12 ! BADBOY
SALVEEEEEEEEE
Espero que gostem do capítulo, comentem bastante, deixem a ⭐ se isso acontecer e boa leitura 💕
░★░
Está tudo saindo do controle
Merda merda merda
Vai se foder, coração de merda
★★★
Ele parece um anjo.
Talvez seja um.
A forma como ressona baixo. Ou como os cabelos loiros caem sobre o meu travesseiro. Ou como os dedos seguram o tecido da minha calça, como se tivesse medo que eu o deixasse sozinho. Ou como o nariz pequeno se mexe, como se estivesse sonhando. Ou, até mesmo, a forma como a boca fica minimamente aberta.
Nunca imaginei que um dia acharia coisas completamente idiotas, e que são passadas despercebidas por serem insignificantes, fofas. Adoráveis. Tanto que me fariam perder minutos da minha manhã apenas observando.
Isso é ridículo. Eu sou ridículo. Tá tudo errado. Estou há minutos tentando levantar e ir ao banheiro, mas a graciosidade desse garoto me impede.
Tudo errado.
Em algum momento tomo coragem para fazer ele soltar a minha calça e sair da cama, mas somente porque alcancei o limite da minha bexiga. Eu preciso mijar. Caso contrário, provavelmente, teria continuado velando o sono alheio.
Deixo que um suspiro de alívio escape quando me sento no sanitário e libero a bexiga cheia. Fazer xixi quando se está apertado é tão mas tão bom que chega causa satisfação.
Me olho no espelho enquanto lavo as mãos. Meu rosto ainda está inchado por ter acabado de acordar e por causa das poucas horas de sono que, por incrível que pareça, consegui descansar bem.
O que não faz muita lógica.
Escovo os dentes, lavo o rosto, higienizo o piercing e, por fim, enxugo tudo com a toalha antes de voltar para o quarto.
Jimin resmunga quando me vê e enterra o rosto no travesseiro logo em seguida.
— Que foi? Eu nem sou tão feio assim quando acordo — brinco, voltando a me deitar ao lado dele.
— Mas eu sou. — A voz sai abafada pelo tecido, mas dá para entender.
— Pior que não — digo, baixo e alheio, pegando o celular na mesinha ao lado da cama. — Porra, são dez da manhã.
Jimin pula da cama.
— Tô fodido — e conclui ao levar às pressas. — Jungkook, eu preciso ir embora.
E choraminga.
— Ei, bebê, calma — peço. — Toma café primeiro.
— Jungkook, meus pais devem estar pirando. Eu tô ferrado. — Ele próprio está pirando. E vejo como os olhinhos inchados pelo sono ficam enormes quando pega o celular dele. — Muito ferrado. Sete ligações do meu pai!
— É, talvez você esteja um pouco mesmo. — Me lança um olhar que pode ser considerado irritado. — Calma, loirinho. Tô zoando. — Me sento. — Liga para ele. Eu falo que você precisou ajudar um amigo que estava surtando. Eles vão entender.
Jimin passa a mão entre os fios desarrumados, bagunçando tudo ainda mais.
E, desgraça, ele fica ainda mais gato.
— Melhor eu ir, moreno — diz por fim, me olhando. Mas quebra o contato quando fecha os olhos e suspira. — Tá tudo saindo do controle, vai se foder.
Mordo com um pouco mais de força. Não sei se gostei do tom dele, nem do que disse.
— Eu te levo — falo ao levantar da cama. — Não quer nem ir ao banheiro, sei lá? Come alguma coisa pelo menos.
Ele aceita ir ao banheiro, mas nega o café da manhã. Eu visto uma camisa com manga comprida antes de sair do quarto. A casa está vazia quando desço. Minha mãe foi embora naquela mesma hora, só não sei para onde. E meu pai, quando fui falar com ele, estava sentado embaixo do chuveiro ligado. De roupa e tudo. Nós conversamos por poucos minutos, mas me afastei porque sabia que, naquele momento, ele não queria conversar sobre aquilo, e talvez nem comigo.
Mas agora não tem ninguém em casa e eu não sei onde meu pai está.
Vou para a garagem junto de Jimin. Subo na moto de capacete e ele coloca o outro antes de subir também e me abraçar como sempre faz. Com força.
Eu não o deixo em frente à casa dele, paro no mesmo lugar que o peguei na noite anterior; no pé do morro, sequer entro no bairro. Ele desce já com o capacete em mãos e eu continuo com o meu, mantendo-o apenas no topo da cabeça.
— Me chama se precisar de mim? Pra qualquer coisa. — Parece mais uma pergunta, e ele a faz assim que me entrega o objeto de proteção.
Mordo a parte interna da boca e enfio o capacete no braço até o cotovelo.
— Não — respondo, arrancando uma expressão de confusão dele. — Eu não quero que as coisas saiam do controle, Jimin. — Seguro o guidão com as duas mãos. A moto ainda está ligada. — Eu não deveria ter pedido para você ficar, nem você deveria ter aceitado ficar.
— Eu aceite — pontua. — Eu não estava falando de você quando disse que está saindo de controle, otário.
— Não importa. Elas estão, de qualquer forma. — Acelero, sem sair do lugar. — Eu tô arriscando demais parado aqui. A gente se vê... qualquer dia desse, sei lá.
Nós nunca sabemos quando vamos nos ver de novo, então abraços fortes e demorados meio que fazem parte do nosso ritual de despedida. Mas eu estou com raiva desta vez, por isso só acelero para longe. E acelero ainda mais quando pego a pista. Acelero mesmo. Muito. Só paro quando chego em casa.
Me jogo de bruços no sofá, deixando que meu braço fique pendurado e minha mão vá de encontro ao tapete felpudo que cobre grande parte da sala.
Que vontade da porra de ficar chapado.
Escuto, uns bons minutos depois que me deito – leia-se jogado – no sofá, a porta abrindo. Escuto o barulho de chaves batendo uma na outra. Escuto passos. Mas me mantenho deitado, de olhos fechados. Sei que é meu pai.
Ele deixa o molho de chaves em cima da mesinha de vidro que fica no centro da sala e suspira audível antes de se sentar no sofá menor, perpendicular ao maior do qual estou jogado. Quando abro os olhos, dou de cara com os sapatos lustrados sobre o tapete.
Pela primeira vez nós estamos em um silêncio que não me faz bem. Porque eu não sei como quebrar ele. Não sei o que falar. Não sei o que perguntar. Se devo mesmo falar alguma coisa ou apenas continuar quieto.
Quando ergo minimamente o olhar para fitar o rosto de meu pai, vejo que os olhos dele estão caídos para o tapete. O semblante não está sério, mas não está totalmente relaxado. Ele está... neutro. Não dá para saber o que sente ou o que pensa neste momento.
— Ontem — começo, limpando a garganta com um pigarreio breve. — você perguntou se eu sou gay. — Consigo o olhar dele para mim. — Tem algum problema?
Franze as sobrancelhas e nega.
— Claro que não. É que nunca conversamos sobre isso. — Dá de ombros. — Sei lá. Não tem problema.
Volta a encarar o chão.
— Eu não me importo com gênero. Só não gosto das pessoas dando pitaco na minha vida mais do que já dão. Por isso não falo — explico.
— Está tudo bem — é o que diz. — Eu entendo.
Umedeço os lábios e continuo olhando para ele. A gente cai em outro silêncio ruim.
— Tá bolado?
Faço a pergunta mais idiota possível para esse momento.
— Depende. — Me olha. — Bolado significa indignado, decepcionado, chateado, furioso?
— Definitivamente todas essas são definições para bolado.
— É, então eu estou bolado. Boladão.
— Boladão é outra coisa. Melhor não usar — falo, rindo. — Tem a ver com ficar chapado.
— Hm... — Vejo um sorriso pequeno aparecer no rosto dele. — Nesse momento eu não me importaria em ficar.
— Pai! — Ele ri. — Não fala isso, não. É estranho.
Meu pai é um cara que, na maioria das vezes, tem que ser sério. Ele é advogado e tal profissão exige isso. Então ver e escutar ele usando gírias e falando que está a fim de ficar chapado é incomum. Muito incomum. Mesmo em casa, onde costuma ser mais descontraído e informal.
— Estou sendo sincero — se explica, passando uma das mãos nos fios grisalhos que não estão penteados para trás como sempre se preocupa em deixar antes de sair de casa. O que não quer dizer que estejam bagunçados, apenas estão livres. Estão ondulados, como os meus. — Jungkook, eu sou uma pessoa ruim?
Quando faz essa pergunta, volta a atenção para mim.
— Por quê? — indago, surpreso com a mudança repentina de assunto.
— É que... Não sei, eu entenderia as atitudes da sua mãe se eu não fosse um bom marido ou pai, mas... — Dá de ombros. — A gente estava tão bem. Em tudo. Aqui em casa, no nosso trabalho também, nossas conversas eram tranquilas, nosso sexo era surreal e, sei lá... Estávamos bem, mesmo depois de tantos anos. Nunca faltou nada entre a gente. Aparentemente, pelo menos. — Nega devagar com a cabeça. — Acho que derreti metade da cabeça essa madrugada pensando nisso.
O que quer dizer que ele não dormiu.
Estico o braço pendurado e agarro a perna da calça social, na altura da canela, e puxo sem força, chamando atenção dele.
— O problema não está em você, velhão. Está nela. — O ofereço um sorriso. — Não frita neurônio com isso. Você é um pai foda. Um homem foda. Eu quero ser tipo você quando crescer, só que mais bonito.
Ele sorri.
— É sério, não é você. Não foi você. Quem destruiu tudo foi ela. — Balanço a perna dele. — Quando você tiver bem mais tranquilo, menos bolado, fala comigo que eu arrumo e a gente fica boladão junto, pode ser? — Arqueia uma das sobrancelhas. — 'Cê tá mal, eu tô mal e bad trip é uma merda, não desejo a ninguém.
— Eu vou ter que te buscar na delegacia por causa disso? — Gargalho, negando com a cabeça.
— Não, relaxa. De qualquer forma, eu faço dezoito em duas semanas, não é?
Não é como se eu já não estivesse acostumado a fazer isso. A diferença é que em duas semanas eu vou poder fazer de forma legal.
Qual é, não me julgue. Não sou o único, nem o primeiro, muito menos serei o último. E tá tudo uma merda, então foda-se.
— Hm... — Não parece muito confiante. — A gente conversa sobre isso daqui a duas semanas então.
— Fechado. — Balanço a perna dele de novo. — Não frita os neurônios, hein?
— Tarde demais. — Fecha os olhos e suspira. — Você acha que ela vai ficar bem?
— PAI?! — Ele choraminga e cobre o rosto com as duas mãos. — Você vai ter que esquecer ela.
Eu sei que meu pai a ama, isso vai ser uma tarefa complicada.
— Não diga como se você não a amasse, Jungkook.
Suspiro também.
— Eu a amo, porra. Ela é minha mãe. Mas eu tô com raiva. Muita raiva. Então foda-se ela. Ela é uma cuzona. — Puxo a calça. — Só não quero te ver mal enquanto ela não tá nem aí, entende? É por isso que você vai passar o rodo em todo mundo, igual seu filhão aqui.
Ele gargalha e nega com a cabeça.
— Estou velho demais para isso, garoto.
— Mas já?! Nem fez cinquenta ainda e já está em crise? Toma vergonha na cara, Seokjin. — Ele ri. — Fica bem primeiro e aí eu te levo pra se divertir num... não sei, num centro de recreação para adultos, talvez.
Ele franze o cenho, me olhando.
— Um puteiro?
— Não fale assim, é feio. Recreação para adultos é mais bonito. — Balança a cabeça, rindo.
— Eu não sei como você vai parar nesses lugares.
— Eu juro que nunca fui em um. — Não é a minha praia, na verdade. — Ou a gente pode só marcar um dia no SPA com direito a massagem, cabelo, maquiagem e tudo. Você que sabe.
Ele apenas sorri de lado e assente com a cabeça. Eu quebro quando vejo que mais um silêncio se iniciará.
— Eu quero ficar com você, meu amor — murmuro baixo, quase sussurrando.
— Sério? — O lanço uma cara de que a resposta é óbvia. — De qualquer forma, acredito que até lá você já seja maior de idade. É um processo demorado. E você é emancipado, então não faz tanta diferença...
— Mesmo assim. — Puxo de novo a perna da calça, da qual eu ainda estou segurando. — Eu quero continuar com você mesmo depois disso.
Eu juro que vejo um brilho diferente nos olhos dele.
— Eu vou ficar muito feliz. Essa casa é grande demais para uma pessoa só. — Olha em volta. — E eu gosto da sua companhia.
— Todo mundo gosta.
Eu não sou convencido, sou realista. Mas nesse momento falei brincando. Até porque minha mãe não gosta, minha avó detesta e meus professores abominam a minha presença.
E meio que está tudo bem já que todo mundo me estressa também.
— É mais que gostar. Eu te amo.
— Depois eu que sou o boiola, olha só — provoco, arrancando risadas dele. — Eu também amo você, pai.
Eu não sei com exatidão quanto tempo nós ficamos na sala. Conversando e, na maioria das vezes, em silêncio. É muito tempo. E então nós levantamos para comer. Meu pai cozinha muito bem, diga-se de passagem. A gente passa muito tempo junto. O dia todo. Até tarde da noite, quando assistimos um filme besta de comédia.
Nós distraímos um ao outro.
Jimin
|Péssima hora pra conversar?
[23:56]
Eu ainda estou na sala com ele quando o celular vibra. É Jimin. Não nos falamos depois que o deixei em casa pela manhã.
— Ele não é aquele menino que Jihyo adora? — meu pai questiona.
Tiro os olhos do aparelho e olho para o lado, pegando a atenção do mais velho na mensagem do loiro também.
Suspiro e bloqueio o celular, deixando de lado.
— É. Ela e todo mundo daquela escola — murmuro, voltando para a televisão. — Mas, por incrível que pareça, temos mais coisas em comum do que muita gente pensa.
Afundo no sofá.
— Ele é seu namorado?
Essa pergunta foi bizarra. Não a pergunta em si, mas por meu pai ter a feito diretamente a mim, ou pelo momento em si. Não sei, mas foi estranha.
— Não. É meu amigo — digo. — Ele só tem mais benefícios que os outros, mas é meu amigo. — Enrolo o cordão do meu calção nos dedos. — Melhor amigo.
— Hm... — murmura apenas.
Olho para o homem ao meu lado e o pego sorrindo para a tela plana.
— Não me julgue. — Deixo um tapa fraco na coxa dele.
— Não estou julgando. É que na minha época... — Solto uma longa lufada de ar, já sabendo o que vem. — Na minha época tinha outro nome.
— Paquera? Flerte? Rolinho?
— Sim, ué. — Gargalho, principalmente quando noto que falou sério. — O quê?! E mais de três meses já estava ficando sério.
— Porra, que merda! — Esfrego os olhos. — Primeiro que "ficar sério" não existe. Ou tá namorando ou não tá, o resto é fogo no rabo.
— Tsc! Você não sabe de nada. — Pega o celular que deixei de lado e coloca na minha mão. — Agora responde ele. — Fica de pé. — Eu vou deitar. Não vai dormir muito mais tarde que isso, você tem aula amanhã. — Beija a minha testa. — Boa noite.
— Boa noite, amor. — Ele sobe e eu fico sozinho na sala que só não está totalmente escura por causa da televisão.
Escorrego no sofá até deitar de barriga para cima e desbloqueio o aparelho outra vez.
Eu
Não|
Posso te ligar?|
[23:59]
Jimin visualiza, mas não responde. Em vez disso, vejo "LOIRÃO PIVETE" aparecer quando recebo a ligação dele. Não hesito em atender. Ele não diz nada, nem eu. Ele suspira e choraminga, o que me faz rir baixinho.
— Como você tá? — pergunto, quebrando o gelo. — Espero que seus pais não tenham brigado com você.
— Só fui chamado de irresponsável, mas eu fui mesmo então suave — diz, soprando uma risada no final. — E você? Como você tá? Você e seu pai, na real.
Suspiro de forma longa.
— Bem, eu acho. A gente passou o dia todinho procrastinando. Foi legal. Eu só evitei todo mundo nas últimas semanas, então fazia tempo que eu não ficava assim com ele. — Pego o controle da televisão com a mão livre, mantendo o celular contra a orelha. — A gente conversou bastante também.
— Isso é bom, fico feliz. — Abaixo o volume até quase no zero, deixando o controle de lado. — Jungkook, não era para aquilo ter saído daquele jeito.
Fecho os olhos e empurro a parte interna da bochecha com a língua.
— Está tudo bem, eu que fui idiota e meio grosso — reconheço. — Só não se culpe pelas coisas serem assim. Nem eu vou. Não é nossa culpa. É todo o resto que fode a gente.
— É que eu não queria ter dito aquilo, foi sem querer.
Jimin volta demais no passado. Fica remoendo situações que não vão mudar agora porque já passaram. Fica criando cenários e consequências na cabeça dele, se perguntando como elas estariam agora se tivesse feito diferente. E aí ele fica bolado por algo que aconteceu dias, semanas ou meses atrás.
É irritante, às vezes. Sinto vontade de chacoalhar ele para que acorde e não fique se martirizando por coisas inúteis que não vão mudar mais.
— Não foi, você quis dizer. E disse. E não mentiu — rebato. — Mas já passou, bebê, esquece isso. Eu disse que a gente vai tomar mais cuidado agora.
— Não sei se isso é bom — confessa, quase sem voz. — Eu nem sei mais quando eu vou te ver de novo, garoto. E estou de castigo ainda por cima.
Não consigo controlar a risada.
— Relaxa, loirinho. A gente ainda pode se vê durante a noite. Só... Só vamos ter que ser mais cuidadosos. — Eu também não estou a fim, mas Jimin e eu não temos muitas outras escolhas. — Mas acho que a gente deveria dar uma maneirada essa semana.
— Também acho. Só não sei se quero.
— Eu tenho certeza que não quero, mas é melhor deixar a poeira baixar um pouco. Por causa da Elisa e agora da minha mãe. — Ficar uma semana sem ver ou falar com Jimin pessoalmente não vai ser nada fácil, ainda mais agora que tudo está de ponta cabeça. — Até as coisas voltarem para o nosso controle.
Ele fica um tempo quieto.
— Tudo bem — e, por fim, diz. — Sem beijinho na boca por uma semana.
Acabo sorrindo sem perceber. E só percebo depois que sorrio.
— Qual é, Park Jimin, até parece que meu beijo é o único motivo pelo qual você passa horas comigo — provoco.
— Na verdade é sim, tentação — implica de volta. — Seu beijo é gostoso.
— Sei disso, mas eu tenho outras qualidades. — Me ajeito no sofá, pronto para listar algumas das minhas qualidades. — Eu beijo gostoso, eu fodo gostoso, eu gemo gostoso, meu abraço é gostoso, sou engraçado, cheiroso e, quando tô inspirado, até cozinho. Eu só tenho qualidades, loiro. Posso passar horas listando tudo de bom que tenho.
— Cala a boca, seu ovo mole. Você é muito convencido, que buceta...
— Eu sou realista, é diferente.
— Tchau, Jungkook.
— 'Pera! — Murmura um "hm". — Obrigado por ficar comigo essa noite. Foi... muito importante pra mim.
— Eu também sou um cara cheio de qualidades, ok? — Rimos ao mesmo tempo. — Eu tô de castigo e entendo o porquê, mas passaria a noite fora de casa de novo. Se você me ligar às duas da manhã falando que precisa de mim eu não vou hesitar em ir até você. — Ele sopra um riso que carrega um quê de indignação. — E isso é um inferno. Tsc! Eu te odeio, seu porra. Tchau.
E desliga.
Eu largo o celular de qualquer jeito sobre a barriga e encaro o teto da sala. Sopro uma risada nasal e mordisco o lábio inferior ao levar a mão direita até o lado esquerdo do meu peito.
Acelerado.
— Merda! — xingo, fechando os olhos enquanto amasso o tecido da minha camisa entre os dedos. — Merda, merda, merda, merda...
Vai se foder, coração de merda!
░★░
E aí, anjos! Como vocês estão?
Tenso o cap de hoje também, né?
Jungkook e o Jin tendo um momento pai e filho é tudo pra mim 🤧. Eu prometo que terá mais interações entre esses dois, sejam elas felizes ou meio melancólicas
O Jin com o coração partido. Mds, como eu queria mimar ele 🥺
JK fazendo uma lista das coisas que fazem dele um homem cheio de qualidades KKKKKKKKKKKK ele não presta vey, muito convencidoooo
Será que Jungkook vai começar a perceber que tem coisas na relação dele com Jimin que não se encaixam em "amizade'', tipo esse coraçãozinho acelerado no finalzinho? Não sei. Mas com certeza isso vai deixar ele maluco no decorrer dos capítulos, observem só
SPOILER: no próximo capítulo o Ji vai entregar o trabalho daquele otário lá, que tá ameaçando ele. Aguardem
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Se amem. Se cuidem. Se hidratem. Se protejam 💜
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