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27 ! GOODBOY

SALVEEEEEEEEE

Teve capítulo ontem, mas o de hoje é bem especial porque @Emi_lly_123 está fazendo aniversáriooooo! Então FELIZ ANIVERSÁRIO! Esse é o meu presentinho para você, anjo, espero que goste. Felicidades, saúde e muuuuita coisa boa para você 💜🥰

Espero que gostem do capítulo, comentem bastante, deixem a se isso acontecer e boa leitura 💕


░★░


Transam mas são só amigos?
O nerd e a popular
Tô loko pra ficar sozinho com vc
★★★

Eu nunca imaginei que diria isso em algum momento, mas é exatamente isso que está prestes a acontecer. E eu me ajeito sobre a cadeira, hesitando umas duas vezes antes conseguir perguntar em voz alta se

— A senhora quer mesmo conhecer o Jungkook? — E é claro que pergunto isso apenas para provocar, porque eu sei a resposta.

É manhã de quinta-feira e por mais que eu já esteja sentindo o cansaço característico do final da semana, ainda preciso me manter firme.

— É lógico que quero — responde como se fosse óbvio, tirando a atenção do café para me olhar.

— Ok. Hm... Ele vai vir aqui no sábado, pode ser?

— Sério? — De repente ela parece muito empolgada com a ideia. — Não está brincando?

— Estou falando sério — garanto. — Vou dormir na casa dele. Tudo bem?

Ela espreme os olhos na minha direção.

— Não tem nada entre vocês mesmo?

— Temos, na verdade — enfim confesso. — Amizade. Serve? — Ela murcha na cadeira, o que me faz rir. Apoio um dos cotovelos sobre a mesa e afundo metade da bolacha doce no meu café, sentindo as minhas bochechas esquentarem ao formular o que vou dizer. — Damos uns beijinhos de vez em quando. Satisfeita?

— Hm... não sei. — Foi a minha vez de espremer os olhos para ela. — Me conta mais.

Morre a bolacha que uma vez foi crocante.

— Não vai sossegar enquanto não saber, não é?

Ela sorri e confirma com a cabeça.

Ok. Eu vou contar, mesmo tendo consciência de que vai ficar mais insuportável.

A questão é que eu não sei exatamente o que falar, ou como falar.

— Por que não começa me dizendo como se conheceram? — sugere, notando meu silêncio.

— Lembrando que eu tenho que ir para a escola e a senhora para o tribunal. — Ela olha para o relógio pequeno no pulso.

— Dá tempo, não se preocupe. — Volta a atenção para mim.

Enfio o restante da bolacha na boca enquanto penso em como falar. Eu vou ter que revelar coisas que minha mãe não sabe sobre mim.

É então que percebo que é exatamente isso que quero.

— Primeiro dia de aula na Elite. Primeiro ano do ensino médio — começo a falar, não a olhando diretamente. — Eu estava nervoso e acabei nem prestando atenção onde pisava. Eu sujei o sapato branco dele todinho de terra. — Sorrio quando ela ri. — Mas a gente nem se falou. Ele ficou bravo e eu meio que fiquei com medo dele. Foi mais ou menos na metade do ano que a gente começou a conversar.

Paro por um instante e olho para a minha mão, suspirando ao enfim tomar coragem para confessar:

— As coisas aqui em casa estavam meio... complicadas. A senhora e o papai não paravam de brigar.

Me arrisco a olhar para a minha mãe e noto a rapidez em desviar o olhar para a própria caneca.

— Além disso... — Engulo em seco ao continuar falando. — A-além disso, eu não me sentia bem quando... quando diziam que eu era bom, que sabiam que eu iria conseguir tudo o que eu quisesse porque era inteligente, que não esperava menos de mim por ser esperto. — Ela volta a me encarar e é a minha vez de desviar os olhos. — Eu me... me sinto pressionado sempre que dizem isso. Eu tenho medo de não ser bom o suficiente e acabar... ferrando com tudo.

— Eu–

Minha mãe tenta, mas eu a interrompo.

— Juntou tudo isso naquela época e eu senti que precisava sair um pouco — continuo falando. — Foi aí que eu comecei a pular a janela do meu quarto e passar a noite fora. Todos os finais de semana eu saía quando vocês dormiam e voltava depois das duas da madrugada. — Umedeço os lábios. — Até hoje eu faço isso — revelo, sentindo meu coração acelerado por estar contando as coisas que eu fiz tanta questão de esconder. — E foi em uma dessas que Jungkook e eu nos encontramos. E começamos a conversar. Porque ele também estava se sentindo sufocado. — Sopro um riso. — E, bom... nós conversamos até hoje. Mas antes ninguém sabia e isso mudou quando os pais dele descobriram. E a senhora agora. E o papai também.

E a Elisa.

— Por que não quer que ninguém saiba? — Dou de ombros.

— Jungkook não tem uma fama muito boa, podemos assim dizer. Das poucas vezes em que me viram ao lado dele me disseram para ter cuidado. Porque ele não é alguém que eu, por ter um histórico acadêmico quase perfeito, deveria fazer amizades. — Franzo o cenho. — Só que Jungkook não é assim. Ele é um cara legal, inteligente e até mesmo doce quando quer. E pra evitar todas essas coisas a gente prefere que ninguém saiba, não sou muito fã de atenção. — Olho para baixo, girando a caneca sobre a mesa. — Enfim, foi assim que nos conhecemos. — Pigarreio. — A gente se beija e faz coisas para maiores de dezoito anos desde antes dos dezoito anos, mas não estamos namorando, ok? — Eu falo essa última frase rapidamente, quase me atropelando nas palavras. — É apenas uma amizade colorida.

O silêncio que se prolonga pelos segundos seguintes me deixa agoniado. Não sei se devo continuar quieto, ou aqui sentado, ou se devo olhar para ela e tentar entender o que se passa em sua cabeça.

Ou se devo simplesmente sair correndo.

— Jimin — Ergo o olhar. — Por que nunca contou que se sentia assim? Sufocado.

Balanço a cabeça de um lado para o outro.

— Eu tinha medo. Vocês tinham tantas coisas para se preocupar e eu não queria simplesmente chegar e dizer que talvez eu não seja alguém tão certinho assim, como todo mundo acha que sou. — Sinto vontade de chorar de repente. — E que não, eu não quero fazer faculdade agora. — Mas é uma vontade de chorar de alívio, não de agonia como nas outras vezes. — Eu não queria decepcionar ninguém e fazer vocês terem que se preocupar com mais uma coisa.

— Pelo amor de Deus, Jimin! — Ela parece com raiva, como imaginei que ficaria se algum dia contasse que não sou um anjinho como pensam. Mas a raiva dela não é por esse motivo. É por outro. — A gente nunca ia cobrar nada. Seu pai e eu nunca cobramos nada de você e nem vamos. — Ela encara o teto por um tempo. — Ok, talvez a gente tenha exagerado aquela vez em que você chegou cedo demais em casa. — Rio baixinho. Ela volta a me olhar. — Espero que perdoe seu pai e eu por todas as vezes que falamos ou fizemos algo que te magoou, não vem escrito como é ensinar e cuidar. — Eu iria dizer algo, mas ela não deixa e continua falando. — Você sempre gostou muito de aprender e a gente sempre ficava feliz quando você conquistava alguma coisa, mas nunca foi nossa intenção te pressionar.

— Eu parei de estudar por amor há muito tempo — confesso, sorrindo fraco na tentativa de amenizar o peso do clima que se forma de repente. — E vocês dois nem eram o único motivo pelo qual eu guardei para mim. Acho que todo mundo espera muito desse Jimin. Eu só... não sabia bem o que fazer e acabei só deixando como estava. Desculpa.

— Pelo quê? — Não respondo. Não sei porque pedi desculpas. — Você não fez nada de errado, Jimin. Eu só quero que converse comigo quando estiver incomodado com alguma coisa. — Toca a minha mão em cima da mesa. — Promete?

— Prometo tentar.

— Já é um começo. — Sorri para mim. — Melhor a gente ir, já passamos um pouco do horário.

Concordo e levanto, me inclinando para deixar um beijo no topo da cabeça dela.

— Transam mas são só amigos? — diz num claro tom de provocação.

— MÃE!!!

— O quê? Foi você que falou ué.

— Tchau.

Eu saio da cozinha o mais depressa possível depois disso, mas ainda consigo escutar a risada dela.

Nós não demoramos muito para sair de casa. Acabamos tendo que apertar o passo para chegar na parada, e chegamos exatamente no instante em que o ônibus encosta. Mas ele só parou porque me viu correndo, caso contrário teria passado direto. Como o ônibus que a minha mãe pega é diferente do que eu pego, ela continuou esperando o dela passar.

— Oi!

Olho por cima do ombro quando escuto a voz da garota.

— Ei, Elisa — cumprimento, fechando meu armário.

Eu havia acabado de chegar na escola e aberto meu armário para pegar algumas coisas e deixar outras quando ela aparece.

— Certinho? — pergunta.

— Tudo. E você? — Ela assente com a cabeça.

— Hm... — Me estende o papel que segura em uma das mãos. — Eu fui na coordenação resolver umas coisas e a diretora pediu para te entregar.

— Oh... — Pego o papel da mão dela e não demoro muito para reconhecer a minha letra.

É o discurso de formatura.

— Ela disse que está muito bom — Elisa diz, ganhando a minha atenção. — Disse que eu deveria conversar com você depois que passar a semana de provas. Estou organizando as coisas da colação de grau e da formatura junto com uma galera — explica. Das poucas vezes em que tive oportunidade de conversar com ela, o tom simpático e calmo sempre estava presente; como agora. — A gente conversa melhor sobre como vai ficar a ordem dos discursos qualquer dia desses. Vamos marcar um dia pra ensaiar.

Vejo, pelo canto dos olhos, Jungkook passar pela porta dupla no final do corredor. Continuo fingindo que não o vi, por mais que a minha vontade seja exatamente o contrário. Sinto falta até mesmo do cheirinho dele.

Acho que posso passar horas com o rosto enfiado no pescoço dele, para falar a verdade.

— Está bem — digo à Elisa, sorrindo. — Obrigado, aliás. — Aponto para o papel em minha mão.

— Olha só, o nerd e a popular interagindo... — Eu o vi se aproximando, mas achei que passaria direto. Entretanto, em vez disso, Jungkook vem exatamente na nossa direção e passa um dos braços sobre os ombros da garota. Por fim, sorri para mim. — Interessante.

— Idiota — murmuro baixinho, fingindo tédio.

Quando, na verdade, meu coração bate agitado no peito apenas por ter a presença dele tão perto de mim depois de dias longe.

— As vezes eu esqueço que vocês se falam — Elisa diz.

— Deus me livre falar com ele — provoco, arrancando um sorriso dela e uma encarada de cima em baixo dele. Jungkook faz isso enquanto morde o lábio inferior. Me deixa... quente. — Enfim, vou pra aula. Falou, Elisa.

— Não vai se despedir de mim também?

— Não falo com estranhos — digo e pisco de um olho só, me afastando dos dois logo em seguida.

Na verdade, quero abraçar ele e dizer que eu consegui conversar com a minha mãe; que eu contei como estava me sentindo para ela e que me sinto aliviado agora, como se tivesse tirado um peso absurdo das costas; que contei sobre nós e que ela quer ainda mais conhecer ele. Mas não o faço. Eu só continuo o meu caminho e entro na sala de programação, onde o pessoal do meu grupo de trabalho me espera.

Alice, Vini e Dara. Crânios demais. Eu tenho o melhor grupo de todos.

A minha manhã no colégio enfim começa e o arrastar das horas parece mais longo do que é. Às vezes chega a ser agoniante olhar a hora e ver que ela não passou tanto.

No intervalo, vou para o refeitório. Minhyuk está comigo. Eu não costumo ficar aqui, muito menos durante o intervalo já que é muito barulhento, mas vim porque queria vê-lo um pouco; mesmo sendo agoniante não poder tocá-lo.

Ver Jungkook, não Minhyuk.

— Vai vir no baile de formatura? — o garoto ruivo pergunta. Ele está sentado à minha frente, concentrado no lanche dele.

Eu não havia comprado nada para comer já que as coisas naquela cantina vinham com um Iphone de brinde, mas Hyuk insistiu tanto, mas tanto, que me comprou um sanduíche mesmo que eu não tenha aceitado. E aí tive que aceitar já que simplesmente colocou na minha mão.

— Não sei — murmuro, mordiscando a folha de alface. — Acho que só na colação de grau.

— Por quê? — Passa uma das mãos nos os fios alaranjados, me olhando enquanto bebe do refrigerante.

— Porque sim — respondo como se fosse óbvio. — Não decidi ainda, na verdade, mas na colação é certo.

— O mais chato. — Sopro um riso e balanço positivamente a cabeça, desviando os olhos para as outras pessoas no refeitório.

Há bastante, como sempre. A maioria das mesas está ocupada. Elas são redondas e tem uns sete lugares em cada uma. Na que Minhyuk e eu estamos só estamos nós dois, os outros lugares estão vazios.

Passo os olhos devagar pelo local e encontro Jungkook sentado em uma mesa mais afastada. Ele está junto com Elisa, Taehyung e até mesmo Namjoon, além de mais alguns alunos que jogam no time e participam da animação de torcida da escola.

É a mesa mais barulhenta.

— É mesmo — digo, apoiando os dois cotovelos sobre a mesa ao voltar o olhar para o ruivo. — E eu que vou discursar, então vai ser ainda mais tedioso.

— Sinto muito por você — ele murmura, me fazendo rir.

— Obrigado, eu acho... — Por fim, enfio o último pedaço do sanduíche na boca. No mesmo instante sinto meu celular vibrar no bolso da calça do uniforme. — Como é que tá o namoro?

— Bem. — Enfio a mão no bolso, prestando atenção no garoto à minha frente. — É normal transar todos os dias?

— Por quê? — Olho brevemente para baixo, conseguindo ver a mensagem de Jungkook sem desbloquear.


Jungkook

|Olha pra mim

[10:28]


— Sei lá, a gente transa muito — o ruivo diz, distraído com o anel da latinha de refrigerante.

— Não sei, acho que sim — murmuro, olhando discretamente por cima do ombro do garoto à minha frente. — Vocês tem muita disposição, isso sim.

Jungkook sorri quando nota meus olhos nele. Arqueio uma das sobrancelhas e ele me lança uma piscadela atrevida.

— Pior que temos... Só que às vezes parece demais.

Desvio os olhos de volta para Minhyuk antes de desbloquear o celular.

— Se vocês estão satisfeitos, então não tem problema — murmuro, clicando na caixa de texto para digitar:


Eu

Vc tá soltinho hj né?|

Perdeu o medo do perigo?|

[10:29]


— É verdade — diz. Eu volto a olhar para o ruivo a tempo de vê-lo virar o restante da bebida. — E você, hein?

— O que tem? — O celular vibra no meu colo e o fato de eu não ter bloqueado me permite ler a conversa com mais rapidez.


Jungkook

|É q às vezes a vontade é tanta q é difícil segurar

|Só cheguei perto de vc pq a Lis tava lá

|E q bom q ela tava. Foi bom te ver de pertinho

[10:30]


— Transa muito? — Não controlo a risada.

— Até parece — falo, olhando para Hyuk.

— Por algum motivo específico?

Estreito os olhos, estranhando essa curiosidade repentina sobre a minha vida sexual. Minhyuk costuma falar só sobre ele quando estamos conversando, quase nunca sobre mim.

— Por falta de tempo, vontade e disposição — digo, pegando o celular.


Eu

N julgo, tô nesse naipe|

Relaxa bb, depois de amanhã eu vou ser todinho seu|

[10:32]


— Tô começando a achar de novo que transar todos os dias é meio estranho — ele diz.

Meu celular vibra.

— Cada um é cada um, Minhyuk. E está tudo bem, relaxa. — Olho para baixo, sorrindo com as novas mensagens do moreno. — Aproveita o fogo.


Jungkook

|Porra, loiro

|Tô loko pra ficar sozinho com vc

[10:33]


— Que foi? — Bloqueio o celular, olhando para o ruivo. Ele me encara.

— Que foi o quê? — devolvo a pergunta, apoiando o braço sobre a mesa novamente. Aliso meus lábios com o indicador na tentativa de esconder o maldito sorriso.

— Tá conversando com alguém importante? — Nego, deixando os olhos irem para além dele. Jungkook me olha no instante seguinte e sorri. — Namorada, bolsista?

Volto a olhar para Minhyuk.

— Eu sou gay. E não, não namoro — digo.

— Hm... E por que você não chama alguém pra ir no baile?

— Não conheço muitas pessoas aqui.

— Mais um motivo pra chamar.

Apoio o queixo na mão, fitando o ruivo.

— Melhor não — digo, tentando mostrar na voz que dei o assunto por finalizado.

Hyuk e eu ficamos no refeitório até o toque do primeiro sinal. São dois. O primeiro é o alerta de que o intervalo está acabado e que devemos começar a nos deslocar para nossas aulas. Quando o segundo toca já devemos estar na sala. Tem um intervalo de cinco minutos entre um e outro, e um é mais grave que o outro para sabermos qual está tocando.

E é no instante seguinte em que eu entro em uma das cabines do banheiro, entre um sinal e outro, que pego meu celular na intenção de responder as últimas mensagens de Jungkook.


Jungkook

|Porra, loiro

|Tô loko pra ficar sozinho com vc

[10:33]

Eu

Achei q era só eu|

Tô sonhando com a porra desse sábado a semana toda|

[10:42]


░★░

E aí, anjos! Como vocês estão?

Jimin e Seoyun batendo mó papo no café da manhã sobre o JK e essa amizade cororida hihihi é disso que eu gostoooo

E o Ji enfim contou sobre o lance da pressão e de como isso incomoda ele 😭 eu queria ter essa coragem também aaaaa

A mãe do Jimin é muito fodaaaaa eu amo essa mulher

O Minhyuk é um mulek transante cês viru? KKKKKKKK ele ainda vai causar uma confusão tão grande que vocês não tem noção... Aguardem

Os Jikook se provocando pra variar...

SPOILER: no próximo capítulo o JK e a mãe do Ji vão, FINALMENTE, se conhecer pessoalmente. Vão trocar um lero e os caraio. Aguardem

Se amem. Se cuidem. Se hidratem. Se protejam 💜

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