruda a boca na minha ao mesmo tempo que me puxa pela cintura, nossos quadris e peitorais colam um no outro. Eu arfo em surpresa, mas não hesito em retribuir. Enlaço mais os braços no pescoço dele e inclino um pouco a cabeça, achando o encaixe perfeito para o nosso beijo. Minhas pernas amolecem, eu só não sei se é pela língua gostosa ou se é pelo cenário em que o beijo está acontecendo.

Porque, caralho, Jimin está me beijando. Na frente de todo mundo.

Que se dane eles!

— Eu também amo você, moleque besta do caralho — digo quando descolo a boca da dele só para isso.

— Eu sei que ama. Você é maluquinho pelo maloqueiro aqui, playboy.

Eu sou. Caralho, e como sou!

Se eu fosse definir como estou me sentindo agora em uma única palavra, essa seria "flutuando", como diz o refrão da música que está tocando. Não apenas pela paixão colossal que sempre senti por Jimin e que agora parece mais nítida que nunca, mas também pelo peso que saiu dos meus ombros no instante em que o loiro e eu jogamos os panos para cima aqui, no meio do ginásio do Colégio Central de Elite, e finalmente decidimos não nos privar mais. O peso de não precisar mais esconder. Fingir.

Acabou.

Acabou.

— Isso é surreal, que neura. Parece sonho — Jimin diz ao darmos fim ao beijo, me abraçando apertado.

— Bom, se for, então estamos em utopia juntos — digo.

— Também não duvido que isso seja possível. Dividimos brisas bem parecidas.

Acho graça e concordo com ele.

Eu ia fazer uma piada sobre brisas e erva, mas sinto alguém trombar em mim de repente. Quando olho por cima do ombro, não controlo a risada sincera ao ver um esqueleto dançando todo desengonçado.

— Taehyung?! — berro para que me escute. Na real, não tenho certeza se é Taehyung, porém minhas suspeitas são confirmadas quando o cara fantasiado de esqueleto olha para mim e abre um sorriso quadrado gigante. — Que porra é essa?

— Nossa... — Me olha de cima a baixo. — Nossa. Eu comia.

— O que não seria uma novidade, né? — provoco. Tae sorri meio torto e me puxa para um abraço.

Mas que não dura dois segundos.

— E você, com todo o respeito, eu dava. Fácil fácil — diz com o braço sobre os meus ombros, olhando na direção de Jimin. — E eu nem sou de dá.

O loiro nega com a cabeça, rindo.

— Por que você tá fantasiado, cara? — pergunta ao garoto esqueleto.

— Então... Achei que era festa a fantasia. Alguém me disse que era, pelo menos. Mas não tem ninguém fantasiado. — Olha em volta, fazendo uma expressão meio triste meio desapontada.

E meio chapada também, mas isso não é novidade.

— Como você acredita nessas coisas, Taehyung? É impressionante — falo, indignado com a inocência.

— Tá tranquilo, JK, hoje é um dia feliz. Eu não tô nem aí. — Tae inclina o tronco para frente, na direção do loiro. — Aí, Jimin, eu sei que a gente não conversava muito, mas 'cê tá solteiro? Porque, meu Deus... Aquele uniforme não te valoriza.

Jimin sorri de lado.

— Eu tava dois minutos atrás, confesso — ele diz, me olhando.

Meu estômago é tomado por um friozinho gostoso.

— Ah, que pena... — A gente acha graça do bico que Tae faz.

— Por quê quer saber?

Aperto a cintura de Taehyung, que ainda está com o braço sobre os meus ombros num abraço de lado, quando noto um quê de ousadia na indagação do meu loirão.

— Tô soltinho hoje, pegava fácil — Taehyung revela e olha para mim logo em seguida. — Os dois. Você também não tá namorando não, né, amigo?

Passo a mão livre no cabelo, estalando a língua no céu da boca. Olho para Jimin e ele passa a língua no canto da boca devagarinho, piscando de um olho só para mim.

Sorrio.

— Eu tô — digo, voltando a fitar Taehyung. — Mas quem disse que isso é um problema?

Tae faz uma cara engraçada e olha para Jimin. O loiro sopra um riso nasal e olha para cima por três segundos, e então dá um passo na nossa direção. Eu vejo o exato momento em que a mão dele escorrega pela lateral do rosto de Taehyung em direção à nuca, e quando se aproxima mais ao ponto dos lábios de ambos QUASE se tocarem. Mas não se tocam.

O esqueletinho arfa surpreso.

Chego mais pertinho e colo a boca na orelha de Taehyung.

— E aí? — sussurro.

Tae solta um palavrão.

E avança.

Eu ainda sou abraçado de lado por ele e isso não muda mesmo quando termina de unir os lábios preto e branco – por conta da maquiagem de caveira – aos rosados do meu, agora, namorado.

Passo a ponta da língua na joia presa no meu inferior ao sentir meu corpo esquentar com a cena lenta, quente e molhada tão perto de mim.

Nesse mesmo instante sinto o braço de Jimin circular a minha cintura. E Taehyung me puxa mais para perto pelo braço que rodeia meu pescoço.

Então eu me enfio no beijo deles, que para por um segundo só para me receber.

— Eu reprovei e não vou me formar esse ano, MAS ESSE É O MELHOR BAILE DE FORMATURA DE TODOS! — Taehyung comenta aos berros quando o beijo chega ao fim, arrancando risadas minhas e de Jimin.

Não sei ao certo quanto tempo mais ficamos na pista de dança, mas é bastante. Dançamos muitas músicas juntos. De lentas à agitadas. Nossos corpos colados um no outro o tempo todo – só eu e Jimin, Taehyung se perdeu minutos depois do beijo –, e o ritmo em que se movem é a melodia quem dita.

A questão é que, apesar dos fatos, sempre que bato os olhos no loiro extasiado à minha frente me pergunto se tudo isso está mesmo acontecendo. Se essa noite em específico está mesmo acontecendo.

É insano demais para ser real.

— Elisa? — Jimin diz ao atender o telefone que tirou há pouco do bolso.

Já eu, sorrio com a forma como as sobrancelhas dele ficam franzidas. É gracioso. Acredito que esteja fazendo esforço para conseguir ouvir algo além do som alto que toma conta de todo o ginásio.

— Estou. Ele está aqui comigo. — Os olhos bonitos miram os meus. — Ok.

Afasta o aparelho da orelha e o estende na minha direção.

— Elisa quer falar contigo.

Franzo o cenho, mas pego o celular da mão dele.

— Oi, pretinha.

— Jungkook...

No instante em que a voz dela chega ao meu ouvido, sinto aflição no tom.

— Tudo bem? — pergunto.

— Não sei — diz com incerteza. — Jungkook, tem como você vir aqui no estacionamento? Sua mãe... Ela não está muito bem. Eu não sabia se ligava para o seu pai ou pra... você.

Ela também parece um pouco hesitante, como se ligar para mim não tivesse sido a melhor das decisões.

— O que houve? — pergunto.

— Só vem aqui.

Olho as íris cor de mel, que mudam de cor por causa dos LEDs coloridos espalhados pelo ambiente, e suspiro em seguida.

— Tá. Tô indo.

Finalizo a chamada sem esperar qualquer outra resposta da garota.

— Tudo bem? — Jimin pergunta.

— Aparentemente a minha mãe está aprontando de novo. — Devolvo o celular. — Se importa se eu for...?

Devo admitir que quero muito continuar grudado nele. Muito mesmo. Ao ponto de torcer para que diga que sim, que se importa se eu for.

— Não. Pode ir, eu espero aqui. — O tom dele é sutil, assim como o sorriso bonito que molda os lábios. Eu não resisto, acabo beijando pela milionésima vez só nessa noite.

Ele solta uma risada alegre.

Me afasto relutante do garoto e me esgueiro por entre as pessoas até a saída do ginásio. Atravesso todo o pátio do colégio correndo, sem me importar tanto com a saia do vestido subindo vez ou outra. Só paro quando chego no estacionamento.

Há bastante carros parados, o que dificulta que eu ache Elisa, mas a encontro agachada em uma vaga livre, em frente à uma mulher de cabeça baixa que, diferente de Lis, está sentada no sobressalto da calçada.

Minha mãe.

Não preciso dizer nada para conseguir chamar a atenção da garota de vestido vermelho bordô, ela olha por cima do ombro ao escutar o ruído da minha bota tocar o chão quando chego perto.

Lis fica de pé e se aproxima, segurando a minha mão e me levando para um pouco mais longe da diretora.

— O que aconteceu? — indago, cruzando os braços.

— Eu não sei, eu... — Passa os dedos atrás da orelha, colocando uma mecha do cabelo cacheado para trás. Elisa faz isso quando está ansiosa. — Eu cheguei aqui e ela já estava assim. Acho que ela bebeu... bastante.

Aponta para a garrafa transparente quase totalmente vazia jogada rente ao meio-fio. É de uma bebida muito forte que definitivamente não deveria ser tomada pura.

Suspiro.

— Jungkook, cuida dela. — Abraça o próprio corpo. — Eu tentei convencer ela a sair daqui, mas ela não quer. Disse que quer ficar sozinha.

— E por que ela iria me querer? — Dar de ombros.

— Eu não... não sei. Só não sabia o que fazer. Não vou deixar ela aqui sozinha.

Elisa parece preocupada. De verdade.

Suspiro de novo e descruzo os braços.

— Vai lá. Fica tranquila — digo, me inclinando para depositar um beijo na testa dela. — Aproveita a festa, eu cuido dela. Se achar Jimin pode dizer onde estou. E que provavelmente vou para casa. Quero falar com ele antes de ir, tô sem celular.

Elisa assente e sorri fraco, olhando para a mulher sentada no chão. Eu a tranquilizo mais uma vez e só então vai embora.

Umedeço os lábios e me aproximo da minha mãe, olhando em volta antes de me agachar e sentar ao lado. Cruzo as pernas e enfio a saia do vestido entre elas.

— Como veio parar aqui? — pergunto, olhando para o céu estrelado.

Demora para eu ter uma resposta.

— Não devia estar na festa? — ela me devolve outra pergunta, o tom nítido de embriaguez. — Pedi pra Elisa chamar um táxi.

— Para o seu pesadelo, ela me chamou. — Abaixo o olhar e fito a mulher ao meu lado. Ela ergue a cabeça, mas o rosto está levemente coberto pelos fios lisos do cabelo que vai até os ombros.

— Você me odeia, não é? — Apesar de estar olhando para frente, consigo ver as feições tensionando. — Não era pras coisas serem assim.

— Eu não te odeio, Jihyo — digo, conseguindo atrair a atenção dela. A maquiagem está borrada, como se tivesse chorado bastante. — Você só me tira do sério. E tudo bem já que também te tiro do sério.

Ela pisca algumas vezes, de maneira lenta, e volta a olhar para frente.

— Posso te contar uma história? — pergunta. — De uma princesa.

Dou de ombros.

— Conta.

Apesar de ter aceito, minha mãe não conta de imediato. Ela continua quieta por um tempo. Antes de começar, porém, ajeita o cabelo, tirando-o do rosto.

— Era uma vez... uma... uma princesa. Feliz. Ela era feliz. E tinha um sonho, sabe? Gostava muito, muito mesmo, de cantar. Ela queria ser cantora quando crescesse. — A voz está alterada, mas dá para entender o que está falando. — Ao contrário da princesa, o sonho da rainha era que a filha seguisse seus passos e se tornasse uma mulher poderosa, dona de um império.

"Foi uma relação conflituosa entre as duas. Por décadas. Uma queria seguir o sonho de infância, do qual sabia que tinha total capacidade pra alcançar, e a outra queria outra coisa completamente diferente. E por mais que a princesa tentasse resistir e lutar pelo que amava, a rainha era mais forte. Ela usava coisas contra a filha que sabia que surtiriam efeito. Como as inseguranças da garota. A mãe tocava exatamente onde machucava. Era quase como uma tortura.

"Em algum momento, continuar resistindo ficou difícil. Doloroso. A princesa tentava, a rainha rebatia, a filha abaixava a cabeça e recuava, e a mãe ganhava. A princesa se distanciava cada vez mais do sonho de cantar e se tornava cada vez mais uma garota amargurada, que só pensava nela e no império que conseguiria conquistar. E foi assim, aos poucos, que a mãe fez a cabeça da filha. Transformou ela em sua impecável imagem.

"A rainha manipulava a mente da princesa. 'Você tem que ficar sempre bonita e bem arrumada, nunca se sabe quando o homem perfeito vai aparecer', ela dizia. 'Seja sempre educada, mas esteja preparada para atacar caso precise', ensinava. 'Não aja desse jeito! Você é uma princesa, então seja uma! Ou nunca vai arranjar um namorado. Você não quer passar a vida sozinha, quer?', amedrontava."

Minha mãe para de falar e suspira pesado, apoiando o rosto na própria mão. Então ela me olha e sorri triste quando nota que estou de fato prestando atenção.

— Eu tinha medo de ficar sozinha. Tinha medo de não conquistar um império, de não ser poderosa e decepcionar ainda mais a minha mãe. — Travo a mandíbula, finalmente entendendo onde aquela história chegaria. A voz dela fica trêmula e falha. Sinto dor nas palavras. — Então eu estudei. Me formei. Viajei. Conquistei. — Aponta para trás, para o Colégio de Elite. Então nega com a cabeça, fungando. — E agarrei o primeiro homem que apareceu na minha frente.

— Meu pai — sussurro.

Ela assente devagarinho.

— Eu passei os melhores anos da minha vida ao lado de Seokjin. Ele me amou do começo até o último dia do nosso relacionamento. — Enruga a testa, olhando para o chão de paralelepípedos. E nega de novo. — M-mas nunca foi nada disso que eu queria, sabe? Pelo menos não tão cedo. Eu tentei dar tudo de mim e manter tudo isso como deveria: a princesa com seu castelo e seu príncipe encantado. — Passa a mão no rosto, limpando as lágrimas silenciosas. — Mas simplesmente chegou num momento que... — Faz uma breve pausa. — Eu cansei, Jungkook. Eu não aguentava mais.

"E aí você pergunta: por que você só não disse não? Não precisava magoar todas essas pessoas. E eu te respondo: tem razão, ninguém precisava sair machucado. Só que precisava pensar em mim primeiro antes de pensar nos outros, eu aprendi isso. Eu precisava ganhar, ser melhor que todo mundo. Afinal, eu sou uma princesa.

"Enfim, o final da história dessa princesa é que ela conseguiu tudo o que precisava para ser feliz, menos a felicidade. Ela conseguiu o poder, conseguiu o império, conseguiu o príncipe, conseguiu até mesmo uma família. Mas a felicidade não veio. Porque esse não era o sonho dela."

Desvio os olhos dela para frente, percebendo como agora as coisas fazem sentido. Tudo isso é culpa daquele ser jurássico: a minha avó.

— Eu te devo muitas desculpas, por muitas coisas. Não fui uma... pessoa legal com você. Nem uma boa mãe. Me desculpe por sempre pegar demais no seu pé sobre comportamento, roupa e imagem, foi o que eu aprendi da rainha quando tinha a sua idade. Ela veio para o país e, como o medo sempre aparece quando ela tá perto, tentei fazer o mesmo com você. Pra provar que eu tinha crescido e me tornado rainha também. De alguma forma, queria orgulhar ela.

É bizarro pensar que a mesma mulher que está ao meu lado agora, minha mãe, um dia teve gostos e sonhos. Gostos como cantar e sonhos como viver disso; da arte. Porque até então, para mim, Jihyo era cuzona pelo simples motivo de ser. Quando, na verdade, minha mãe é cuzona porque foi ensinada a ser. Como a megera da mãe dela.

Que provavelmente passou pelo mesmo na infância. Ou não. Ou só é uma cuzona mesmo, mas disso eu nunca vou saber porque a gente não se dá bem MESMO.

Pisco algumas vezes e foco a atenção no carro parado do outro lado do estacionamento. É o carro do meu pai. Ele deixou comigo alegando querer caminhar um pouco. O que me chama atenção, principalmente, é o corpo do garoto encostado na lataria do veículo. É Jimin. Não sei ao certo há quanto tempo ele está ali, escorado no carro, mas está distraído com algo no celular.

— E Dohyun? — pergunto, mirando o loiro ao longe. — Onde exatamente ele entra nessa história?

— Dohyun faz parte da nova fase da história da princesa — minha mãe conta. — Começou meio torta, de fato. Foi num momento em que eu precisava conversar com alguém, mas que não poderia mostrar que precisava. E aí ele apareceu. — Jimin ergue o olhar da tela do celular e fita nós dois, e então percebe que notei a presença dele. Ele sorri fraco e eu devolvo afeto, e então volta a mexer no celular. — Não era para acontecer nada. Eu só despejei tudo nele e ele me escutou, e foi atencioso. Fez eu me sentir melhor de alguma forma.

"Você pode não acreditar em mim, Jungkook, e também não vou exigir nada disso, mas tem algo diferente nele que mexe comigo de um jeito que Seokjin não mexe. Nunca mexeu. Eu acabei me envolvendo demais com Dohyun e esquecendo de como tudo isso poderia magoar o seu pai. Ou você. Ou Jimin. Eu só... me senti realmente feliz em algum momento e me joguei de cabeça nesse sentimento que, pela primeira vez, era genuíno. A questão é que, como sempre, eu acabei pensando demais em mim.

Nego com a cabeça devagar.

Dar outra chance. Se colocar no lugar. Perdoar. Entender. Conversar. Confiar.

Desvio os olhos do loiro e volto a olhar para minha mãe.

— Eu sei que você está sofrendo, mãe. Que a minha vó te colocou num cercado onde só existe você e você mesmo. Eu entendo como essas coisas podem fazer a gente agir de muitas formas. É humano pensar em nós mesmos, em querer não nos machucar ao invés dos outros. Somos egoísta por natureza. Eu entendo mesmo. — Ela ergue a cabeça. Eu desvio e encaro o chão quando vejo que olha para mim.

Fecho os olhos com força, as lágrimas escorrem.

— Mas você acabou com o coração do meu pai. E, porra, tem pessoas que merecem se foder, mas Seokjin não. — Mais lágrimas escorrem ao que falo o nome dele. — Meu pai não precisava sentir essa dor. E era tão simples você só dizer que não queria mais. Que não aguentava mais.

A minha voz continua calma, controlada, apesar de dolorida.

— Talvez um dia eu te perdoe. Ou talvez um dia eu não sinta mais tanta raiva de você. Mas agora não, mãe. Agora eu só te quero longe dele, que lide com as consequências do seu egoísmo. E tudo bem se você estiver feliz com Dohyun, ele é um cara daora e eu quero que seja feliz, mas por enquanto eu quero me manter longe também. De vocês dois.

Eu a olho no instante em que abaixa a cabeça de novo. Talvez o rosto vermelho seja por conta do álcool, talvez esteja envergonhada também. Eu não sei, não me recordo de ter presenciado ela desta forma alguma vez: vulnerável, com a guarda completamente baixa.

Humana. Imperfeita. Fraca.

Pela primeira vez não se preocupando em manter as aparências.

Respiro fundo e passo a mão embaixo dos olhos, secando-os.

— E porque decidiu me contar tudo isso...? — indago. — Só agora?

Ela não responde logo. Ela abaixa mais a cabeça, abaixa até tocar os joelhos com a testa, e encolhe os braços entre o peito e as coxas.

— Acho que bebi demais. Desculpa.

É o que escuto da voz embriagada e baixa.

— Eu quero ir pra casa — diz logo depois.

Mordo a parte interna da boca, fitando o loiro encostado no carro do meu pai.

— Ok, mãe. Vamos para casa.


░★░


³ TIPO – Djonga

E aí, anjos! Como vocês estão?

E esse baile, hein? Agitado, né?!

JIKOOK ESTÃO NAMORANDOOOOO K7

O Jimin seguiu o conselho que deu pra Alice e simplesmente mandou a real pro JK 🤧

Elisa e Alice. Talvez um novo casal esteja se formando...

E eu estou escrevendo uma storyside delas. Dá história de amor delas, paralela a dos Jikook

O Tae fantasiado de esqueletinho 😭 meu tudo

Teve até um triplo nesse baileeee, com o Teteco ainda por cima KKKKKK eu amooooo. Vão querer me matar e eu tô pouco me fodendo, gosto de causar alvoroço

Só esclarecendo caso o momento com o Tae não tenha ficado óbvio: eles ficam com pessoas para além do namoro deles e isso não vai mudar nem depois do casamento; afinal, hierarquização e posse sobre o outro não fazem parte do relacionamento deles, nem nunca fará

Na moral? Essa conversa do JK com a mãe dele mexe comigo de um jeeeeeito. Trouxe numa tentativa de fazer vocês refletirem sobre como, na maioria das vezes, as coisas à nossa volta influenciam em como nos comportamos em sociedade. E como a pressão que recebemos das pessoas à nossa volta nos causa medo. Jimin sofria essa pressão e tinha medo, Jungkook sofria essa pressão e tinha medo, Elisa sofria essa pressão e tinha medo, Jihyo sofria essa pressão e tinha medo

A gente lida com essa pressão e esse medo do jeito que dá, nem sempre é o certo. Mas enfim, a gente é humano.

E Jungkook resolveu não perdoar por agora, por mais que sinta falta dela

SPOILER: no próximo capítulo o Jimin vai bater um papo com o pai dele. O loiro quer entender e Dohyun vai contar como as coisas aconteceram entre ele e Jihyo

Se amem. Se cuidem. Se hidratem. Se protejam 💜

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